Beviláqua - Código Comentado Parte Geral
Beviláqua - Código Comentado Parte Geral
Beviláqua - Código Comentado Parte Geral
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CODIGO CIVIL
DOS
I
OBRAS DO AUTOR
CODIGO CIVIL
DOS
COMMENTAQO
POR
VOLUME I
T 8 VI
iHa.A
c
T
A' minha mulher
e ás minhas filhas
CONSELHO REGJON«L DO TRABALH^
1«. REGIÃO
Floriza e Doris
Se o interesse' sociedade
domina as relações do direito civil, mais
intensa é nelle a influencia da familia.
No Codigo Civil, occupa longo es-
paço o pensamento da familia; neste
livro, o affecto do lar foi luz inspira-
dora, de irradiação suave, mas persis-
tente .
Clovis Beviláqua
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. Leg-es sacratissimse qua? constringunt homi-
num vitas, intelligi ab omnibus debent, ut uni-
versi prsescripto earum manifestius cognito vel
inibita declinent, vel permissa sectentur.
.
/
PRELIMINARES
PRELIMINARES 11
Parte Geral:
^ Pessoas.
Dos elementos do direito.... I- Coisas.
Pactos.
Direitos pessoaes em geral.
I Dos direitos pessoaes ^ Direitos pessoaes, nas relações de família.
Direitos pessoaes, nas relações civis.
Direitos reaes, em geral.
( II Dos direitos reaes Direitos reaes, sobre coisas próprias.
Direitos reaes, sobre coisas alheias.
(9) Ver essa historia em SA Vianna, op. cit. ps. 167 e segs.:
Joaquim Nabuco, op. cit.,, ps. 513 e segs.: Coelho Rodrigues, Pro-
jecto do Codigo Civil, Rio 1897. Introducção histórica, ps, I a 111,
PEELIMIN ARES 15
Lei preliminar.
- Das pessoas.
Parte geral Dos bens.
( Dos actos e factos jurídicos.
/ Das obrigações.
i Da posse, da propriedade e dos outros di-
Parte especial ... x reitos reaes.
I Do direito da família.
^ Direito das successões.
III
TENTATIVAS DE CODIFICAÇÃO DO DIREITO CIVIL PÁTRIO:
as
(20) O Projecto foi, primeiramente, publicado em avulso, sem
s Observações para o seu esclarecimento, que foram escriptas em
eg'uida
s
e tiradas á parte, em numero muito reduzido de exempla-
^ - O publico sómente as conheceu pelo Jornal do Commercio.
l^ez-se, depois, uma pequena edição do Projecto com aquellas ob-
servações, em 1900. A exiguidade dessa primeira tiragem e a im-
possibilidade, em que se achou o autor, de publicar, na Revista de
Jurisprudência, a sua exposição de motivos, como aliás, era do seu
oesejo, valeram-lhe a má. vontade desse periódico. (Veja-se o vo-
lume IX, de 1900, ps. 97 a 99. 115 a 134, 228 a 242, 326 a 337; etc).
■A 13 de Maio de 1900, o Diário òfficial (n. 127) publicou o Pro-
locto na integra.
Leia-se, ainda o que escreveu E. Espinoua, Bystema de direito
civil brasileiro. I, ps. 16 a 19 da 2.a edição.
(21) A Imprensa, Rio de Janeiro, 14 de Março de 1899.
22 CODIGO CIVIL
C OELI10 Rod
i Rigues, Projecto do Coãigo Civil pre-
Janeirp, 1897 documentada do mesmo e dos anteriores. Rio dí>
PRELIMINARES 25
e,
(32) Art. 23. — Este Codigo reconhece as jpessôas jurídicas
Ve «trangeiras;
mas as de direito publico não poderão possuir immo-
is no Brasil, sem prévia autorização do Governo Federal.
(33) Art. 21 do Projecto revisto.
(34) Veja-se Em, ãefeza do Projecto do Codigo Civil, Livraria
^•ancisco Alves. 1906, p. 71.
28 CO0IGO CIVIL
IY
CRITICAS AO PROJECTO
(39) Vol, IX, 1900, ps. 115 a 134, 228 a 242, e 329 a 337 (São
os fasciculos correspondentes aos mezes de Junho, Julho e Agosto).
rol. X, 1900, p. 18 a 32, 121 a 130, 223 a 241, e 321 a 327 (são
os fasciculos de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro).
(40) Edição de 22 de Junho de 1900.
(41) Correio Paulistano (S. Paulo), de 27 de Maio de 1900;
Revista de Jurisprudência, vol. IX, 1900, ps. 326 a 329, fasciculo
de Agosto.
(42) O Projecto de Codigo Civil brasileiro e a medicina legal,
na Revista, Acadêmica da Faculdade de direito do Recife, vol. IX,
ps. 105 a 113.
tKELIMINABES 31
C
(47) Apparecenão primeiramente, na Revista de Jurispruden-
a
«U vol. XI, 1900, ps. 210 a 214, e 310 a 318; vol. XII, 1901, ps. 7
H, 103 a 112, 213 a 222, e 301 a 308 foram esses artigos reedi-
tados nos Trabalhos da Gamara, 1902, vol. II, ps. 245 a 270, e na
Elaboração, II, pS. 153 a igo-, a critica do illustrado professor foi
respondida, ponto por ponto, em artigos qiA o Jornal do Commer-
cio publicou, de 1900 a 1901, e que também se lêem no citado vo-
lume dos Trabalhos da Gamara, ps. 270 a 298, no livro Em defeza.
Ps. 177 a 266, e na Elaboração, II, ps. 652 a 700.
(48) Elaboração, II, ps. 311 a 548.
Codigo Civil — 1.° vol. 3
34 CODIGO CIVIL
âa Camara
o-rande ^ com 2.770 paginas,
«rande, em duas'íeram 8 volumes em formato
columnas.
r oram ■fmnvnoc?/--»*-» oo ji* . _
PRELIMINARES 41
VI
DISCUSSÃO NO SENADO
YII
VIII
IX
(111) Logo no começo do Digesto (1, 1, fr. 1-. § 2.°) diz Ul-
piano; Hujus stuãii duae sunt positiones: piiblicum et privatum,
As Institutas reproduzem as palavras do grande junsconsu o
(1. 1, § 4."). ...
(112) E' do terceiro aphorismo de BaconAt jus privatum,
sul) tutela júris pullici, latet; lex enim cavet civihus; magistratus
legibus.
Papiano deixou esta fórmula, que também apoia a these do
texto; Jus puhlicum privatorum pactis mutari non protest.
(113) D. 1,1, fr. 1, § 2.° V. Savagny, Droit rornam, I, s 9,
5
Codigo Civil — 1.* vol.
CODIGO CIVIL
(]24) IiiSta foi a opinião que expuz nas Observações para es-
clarecimento do Projecto do Codigo Civil Brasileiro, Rio de Janeiro,
1900, reproduzidas com additamentos, no livro — Em ãefeza do Pro-
jecto do Codigo Civil brasileiro, Rio ■— 1906, ps. 30 a 39 e 217 a 224,
Veja-se Elaboração, I, ps. 19 a 24.
PRELIMINARES 73
XI
feri
' uerativo, Ver, sobre e«te
pS. 248-264; assumpto;
Pedro Amaro Cavarcanti.
Lessa Dissertações Regimen
e polemicas, pa-
S
Tii>^ r Poder judiciário, § 4.°; Peuro Lbssa e João Mendes
Ve,>0 o ' Uniformidade do direito brasileiro; Henrique Coelho, Aze-
s; S Marques e João Mendes Júnior, Reforma judiciaria, ps. 154 e
CfF '' João
vnomia do Mendes Júnior. forense;
nosso processo A uniformidade, a simplicidade
Clovis Beviláqua. Unidadee doa
weito processual.
1p . (138a) a Constituição de 1937 deu competência á União para
ar Sü :)le 0
do' Processual,
^ processo
não civil;o mas,
prejudica distinguindo o Direito Civil
argumento.
84 CODIGO CIVIL
XII
:l894
(141) li diritto civile e il proletariato versão de Otaeroslen
. P. 29. Savxgny, Droit romcuin, I, ps. 230 e 253, confi
iPodo de ver.
(142) Droit roviain, I, S 58.
CODIGO CIVIL
-oXaTes S
ss rs ScHir
?aSpaê£SoSFS.ts0oSlX!á Se a0haTam SyStemat
'-
PRELIMINARES 89
INTRODUCÇÃO
fr. 102: Derogatur legi aut abrogatur. Derogatur legi, cun pars
detrahitur; abrogatur legi cum prosxis detrahitur (Modestino).
Estabelecendo o Codigo antithese entre revogação e dero-
gação, tornou aquella synonyma de abrogação, isto é, tomou a
palavra na sua significação mais ampla.
nâo pode ficar sem uma lei reguladora da sua capacidade e das
s>'uas relações de familia, é forçoso recorrer ao domicilio, e, na
falta deste, á residência.
2. — Mais freqüentes são os casos de dupla nacionalidade.
O filho de estrangeiro, nascido no Brasil, não se achando o pae
a serviço de sua nação, é brasileiro, por nossa Constituição,
art. 115, a. Mas se esse estrangeiro pertencer a um Estado, que
adopte a norma do jics sanguinis, seu filho será considerado
nacional desse Estado. Foram os conflictos dessa ordem que
motivaram, outr'ora, a falsa solução da lei de 1860, a que já
nie tenho referido.
