Tríduo Preparatório - São José Operário 2023
Tríduo Preparatório - São José Operário 2023
Tríduo Preparatório - São José Operário 2023
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28 de Abril a 01 de Maio de 2023
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Tríduo Preparatório
Festa de São José Operário 2023
Tema: São José Operário, modelo de vocação.
Animador/a: Rezemos agora a oração do Ano Vocacional pedindo ao Senhor que nos ajude
a discernir a graça do nosso chamado e a urgência da missão.
Oração: Senhor Jesus, enviado do Pai e Ungido do Espírito Santo, que fazeis os corações
arderem e os pés se colocarem a caminho, ajudai-nos a discernir a graça de vosso chamado e
a urgência da missão. Continuai a encantar famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos,
para que sejam capazes de sonhar e se entregar, com generosidade e vigor, a serviço do
Reino, em vossa Igreja e no mundo. Despertai as novas gerações para a vocação aos
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Animador/a: Peçamos a intercessão de São José, esposo da virgem Maria e pai adotivo de
Jesus, modelo de esposo e de fé, padroeiro de todos os operários para que acompanhe e
interceda por todos os que trabalham para obter o pão de cada dia. Que ele, como padroeiro
da Igreja, a acompanhe na colaboração do aperfeiçoamento deste mundo, fazendo-a ser
instrumento de ordem, paz e justiça. Que proteja o nosso papa, nosso pároco, nossa
comunidade e toda a Igreja do Brasil e do mundo inteiro. Como São José, saibamos
colaborar para que a obra da salvação, anunciada e testemunhada pela Igreja, possa
continuar e produzir muitos frutos para a glória de Deus.
Oremos. Ó Deus, que por inefável providência vos dignastes escolher a São José por esposo
de vossa Mãe Santíssima; concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter por
intercessor no céu, aquele que veneramos na terra como protetor. Vós que viveis e reinais
por todos os séculos dos séculos. Amém.
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Animador/a: Concluamos o nosso dia de Tríduo rezando pela Santa Igreja chamada a ouvir
e testemunhar o chamado de Deus.
Leitor 1: Senhor, vós que nos chamais primeiramente à vida, ajudai-nos a promover a
cultura vocacional nas famílias, na Igreja e na sociedade, para que sejam ambientes
favoráveis de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus.
Leitor 2: Vós que sois fonte de toda vocação, sede para nós todos fonte de vida e de alegria,
para que sejamos exemplos de Igreja viva no exercício do nosso chamado e saibamos
inspirar aqueles que vêm ao nosso encontro buscando fortalecer-se na missão que lhe
compete.
Refrão: Senhor se tu me chamas, eu quero te ouvir
Se queres que eu te siga, respondo eis-me aqui! (bis)
Canto Final
Hino de São José
1. Vinde alegre, cantemos, a Deus demos louvor; a um Pai exaltemos, sempre com mais
fervor.
2. São José triunfante, da glória vai gozar, e prá sempre reinante, no Senhor repousar.
3. Vós esposo preclaro, amantíssimo pai. Dos cristãos firme amparo, este canto aceitai.
1. ACOLHIDA
Comentário Inicial: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos a primeira noite do tríduo em
preparação a festa do nosso padroeiro São José Operário. Somos chamados a vivenciar
nesses dias, momentos que farão de nós, homens e mulheres de fé, que ao crer que somos
enviados por Deus, estamos no mundo para testemunhar seu amor. Na certeza de que somos
chamados por Ele, pedimos a São José que interceda por nós, para que o nosso sim seja
sincero e verdadeiro. Vamos ao encontro do Senhor cantando:
Leitor 1: O Ano Vocacional no Brasil acontece a cada 20 anos. Tem por objetivo mobilizar
e conscientizar o povo de Deus do seu chamado, segundo seus dons e condições. O primeiro
Ano Vocacional aconteceu em 1983, há 40 anos, com o tema “vem e segue-me”. Abordou
que o chamado de Jesus é um convite personalizado que exige uma resposta pessoal e livre.
