Tratamento de Resíduos
Tratamento de Resíduos
Tratamento de Resíduos
Olá a todos, hoje no nosso trabalho vamos falar sobre a técnica de tratamento de resíduos.
Para o meio ambiente são lançados materiais, que resultam das várias atividades humanas e que, pela
sua quantidade e qualidade, não são decompostos. Os poluentes são resíduos gerados nas mais
variadas atividade antrópicas que causam um impacto ambiental negativo, a contaminação. Quando
ocorre a introdução de microrganismos, substâncias químicas e/ou resíduos no meio ambiente numa
concentração superior aos valores normais definidos para essa área e cujos efeitos são suficientes
para desequilibrar as características desse meio, estamos perante um caso de contaminação. Dos
contaminantes presentes na contaminação, destacam-se os agentes mutagénicos, que são
responsáveis pelo aparecimento de mutações, nomeadamente cancerígenas, e os agentes
teratogénicos, que são agentes interferentes no desenvolvimento do feto causando, desta forma,
anomalias. A contaminação posteriormente desencadeia a poluição, que consiste numa alteração
indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas nos vários subsistemas terrestres por
ação humana, suscetível de prejudicar a saúde humana ou a qualidade do ambiente, nomeadamente
na utilização de desodorantes em spray e no uso de embalagens de plástico. Das fontes poluidoras
destacam-se as fontes tópicas, correspondem a uma fonte de contaminação que tem apenas uma
única origem, e as fontes difusas, correspondem a uma fonte de contaminação que tem várias
origens, sendo deste modo difícil de identificá-las.
Desenvolvimento:
Neste sentido, vamos focar-nos nas fontes tópicas, já que estas podem ser identificadas e controladas
mais facilmente do que as difusas, cujo controlo eficiente é ainda um desafio.
O desastre de Chernobyl ocorreu entre 25 e 26 de abril de 1986 num dos reatores nucleares, perto da
cidade de Pripyat, no norte da Ucrânia Soviética. Foi simulada uma perda de abastecimento da
energia externa que alimentava o sistema para verificar se os sistemas de segurança funcionavam de
forma correta e aconteceu o desastre...
O teste não correu como previsto, verificando-se uma série de anomalias que acabaram por causar
uma explosão e um incêndio no reator, que libertou uma nuvem radioativa que se espalhou na
atmosfera.Ainda hoje subsistem dúvidas sobre as causas do acidente. Sabe-se o que aconteceu mas
não porque aconteceu. Os relatórios e estudos sobre o acidente repartem as responsabilidades entre a
conceção defeituosa do reator, as condições deficientes em que o teste foi realizado e a falta de
preparação técnica da equipa técnica da central.
O número total de vítimas, é uma ainda uma questão controversa. Durante o acidente, os efeitos da
explosão de vapor causaram duas mortes dentro da instalação: uma imediatamente após a explosão e
uma por uma dose letal de radiação, ou seja, o sujeito foi exposto a uma quantidade de substância
parcialmente nociva, que pode ser ingerida, inalada ou absorvida pela pele levando ao óbito do
mesmo. Para estes casos, também é importante ser avaliado o seu nível de toxicidade, isto é, a
capacidade que essas substâncias têm em causar efeitos adversos num determinado organismo que a
elas tenha sido exposto. Foi declarado o estado de emergência na região e ordenada a evacuação da
cidade mais próxima. No entanto, a descoordenação das autoridades e a demora em reconhecer a
gravidade do problema acabaram por piorar substancialmente o panorama.
O regime soviético tentou minimizar a gravidade do acidente e demorou muito tempo para prestar as
informações devidas. Só no dia 28 é que reconheceu que havia um problema em Chernobyl, depois
de uma central nuclear sueca, a mais de 1000 km, ter detetado níveis de radioatividade muito
elevados.
O reator afetado acabou por ser encerrado num sarcófago de cimento, alguns meses mais tarde, como
forma de conter a radiação. A construção da cobertura definitiva, em metal, sofreu vários atrasos e
acabou por ficar terminada apenas em 2016.
Foi decretada uma zona de exclusão de 10 km em torno da central, posteriormente alargada para 30
km. Os efeitos a longo prazo são ainda controversos e sujeitos a interpretações muito diversas. Isto
prende-se com a dificuldade em separar os efeitos reais do acidente dos impactos causados pelo
pânico e pela má gestão do problema por parte das autoridades. Calcula-se que cerca de 350 mil
pessoas terão sido deslocadas e que a saúde de muitos milhares foi afetada, direta ou indiretamente,
pelos efeitos do acidente.
Tratamento de Resíduos:
A água é um dos bens naturais mais utilizados, sendo determinante para a manutenção da vida, e por
isto este recurso deve estar no meio ambiente em quantidade abundante e qualidade apropriada. De
facto, certas regiões do planeta têm grande carência de água e além destes problemas, temos de
considerar também a sua qualidade. A contaminação dos recursos hídricos inviabiliza a sua
utilização, e agrava a escassez destes recursos em algumas regiões.
