Os Ornamentos Exteriores Na Heraldica
Os Ornamentos Exteriores Na Heraldica
Os Ornamentos Exteriores Na Heraldica
2Jdem, Ibidem, p. 165, exemplar n. 136, referente ao cabido da se de Braga, datando de 1233.
0
3 Idem, Ibidem, p. 304, exemplar n. 441, referente a colegiada de Nossa Senhora da Oli-
0
Lisboa, datando do seculo XII, apresenta coma unico elemento heraldico um corvo, atributo
vicentino. Note-se que os mosteiros ou conventos de determinada ordem costumam ostentar
certos elementos heraldicos comuns, pr6prios portanto dessa institui<;:ao. Em certas 01·dens,
esta realidade verifica-se sistematicamente: e o caso dos cistercienses, com o seu campo de
negro e a banda enxaquetada de prata e de vermelho. CoCI-IERIL, Frei Maur, "L'heraldique cis-
tercienne portu gaise", Armas e Trofhts, II serie, tomo II, 1961, pp. 264-278.
6 ABRANTES, Marques de, Op . Cit., p. 161, exemplar n. 126, referente a abadessa do con-
0
vento de Santa Clara de Coimbra, datado de 1230, apresenta uma flor-de-lis florida nascente.
7 Idem, Ibidem, p. 162, exemplar n. 129, referente a Ordem do Templo, datando de 1231,
0
apresen ta uma cruz de estiliza.;ao igual aquela que viria mais tarde a ser usada pela Ordem de
Crista.
s SouzA, Jose de Campos e, Cinco brasoes de armas eclesiasticas, Lisboa, s/ ed., 1970, p . 8.
9 No caso portug ues, em que inumeros apelidos se vulgarizaram sem que exista liga.;ao
entre as diversas familias que os ostentam, estas armas pseudo-Jamiliares ocon·em quando um
prelado retoma as armas correspondentes ao seu apelido, sem que a sua familia entronque n o
ramo annigerado do mesmo name.
10 PASTOUREAU, Michel, Traite d'Heraldique, Paris, Picard, 1993, p. 49. Ha contudo, ate aos
nossos dias, regioes da Europa onde tal pratica se mantem. 0 habito de representar as armas
fa miliares do prelado em p artido ou em esquartelado com as da sua adabia ou diocese, con-
servou -se nomeadamente no Sul da Alemanha e na Sui.;a.
n REPANAJ, Ferruccio, "L'araldica ecclesiastica e una su a perenne fonte di inspirazione
sacra", in Recueil du IV Congres International des Sciences Genealogique et Heraldique, Bruxelles,
Tradition et Vie, 1958, pp. 181-188.
12 GALBREATH, Donald L., e J EQUIER, Lean, Manuel du Blason, Lausanne, Editions Spes,
1977, p. 282. 0 Au tor acrescenta, n a mesma passagem: "Il n e faut peut-etre pas trap s'etonner
de cela car, si le monde feodal es t, en principe, au service de la foi chretienne, le service du
seigneur feodal n 'a pas mains d 'importance e t le lien feodal est inseparable du lien familial
comme le montre, tres anciennem ent, la Chanson de Roland."
13 PASTOUREAU, Michel, Traite ... , p. 49.
14 ELVINS, Mark Turnham, Cardinals and Heraldry, Londres, Buckland Publications, 1988,
p. 19; BAGLIANI, Agostino Paravicini, Le Chiavi e la Tiara. Immagini e simboli del papnto medievale,
Roma, Viella, 1998, passim.
15 BESSONE, Luigi, "La porpora a Roma", in LONGO, Oddone (Org.), La P01pora. Realta e
immaginnrio di un colore simbolico. Atti del Convegno di Studio. Venezia, 24 e 25 ottobre 1996,
Veneza, Istituto Veneto di Scienze, Lettere ed Arti, 1998, pp. 149-202.
16 ELVINS, Op. Cit., pp. 20-21. Note-se que a adop<;ao da purpura pela Igreja respeitou,
antes de mais, a expressao da dignidade dos prelados; s6 numa segunda fase foi transform ada
em cor liturgica (ainda que, neste sentido, existisse um fundamento biblico que permitia - e,
de facto, veio a justificar - o seu u so litt:irgico). F!LORAMO, Giovanni, "Variazione simboliche
sui tema della p01-pora nel Cristianesimo antico", in LONGO, Oddone (Org.), La Porpom. Realta
e immaginario di un colore simbolico. Atti del Convegno di Studio. Venezia, 24 e 25 ottobre 1996,
Veneza, Istituto Veneto di Scienze, Lettere ed Arti, 1998, pp. 227-242.
17 Os quais, por sua vez, inspiraram cerimoniais laicos, como, por exemplo, o da coroa-
<;ao dos imperadores do Sacro Imperio Romano-Germanico e de diversos soberanos europeus.