Em 2003, 20 anos após o primeiro, houve um novo Ano Vocacional com o tema “Batismo,
fonte de todas as vocações”. Recordou sobre o fato de que cada batizado tem a obrigação de
testemunhar a fé que recebeu em favor do Reino de Deus. Este ano de 2023 chegamos na
terceira edição do Ano Vocacional, com o tema “Vocação: Graça e Missão”, e com o lema:
“Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Inspirado na experiência do encontro
dos discípulos de Emaús com o Jesus Cristo ressuscitado este terceiro Ano Vocacional nos
ajuda a compreender que “a origem, o centro e a meta de toda vocação e missão é a pessoa
de Jesus Cristo. Aquele que chama, também envia”.
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Leitor 2: A vocação é ato ou efeito de chamar. Todo chamado há sua origem e o seu
destino. No plano espiritual Deus é o autor de todo o chamado e nós, seus filhos e filhas,
somos seus receptores. Se Deus nos chama, Ele confia em nós, quer dialogar conosco, e
quer ouvir a nossa resposta. Toda vocação é graça porque Deus nos chama e nos capacita
gratuitamente. A graça faz arder o coração de quem a recebe, arde de alegria, porque tudo
aquilo que vem de Deus é bom. A vocação é graça que une um chamado e uma resposta.
Jesus chama e os discípulos ouvem a sua voz transformadora e dela dão testemunho onde
quer que estejam. Eles se comprometem não só em ouvir o chamado, mas de testemunhá-lo.
A vocação não é somente graça, mas também é missão. Cada pessoa que se sente chamada
desenvolve uma nova capacidade de sair de si e de obedecer a voz que chama.
Leitor 3: De que forma temos ouvido a voz de Deus? Em que momento Ele tem falado
conosco? Como temos respondido? Deus nos fala através de diferentes meios, através da
oração, da escuta da Palavra, da escuta da criança, do jovem, do adulto e do idoso. Nos fala
também em situações de medo, de angústia, e de incertezas. Todos nós somos capazes de
ouvir a voz de Deus independente de nossas características, classes sociais, etnias,
qualidades e fraquezas diferentes. Ouvimos Sua voz, sobretudo quando estamos abertos a
acolhê-lo em nossos corações. A voz de Deus é transformadora. Cada vez que a escutamos
os nossos olhos se abrem, o nosso coração arde, nos enchemos de alegria e energia para
comunicar essa nova experiência de vida. Esta também foi a experiência dos discípulos de
Emaús.
Leitor 1: São José tem um jeito diferente de abraçar o chamado de Deus. Deus o confiou a
responsabilidade e o privilégio de ser esposo da Virgem Maria. Exercendo a sua função de
pai adotivo de Jesus foi também guardião da Esposa e do Filho. Na sua doação de vida à
Maria e à Jesus ele se torna cooperador do Plano Salvífico de Deus para com o Seu povo.
As escrituras nos apresentam José como um homem justo e temente a Deus. São José é
privilegiado, pois foi o primeiro a receber a notícia que a Virgem Maria iria conceber do
Espírito Santo. Também é um modelo de fé uma vez que abraçou esta mensagem
acreditando que tudo seria da vontade de Deus.
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Leitor 2: José é modelo de vocação. Ele adere à vontade divina a ele revelada em sonhos
sem preocupar-se nas dificuldades futuras. Com sua coragem não hesita em procurar abrigo
seguro para Jesus e Maria diante da perseguição de Herodes. Mostra que para aquele que
acredita, tudo é possível. Sua perseverança na vocação de esposo e de pai ultrapassa todas as
dificuldades quotidianas para resguardar o menino Jesus do perigo.
Leitor 3: Por essa razão recorremos a José exemplo de vocação, de esposo e de pai para que
nos ajude a abraçar o mistério da vontade de Deus. Recorremos a ele que interceda sobre os
pais que têm dificuldades no acompanhamento dos seus filhos, sobre os casais que se doam
mutuamente e sobre cada um de nós vocacionados e vocacionadas de Deus. Quando Deus
escolhe alguém para uma missão elevada, Ele o capacita concedendo os dons necessários
para cooperar com sua missão na Igreja terrena.
