Resumo - Som e Audição
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Resumo - Som e Audição
Biofísica do Som
e Audição
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1. Definição
O som é a propagação de energia mecânica em meio material sob forma de
movimento ondulatório, com pulso longitudinal. Se comporta como uma vibração
elástica, cuja frequência detectada pelo ouvido humano se estende entre 20 vibrações
por segundo (vib/s) a 20.000 vib/s. Valores acima e abaixo não são detectados pelo
ouvido humano. Consideram-se infra-sons os sons cujas frequências são inferiores a 20
vib/s e como ultra-sons as que se situação acima de 20.000 vib/s.
• É o deslocamento da energia
• A energia diminui com a distância
PERTURBAÇÃO MATERIAL →
• O pulso energético é na direção da propagação
• O som se propaga como uma esfera sonora
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2. Acústica
O som físico (emitido por uma fonte sonora) e o som percebido por instrumentos
apropriados (como o ouvido) pode ser definido por três características:
• Intensidade
• Altura
• Timbre
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3. Propagação do Som
O som se propaga em função das propriedades do meio transmissor. A
velocidade é diretamente proporcional a temperatura e inversamente proporcional ao
módulo de elasticidade do meio. Quanto mais “matéria”, melhor a propagação do som.
Assim, os sólidos transmitem o som melhor que os líquidos, que por sua vez transmitem
melhor do que os gases.
• Reflexão do som
• Interferência
• Difração
• Efeito Doppler
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4. Quantificação do Som
É composta por unidades dimensionais que são a pressão potência e intensidade
e unidades adimensionais que é o decibel.
UNIDADES DIMENSIONAIS:
• Pressão: a unidade no SI – sistema internacional – é N/m2 (Pascal), o limite de
audibilidade é cerca de 2x10-5 Pa. O limiar da dor está em cerca de 200 Pa.
Valores acima do limiar de dor podem causar lesões mecânicas no aparelho
auditivo, inclusive ruptura do tímpano.
• Potência: é a energia sonora transferida na unidade de tempo e medida em
Watts (joules/segundo). A potência é mais usada quando dividida pela área
emissora ou receptora, e se denomina intensidade sonora.
• Intensidade: é a potência dividida pela área emissora ou receptora do som e é
medida em W.m-2. O limiar da audição é convencionado como 10-12 W.m-2 e o
máximo tolerável é cerca de 1 W.m-2 que corresponde a 28 Pa.
UNIDADES ADIMENSIONAIS:
• Decibel: é a intensidade relativa do som que aumenta de forma logarítmica. Um
simples aumento de três decibéis implica dobrar a intensidade do som. O ouvido
humano é capaz de captar intensidades entre 0 e 120 dB.
5. Audição
O ouvido tem partes externa, média e interna. A externa e a média se relacionam
à transferência de som para a interna, que tem os órgãos do equilíbrio e da audição. A
orelha externa é formada pela orelha (pavilhão), que capta o som, e o meato (canal)
acústico externo, que segue através da parte timpânica do temporal, conduzindo o som
da orelha até a membrana timpânica. O terço lateral do canal, em S, é cartilagíneo e
revestido por pele contínua à da orelha, enquanto os dois terços mediais são ósseos e
tem pele fina, contínua com a da membrana timpânica. A membrana timpânica, que
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A cavidade timpânica
une-se à nasofaringe pela tuba
auditiva e às células mastoideas
pelo antro mastóideo. A tuba
auditiva iguala a pressão da
orelha média à pressão atmosférica, pela entrada e saída de ar da cavidade timpânica,
permitindo o livre movimento da membrana timpânica.
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a) Canal espiral: inicia no vestíbulo, dando voltas ao redor do modíolo, centro ósseo
com canais para vasos sanguíneos e ramos do nervo coclear.
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Cada ducto semicircular tem uma extremidade uma ampola com a crista
ampular. As cristas são sensores para registrar movimentos da endolinfa na ampola por
rotação da cabeça. Suas células pilosas estimulam neurônios sensitivos primários, com
corpos nos gânglios vestibulares. Os ductos semicirculares abrem-se para o utrículo, que
se comunica com o sáculo através do ducto utriculossacular. O utrículo e o sáculo têm
áreas de epitélio sensitivo (máculas) com células pilosas, inervadas por fibras
vestibulares (n. vestibulococlear). Os corpos dos neurônios sensitivos primários estão
nos gânglios vestibulares, no meato acústico interno. O sáculo é contínuo com o ducto
coclear através do ducto de união (reuniens).
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Meato acústico interno: canal estreito que segue pela parte petrosa do
temporal. O seu poro acústico interno está na parte posteromedial deste osso. Passam
pelo meato o nervo facial (VII), vestíbulo-coclear (VIII) e a artéria labiríntica. No interior
do meato, os nervos facial propriamente dito e intermédio penetram num canal próprio:
o canal facial. O nervo vestibulococlear divide-se próximo à extremidade lateral do
meato em duas partes: um nervo coclear e um nervo vestibular. A parte vestibular é
formada por fibras dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem
impulsos relacionados ao equilíbrio. Já a parte coclear é formada por fibras dos
neurônios sensitivos do gânglio espiral, com impulsos relacionados à audição. São fibras
aferentes somáticas especiais.
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timpânica. A rampa vestibular e a rampa média são separadas uma da outra pela
membrana vestibular (ou membrana de Reissner). Já a rampa média se separa da
timpânica pela membrana basilar.
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membrana basilar se move para cima, a lâmina reticular move-se para cima (na direção
do modíolo). Inversamente, o movimento para baixo da membrana basilar faz com que
a lâmina reticular mova-se para baixo. Devido ao contato com a membrana tectorial, os
estereocílios deslocam-se no sentido oposto ao da lâmina reticular.
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Intensidade no Sistema Auditivo: (1) à medida que o som fica mais intenso, a
amplitude de vibração da membrana basilar e das células ciliadas aumenta, de modo
que as células ciliadas excitam as terminações nervosas com maior frequência, (2) há
somação espacial dos impulsos, pois cada vez mais células ciliadas são estimuladas. As
células ciliadas externas não são estimuladas significativamente em intensidades baixas.
Como o líquido tem inércia muito maior que o ar, há um aumento na quantidade
de força necessária para que a vibração aérea seja transmitida para o líquido. Essa
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Referências Bibliográficas
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