Trabalho de Campo 2 Ecologia
Trabalho de Campo 2 Ecologia
Trabalho de Campo 2 Ecologia
Turma: C
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Índice
I. Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos..................................................................................................................................... 4
Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.
Eventos atuais demonstram que alguns caminhos escolhidos nas diversas bifurcações encontradas ao
longo da história da humanização têm nos levado a processos de traição à vida, comprometendo
inclusive as futuras gerações. Observa-se que a degradação ambiental é ampliada pelos impactos das
actividades desenvolvidas pelo homem. Os problemas ambientais são comprovados com o aumento
da concentração de gases de efeito estufa a extinção de espécies de fauna e flora, a poluição do ar e da
água, o desmatamento, dentre outros.
A mudança de mentalidade que gera posturas comprometidas com a vida exige que sejam
restabelecidos os parâmetros que fundamentaram os modelos educativos e científicos os quais têm
predominado na formação das sociedades actuais, sobretudo na cultura ocidental. Esta mudança não
parece que ocorrerá através de um pensamento reflexivo fragmentado, ou seja, da forma como se tem
tentado sem, no entanto, ter conseguido êxito. A perspectiva por onde está sendo tecida a presente
reflexão acredita que o pensamento precisa estar associado ao sentimento que provoca a
sensibilização que capacita às atitudes concretas de mudança de postura.
O presente trabalho tem como objectivo conhecer importância da educação ambiental na preservação
da natureza e do meio ecológico.
Estruturalmente, o trabalho tem três partes a saber: primeira de introdução constituído por; objectivos
e metodologia, segunda parte da revisão bibliográfica discussão das questões relacionadas ao estudo
da arte da área da pesquisa e última parte que traz conclusão da pesquisa bem com as referências
bibliográficas dos autores citados ao longo da pesquisa.
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1.1. Objectivos
Sendo de natureza exploratória 1 , esta reflexão teve uma abordagem qualitativa, a qual segundo
Silvestre e Araújo (2012), proporciona compreensão em profundidade do contexto do problema e, é
um “método indutivo por excelência para entender por que o indivíduo age como age, pensa como
pensa ou sente como sente”(p.59).
Para a recolha de dados foram aplicadas as seguintes técnicas: a pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental e pesquisa em sites da internet. A pesquisa bibliográfica consistiu numa leitura de obras
de diversos autores que abordam sobre o tema em estudo, a fim de recolher e confrontar informações
pertinentes relativas ao mesmo. A pesquisa documental consistiu na consulta de documentos e
brochuras relacionadas com a matéria. A pesquisa em sites da internet consistiu na consulta de artigos
digitais cuja semântica está orientada para importância da educação ambiental na preservação da
natureza e do meio ecológico.
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Os estudos do tipo exploratórios têm por objectivo proceder ao reconhecimento de uma dada realidade e
levantar hipóteses para o seu entendimento (Sousa & Baptista, 2011).
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II. Revisão bibliográfica
2.1 Conceito Educação Ambiental
Na sociedade actual, a EA assume um carácter mais realista, baseado na busca de um equilíbrio entre
o homem e o ambiente, com perspectiva de um futuro pensado e vivido numa lógica de
desenvolvimento e progresso (Moura, 2008). Neste contexto, a EA é ferramenta de educação para o
desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio “desenvolvimento” o causador de tantos
danos sócio-ambientais.
Analisando os conceitos acimas percebo que EA é uma proposta de filosofia de vida que resgata
valores éticos, estéticos, democráticos e humanistas. Seu objectivo é assegurar a maneira de viver
mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável e democrática.
Desde a revolução industrial, o homem desenvolveu uma noção equivocada de que ele pode controlar
o meio. Mas estamos, enfim, descobrindo a realidade de que vivemos em um sistema fechado, imito e
que existem consequências para as nossas acções: o lixo acumulado polui a água e atrai vectores de
doenças, o esgoto despejado nos rios mata peixes e inviabiliza a captação para uso humano, o ar
poluído pelos nossos carros afecta o desenvolvimento das crianças, entre outras. A lista das
consequências é infinita e, em geral, maléica à própria existência do homem (Monjane et al. 2010).
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A sustentabilidade ambiental não é apenas um factor de diferenciação, mas o único caminho para a
continuidade da humanidade como a conhecemos. Assim, a consciencialização é importante e
fundamental porque é a partir do conhecimento dos perigos e riscos que podemos tomar atitudes.
Os objectivos da educação sobre o meio ambiente, portanto, não estão relacionados à impossível
supressão do efeito do homem sobre ele, mas na busca da harmonia de suas acções com o
ecossistema.
Ela ensina os indivíduos sobre como avaliar os diversos aspectos envolvidos na resolução de um
problema e a buscar a melhor solução possível dentro do contexto existente.
Segundo Segura (2001) essa conscientização é obtida com a capacidade crítica permanente de
reflexão, diálogo e assimilação de múltiplos conhecimentos. Esse procedimento torna-se essencial
para se desenvolver sociedades sustentáveis, ou seja, orientadas para enfrentar os desafios da
contemporaneidade, garantindo qualidade de vida para esta e futuras gerações.
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tal degradação não são decorrentes apenas do uso impróprio dos recursos naturais; mas sim de um
conjunto de variáveis interconexão, derivadas das categorias:
Capitalismo/modernidade;
Industrialismo/urbanização/tecnocracia.
Logo, a almejada sociedade sustentável supõe a crítica às relações sociais e de produção, tanto quanto
ao valor atribuído à extensão da natureza.
O desenvolvimento é necessário, porém o ser humano precisa usar tais recursos da natureza de forma
inteligente sem agredi o meio ambiente buscando conciliar o desenvolvimento económico e a
preservação ambiental para garantir o equilíbrio ecológico.
