Instituto Politecnico de Nampula
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1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
1.2. Objectivos...........................................................................................................2
CAPITULO II....................................................................................................................3
2. METODOLOGIA......................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO
As máquinas existentes nas instalações industriais, comerciais ou mesmo domésticas
são, geralmente, constituídas de um grande número de componentes (peças,
mecanismos, dispositivos, etc) cada um deles exercendo uma função definida. Uma
máquina entra em operação para realizar um determinado trabalho quando todos os seus
componentes ou alguns deles entram em movimento. Para uma máquina realizar o seu
trabalho é necessário que ela seja accionada, isto é, receba conjugado mecânico de uma
fonte externa para ser colocada em movimento. Esta fonte externa ou órgão primário
recebe o nome genérico de accionador. O conjugado mecânico fornecido pelo
accionador é levado à máquina por meio de um sistema de transmissão que une o eixo
principal da máquina1 com o eixo do accionador. Este sistema de transmissão pode ser
uma simples luva de acoplamento directo ou um complexo redutor ou multiplicador de
velocidades de engrenagens, de correias, hidráulico, com ou sem embraiagens, etc. Nas
plantas industriais, onde os processos de fabricação exigem os mais variados tipos de
máquinas, estão presentes diversos tipos de accionadores: motores eléctricos, motores
de combustão interna (diesel ou gasolina), turbinas a vapor ou a gás, etc. Podemos dizer
que o accionador, o sistema de transmissão e a máquina accionada formam um
conjunto. Os motores eléctricos são os mais importantes accionadores industriais
1
cinematico do accionamento desenvolvido pelo software AUTOCAD 2018. No decorrer
do trabalho vão sendo indicados os gráficos e tabelas onde são extraídos alguns
coeficientes com a indicação da fonte bibliográfica.
1.2. Objectivos
2
CAPITULO II
2. METODOLOGIA
Nesta parte do trabalho serão descritos os possíveis métodos ou caminhos usados para
realização do projecto, cenários e intervenientes na investigação. No projecto foi usada
uma abordagem quantitativa, baseada em cálculos iterativos e algumas decisões
construtivas, usando os dados de partida referentes há alguns parâmetros do
transportador.
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Tabela 1: Dados de entrada do projecto (Autoria própria)
K s =1,0 … 1,2
Onde:
m
v−é a velocidade da correia ( cinta ) transportadora, em
s
Como o valor de K s varia de 1…1,2 então, optou-se escolher o valor 1,1. Logo:
P=3,5728 kW ≈3,573 kW
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(poliamida algodão). Com essas informações selecciona-se o valor de limite de
N
resistência igual a K r =65 ( BKNL−65).
mm
S max
Smin =
e f ∗α
Resolvendo em relação a Smax obtem-se Smax =7,83 kN . A partir dai, calcula-se o número
de camadas da correia:
S max∗C s
ic=
K r∗b
7830 N∗10
ic =
65 N /mm∗900 mm
i c =1,34 ≈ 2,0
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2.4.2. Diâmetro do tambor
O diâmetro do tambor motor escolhe-se em função do número de camadas da correia
transportadora para garantir a longevidade necessária desta correia, que está sujeita a
consideráveis tensões de flexão sobre os tambores. Como trata-se de fios combinados
(poliamida algodão), então, aplica-se a equação a seguir para determinação do diâmetro
do tambor:
Logo, foi escolhido o diâmetro do tambor igual a 250 mm. Arredondando para o valor
das séries, segundo a norma temos D t =¿400 mm.