6. Partilha da Palavra
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confiando em Deus que ele é capaz de cooperar com a graça divina se tornando esposo e
modelo de paternidade. Assim como José, cada pessoa somente se torna modelo de vocação
se é capaz de ouvir a voz de Deus, e se responder a ela, positivamente.
7. Ofertório
Animador/a: Uma comunidade que acolhe o chamado de Deus caminha com fé e partilha
em comum os bens que lhes são dados por Ele. Cantando, vamos ofertar ao Senhor tudo o
que somos e temos.
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1. ACOLHIDA
Comentário Inicial: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos a segunda noite do tríduo em
preparação a festa do nosso padroeiro São José Operário. O senhor nos chama a ser íntimos
dele. Essa intimidade se constrói diariamente quando a exercitamos através do contato
constante com a palavra de Deus. É na intimidade que fazemos de Deus o nosso melhor
amigo. Que possamos nos deixar ser influenciados por São José a sermos instrumentos nas
mãos do Senhor. Com alegria, recebamos a procissão de entrada cantando:
Leitor 1: Ontem meditávamos sobre a vocação como graça e missão. Toda vocação requer
uma pergunta e uma resposta. A resposta é um testemunho de vida, pessoal e livre. Hoje
vejamos como a nossa vocação nos leva à intimidade com Deus e com o outro. Toda
vocação como dom nasce do encontro pessoal com Deus. Como nos diz o Papa Francisco na
Exortação apostólica aos jovens Christus Vivit (n. 253), “o chamado vocacional nos coloca
no seguimento e na amizade com Jesus Cristo, ilumina-nos de modo que reconheçamos nos
pobres e atribulados, por meio de uma vivência que nos permite reconhecer os sentimentos
e o próprio coração de Cristo no irmão e na irmã que sofre. Por isso a vocação nos põe em
relação com o outro.” Dessa relação nasce a alegria.
Leitor 2: O Papa Francisco nos adverte que essa alegria que brota da relação com o outro
tem se tornado algo cada vez mais distante da nossa realidade, uma vez que as relações
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pessoais estão cada vez mais superficiais e fragilizadas. Essa superficialidade dificulta a
relação de amor fraterno no ambiente familiar, lugar onde se concretiza cada vocação. Se o
exercício da vocação deixa de gerar proximidade com o próximo e com Deus é porque a
vocação não está sendo nutrida. Ela precisa ser constantemente alimentada. “O Concílio
Vaticano II convida a nutrir a vocação com a Palavra, os Sacramentos, a Oração e o Serviço
ao próximo” (n. 32).
Leitor 3: A vocação e missão dos doze discípulos escolhidos por Jesus (Mc 3,13-19) nos
ajuda a refletir sobre a vocação à vida cristã. Ela não é autorreferente, mas é Jesus o modelo
a ser seguido. No seguimento de Jesus os seus discípulos precisam de um contínuo
acompanhamento que lhes ajude a acrescer em intimidade com o próprio mestre até que o
seu viver seja uma singular expressão do próprio Jesus. A vocação do discípulo de Jesus
“não consiste em aderir a uma ideia, mas, sim, em seguir uma pessoa, é estar com Cristo e
acompanhá-lo, para compartilhar de sua vida e ser enviado a testemunhar essa experiência”
(n. 84). O chamado e a resposta de cada um deles é pessoal, mas se concretiza no meio
comunitário. Assim é a nossa vocação, ela é pessoal, mas ecoa sempre em nossa família e
em nossa comunidade de fé, na relação com os que nos rodeiam.