Outro caso de dupla nacionalidade é da brasileira casada
com estrangeiro. Para a nossa Constituição, ella conserva a sua
qualidade de brasileira; para muitas legislações ella adquire a
nacionalidade de seu marido.
A solução destes conflictos de nacionalidade surgiu da neces-
sidade imperiosa de harmonizar os interesses dos povos. E,
assim, vingou o principio de que o individuo, a quem se at-
tribuem duas nacionalidades, se submette á lei do paiz onde se
achar. Aquelle que a lei brasileira, e a franceza, por exemplo,
simultaneamente, consideram nacional, será tratado como brasi-
leiro, quando residir no Brasil, e como francez, quando residir
na França. Muito embora, para cada um desses paizes seja certa
a nacionalidade do individuo, a acção soberana das leis de direito
Publico, vigente em qualquer delles, tem por limites os dos re-
spectivos territórios.
E' o que diz o Codigo Civil. Prevalecerá a lei brasileira,
110
conflicto das leis sobre nacionalidade, sempre que uma das
leis em conflicto fôr a brasileira, e o individuo residir no Brasil.
3. — Em relação á nacionalidade adquirida pelo casamento,
devemos attender ás legislações, que, prevendo a hypothese de
divergências, providenciam para que a mulher casada não perca
a
sua nacionalidade originaria, sem adquirir nova.
O art. 19 do Codigo Civil francez, modificado pela lei de
de Junho de 1889, determinava que a franceza que se casasse
Co
m um estrangeiro seguisse a condição do seu marido, excepto
Se
o seu casamento não lhe conferisse a nacionalidade do marido,
caso em que ella permaneceria franceza. Egual providencia con-
s
agra o Codigo Civil portuguez, art. 22, § 4.°. Hoje, na França, a
lei
Que regula a nacionalidade franceza, é a de 10 de Agosto de
192
'7, que alterou, consideravelmente, o direito anterior.
Codigo Civil — 1.° vol. 3
láo CÓDIGO CIVIL
104
CODIGO CIVIL
Va
Resulta desta observação que, em direito internacional pri-
do, a obrigação de alienar entra na regra — locus reglt actum.
tradição e a transcripção, porém, necessárias á transferencia
do direito real, operam-se no logar da situação do bem, e se-
cundo a lei que abi domina (V. o meu Direito internacional
Privado, § 34, ps. 180, 182 e § 36).
4- —■ Outras legislações, como o Codigo Civil francez, ar-
tigo 2.128, a lei belga, de 16 de Dezembro de 1851, art. 77, 2a al.,
0
Codigo Civil chileno, art. 18, e a Einfuehrungsgesetz incidem
na
uiesma censura. Mas a opinião dos doutos anda de tal modo
Generalizada que é lamentável não a ter seguido o Codigo Civil
tuasileiro. Vejam-se; Vabeuxes-Sommièees, Synthèse, II, nu-
1.039-1.041; Pillet, Príncipes, § 257, nota 2; Despagnet,
138 CODIGO CTVXL
as
Observações — 1. — Ha duas classes de pessoas jurídicas:
universitates personarum e as universitates bonorum, socie-
^ndes e fundações (Cod. arts. 20 e 24).
A nacionalidade destas pessoas não é uma qualidade que
es se
^01 ja essencial; é um attributo, que o direito lhes confere,
P analogia, para que ellas possam desenvolver a sua actividade
íól
a do paiz, onde se constituem. Alguns autores, porém, como
^n.LET e Vareillbs-Sommières, negam-lhes essa qualidade; outros
divergem quanto ao modo de a determinar.
A-s fundações attrihue-se a nacionalidade do paiz, onde se
eo
nstituem e estabelecem. As sociedades de pessoas terão a nacio-
Pnlidade do logar, onde se achar a séde da sua administração,
158 CODIGO CIVIL
porque ahz estão os seus orgãos. O direito inglez considera in-
geza uma sociedade por acções registrada na Inglaterra, con-
orme a lei, ainda que as suas acções sejam possuídas, no todo
ou em parte, por estrangeiros. (Clunet, 1914, ps. 216-219).
Como, porém, ha certa vacillação na doutrina, convém fi-
xarmos o que o direito pátrio considera pessoa jurídica brasi-
on a, para íicarem, por exclusão, determinadas quaes sejam as
estrangeiras,
Sobre as fundações não ha duvidas possíveis.
Quanto ás sociedades consideram-se brasileiras;
«) As de pessoas, constituídas no território da Republica,
sejam corporações religiosas, sociedades civis communs, ou so-
ciedades commerciaes em nome collectivo, de capital e industria
ou em commandita.
õ) As de pessoas, constituídas por brasileiros, fora da Re-
publica, se tiverem os seus contractos archivados, e as firmas
inscnptas no Brasil, assim como a gerencia confiada a brasi-
leiro.
c) As de pessoas contractadas no estrangeiro, mas estabele-
cidas no Brasil, assim como o estabelecimento situado no Brasil
pertencente a sociedade celebrada no estrangeiro, desde que
tenha vida própria esse estabelecimento.
d) As de capitães, constituídas na Republica.
e) A.s de capitães, organizadas no estrangeiro, se, obtida a
autoiização paia funccionarem na Republica, transferirem para
o território delia a sua séde e tiverem por directores, ou socios
gerentes, cidadãos brasileiros.
2. —- Como se vê, a nacionalidade das pessoas jurídicas
independe da nacionalidade dos indivíduos, que as compõem.
Todavia, em certas relações de direito, a lei attende á naciona-
lidade dos membros de uma sociedade. Assim é que uma socie-
dade, considerada brasileira por se ter constituído no Brasil»
ou no Biasil ter a sua séde, não pode possuir embarcação brasi-
leiia, se não fôr brasileiro o seu gerente, socio ou não (dec. nu-
mero 10.524, de 23 de Outubro de 1913, art. 16, — regulamento
da marinha mercante e da navegação de cabotagem).
3- As pessoas jurídicas estrangeiras, ainda que não tenham
estabelecimento no Brasil, podem aqui exercer direitos e con-
tiahir obi igações. Reconhecendo-as, a lei lhes dá, na ordem ju-
lidica, uma situação semelhante á das pessoas naturaes estran-
INTKOUÜCÇÂO 159
Seiras, que uão necessitam de estar no Brasil para adquirir, mo-
dificar ou alienar direitos, sob o patrocinio da lei brasileira.
A ellas também se applica o disposto no art. 18 desta In-
troãucção, quanto á caução pró expensis.
4- — Sendo commerciaes, as sociedades estrangeiras devem
1
egistrar os seus contractos antes de iniciar as suas operações,
Qo Brasil. Cumpre-lhes, também, ter, no paiz, representantes
munidos de plenos poderes. E' o que determina o art. 301 do
tmdigo Commercial. As civis regulam-se pelo que estabelece o
Paragrapho único do art. 20 desta Introducção.
Sendo anonymas, dependem de autorização para funccionar
Pa Republica (dec. n. 434, de 4 de Julho de 1891, art. 47).
5. — As sociedades estrangeiras de seguro estão sujeitas
as
Pimscripções do regulamento approvado pelo dec. n. 21.228,
^6 14 de Setembro de 1932.
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
ID^S FESSÔ^S
TITULO I
CAPITULO I
cano, 404 e 449 a 454; italiano 340. O direito francez não con-
sidera a surdo-mudez causa de imcapacidade civil geral.
IV. — Codigo Civil francez, arts. 112 e segs.; italiano, 46 e
segs.; suisso, 393, 1.°; portuguez, 55 e segs.; hespanhol, 181 e
segs.; argentino, 110 e segs.; uruguayo, 50 e segs.; chileno,
473 e segs.
Projectos — Esboço, art. 41; Nabuco, 15; Felicio dos Santos,
77; Coelho Rodrigues, 11; Beviláqua, 4.°; Revisto, 5.°.
Bibliographia — Theoria geral do direito civil, § 9.°; Ribas
Curso, ps. 292 a 310; Tobias Barreto, Menores e loucos; Nina *
Rodrigues, O alienado no direito civil; Aubry et Rau, Cours,
I, §§ 53 e 86; Cullère, Les fronlières de la folie; Afkanio
Peixoto, Medicina legal, 1910, ps. 12 e 131; Júlio de Mattos,
Os alienados nos tribunaes; Elementos de psychiatria; Fébé
La famille nevropathique; Trabalhos da Gamara dos Deputados,
IV, ps. 60 e segs.; Planiol, Traité, I, ns. 419 a 429 e 634 a 658;
Laurent, Cours, I, ns. 106 a 127 (ausência); Huc, Comm., !•
ns. 394 a 740 (ausência); Kohleb, Lehrbuch, I, §§ 112 e segs.;
Dernbueg, Pand., I, §§ 51 a 54 e 56; Schirmeisteb, §§ 2° e 3o, e
comm.; Coãe Civil ali., publié par le Comitê de lég, étrangère,
notas aos arts. 5o, 6o, 13 a 19 e 104 a 106; Endemann, Lehrbuch,
§§ 24, 25, 28 a 31; Chironi, Istituzioni, §§ 26 a 41; Valverde,
Instituciones, §§ 35 e 36; Zubizarreta, Derecho civil, I, ps. 127 a
175; Rivabola, Instituciones, I, ns. 55 a 69; R. Salvat, Derecho
civil, argentino (Parte general) ns. 692 e segs.
cediJratan(^0"Se natural a
. emancipação poderá ser con-
1 )e 0 ae Ue 0
bonv^ ^conhecimento
ei * ^ ^ ' ^ ^ver reconhecido,
paterno (arts. 379 e ou pela mãe, se não
383).