Bc =b+(150 … 200)
Bc =900+175=1075[ mm]
60000∗v
nt =
π∗Dt
60000∗0,58 m/s
nt =
π∗400 mm
nt =27,71 rpm
5
η g=η cor∗ηeng∗ηveio∗ηcad∗η rol
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A partir dos dados da tabela (10) escolhe-se os seguintes valores de rendimento para
cada órgão do accionamento:
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η g=0,94∗0,975∗0,994∗0,93∗0,994
η g=0,822 ≈ 82,2 %
P
Preq =
ηg
3,573 kW
Preq =
0,822
Preq =4,35 kW
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Tabela 3: Pré-selecção dos motores eléctricos
n1 n2
u g 1= u g 2=
nt nt
2880 1445
u g 1= u g 2=
27,71 27,71
u g 1=103,93 u g 2=52,15
n3
u g 3=
nt
965
u g 3=
27,71
u g 3=34,82
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ug
ucor =
ueng∗ucad
Primeira tentativa:
Designação Variante
1 2 3
Relação de transmissão geral 103,93 52,15 34,82
Relação de transmissão por engrenagem – 5,6 5,6 5,6
redutor
Relação de transmissão por cadeia 4,5 4,5 4,5
Relação de transmissão por correia 4,12 2,069 1,38
Análise da tentativa: A análise dos resultados da primeira tentativa nos mostra que só
para a primeira variante é que a transmissão por correia tem uma notória redução de
aproximadamente 2 vezes de velocidade. Esta variante é aceite. Para tal, deve-se fazer a
segunda tentativa para concluir a escolha da variante adequada para a transmissão. O
objectivo é de aumentar a relação de transmissão por correia, reduzindo a da cadeia.
Segunda tentativa:
ueng =5,6(Tabela 14 ; Para um escalão e não se altera essarelação)
Designação Variante
1 2 3
Relação de transmissão geral 103,93 52,15 34,82
Relação de transmissão por engrenagem – 5,6 5,6 5,6
redutor
Relação de transmissão por cadeia 4 4 4
Relação de transmissão por correia 4,64 2,33 1,55
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A análise das duas tentativas mostra que os motores eléctricos das variantes 3 e 4 não
são muito viáveis, tanto sob o ponto de vista da relação de transmissão na transmissão
por correia. Na tentativa 1, a segunda variante também aproveita pouco as
possibilidades de redução da transmissão por correia. Por isso, elimina-se a variante 3 e
das duas tentativas e a variante 2 da tentativa 1 (note-se que a relação de transmissão
ucor para a primeira variante da tentativa 2 é ligeiramente maior que o recomendado mas
muito menor que o limite máximo admissível - vide a tabela 12 - e, por isso, a variante
não é descartada).
2.4.9.2. Veio movido da transmissão por correia (veio entre polia motora e
movida)
P II =P1∗ηcor
P II =4,35∗0,94
P II =4,080 kW
2.4.9.3. Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor da união):
P III=P2∗ηrol∗ηcor
P III=4,080∗0,994∗0,94
P III =3,8122 kW
2.4.9.4. Veio de entrada no redutor (Da união até ao redutor):
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P IV =P III∗ηuniao
P IV =3,8122∗0,994
P IV =3,79 kW
2.4.9.5. Veio de saída do redutor (veio motor da transmissão por cadeia):
PV =PIV ∗ηrol∗η eng
PV =3,79∗0,994∗0,975
PV =3,673 kW
2.4.9.6. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento):
PVI =PV ∗ηrol∗η cad
PVI =3,79∗0,994∗0,93
PVI =3,504 kW
Putil=PVI ∗ηrol
Putil=3,504∗0,994
Putil=3,50 kW
nI 2880 rpm
n II = = =620,67 rpm
ucor 4,64
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nII 620,67 rpm
n III = = =110,834 rpm
u eng 5,6
2.4.10.4. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento):
n III 620,67 rpm
n IV = = =27,708rpm ≈ 27,71[rpm]
u cad 4
9550∗N i
T i=
ni
9550∗N I 9550∗4,35
TI= = =14,42 N . m
nI 2880
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I. Motor eléctrico 2880
Frequência de rotação II. Movido - T. correia 620,67
[RPM] III. Saida - engrenagens 110,834
IV. Movido - T. cadeia 27,71
I. Motor eléctrico 14,42
Momento de torção T II. Movido - T. correia 58,32
[N.m] III. Saida - engrenagens 316,48
IV. Movido - T. cadeia 1207,62
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