De facto, existem duas estações de tratamento de água, a ETA e a ETAR.
A ETA consiste no tratamento de águas que vem da natureza e que, depois de purificada, vai para a
rede pública em condições de ser consumida e utilizada pelas pessoas. Por outro lado, a ETAR trata
as águas residuais oriundas dos mais diversos usos, como por exemplo, doméstico, comercial,
industrial, agrícola ou provenientes de outras situações. Estas são recolhidas para um conjunto de
sistemas de drenagem que vão constituir os efluentes urbanos. Se um certo volume de água não for
tratado de forma correta antes de ser lançado para o meio ambiente originará impactos ambientais
com efeitos negativos para a fauna e flora locais e no ser humano, uma vez que dessas águas poderão
existir substâncias perigosas e um elevado número de organismos patogénicos que estão na origem
de graves problemas de saúde pública, como por exemplo cólera, diarreias e hepatites.
Tratamento preliminar- É um dos primeiros processos realizados no tratamento de água. Este tipo
de tratamento consiste numa série de processos físicos, sendo eles a crivagem, a tamisagem e a
desarenação, com o objetivo de remover os sólidos com maiores dimensões contidos na quantidade
de água que entra na estação. Após este tratamento a água ainda apresenta uma componente
significativa de gorduras e de sólidos em suspensão. Estes, devido ao seu tamanho e densidade terão
de ser submetidos a um processo de decantação.
Tratamento Primário – A água com gorduras e sólidos em suspensão é conduzida, então, para
decantadores, onde são eliminados cerca de 50% a 60% desses mesmos materiais através da redução
da velocidade da corrente. Ocasionalmente, na decantação de um efluente mais complexo pode
recorrer-se a um processo químico de coagulação, com vista a melhorar a eficácia dos tratamentos
seguintes. Neste tratamento, as partículas que se depositam são na sua maioria, de natureza orgânica,
o que origina a diminuição da carência bioquímica de oxigénio (CBO). Visto que essas partículas
conseguem arrastar consigo grande quantidade de bactérias, verifica-se também uma certa
descontaminação biológica. À saída do decantador primário, o volume de efluente é
fundamentalmente constituído por água contendo partículas coloidais ou suspensas de reduzidas
dimensões e muita matéria orgânica dissolvida.
Tratamento Secundário – É o principal processo de tratamento de um efluente urbano e traduz-se
na utilização de um reator biológico e posterior decantação. O biorreator funciona em aerobiose, já
que a comunidade microbiana aí residente necessita de oxigénio para eliminar a matéria orgânica.
Durante este tratamento, as substâncias orgânicas, coloidais e dissolvidas são oxidadas pela ação dos
microrganismos presentes no reator biológico. Habitualmente, a biomassa ativa encontra-se em
suspensão. Após, um tempo de residência da fase líquida no biorreator, o efluente experimenta uma
nova decantação (lamas secundárias).
No decurso do tratamento das águas residuais, alguns dos materiais produzidos podem ser
desvalorizados. As lamas resultantes do processo de tratamento primário e secundário experimentam,
a posteriori, um processamento em digestores anaeróbios como forma de reduzir o volume de sólidos
residuais e de os estabilizar. A decomposição da matéria orgânica por via anaeróbia denomina-se
biometanização.
Do metabolismo anaeróbio das lamas produzidas numa ETAR resultam nomeadamente dióxido de
carbono e metano, principais constituintes do biogás. O metano pode ser valorizado energeticamente,
para suprir, por exemplo, as necessidades energéticas da própria estação. Os materiais sólidos
estabilizados, por exemplo, através de um processo de biometanização são denominados por
biossólidos ou lamas tratadas. Posteriormente, estes produtos podem ser utilizados como fertilizantes
e condicionadores dos solos desde que cumpram determinados parâmetros de forma a não
representarem um risco elevado de contaminação.
Hoje o controlo do tratamento dos efluentes é um aspeto muito importante, sendo uma das questões
essenciais que devem ser debatidas em todas as regiões, já que este tipo de prática possibilita a
manutenção dos recursos hídricos dentro de parâmetros compatíveis com o desenvolvimento das
sociedades e a preservação do ambiente.
Diariamente, enormes quantidades de resíduos acumulam-se nos grandes centros urbanos, devido ao
desenvolvimento dos países e, consequentemente, à melhoria da qualidade de vida dos seus
habitantes. Um dos pontos de vista que convém focar quando falamos de degradação ambiental é a
poluição dos solos, devida em grande parte, à enorme quantidade de resíduos produzidos, quer de
origem doméstica quer de outras atividades humanas e que são depositados nesta componente da
geosfera sem qualquer controlo. Embora a poluição dos solos possa ocorrer devido à introdução de
resíduos numa fase sólida, líquida ou gasosa, é sobretudo a fase sólida aquela que mais intensamente
se manifesta.