200 CODIGO CIVIL
Direito ao Nome
CAPITULO II
SECÇÃO I
Disposições geraes
civi Conform
h — e (Carlos de Carvalho, Direito
208 CODIGO CIVIL
ea0 antei 0
ciiiii
Vl1 '* r — Conforme (Carlos de Carvalho, Direito
' art. 147).
8
chileno^
^0' 547^410 comparada
(diversamente);—uruguayo,
Codigo Civil argentino, 14.
21; mexicano, art. 33;
jGCÍOS
kiqun 19 Esboço, art. 274; CoelHo- Rodrigues, 7.°; Bevi-
' ; Revisto, 19.
^0siaphia V. a bibliographia do artigo anterior.
00<ilêo
Civil - x,. Tol, 14
2lÔ CODIGO CIVIL
15 — As
Dnhl
ruoueo 'são, Pessôas
' civilmente, Jurídicas de
responsáveis pordireito
actos
seus representantes, que, nessa qualidade,
l89
l art^s anteiior ~ Conforme, segundo a Constituição de
221 a* 9 88' a jurisprudencia assente, e o disposto nas leis ns.
6
Agostn i 0 19^ Novembro de 1894' art. 13, e n. 1.939, de 28 de
S St0 de
08, arts. 1°, 2° e 6° a 9».
de
IS?^^^0 compai'ada — V. a lei austríaca de 12 de Julho
Codigo ò-a. leÍ allemã de introducção ao Codigo Civil, art. 77;
de
1889 UÍ1 liespanho1' 1-903' 5.a al.; lei franceza de 20 de Julho
Civil n ' ^ additamento ao art. 1.384 do Codigo Civil; Codigo
Portuguez, 2.403.
eCtOS
B.^ Beviláqua, art. 42; Revisto, 42.
lagraphia
Oleiro, — defesa do Projecto de Codigo Civil bra-
Aataro p8 74 a 79' Theoria 9eral do direito civil, § 22, III;
015
Alme AVALCANti' Besponsabiliãade civil do Estado; Lacerda
ps
* 79 a 84' 7eçsda"l> Jurídicas, § 8°; Espinoua, Breves annotações,
^etas ps q VlVEIBOS DB Castro. Direito administrativo cap. XIII;
§ 32; 71... / a 101' M^TtNHO Garcez, Theoria geral do direito,
P
Cünju ^ ' r^^'' (15); Gastão da
de CíeS
1902 ij . ^ Comam dos Deputados, sessão extraordinária
134
í Artu ' PS 111 a 123' Azevbdo Marques, ibiãem, ps. 131 a
cle
1 de o0' LEM08' Discursos pronunciados no Senado, na sessão
Auoppjjo (!ltUbl 0 de 1942; Pedro Lessa, Poder Judiciário, § 35;
3 ÍI)0
Ah^-i de
-cxurii ^>a?ecer n da rs-Gpmniissão especial da Gamara, em
'IQIQ
P
1913, p * ; Diano d0 Congresso, de 29 de Abril
Cll <blIlR0NI
^ ÍDa co . ' Ba culpa en el derecho civil moderno
CtUa1
Cidade c{Di^ l ^' Caps' IX a XI* PlNT0 Coelho, A responsa-
> livro II; Goodnow, The principies of the admi-
212 CODIGO CIVIL
SECÇÃO II
étrangère, I, notas aos arts., 21, 22, 23 e 80; Roth, System, § 71;
Endemann, Lehrbuch, §§ 44-49; Alves Moreira, Instituições, 1,
n. 112; Valverde, Instituciones, § 67; Rossel et Mentha, Droit
civil suisse, l, ps. 109-111; R. Salvat, oy. cit., ns. 1.267 e segs..
SECÇÃO ITI
tutos a a0 P'ser
ws devem
lbhC0
' Dep0ii! 11,5 ao
apresentados ^dstituida
governo, apara
sociedade, os veri-
que este esta-
Se
, ' «almente, nelles se attendeu aos fins da lei. Antes
momUÍ.ma re,.lsa0' <iestacara 0 do Codigo Civil os dois
ciona611 "S' dlzendo: _ "Não Poderão constituir-se nem func-
a di r A Slippressão deste ul
timo termo não pôde significar
zacân ^ da apresentação dos estatutos, sem a qual a autori-
5611
^ ^ e^1 Slla
dissolução, deliberada entre os
terce/116111^3"08' sa vo
^ 0 (
^^re^0 da minoria e de
Slm dissolll ão
mine^^ ^ ' doando a lei deter-
anterlor _ 0 assum
(lei Pto era tratado diversamente
de Setembro de 1893 arts 10 e
nercial t ^ - - 13; Cod. Com.
tigo I67^ S' 335 6 336' CARLOS de C^valho, Direito civil, ar-
0 COmpai ada
Danh^rf^39: '
allemâo a
" Ve;iam-se 0 Codi^ Civil hes-
Ono 4S e 49; chileno, 559 arts.
560:41-43 e 73;68-71.
japonez, suisso. 76-79; argen-
a ões
^Pseg Se ^ 1- O Codigo estabelece tres modos, pelos
eUingue a personalidade da associação civil: a dis-
o
230 CODIGO CIVIL
SECÇÃO IY
Das fundações
110 10 anterior
aolia^886 ! ~ Conforme, ainda que o preceito se não
formulado em lei.
80 Leg'ÍSlação comparada — V. o Codigo Civil suisso, artigos
755-7fii.>1; hespanhol,
allemâo 80 86;
' 35 " e 37;«hüeno, 562 33.
argentino, e 563; do Montenegro,
Se <Ílleit0 lnslez não
cção conhece as fundações no sentido desta
aos I^"0jectos Esàoço, art. 276, 1.°; Nabuco, 53, § 2.°; Felicio
gj e 3®ntos, 152, 157 e 161; Coelho Rodrigues, 30-34; Beviláqua,
2; Revisto, 30 e 31.
S(3asBlbhOSraphÍa ~ Tlieor™ Qeral, § 19, in fine; Lacerda, Pes-
f JUrmcas § 7 0: Ribas
30 364,' Martinho
- 'Gabcez,
Curso, ps. 349-354;
Theoria Espinola,
geral, Systema,
§ 44; Ferreira
bs 68 ^ ^ pr0ved0ria' 5-a ed-' §§ 571-575; Planiol, Traité, I,
Rot ' 689' 690 6 694' Huc' Commentaire, I, ns. 211-214 e 216;
£)e j*' System, I, § 72; Saleilles, Personnes juridiques, ps. 94-125;
sonn Vers0nalité iuridique, ps. 243-286; V.areilles-Sommieres, Per-
183 ^ m0rales' ns- 1-403-1.481; Koieler, Lehrhuch, I, §§ 180-182,
§§ 62 184: Wmi>SCHEID' Panã' I. § 57, 3; Dernhubg, Pand., I,
Tdain 6 ■®NDEMANN' Lehrhuch, I, § 49; Savigny, Droit ro-
86
Scn ' ^ ' Jhering, Espiritu dei derecho romano, IV, § 71;
^orni AíElSrEK' nofa 4 ao 44; Code Civil allemand, publié par le
06
b § ^ étr " n0tas aos arts' 80-86: Chironi, Istituzioni,
btu ER8. ' Eccpasé
^OS8E:L des
et
Mentha, Droit
motifs, ps. 79 civil suisse,
e segs.; I, ps.
Alves 145-151;Inst.,
Moreira, E.
238 CODIGO CIVIL
Va es Não
Impost- ^ — U — tendo o Codigo Civil brasileiro
s 0 a necess ac e
isão . ^ * approvação pelo Estado, para a acqui-
ca )ac a< e
^hd t ^ t juridica da fundação, havia mistér, at-
Our .r 0 ^ importância, ás vezes, extraordinária do facto, e á
subxn*10' 0rdülariaiaente> iadefinida desta classe de pessoas, de
a e as a
hás ^e ^ fiscalização do poder publico. Essa fiscalização,
(j0 ' 110 systema do Codigo, restricta. e orientada no sentido
refor 01 I)u'">lic0, Consiste na approvação dos estatutos e das suas
por írias.' em veiar para que os bens não sejam malbaratados
0s a ministrações ruinosas, ou desviados dos destinos, a que
h^ant^ ^C0U 0 Ínstituidor' e em verificar se a fundação se pode
outra ' 011 se 0 seu Patrimônio deve ser incorporado no de
' Que se proponha a fins semelhantes (art. 30).
spec ~ ^ Projecto primitivo, art. 34, determinava que a in-
do . Coui3esse ao Ministério Publico Federal, quando a acção
r
evisÜStÍtUt0 Se estendesse a mais de um Estado. A Commissão
harip0^ 110 êoverno
(Actas, p. 53), assim, não quiz manter a
t0r. Za aia' due dahi resultava com o estabelecimento quanto á au-
Ção das sociedades (art. 20).