Leitor 1: José como pai presente na vida de Jesus pôde acompanhá-lo na medida em que ele
crescia em estatura, sabedoria e graça divina (cf Lc 2,40). Pôde também ouvir suas palavras
de vida eterna, rezar juntos, exercer a sua paciência, humildade e obediência à vontade
divina. Quando Jesus completou 12 anos José e Maria foram em caravana ao Templo em
Jerusalém, ao retornar e perceberem a ausência do Filho, cheios de aflição, decidem não
prosseguir a viagem até encontrá-lo. Com isso, José demonstra que “somente uma vocação
alimentada pela intimidade com o Senhor poderá se tornar uma resposta autêntica à
humanidade que vagueia entre tantas incertezas e inseguranças” (n. 51).
Leitor 2: Diante da realidade de ódio em que estamos vivendo José é perfeito exemplo de
que a firmeza interior é necessária para vencer os obstáculos. A intimidade com a pessoa de
nosso Senhor Jesus Cristo garantida pela oração e pela participação nos sacramentos podem
nos edificar para melhor discernirmos os valores evangélicos diante das diversas
possibilidades de escolhas em que somos submetidos ao longo da vida.
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Leitor 3: Na experiência do reencontro com Filho (cf. Lc 2, 41-50), José nos ensina que a
certeza da presença de Jesus é o que o motiva a prosseguir a viagem sempre amparado pela
graça divina, pois onde está Jesus aí também está a graça de Deus e o próprio Deus (cf.
14,11). Esta experiência de José também nos remete à experiência de vivência comunitária
quer seja na família, quer seja na Igreja, corpo de Cristo. Quando um membro da família se
ausenta ela se torna incompleta e frágil, pois quando um membro do corpo não está bem,
todo o corpo sente. Dessa forma, a preocupação de José em querer permanecer próximo de
Jesus no exercício de sua vocação de pai, também nos mostra que em uma família a boa
relação entre pai e filho é necessária para caminhar com esperança e perseverança. A
consciência de Igreja sinodal só se concretiza quando ela se preocupa com os membros que
estão esquecidos.
6. Partilha da Palavra
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7. Ofertório
Animador/a: Uma comunidade que é íntima de Deus, consegue pôr em prática, através de
gestos e obras o amor que vem de Deus. Cantando, vamos ofertar no altar do Senhor tudo o
que somos e o que temos.
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1. ACOLHIDA
Comentário Inicial: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos a terceira noite do tríduo em
preparação a festa do nosso padroeiro São José Operário. Em tempos de muitos
acontecimentos e barulhos interiores, o Senhor nos chama a silenciar o nosso interior para
que possamos escutar com clareza a sua voz. Que o silêncio de São José nos ensine a
escutar e discernir a voz de Deus nos tempos atuais. Com alegria, recebamos a procissão de
entrada cantando:
Leitor 1: O subsídio do 3º Ano Vocacional chama atenção ao fato de que todo batizado é
chamado a assumir responsabilidades dentro da comunidade eclesial e sempre contribuir
para uma conversão pastoral e uma Igreja em saída para as periferias geográficas e
existenciais. Nesse sentido, a ação pastoral de cada pessoa, que é parte integrante de sua
vocação, é de particular importância para o crescimento da Igreja e da própria realização
pessoal. Cada batizado, que é primeiramente chamado a ser povo de Deus, é ao mesmo
tempo convocado a agir segundo suas próprias competências, diversidades de carismas e
dons, acreditando que naquilo que exerce está sendo instrumento de Deus no seio da Igreja.
Desse modo, o batizado se torna uma missão em pessoa ou pessoa em missão. A própria
palavra de Deus adverte que o povo de Deus não é um povo passivo, mas ativo, que recebe
a mensagem de Deus e a põe em prática (cf 1 Pd 2,10). O Santo Padre Papa Francisco
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afirma em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium n. 237, “Eu sou uma missão nesta
terra, e para isso estou neste mundo”.
Leitor 2: Cada um de nós em qualquer circunstância que estamos somos povo de Deus
chamado a partilhar os nossos dons dentro de uma realidade específica em que estamos
inseridos. A missão que cada um exerce não é individual e isolada, mas está intimamente
ligada com a dimensão comunitária da vida cristã local. É dessa forma que o Evangelho se
incultura e Jesus se faz mais presente e conhecido no meio do seu povo. Discernir o nosso
chamado pessoal nos abre sempre à relação com os irmãos e irmãs e à solidariedade com
eles, de modo que ninguém fique de fora, mas forme parte integrante de uma comunhão
vivida na unidade do sacerdócio de Cristo que atrai todos a si.