Atualmente, entende-se por resíduo qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem
intenção ou obrigação de se desfazer. Durante muito tempo, os resíduos produzidos eram lançados
em terrenos baldios, o que originava amontoados a céu aberto, vulgarmente designados por lixeiras
ou vazadouros, que além dos problemas estéticos que acarretavam, eram fontes de graves problemas
de saúde pública, uma vez que os resíduos eram lançados de forma indiscriminada e sem qualquer
monitorização posterior.
Além dos resíduos sólidos das áreas urbanas, existe ainda uma gama de resíduos muito especiais que,
devido à sua elevada perigosidade, deve ter um tratamento especial.
De entre as diferentes formas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, destacam-se a deposição
em aterros sanitários, a incineração, a compostagem e a reciclagem.
Aterros sanitários – Uma das soluções relativas à gestão dos RSU (resíduos sólidos urbanos) passa
pelo seu confinamento no solo. Um aterro sanitário consiste numa instalação que tem como
finalidade a deposição de resíduos acima ou abaixo da superfície topográfica do solo.
Num aterro sanitário, os RSU são depositados de forma controlada e sujeitos a um conjunto de
operações de forma a permitir o controlo da estrutura sanitária deste tipo de instalação. Nestes
espaços procede-se também ao controlo sistemático quer dos lixiviados, quer dos gases produzidos
resultantes do processo de decomposição dos RSU no aterro sanitário. Depois de ser atingida a
capacidade- limite do aterro sanitário, procede-se ao seu encerramento e selagem.
Os aterros sanitários não são a melhor solução, embora resolvam o problema da gestão dos resíduos
durante um certo tempo. Para a construção de aterros é necessário grandes áreas, um enquadramento
paisagístico adequado e um controlo rigoroso dos resíduos aí depositados.
Exemplo: Um dos exemplos, mais assustadores, é o de um aterro sanitário na China que apresenta
cerca de 700 mil metros quadrados, o que equivale a 100 campos de futebol. Para além disso, é
constituído por 150 metros de profundidade e uma capacidade de armazenamento de mais de 34
milhões de metros cúbicos. Este aterro foi construído em 1994, para receber aproximadamente 2500
toneladas, mas atualmente chegam a este depósito de lixo, cerca de dez mil toneladas de resíduos
diariamente.
Por outro lado, para além das complicações que a construção de aterros desencadeiam, destaca-se
também, a existência de normas legais e técnicas cada vez mais restritivas e exigentes e uma
oposição crescente das populações.
Incineração – Uma das formas de tratamento dos RSU compreende a sua valorização energética
através de um processo de combustão controlada. A incineração é um processo químico por via
térmica que permite a recuperação da energia calorífica produzida.
3ºFase (Mesófila Final)- À medida que as fontes de carbono mais acessíveis para os agentes
termófilos começam a escassear, a temperatura retorna a valores mais baixos.
-> Mito. Apesar de boa parte deles possuírem reciclabilidade, nem todos podem ser reciclados.
Alguns exemplos são: papel higiênico, absorvente, fralda, esponja de aço, tomada, etc.
2. Os eletrônicos não devem ser destinados ao lixo comum
->Depende. No caso do vidro e do plástico, não há problema. Já no caso do papel, caso esteja
engordurado, não pode ir para a coleta seletiva de papel, pois pode contaminar os outros resíduos.
Neste caso o ideal é descartar no lixo comum.
-> Mito. Os copos são, na sua maioria, feitos a partir de vidro temperado. Este tipo de vidro já sofreu
inúmeras alterações na sua transformação e, por isso, faz com que a sua reciclagem resulte em novo
vidro de baixa qualidade.
Além disso, o vidro e louças como porcelanas ou cerâmicas não fundem todas à mesma temperatura,
provocando instabilidade no novo material.
Não se esqueça: o ecoponto verde é apenas destinado a embalagens de vidro como garrafas, frascos e
boiões.
-> Este é, sem dúvida, um dos maiores mitos da reciclagem! Este mito, é impulsionado pela imagem
do camião do lixo comum, com apenas um compartimento.
Apesar de se ver os camiões de recolha seletiva de resíduos a colocarem o plástico, o cartão e o vidro
no mesmo veículo, isso não quer dizer que não haja separação. Estes veículos são compartimentados
e, por isso, os fluxos de resíduos não se contaminam entre si.
-> Mito. Na verdade, não precisamos de lavar as embalagens que colocamos no ecoponto. As
embalagens, depois de recolhidas vão para a indústria transformadora e são logo alvo de tratamentos,
incluindo a sua lavagem. Ao lavar só está a perder tempo, dinheiro e a desperdiçar água!
Conclusão