0
digo Civil — 1,° vol. 16
242 CODIQO CIVIL
autori<ia(ie e
recf rsos ' ' de sua decisão contraria aos estatutos, ha
Para o poder judiciário.
9 Urganizaeao dos
naçõ^
068 ^ do art 19 estatutos deve-se attender ás determi-
- . Para os effeitos do registro.
^Ue a re
ma"loria^ absoluta ^orma
dos
se a
j deliberada
competentes pela
para gerir e
apresentar a fundação.
II • Que não contrarie o fim desta.
onw.
03
* Que se a
J approvada pela autoridade
npetente.
TITULO II
DO DOMICILIO CIVIL
r
Bibliographia — Theoria geral, § 26; Ribas, Curso, p. 331;
ocesso civil, Comm. CHI; Mabtinho Gakcez, TTieoria geral,
_ ^5 e 56; Espinola, Systema, I, ps. 299-300; Coexho da Rocha,
s
'' § ^8; João Monteiro, Processo, I, § 38; Paulo Baptista,
j an lca> § ^4; Seve Navarro, Processo, nota 279; Laurent, Cours,
' - 96; Huc, Comment., I, 369-373; Kohler, Lehrhucn, I, § 104,
> Windscheid, Panei., I, § 36; Goãe Civil allemand, nota ao
7.°; Schirmeister, Comm., 2, ao § 4.°; Chironi, Ist., § 40;
v
es Moreira, Inst., § 20; Dias Ferreira, Coã, Civil port., nota
ao
art. 43.
umaltUaes
a ,s '
seria
contrariar a realidade das cousas, por amor de
lii^ 4 tracção infundada, persistir em considerar que somente
a essa
e ^ s residências ou centros de atividade é o seu domicilio
arbitrariamente, escolher um delles para esse fim.
e
stabeleciinento, sito no Brasil, a que ella cor-
responder.
1)116110 anterior
lharile Uan 0 ao — Conforme, quanto aos ns. I-III, e seme-
ar j. o^ *' Mais (Lei n. 173, de 10 de Setembro de 1893,
gr h ' ÍÍeC' n' 5-072' de 12 cie Dezembro de 1903, art. 23, para-
2q ^ o Ull^co» dec. n. 3.084, de 5 de Novembro de 1898, artigos
Dgos Se S <a
165^ "e 166,
a ar
^ ^*sobre
P ta) Cajülos juridicas
as pessoas de Carvalho, Direito
de direito civil, ar-
privado).
^ Legislação comparada — Codigo Civil allemão, arts. 24 e
n
5g'. ^ne> argentino, 90; hespanhol, 41 uruguayo, 37; suisso,
Japonez, 50; do processo civil portuguez, 18; mexicano, 33.
ro ect
ãT.l j os — Esboço, arts. 301-304; Nabuco, 170; Coelho Ro-
ffues, 73; Beviláqua, 50; Revisto, 48.
^^a»raPhia — Theoria geral, § 28; -Martinho Gaecez,
Nai-0 ^ 9eral' ^ Jo 0
^ Monteiro, Processo, § 38, nota 7; Seve
ARR0
Ta ' Processo, nota 279; Huc, Commentaire, I, n. 372; Epi-
a 42° PESSÔA' Parecer, n. 193, de 1917 (Senado Federal), ps. 3'9
0 Le1lrhuch
Pubr^Pai ^™' le
' § 104' VI1 e VIII; Code Civil allemand,
Dro^ Comitê de lég. étr., notas aó art. 24; Savigny,
pri 1 iomaín, § 354; V. Scialoja e L. Busatxi, Dizionario dei dir.
,a 0' v':,• Domicilio, 5; Champeau e Uribe, Derecho civil co-
^biano, I, n. 473.
Il 0, ectos
Hei " ' E^oço, arts. 176 e 182; Xahuco, 123-125; Fe-
i^08' 129
' 0061110 Rodri9ues> 72 e 73; Beviláqua, 51;
r
. psBlbll08'raphia — Theoria geral § 27; Espinola. Systema,
Oerai 296 6 297' R'IBAS' Curs\a> P- 39; Mabtinho Gaecez, Theoria
Traiu. ^EVE ^AVABK'0> Processo, art. 186, §§ 4.° e 5.°; Planiol,
taire r ' ' 595"604: Laubbnt. Cours, I, 100; Huc, Commerv
I nS
G nS
orso ' 382'389; AuBRY et Rau' Gours' l' § 143; Ricci,
nS 166 6 167; K0HLER Lehr ch I
Cana s ' ' ^ ' > § 104. IV; Deenbxjkg,
a
«emlL46; EndEMANn
' Eehrbuch, I, § 40, II, 2 e 3; Code Civil
4j. ' publié Par le Comitê le lég. étr., notas aos arts. 8o e
p HlRMEISTEB §§ 5 0 70 e 80; DlAS
onJMe ' -' Ferrei, Codigo Civil
V. g0I ^' notas aos arts- 47-49; Alves Moreira, Inst,. n. 84;
* -0^ 6 L' BusATTr' Dizionario dei dir. privai o, vb. Do-
^ eC^AMPEAtT e Uribe' Eerecho civil colombiano, I, nu-
eoi va des
s
ho n 08 ^ !•
Domicilio
CaS0S deSte art
legal é o que a lei estabelece,
36 6 seguintes
ari0 ' - Diz-se, também, neces-
Co
ih o POrqUe a pessôa 0 nao escolhe ou procura, como se dá
p
ela v VOluntari0- Estabelecido ope legis, não pode ser alterado
íegai tntade da PeSSÔa 0 d0 filh0 menor ainda
: particular do domicilio
oiha a designação ' W*' egualmente,
de origem.
256 CODIGO CIVIL
federal)1,0 (art
' 80
' ^ 2 0, n
' ' ^ ^ Coilstitui ão
5
Oireito anterior — Era doutrina acceita.
Ije8Ísla
e 27 Ção comparada — Vejam-se: D. 50, 1, frs. 22, § 3.°;
' § 3.°; Codigo Civil portuguez, art. 53; mexicano, 32, V.
do H00micilio
C0dÍg0 Civil ar8entino ar
. do
' t- 95, faz depender a mudança
p} preso, ou desterrado, da deslocação do assento
^r lncipai dos seus negocios, pela família. Semelhantemente dispõe
Portuguez, art. 53, § 2.°.
8a nío1>r0, ect0s
*, '135; Coelho
~ Esboço, art. 176,
Rodrigues, 76; n.Beviláqua,
5; Nabuco,55:130; Felicio53.dos
Revisto,
Íb,Í hi
^§ 6*> Coelho^da aRocha,
Theoria
Inst., §geral, § 27; Baptista,
68; Paula MabtiniioProcesso,
Garcez,
4
: Seve Navarro, Processo, art. 186, §§ 2.° e 3.°; Dias Ferreira,
260 COD1GO CIVIL
Coã. Civ. port., nota ao art. 53; Huc, Commentaire, I, ns. 375
a 379.
a
^rojectos — Esboço, art. 32; Nabuco, 134; Felicio dos
ntos, 14o e 141; Coelho Rodrigues, 41; Beviláqua, 58; Re-
Vl
*to, 56.
262 CODIGO CIVII.
■
LIVRO 11
H) o s b E nxr s
TITULO ÚNICO
CAPITULO I
SUCÇÃO I
a
. III- Tudo quanto, no immovel, o proprie-
rio mantiver, intencionalmente, empregado em
la
exploração industrial aformoseamento, ou
COí
mnodidade.
á ur'-6' rm0
110
tal inapro riave1
'
preclio P
a elle ' mas, até á altura necessária
(art ' adhere, é delle elemento essencial
JÍ S coisas
^ consideradas no numero II deste artigo são
1S COm0 aS sementes e 08
Qua^quer
' pessoa incorpora ao sólo,materiaes de construcção,
e que, pela que
adherencia phy-
d
' adquirem a qualidade de immoveis.
Art 498
em1 contr — A Posse do immovel faz presumir, até prova
ario, a dos moveis, que nelle estiverem.
Art 530 e se
dada e^immovel
' .se por —preceitos
regemsuintes differentes
A acquisição e perdadosda estabele-
proprie-
1
os para a acquisigão e perda da propriedade movei (arts. 592
e
seguintes).
U
675 e 676. — Os direitos reaes sobre coisas moveis,
n 0 cons u os ou
ad <luirem
^ ^^ ^ transmittidos por actos entre vivos,
c m -se por tradição,e, sendo sobre immoveis, adquirem-se
a inscripção ou transcripção no registro de immoveis.
v
) Art. 768. — O movei dado era garantia de uma obrigação
Co
nstitue penhor.
Art 776
ther^
c '
a, excepção ~ SÓ
'feita 08 iminoveis
para os navios. podem ser objecto de hypo-
V) ArtS 1-2C0 6
g "
as particulares. seguintes. — As locações de prédios exigem
g A
p j " lei n. 3.725, de 15 de Janeiro de 1919, corrigiu o
6 A edi6ã0 de 1916 dizia: 0
acce " solo com os seus
SSOlÍOs e
as í adjacências naturaes, comprehende a superfície^
E]1>iarV01eS 6 fructos pendentes, o espaço aereo e o subsolo",
a s:ACI().PE88ÔA (parecer n- 193, de 1917, p. 43), observando que
solo ' PertlCÍe nâ0 é
' Propriamente,
Propoz a redacção actual, que accessorio
foi acceita.nem adjacência do
44
n*
08 ' — Consideram-se immoveis, para
effeitos legaes:
g. Cs direitos reaes sobre immoveis, inclu-
SUram Pen^10r a
^ricola, e as acções, que os asse-
11
en ín • As apólices da divida publica, oneradas
a clausula de inalienabilidade.
bll. O direito á successão aberta.
