Sofrimento Fetal - Dra Célia
Sofrimento Fetal - Dra Célia
Sofrimento Fetal - Dra Célia
FISIOPATOLOGIA DIP III (SINÔNIMO de DIP umbilical, ou DIP variável): tanto pode se
comportar como DIP I quanto como DIP II, mas ele é claramente um DIP III. É um corte de
perfusão no CORDÃO UMBILICAL, seja por compressão, nó, ou qualquer outro problema no
trajeto do cordão levando a hipoperfusão.
Tem-se uma hipertensão arterial no cordão umbilical (e consequentemente no feto).
Desaceleração do BCF aguda e profunda chegando quase no 60 (desaceleração do BCF aguda e
intensa que gera no feto uma condição extremamente desagradável), além disso antes de cair o
BCF, percebe-se uma aceleração na entrada e na saída da onda (CHAMA-SE ACELERAÇÃO
OMBRO) característico do DIP III = ISSO É CONTRAÇÃO DE CORDÃO.
CONFIRA A CARDIOTOCOGRAFIA NA PRÓXIMA PÁGINA.
Monique Fortes – MEDUFES 97
TRABALHO DE PARTO: abaixo observamos um traçado bastante típico de trabalho de parto, com
duração similar e intervalo homogêneo das contrações, cuja amplitude chega a 50 – 60
montevidéus.
Lembrar: trabalho de parto = 2 contrações de 30 segundos durante 10 min + 3cm de dilatação nas
multíparas ou 2 cm nas primíparas! Se a mulher só tiver dilatação ou só tiver contrações ela está no
período prodrômico e não no trabalho de parto ainda.
Obs.: se não tiver tempo de fazer cesariana, passe fórceps e tente retirar, desde que esse neném
esteja sob um trabalho de parto em que já está nascendo.
Obs.: emergência hipertensiva na mãe pode descolar a placenta e levar a um sofrimento fetal
agudo.