Leitor 3: “Desejamos que este 3º Ano Vocacional do Brasil favoreça a compreensão de que
toda espiritualidade, pastoral e formação são vocacionais. Que o Ano nos leve a aprofundar
a Teologia da Graça e da Missão, gerando discernimento e respostas concretas ao chamado
divino, com liberdade e responsabilidade. Que fortaleça a consciência do discipulado
missionário de todos os batizados e batizadas. Que nos aproxime dos jovens para os
acompanhar com maior compreensão, favorecendo seu protagonismo e missão. Que
desperte vocações à Vida Consagrada e ao Ministério Ordenado, e as acompanhe num
processo de formação integral. Que intensifique a prática da oração pelas vocações em todos
os âmbitos: pessoal, familiar e comunitário. E que fomente um Serviço de Animação
Vocacional articulado, dentro de uma pastoral orgânica, na sinodalidade, envolvendo todas
as vocações” (n. 228).
Leitor 1: As escrituras pouco nos falam de José, mas nos mostra um homem sensível à voz
de Deus. O seu silêncio é exemplo de quem se coloca em constante escuta. É assim que ele
se torna modelo de vocação para a Igreja. Uma Igreja que escuta a voz de Deus, que fala
pelo seu povo, não se equivoca diante das problemáticas dos tempos atuais. É sempre
fecunda no pensar, no julgar, no sentir e no agir. No silêncio José entra em diálogo com
Deus e Deus lhe transmite sua mensagem sempre em sonhos. É dessa forma que José se
torna perfeito exemplo de vocação, escutando e executando o chamado do Senhor sempre
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no contexto da família. O silêncio de José não é o vazio, mas é a plenitude da graça de Deus.
Seu silêncio transmite a presença de Deus.
Leitor 2: José também nos adverte sobre a importância do silêncio para o discernimento da
vontade de Deus. É no silêncio da noite que Deus se revela a José em sonhos, sua resposta à
Deus também se dá no silêncio do amanhecer de cada dia, quando se levanta e decide
abraçar Maria como esposa, ou quando decide partir para o Egito a fim de proteger o
menino na sua fragilidade humana.
Leitor 3: Ao longo de sua história a Igreja contempla o silêncio como espaço de encontro
com Deus. Onde há o Sagrado se há silêncio. Silenciar-se é respeitar Deus e abrir canal de
escuta da sua voz. É no silêncio que a Igreja é capaz de mergulhar interiormente e de se
fortalecer do mistério da presença de Deus. O encontro com Deus gera o silêncio interior, o
silêncio de estar diante da grandeza, da santidade, da beleza e da onipotência de divina. José
está sempre em silêncio porque está sempre com Deus. O seu silêncio possibilita o fecundo
diálogo com o Senhor e a escuta da voz do Espírito Santo que fala e age em cada pessoa
humana. Silenciar-se é deixar-se conduzir por esse Espírito.
6. Partilha da Palavra
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pelo nome para fora onde há abundância de pastagem, onde há vida em abundância, elas o
seguem porque reconhecem e obedecem a sua voz.
A ovelha do Senhor é aquela que, no silêncio interior, é capaz de distinguir sua voz em meio
a tantas outras vozes e confiar que Ele não as destrata nem explora. Ouvir a sua voz já é ter
um encontro pessoal com Ele. O pastor passa pela porta e quer suas ovelhas também passem
por ela de modo que todos possam passar pelo mesmo lugar com segurança. Jesus é a porta,
e quer que todos os que escutam a sua voz esteja com Ele até o fim dos tempos.
7. Ofertório
Animador/a: Uma comunidade que escuta e acolhe a palavra de Deus consegue se doar em
gestos e ações. Com alegria, vamos partilhar o que somos e o que temos, cantando:
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