(
lUant>IreÍt0 anterlor — Semelhante, quanto ao n. I; indeciso,
3
de 'o 30 II' e silencioso quanto ao III (V. a lei n. 3.229, de
c
mi aretembr0 <Íe 1884' art* 9-0 * Carlos 013 Carvalho, Direito
a
rt • do eb nota
b77
' ^ 3 e 40
2). ' ' e ,EIXEIRA DB
1 Freitas, Consolidação,
0
car SÍSlaçâo com ar
P uda
lor de immoveis — As direitos;
a alguns diversas mas,
legislações attribuem
nem sempre, os
272 COÍJIGO CIVIL
1° ■ • 0 Cllreito
Os tllei,0s leaes
á succes
são aberta é de feição tal que abrange
n
^oixial como os pe&soaes, numa universidade patri-
ciar ao '■lm,uove a necessidade de destacal-o. O Codigo Civil de-
l para os casos de alinação e pleitos judiciaes.
n TT r ^— <^S ^eils' c ue
l trata o art. 43,
0í eni ser em
zados P ^ > qualquer tempo, mobili-
(Í6
Observação — Os materiaes destinados á construcçao
um edifício, como telhas, tijolos, argamassa, madeiras, grades,
não adquirem o caracter de immoveis senão depois de collocados
nos logares, a que se destinam, porque, desde então, fazem parte
do edifício (art. 49). Separados delle, para concerto ou outro
fim semelhante, desde que a separação seja provisória, continuam
a ser parte do mesmo todo, continuam a ter a mesma applicaçâ0'
e, por isso, não perdem o caracter de immoveis.
O principio é geral: refere-se a todos os materiaes, qno»
zendo parte integrante de um prédio rústico ou urbano, delle s^o
retirados, provisoriamente, para nelle mesmo se empregarem.
SECÇÃO II
0u VaÇOeS 1
move" ' Define o art. 47 os moveis corporeos,
Se
Se
movent1S 1)01 natureza
68 an maes
' l116 comprehendem duas especies: os
htirm ^ ^ domésticos ou selvagens) e os moveis em
8 010 (C0ÍSaS inanimadas
Devr ^exclBÍr se >-
dicioQ - da classe dos moveis, embora comprehen-
efinis
como f ^Zla . uo ão, os immobilizados, de que trata o art. 43, III,
2 lar o Projecftó, primitivo.
Co 08 uavios sen
mo im ' do moveis por natureza, a lei os trata
po consi
theca derando-os capazes de ser objecto de hy-
re
êras D .ait'. 825) 6 submettendo-os, nas vendas judiciaes, ás
Ggo 478.reSCfPtas Para 08 immoveis (Codigo Commercial, ar-
ali
enaçõe rieg' 737' de 25 de Novembro de l850' art- 512) • As
Piar, exiS 6 navios brasileiros, destinados á navegação de alto
listro1Sem escriptura Publlca, onde se deve inserir o teôr do
dec 0111 38 8uas an
- ^ n " i-605, notagões
de 4 de Março (Codigo
de 1915, art.Commercial,
359). art. 468;
ailtec
ipac'~0 U0SS0 direit0 nao conhece
de que se a especie de moveis por
, occupam escriptores francezes. As safras
276 codigo cmt.
SECÇÂO III
lias coisas fungíveis e consumiveis
r
'r^a<;onaa,1terior
efer riC Não havia definição legal, mas uma
upc.
eeso ^ Drdt., 4, 53, § 1.°; coisas que consistem em numero,
e medida.
280 CODIGO CIVIL
184- Be0^ec^os " Eshoço, arts. 354 e 355; Felicio dos Santos,
' vilaqua, 68; Revisto, 65.
gjriag Wiographia - Theoria geral, § 35, II; Em ãefeza, pa-
G-AK(Fya Espxkola, S.ystema, I, ps. 404 e 405; Maetiniio
The0ria eral 74
^APaiív LACANTINERIE& et ' §Cha 1üveaü
Planiol, Traité, I, ns. 788 e 789;
, D es Uens, n. 17; Coãe Civil
Vvstenr'1' a0 art 92 Aubry et Rau
' ' ' Cours, II, § 166 Roth,
§56. '^ ^ § 76: Windscheid, II, § 140; Endemann, Lehrbuch, I,
Ist., \ 42HLEB' 8ciAr
Lehrl)UG}l
> § 203; Chxroni, Ist., I, § 46; Giantueco,
vj, Ren' ' ^' '0'IA e Pcjsatti, Dizionario dei diritto privato,
Cií „08ni' 11 ■ 4- 07 Bonfante, Istituzioni, § 78; R. Salvat, op.
■' • 148 a 152.
282 CODTGO CIVIL
SECÇÃO IV
SECÇÃO V
56 co ec vi( a(
ao * ' — ^ ^ i ie, fica snbrogado
Hidividuo o respectivo valor e vice-versa.
re:Íto an
caeno
ifUe "
s Parciaes. terior Havia o subsidio da doutrina, com appli-
^yojectos — Revisto, art. 70.
ao ra
« Phia — Theoria geral, § 37; Ribas, Curso, p. 397;
Ka!RETRA
Theori Seral, §' Ementas
79; Faddae eeviendas,
Bensa, p.
nota46;(b),
Martinho
ns. 51 Gaecez,
e 52, a
CHET Pand
D ' -y H, ps. 499 a 504; Kohlek, Lehrbuch, I, § 214.
Crea
São (jVa6oes A
regra consignada neste artigo é
a 9l0ssa: Et nota hÍG
iwoa esí > Quod pretium succeãit loco rei,
>es
succ S^ec''a^e petitione hereditatis. E, reciprocamente:
s
hbroga ^ocum Pretw- Bartolo, porém, ensinava que essa
in un^ 0 s^Inente nos juízos universaes se verificava (solum
^0r al saEbus judiciis pretium succeãit rei), lição seguida
"^■a8se ^ mS ■'ur^sconsultos rnodernos e combatida por outros.
bate£a ^^eembritch, Meklin, Bianchi e MACKEr.DEY com-
do-a h a ^UHRY et Rau defendem-na. Padda e Bensa, afastan-
V6rsaijcja(j lnarn <^Ue a subrogação real não apparece nas uni-
Stru
cção 68oisJur ^dicas, como
piincipios simples ora
importantes, conseqüência
unidos, ora dessa con-
separados,
288 CODIGO CIVIL
CAPITULO II
Dos
bens reciprocamente considerados
cação do XÍa' a leÍ 011 a vontacle clas Partes pôde afastar a appli-
0
Ude ella P1^nC^^0' m nas er
^ P tencem ao proprietário da terra,
A 8 Se aC am mas 0(
consti' - ^ ' P tem ser objecto de direito de outrem.
ya0 6 3 lAaiAa a
terreno a outrem, como no Scaso
o Podem pertencer a um dono e o
de emphyteuse.
1
cessor'la ' 08 ^lltram na classe das coisas ac-
s fructos, productos e rendimentos.
ilnterior
Dir
~ Era principio reconhecido (Carlos de
- civil, arts. 183 e 184).
jectott EI 7
Feiic^ 'r, Esboço arts. 371 a 375; CoelJio Rodrigues, 89;
189 a 192; Bevila< ua 73
^iblio!. i ' Revisto, 74.
^ heoria a ** ~ Theoiia geral, § 39; Mabtikho Gakcez,
direito rin'. ■§ 83' C0KLH0 DA rociia, Inst., § 83; Lafayette,
aut
f0lSas
ores ou ados § 99
na' bibliographia
' Dernbuko, Rand.,
do art. 58. I, § 68; e, ainda, os
Observações 1 r?
^eriodicavi ' 0 uz Fvuctos são as utilidades, que a coisa,
ruc
nasci solei ^ ^ ' R tus est quidquid ex re nasci et re-
Pital. ^ao as r^(iuezas, normalmente, produzidas pelo ca-
a
lio.fectos — Esboço, avt. 376; Coelho Rodrigues, 90; Bevi-
gua, 74; Revisto, 75.
Bibl
e _ iograpbia — A do art. 58. Aããe: Theoria geral, § 46,
axoqebas, As minas do Brasil, 3 vols., 1904-1905.
CAPITULO III
a,,tei or
'l — Idêntico (Caklos de Carvalho, Direito
ar
, a ' l" embora não fosse sempre destacada a segunda
sse. a dos bens públicos de uso especial.
Legislação comparada — Codigo Civil argentino, arts. 2.239
e
L240
20l->1>lOjeCtOS Es
^0114;
Coeüio Rodrigues, ' artsBeviláqua,
- 327-347; Felicio dos Santos,
79; Revisto, 80. 199 a
Bibliographia — A do art. 65.
CAPITULO IV
CAPITULO v
Do Bem de famiiia
NortLegÍSlaÇâ0 COmi,arada
^orto-AmBrieana, ~ Leis de
e, em particular,
de varios
Taxas ( Estados da União
26 de Janeiro de
Port^ 0 h0meStead sob 0 titul0 Del hogar, nos artigos 614 a 624.
rtfc ]USaI
6 ' Casal
1935.