É grande o desafio da educação ambiental para lidar com a actual sociedade, visto que deve
relacionar a destruição ambiental, o actual padrão de produção capitalista e os problemas sociais, bem
como trabalhar a diversidade cultural, o sistema de ideias e os diferentes interesses da sociedade no
campo da protecção ambiental. Para tanto é necessário que esteja fundamentada no desenvolvimento
de valores igualitários e aptidões voltadas para a precaução ambiental, com a intenção de garantir
uma condição de vida saudável para as gerações atuais e futuras, compreendendo, deste modo, uma
dimensão humanitária, holística, interdisciplinar e democrática da protecção ambiental.
A educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical de educação,
não porque prefere ser a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim
porque nossa época e nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e
pacíficas (Carvalho, 2012, p.74).
A educação ambiental estimula uma racionalidade moral e ecológica e promovendo atitudes e valores
subjectivos de aprendizados sociais compatíveis com a sustentabilidade da vida na Terra. Na
experiência de chegar ao DS, a Educação Ambiental é parte fundamental e necessária, pois é a
maneira mais directa e funcional de se alcançar pelo menos uma de suas metas: a participação da
população.
Dessa forma torna-se evidente uma acção reflexiva e consciente nas mudanças éticas para a
transformação da mentalidade humana, pois essa transformação influi directamente na percepção e no
comportamento, para que os seres humanos aprendam a pensar ambientalmente, isso deverá reajustar
o comportamento humano na construção de uma verdadeira harmonia entre os seres humanos, a
sociedade e a natureza. (Segura, 2001, p.37). E essa transformação por meio da educação deverá
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contribuir na mudança do carácter humano, social e ecológica na qual estimule a formação de
sociedades justas e ecologicamente equilibradas.
Percebe-se que é preciso levar o indivíduo a perceber que todos fazem parte de uma mesma
comunidade e que as acções humanas afectam os ecossistemas, e que por isso deve-se agir com
precaução, visando a preservação do meio ambiente, deve-se mudar a visão do indivíduo com relação
ao ambiente onde vive, trabalhando não só em um ambiente fechado, mas envolvendo a família e a
colectividade.
É importante que se inicie nos primeiros anos de escolaridade o ensino da Educação Ambiental, uma
vez que é ai que se inicia o processo de formação da personalidade e o despertar para a cidadania,
havendo a formação de cidadãos que se preocupam com o meio ambiente hoje e para as futuras
gerações. Para que haja um mundo justo e equilibrado, é necessário haver uma interacção entre
educadores e educandos para que possam haver transformações nas formas de se utilizarem os
recursos disponíveis na natureza sem que haja agressões e que esses recursos possam estar sempre
disponíveis no futuro (Dias, 1992, p.129).
Quando se pensa em um ambiente desejado, pensa-se logo em um ambiente equilibrado, e para que
isso ocorra é primordial que se tenha em mente o desenvolvimento sustentável, e então é necessário
que as crianças sejam “ecologicamente alfabetizadas”.
Para Segura (2001) “através da educação ambiental é que se chegará ao desenvolvimento sustentável,
e se perceberá que é possível haver a protecção ambiental lado a lado com o desenvolvimento.
Superando-se o analfabetismo ambiental, percebe-se que não é necessária a dilapidação dos recursos
naturais para haver desenvolvimento, e que deve haver respeito ao meio e que este é finito” (p.45).
Portanto para se ter um ambiente desejado é necessário que o indivíduo aprenda a sobreviver bem
com o meio ambiente, equilibrando as suas necessidades de modo que não venham lhe faltar
subsídios no futuro. Um local onde todos os indivíduos se preocupam com a limpeza, descartando o
lixo no recipiente correto para reutilização do mesmo para o mundo, ou seja, você usa descarta e
empresas responsáveis reciclam e outro indivíduo usa descarta e começa o ciclo novamente.
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III. Conclusão
Ao concluir afirma-se que:
Diante disso, cabe dizer que a educação tem a capacidade de promover valores, não sendo somente
um meio de transmitir informações, trata-se de um processo que envolve transformações no sujeito
que aprende e incide sobre sua identidade e posturas diante do mundo.
Desenvolvendo habilidades como mais cooperação, e menos competitividade, assim se pode ter
grandes expectativas sobre a recuperação do meio ambiente, ou o congelamento da destruição dos
bens naturais que ainda não entraram em extinção no nosso planeta;
A chave certa para a transformação socio ambiental é a sensibilização e reflexão promovidas pela
Educação Ambiental e a acção da população através do exercício da cidadania, isto é, da eco
cidadania, que dá de facto e de direito a possibilidade do cidadão se mobilizar, reivindicar e
transformar equilibradamente o seu meio ambiente de maneira crítica;
Sendo assim, a Educação Ambiental assume um carácter mais realista, buscando um equilíbrio entre
o homem e o meio ambiente, tendo em vista à construção de um futuro pensado e vivido, numa lógica
de progresso e desenvolvimento, por isso é preciso uma mudança no comportamento do ser humano
em relação ao meio ambiente;
Um novo modo de vida precisa ser seguida e o consumismo abrandado, água, energia, combustível,
dentre outros, necessita de ser economizados.
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IV. Referências bibliográficas
Carvalho, I. C. de M. (2012). Educação ambiental a formação do sujeito ecológico. (6ªed.). São
Paulo: Cortez.
Silvestre, H. C. & Araújo, J. F. (2012). Metodologia para a investigação social. Lisboa: Escolar
Sousa, M. J. & Baptista, C. S. (2011). Como fazer investigação, dissertações, teses e relatórios:
segundo bolonha. Lisboa: Pactor
UNESCO. (2005). Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável,
2005-2014: documento final do esquema internacional de implementação, Brasília, Brasil.
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