ãe
família,
Italia, novo no Civil,
Codigo Annuaire ãe législation
art. 164. étrangè-
Peru, Codigo Civil
"rt- 461 e segs..
,
LIVRO III
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Cod
igo Civil — l.o vol. 21
322 CO0IGO CIVIL
TITULO I
CAPITULO
Disposições Geraes
a extensão da
art . incapacidade das pessoas declaradas no
POr ÍSS0 ha preceitos es ec
ridart P ines, que attendem ás particula-
arts i daS differentes cIasses relativamente incapazes. Os
54 a 156 attendem a
acto"
^ s
Praticados por menores entre dezesseis eespeclaes
circumstancias de annos.
vinte e um certos
CAPITULO II
SECÇÃO I
Do erro e da ignorância
SECÇÂO II
Do dolo
99(5 Í1J'Dernburg,
920 -926; ID Pand I
' ' § 78' I,e no§ ta104;
-' Pand., 3 deEndemann,
Fadda e Bensa, paginas
Lehrbuch, I.
^ ' ohler, Lehrbuch, I, 234; Savigny, Droit romain, § 115
S id55'Cap VIII:
Chironi, Ist., § 60; La culpa contratual, trad. Po-
e - I: Lüigi Abello, vb. dólo, no Dizionario de Scialoja
üsatti; Alves Moreira, Inst., I, n. 161; Ferreira Coelho,
• Cl ■, VII, ps. 332 e segs.; R. Salvat, op. cit ns. 2.349 e segs.
^)st,devauma
^si] encio tno das
- Para quesobre
partes se dêalguma
a omissão dolosa, nãoanterior,
cix-cumstancia basta o
11
a respeito de alguma qualidade do objecto do contracto. E'
Pecessario que a omissão seja tal que. sem ella, não se teria
e
c ebrado o acto. Embora por omissão, o dólo deve ser principal,
a
usam dans, para tornar o acto annullavel.
SECÇÃO ITI
T)a coacção
sou 2 ~ declarados
«enam-se
08 reqilIsltos para (: ue 0
no artigo.l temor possa viciar a vontade
Qeve ser:
o) Grave, resultante da ameaça de um damno sério ao corpo
^erberunv terror), á vida (mortis terror), á liberdade, á honra
vwr wfamioe), quer do indivíduo, quer de pessôa da sua fa-
ambem 0 sério temor de
hev^
ns
) constitue coacção. âamno patrimonial (aos seus
») Fundado, isto ê, capaz de impressionar realmente a pessôa
F o damno receiado ha de ser;
a) Immmente, isto é, actual e inevitável. A ameaça de um
'impossível, remoto ou evitavel não constitue coacção capaz
ue
viciar o acto.
ô
) Fgual, pelo menos, ao do acto extorquido.
appr86 da coaceão nã0 resulta
Prejuízo patrimonial, ou este é,
ÍndlreCt0 Se tein Cll,e
dade^' ' atender ao requisito da egual-
TN0LA notando que a
heste " Palavra família, empregada
r lg:0, tem Uma significa ao or
J-estriof S a mais extensa, ora mais
ooniuJr PrOPOe 01116 86 eStenda' n0 Caso de coacÇã0' do
308 ascendentes
ceirn ' descendentes e collateraes até o ter-
Ultijrau' fundad0 no modo pelo qual o Codigo se refere a estes
tomar -0S artS-' 142' IV' e 183' IV- Ach0 que devemo«
eollatp ladicaçao, de preferencia, os arts. 396 a 398, que dos
f 8 apenas inclu
acto d^evem ser tomadas e os
emirmãos; porém quer
consideração, as circumstancias de
para restringir,
346 CODIGO CIVIL
0
l,Serva
Unb clu-mt não
ÇÕes se considera
1. — A coacção,
ameaça porque esta se normal
do exercicio entende dea
1ZaCÍa GOntra 1)0n0s mores lSe
Pes
essôa, armada do seu direito,- procurar
. Porém,incutir
houverpavor
excesso, se a
ou grave
^Piehensão no animo de outrem, esse cortejo de ameaças torna
nr
mai o exercicio do direito e constitue coacção.
^ ^ Codigo reconhece a existência de um exercicio normal
^ direito. E' porque ha, forçosamente, um anormal. A ameaça
j.g .eXeicicio anormal constitue coacção. O exercicio anormal
ent.1Za(l0
a( Será 0 abuS0 ti0 direit0
- Assimqueo éCodigo
ía, indirectamente, a essa theoria, Civilmani-
uma das deu
348 CODIGO CITIL
SECÇÃO IY
Da simulação
rEix^16 0 anterior
A ^I)E — 0 mesmo principio (Orã., 3, 34, § Io;
v - 0
Feitas, Consolidação, art. 358; Carlos de Car-
' Direito civil, art. 231).
§ 5 o:LegislaÇâo comparada — D. 2, 4, fr. 7, § 9.°; 29, 1, frs. 5,
ruanl'o, 7'1.094.
§ 6 n; e 32
- ' §§ 24 e 25; Codigo Civil argentino, 957; pe-
352 CODIGO CIVIL
res
Peitò< Xt0 anteri0r
Nenhuma disposição especial de lei a
~ Esboço, art, 526; Coelho Rodrigues, 336; Be-
"Ua, 103; Revisto, 124.
Cei , eiVaçoes 1
i os i de violai a- lei, Havendo intenção
a simulação de prejudicar
é maliciosa, a ter-
eqüivale ao
0cii
^0 Civil - 1.0 vol.
354 CODIGO CIVIL
secção v
l>a fraude contra credores
~ ESmÇ0'339
246-•joelho Rodrigues, artS 528 534 e 540: Felici0
e - 340;' Beviláqua, 106; Revisto,
tantos,
126.
Co
wso7íV7lagrai>,níl — Theoria 9eral, § 55; Teixeira de Freitas,
I, ps Af®0' nota 17 ao art- 358: Espinola, Breves annotações,
e segs
-: S- Vampré' Manual, I, § 61; Aemaohio Diniz,
pnnciinos
§§ 429 i qr ' E § 39: Martinho Garcez, Theoria geral,
Nuimades
ta aorT' ' ns- 16()'172; Correia da Sirva, Conceito
Pauhana; Plant
Cours i, ol, Traité, II, ns. 317-357; Laurent,
Aubr) / US' 607"6231 HüC. Oommentaires, VII, ns. 215-233;
vb RAU C0UrS IV § 313; GA
- Prn^, '
L e na Granãe
' ' sTon May ET Drammard,
Im-tua, encvclopédie; Dias Ferreira, Codigo Civil
DanteT; n0tas a0S artS- 1-033-1-045: Puoeia, Azione pauliana;
6
BuJa AP.0BAL1' AZWne revocatoria' no Dizionario de Sciauoja
Gi
vil por*1' PArT'ST<) DE Quadros, Da acção pauliana no direito
uguez; A. Pibtri, hifa, ao art. 1.299 do Codigo Civil ve-
356 CODIGO CIVIL
nezuelano, ps. 135 e segs.; Ferreira Coelho, op. cit., VIU, pa-
ginas 82 e segs.; Plácido e Silva, Commentarios ao Codigo dd
Processo Civil, ns. 972 e 973.
serv
g ações i. a acção competente, a que se refere
© artigo é a pauliana, também chamada revocatoria e re-
^soria.
( <)m0
foro" ^ f^cou 0bservado, a doutrina seguida em nosso
j.e ' 11^<) estendia a acção pauliana além do primeiro adqui-
on o DeSte 6 qUe 08 credores tinham de haver a coisa alienada
adq"-PreÇ0" 0 Codigo alarSou a efficacia da acção aos terceiros
611168 de má fé NeSte CaS0 a má fê consti
XubT"anciai da fraude," para autorizar
' tue-se elemento
a acção pauliana.
Como observa Espinola {Breves annotações, I, p. 329),
o de 0 necessari0 qile se mova, preliminarmente, acção contra
insoj ' 6 Ua respectiva execuSão se verifique o estado de
0 eUCda para que se a
fii ' dmitta o emprego da pauliana, com
. annuIlar
Koder3 Provar 08 actos
fraudulentos. O damno do credor
acos'
Sâ "se' P®108 meios regulares, no curso do processo da
o rescisória".
362 CODIGO CIVIL
CAPITULO III
ns1. 645 e segs.; Huc, Commentalre, VII, ns. 240 e segs.; P0'
thieb, Obrigações, ns. 198 e segs.; Colin et Capitant, Couts,
I, ps. 81-89; Aubry et Rau, Gours, IV, § 302; Savigny, Droit
romain, §§ 116-124; Windscheid, Panã., I, §§ 89-95, e notas (hh),
(ii), (kk), (11), (vivi), (nn), (oo), (pp), (rr), (ss), (tt); d®
Fadda e Bensa ps. 940-1.018; Dernbubg, Panã., I, §§ 105-112;
Schirmeistek und Prochowniok, §§ 109 e segs.; Chironi, Ist.,
§§ 65-66; Giantitco, Ist., § 62; G. Grazioij, vb. Gonãizioni, n0
Dizionario de Scialoja e Busatti; Alves Moreira, Inst., I, lU1'
meros 179 e segs.; Dias Ferreira, Godi^oj Civil portuguez, notas
aois arts. 672 e segs.; Rossel, Droit civil suisse, III, ps. 193-197,
Ferreira Coelho, op. cit., VIII, ps. 208 e segs.; R. Salvai, op-
cit., ns. 614 e segs..
soria ei^aÇoes 1
- A conãitio é uma declaração acces-
ronta a
^asnnx J ^®' PPOBta a outra, que é principal. Regem-na os
e
' em n 11 trmClpi0S estabel
ecidos para as declarações da vontade,
1CUlar 0 tIa liberdade
diçges > Que
j a lei; não . prohibe. - São permittidas todas as con-
Sa
o def~ AS COndÍ6Ões' que Pldvarem o acto de todo o effeito,
Estado eSaS' POrqUe ha Uma contradicção entre o querer mani-
qiie n5 110 act0 PrinciPal e o que a condição revela, de modo
hiente n P0 ' C0existir' elimiaam-se, ou apparentam, simulada-
agenteS quererem 0 (lue na
Nã ' realidade, não querem.
do e tam )em uma condi
arbit ' Ção a que depender, exclusivamente.
Uma ClaS partes Se
Parte d epende
^ ^ do - ' Paorén
arbítrio do agente, b o facto,
condição apenas em
ê admissível.
368 CODIÜO CXV1X
im possíveis,
SGrvações
não sãoi. condições,
As chamadas condições
no sentido physicamente
jurídico do termo
Porque não ha incerteza nos acontecimentos, nos eventos, a que
hordmam os actos jurídicos. E' a lição de Savigny {Droit
maíw, § 122), que todos acceitam. A's condições de não fazer
a coisa impossível, pela mesma razão, falta o caracter de in-
eiteza essencial á condição. Como. porém, não resulta deilas
a contaminação de iramoralidade, nem uma contradicção no
0 Codlgo as toma por oci
inZT'
as, e deixa substistir o acto, osas,
a quefrivolas,
accedem.extravagantes ou
Com a aolasão dada pelo Codlgo, não ha Interesse em die-
a lmi,osslMlid
^ sí "ths)
. da absoluta.ade physica
Quanto relativaa (dmditio
á parcial, quasi éim-a
melhor solução
^ e manda attender á vontade do estipulante ou testador. e pro-
a dÍffÍCuldade (Bartin
pinas 12 14^ . Théorie des conãitions, pa-
3844 ePl387;
'0jeCt0S — Es'b0126;
Beviláqua, ^0' Revisto,
arts. 573 138,
e 597; Felicio dos Santos,
1.» parte.
Bibliographia — A do art. 114. Adde: Code Civil allemand,
u
üé par le Comitê de lég. étrangère, notas ao art. 158.
tabelecidSe' ^ art
' Uma ai)pIica6ão do
Preceito aqui es-
Codigo Commercial, art. 358, l.a parte. — § 3.°: — Orã., 3, 13, pr.
■ § 4.°: — Lei n. 261, de 3 de Dezembro de 1841, arts. 73 e 74.
V. Carlos de Carvalho, Direito civil, arts. 47-57.
Legislação comparada — Codigo Civil hespanhol, art. 1.130;
allemão, 186-193; federal suisso das obrigações (revisto), 76-78.
V. também o mexicano, arts, 1.126 e 1.127.
Projectos — Coelho Rodrigues, art. 282; Beviláqua, 133; Re-
visto, 144.
Bibliographia — A do art. 123. Aããe: Vieira Ferreira,
Ementas e Emendas, ps. 135 a 137.
theoria «é, talvez, a creação mais genial daquelle que, sem exa-
gero se pode chamar o príncipe da dogmática juridica, na se-
gunda metade do século XIX".
A presupposição (Voraussetzung) é uma condição cuja evo-
uçao se não completou, uma limitação da vontade que se não
esenvolveu até se tornar condição. O moclus, o encargo é uma
aas tórmas da presupposição. Por isso a ella alludi neste logar;
as, seguindo a lição de Dernburg, penso que, se a presupposi-
Se
manifesta, expressamente, será a razão determinante do
agooio jurídico, ou a modalidade, que se lhe addita. Se não se
mostra como parte constitutiva do acto, não deve ser tomada em
consideração, para effeitos jurídicos, sob pena de pôr em perigo
a firmeza e a boa fé dos contractos.
CAPITULO IV
Da forma dos actos jurídicos e da sua prova
anterl0r 10
e a-se o reg. n. 737, - Q™
de 26 ^ primeira
de Novembro parte
de 1851), art. tio684 artigo,
5 l-
a SeêUn<la Earte llenhuma
0.0^ adoutiina
t '
era no mesmo sentido.diepoelgào especial de lei;
liegislação comparada — Cod 114 1 tr. n
5j Codl 0
allemãoo, art
ait. 126,
19*- federai
twi , smsso
• das obrigações,
' 9., 2a parte
S Civil
t, ooL^TT"1"-Ad<> m
***<■■ Déclaration
a0 ; COãe CÍVÍl
Comitê de
vomite , leg.,
t art. 125. PdMé Par le
declarações constantes de
0S assi na
em J]~ S dos presumem-se verdadeiras
delação aos signatários.
Cod
igo Civil - l.o vol.
386 CODIGO CIVII.
Ipi e2 apphcavel
A Pr0Va Cieve ser: 1 0 Admissi
ao caso em questão; '' vel. não prohibida
2.", Pertinente, por
isto é, ade-
«uada a demonstratão dos factos e á appllcabllidade dos prin-
ws e direito invocados, 3.", Concludente, auer dizer: ha de
azer esclarecimento ao ponto questionado, ou confirmar alie-
«ações feitas.
3. — Os preceitos fundamentaes da theoria das provas são
"o seguintes;
«) O ônus da prova incumbe a cuem allega o facto do qual
nz a existência de um direito. Ei dicit
22 3 tra 2 e i2,; co<,igo cwi ar
tZ rzrr ' ' venezuelano,
.315, italiano, 1.312; - 1.380; João Monteiho,"
cesso, II, § 124; Neves e Castro, Provas, ns. 27 e 32.
h) Pr ovar se o jacto allegado, não o direito a allegar. O juiz,
gao vivo da lei, tem por funcção applical-a e por dever co-
e^T1-: Na0 tem a parte necessidade de provar, perante elle, a
tenHenCla da lei
Quailprovado,
eu que devia- ser to ao direito estrangeiro,
por não se poder sempre
exigir dose juiz
en-
Tfir0. C0I1Stante de um ce
rto modo de regular certa re-
Cümprehender ce ta
dispensari da ^ ^ r regra jurídica, será
Prcva exigida pelo direito anterior.
ten:i
o dir^fant0 30 ;'UÍZ' eSte ■'ulga pel0 allegado e provado. Mas
tadas nn a ext6 0 .deVer de examinar e Pesar as provas apresen-
5' rahir dellas a relativa verdade legal.
as
declara P_reSumem'se verdadeiras, em relação aos signatários,
brado Z ^ tenham feito sobre 0 obJecto do acto cele-
do PreCÍSamente nessas
acto o ^ essa pre&um
' declarações está a substancia
bôa fé PÇão, os negocios jurídicos, feitos em
teriam firmeza e a
^voivér^• ^ uma necessidade' da coexistência
vida social humana
se não poderia des-
a segurança
388 COMGO CIVIL
oieu®1®
Observação — Refere-se este artigo aos casos, em qn eIlCia
não pôde realizar, legalmente, um acto juridico, sem a annu^^
ou autorização de outrem. Acham-se nessa situação: a m
casada (arts. 242 e 243); o homem casado para alienar di^içaS
reaes sobre immoveis, pleitear sobre esses bens, prestar 1 ^
e fazer doações (art. 235); e os menores entre dezesseis e cie^trU.
ou vinte e um annos (art. 154). Se o acto juridico exigi1 1
mento publico, a autorização a essas pessoas deve sei
egualmente, por instrumento publico, por ser parte in e
do acto.
A dâ
Observações — 1. — Quando o instrumento publico e
substancia do acto, este não existe, juridicamente, sem essa fórioa
E' da substancia eqüivale dizer: sem isso, não pôde existir.
Consequentemente, emquanto a escriptura não fôr lavrada-
não está formado o acto, e as partes podem arrepender-36
Todavia, se desse arrependimento, segundo as circunistancia ^
resultar damno para a outra parte, que persiste na vontade
realizar o acto, pôde o arrependido ser condemnado a indem
zal-a.
da fôrma dos actos jurídicos e da sua PROVA 391
2. o penhor agrícola, embora seja um direito real sobre
immovel, é dispensado da escriptura publica. O intuito de fo-
mentar e desenvolver a agricultura justifica esta facilidade, que
nao compromette a segurança das relações jurídicas.
3. Na sua primeira edição, o Codigo empregava, neste
ar
tigo, as palavras instrumento publico, que se substituíram por
escriptura publica. Veja-se o art. 73.
O Prcjecto primitivo, art. 145, 3.", destacava, especialmente,
0
Penhor agrícola e o pecuário, como necessitando da escriptura
Publica, em sua formação. O Revisto manteve a mesma exigência.
Gamara, porém, acompanhou o Conselheiro Andrade Figueira,
^ue combateu o dispositivo do ProjecM. E, assim, ao principio
Seral, de que na constituição dos direitos reaes sobre immoveis
a
escriptura publica é substancial, abriu-se uma excepção. quanto
ao penhor agrícola (V. Trabalho da Gamara, V, p. 132), que se
c
onstitue por escripto particular.
^ 4. — o art. 134 não se referiu á fundação, que exige es-
cr
iptura publica ou testamento (art. 24), porque teve em vista,
Particularmente, as relações de direito e não a constituição de
Pessoas jurídicas. Também não contemplou o caso do art. 73.
alienação de navios brasileiros, destinados á navegação de
alto mar pede instrumento publico (Codigo Commercial, ar-
go 468; reg. que baixou com o dec. n. 220 de 3 de Julho de
art. 257).
cp 0~ " ^
^ossao,
as 08 seus
não operam aÓbitos,
respeito bem como os(ar-
de terceiros da
go 1.067), antes de transcripto no registro pu-
■^-Co,
138
' • ~ Terão também a mesma força
0S ti aslados
e as
bor iS • I : certidões extrabidas
to« i f PubllC0 de instrumentos ou documen-
lançados em suas notas.
Dl, eito
§ 6 o r' anterior — Semelhante. (V. Ord., 1, 78, § 19; e 79
eg. n. 737, de 1850, art. 154).
333 ^Je7CtOS ~ Felici0 d0s 8ant0s' art
- 348; Coelho Rodrigues,
' Beviláqua. 149; Revism. 159.
J
OÃ0BMllOSlaPhÍa PAULA Baptista
' Theoria e pratica, § 147-
118 Pr0cess0 U 138
• 727.7^™°' ' ' § í Pothier,
, Oliveira Machado, Novissimo guia Obrigações, II,
dos tabelliães,
I
400 comgo civil
Seraelllante (R
Mso ' ' ^- '37, de 1860, ar-
CAPITULO Y
Das nullídades
) >f>ei Va 0eS
Penri^
^ ente ' de ^rescisão resulta
— Adaannullabilidade ou nullidade
incapacidade relativa de-
do agente
08 VOntade (artS 86 105) 6 da frauâe
dorV^
res
(arts.^106-113). - - ^ntra os cre-
412 CODIGO CTVTL
ES 09
« í . , Beviláqua,~ 162; ''■ artS-171.
'' Revisto, 817 820;
- 0oelh
° 363,
com™conhecimento
LAD,>raT 11,16 6 66
execu
execução 1deve ser '
consciente, oW applausos de
de causa.
Amízaoa: a
A
evtv,,^ 1- ~. ratificação expressa, ou a
Sa0 V0 J, aiJa :la ob
terniA | ' i'igação annullavel, nos
todas" n 08 ^ 148 a 150 im or
' P ta renuncia a
a0 60eS e cepsões de
contraa a
111:1
o acto+ r f
o devedor. ' l116 dispuzesse
TITULO II
TITULO III
DA PRESCRIPÇÃO
CAPITULO I
Disposições geraes
CôNSEH+ô—C 1 : DO TRABALHO
1«. RtGlÃO
Observações — l. — Prescripção é a perda da acção attri-
mãa a um direito, de toda a sua capacidade defensiva, em
conseqüência ã\a não uso ãellas, durante um determinado espaço
de tempo. Não é a falta de exercício do direito, que lhe tira o
vigor; o direito pode conservar-se inactivo, por longo tempo, sem
Perder a sua efficacia. E' o não uso da acção que lhe atrophia a
capacidade de reagir.
A inércia do titular do direito permitte que se realizem e
consolidem factos contrários ao direito do negligente. Destruir
esses factos seria perturbar a vida social, que sobre elles repousa
ranquilla, ou nelles tem elementos, que não podem ser des-
vuidos sem dilaceração do organismo politico-juridico.
Borto publico usucapio introdueta est, ne silicet quarundam
J
erum diu et fere semper incerto domino essent (D. 41, 3, fr. I).
0
usucapião e a prescripção têm o mesmo fundamento: o respeito
as
situações desenvolvidas e consolidadas pelo tempo.
A prescripção ê uma regra de ordem, de harmonia e de paz,
"oposta pela necessidade da certeza das relações jurídicas. Finis
s
°hcitudinis et periculi litium, diz Cícero {Pro Gwcina, cap. 26).
0
interesse do titular do direito, que elle foi o primeiro a des-
Pvezar, não pôde prevalecer contra o interesse mais forte da paz
social.
Codigo Civil — 1.° vol. 28
434 CODTGO CIVIL
2
- — 0 Codigo Civil brasileiro, seguindo a doutrina allemã,
distinguiu a prescripção propriamente dita, do usocapião. A pri-
meira é uma força extinctiva da acção, e de todos os recursos de
defesa, de que o direito se achava, originariamente, provido; o
segundo é uma energia creadora de direitos reaes, em particular,
da propriedade, que opera, transformando uma situação de facto
numa realidade jurídica.
A prescripção tem um effeito geral, actua sobre as acções,
sejam reaes ou pessoaes; por isso não pode ser collocada no Di-
reito das obrigações, como fazem muitos Codigos e tratadistas. O
seu posto logico é na Parte Geral, como uma das fôrmas, porque
se extinguem os direitos. O usocapião, sim, tem o seu logar
proprio no Direito das coisas, como um dos modos, pelos quaes
se adquire a propriedade.
3. — A prescripção applica-se a toda especie de acções; mas
ha direitos imprescriptiveis, ainda no campo do direito privado,
pois o objecto da prescripção são os direitos patrimoniaes e
alienaveis.
Não estão sujeitos á prescripção:
a) Os direitos, que são emanações immediatas da perso-
nalidade, como a vida, a honra, a liberdade, a parte pessoal do
direito de autor, e o nome ou firma commercial.
&) O direito da União, dos Estados e dos Municípios sobre
os bens públicos (arts. 66 e 67).
c) As acções de estado de família e da cidade; mas não os
direitos patrimoniaes, que decorrem do estado das pessoas.
d) As acções referentes ao direito de exigir algum acto ou
omissão correspondente ao estado de família, como o direito de
alimento, e o direito, que tem o marido, de revogar a autorização
dada á mulher para exercer qualquer profissão (art. 244).
e) A acção para rehaver, na constância do casamento, os
immoveis dotaes estimados taxationis causa (arts. 293 e 298).
/) A acção para haver os bens confiados- á guarda ãe
alguém por deposito, penhor ou mandato (art. 168, IV).
3. a. — Censura Luiz Carpenter a expressão direitos iw
prescriptiveis, porque a prescrição se refere á acção e não a0
direito; mas a expressão é corrente e correcta, ainda que a t0'
memos por tropologica. Depois, a acção é a propriedade defen-
siva do direito, é o mesmo direito invocando a tutela social, une
o assegura; extincta a acção fica o direito inerte, perde uma ãe
suas principaes características, que ê a realizabilidade; portanto»
DA PRESCRIPÇÃO 435
prescripta a acção, podemos dizer -que está prescripto o direito,
querendo significar que elle está desprovido de defesa, que está
sujeito ás violações e ao anniquilamento. E' o proprio Luiz Cah-
penter que affirma (n. 62). "extinguindo directamente a acção,
a pi esci ipção extingue também, por via de conseqüência, o di-
reito protegido pela acção".
Assim, quando dizemos que os bens públicos são imprescri-
ptiveis, queremos affirmar, por uma sinedoche muito legitima e
consagrada pelo uso, que as acções, que asseguram o direito da
União, dos Estados e dos Municípios sobre esses bens, não se
extinguem pelo decurso de tempo.
E eis abi acções imprescriptiveis, muito embora referentes
a direitos patrimoniaes, como imprescriptiveis são todas as indi-
cadas no numero anterior. Será admissível que, decorrido certo
lapso de tempo, mas ou menos longo, de inacção, possa alguém
oei privado de defender a sua liberdade? Que os direitos de
cidadania fiquem indefesos e inertes, porque em tempo se des-
curou de reagir o titular delles?
Quanto aos bens dotaes durante o matrimônio, é o Codigo
Civil que os declara imprescriptiveis (art. 298), como é ainda
o Codigo que nos diz não correr a prescripção contra o deposi-
tante, o devedor pignoraticio, o mandante, isto é, que não pre-
screvem as respectivas acções'.
E', pois, irrecusável que ha acções imprescriptiveis e que não
ha incorecção em denominar imprescriptiveis os direitos cuja
vivacidade não se amortece com o decurso do tempo.
S. Vampbé, Manual, I, § 90, reconhece a existência de acções
imprescriptiveis.
^ ^ prescripção, para produzir o seu efeito extinctivo ou
überatorio, não necessita de outro requisito, senão o decurso do
tempo. A bôa fé, que se exige para o usucapião, é dispensável
Para a prescripção.
5- C Codigo Civil não distinguiu a prescripção dos prazos
e
&tinctivos, que operam a decadência ou caducidade dos direitos.
No emtanto, a doutrina estabelece differenças entre as duas fi-
guras jurídicas. O prazo extinctivo opera a decadência do di-
reito, objectivamente, porque o direito é conferido para ser usado
hum determinado prazo; se não fôr exercido, extingue-se. Não
se suspende nem se interrompe o prazo; corre contra todos, e é
Catai. Termina na hora pre-estabelecida.
436 CODIGO CIVIL
CAPITULO II
CAPITULO III
CAPITULO IV
PRELIMINARES