Veja-se ]ACKSON, Richard A., "Les Ordines des couronnements royaux au Moyen Age", in Le
Sacre des Rois - Actes du Colloque international sur les sacres et couronnements roynux (Reim s,
1975), Paris, Les Belles Lettres, 1985, pp. 63-74: e FOLZ, Robert, "Le sacre imperial et son evo-
lution (Xe- XIIIe siecles)", Ibidern, pp. 89-100.
apenas urn exemplo famoso, vejamos o caso do cardeal de Richelieu: "Le Cardi-
nal de Richelieu, qui etoit Due & Pair, & qui se faisoit nommer Cardinal Due, &
qui d' ailleurs etoit Amiral & Commandeur de 1' ordre du S. Esprit, metoit sur ses
armoiries la coronne Ducale: le manteau fourre d'hermine & annoye sur les
rep lis embrassoit 1' ecu, 1' anchre de 1' Amiraute passoit derriere, & le cordon bleu
avec la croix de 1' ordre du S. Esprit etoit tout autour. A son exemple les Cardi-
naux Princes, & les Cardinaux Dues & Pairs ou pairs Eclesiastiques ont fait la
meme chose en ce Royaume [de France]." 23 A moda de sobrecarregar o conjunto
henildico dos prelados corn estas distin<;:6es civis culminou corn enormes exage-
ros no seculo XIX. Desde o seculo XVII, contudo, o uso destes ornamentos tem-
porais tinha sido objecto de restri<;:6es emanadas da propria Santa Se, sendo hoje
ausente dos habitos heraldicos da Igreja.
Pelo contrario, o clerigo que perten<;:a a uma ordem de cavalaria ligada a fe
cat6lica, como hoje, por exemplo, a Ordem de Sao Joao de Jerusalem, mais
conhecida como Ordem de Malta, ou a Ordem do Santo Sepulcro, pode exibir as
respectivas insignias, conforme as regras das referidas ordens e sem atropelo
dos outros ornamentos exteriores a que tenha direito.
Coma vimos, os ornamentos exteriores que deveriam traduzir a hierarquia
da Igreja, remetidos para a reprodu<;:ao dos diversos paramentos e alfaias litur-
gicas, formavam urn conjunto confuso. Foi por essa razao que se privilegiou
cada vez mais o uso do chapeu eclesiastico.
redonda e aba larga. Veja-se por exemplo SouzA, Jose de Campos e, Op. Cit., p. 7.
25 LENTAUD, Jean-Michel, e PERROT, Franc;oise, La Sainte Chapelle, Paris, Nathan, 1991, p.
199. A semelhanc;a apontada resume-se a forma do chapeu, pois os cordoes e as borlas pare-
cem ter constado apenas do modelo eclesiastico.
26 Apud MARTINS, Mario, "As Vieiras dos Peregrinos de Compostela", Broteria, vol.
LXXVI, n. 0 2, Lisboa, 1963, p. 166.
casos em que figuram apenas os cord6es, sem nenhuma borla, como no monu-
mento quatrocentista em homenagem ao cardeal Bonito, em Rimini; e outros em
que figuram quinze borlas de cada lado (como se usa hoje), como no tumulo do
seu contemporanea cm·deal Philastier3o.
0 chapeu eclesiastico divulgou-se sobretudo durante o seculo XV, e o seu
uso, naturalmente com outras cores, alargou-se sucessivamente a protonotarios
apost6licos, a patriarcas, arcebispos e bispos. Se no seculo XVI se mantinha
ainda a primazia dos ornamentos exteriores ligados a vestimentas e alfaias litur-
gicas, ja no seculo XVII se notava uma crescente preferencia pelos chapeus ecle-
siasticos.
Em Portugal, a primeira representa<;:ao do chapeu eclesiastico de que
temos conhecimento data de 1467, num selo de D. Joao Galvao, bispo de Coim-
bra e 1. conde d e Arganil. Este selo apresenta-nos as armas usad as pelo prelado
0
(armas plenas da familia Costa), encimadas por uma figura de santo aureolado,
sentado numa catedra e segurando um livro, acompanhado a dextra p or u m
leao e a sinistra por um chapeu eclesiastico com tres fiadas de borlas. Esta ima-
gem remete para Sao Jer6nimo, cujos atributos iconograficos sao justamente: o
livro de tradutor da Biblia; a critedra de doutor da Igreja; o leao de cuja pata o
santo havia extraido uma farpa, e que para sempre lhe havia votado fidelidade;
e o chapeu de cardeal (dignidade que a tradi<;:ao, mas nao a hist6ria, lhe con-
fere)31. Esta primeira manifesta<;:ao do chapeu cardinalicio constitui pois uma
referenda a um cardeal mitico.
0 uso deste chapeu em armas pessoais de um prelado s6 nos surge um
pouco mais tarde, em selo do celebre cardeal D. Jorge da Costa, datado de 147832;
as diversas representa<;:6es que conhecemos das armas deste cardeal mostram-nos
o chapeu cardinalicio vermelho, com um numero variavel de borlas (nove ou
onze de cada lado)33. Exceptuamos desta cronologia do uso do chapeu cardinali-
cio os casos de portugueses que o ostentaram anteriormente, mas apenas em Ita-
lia. Cabem nesta categoria, corn efeito, o cardeal D. Antao Martins de Chaves,
bispo do Porto e arcipreste de Sao Joao de Latrao, em cuja basilica Isafas de Pisa
lhe ergueu urn belo monumento runebre armoriado, depois transferido por Bor-
romini nas obras de remodela<;ao desta igreja mae da Cristandade34; ou ainda D.
Jaime, filho do infante D. Pedro e dito cardeal de Portugal, em cuja capela funeni-
ria, construfda no decenio de 1460 na basilica de San Miniato al Monte, em Flo-
ren<;a, figuram por duas vezes as suas armas: no exemplar da fachada, o escudo e
encimado por urn chapeu vermelho, corn onze borlas de cada lado3s. E certo que
a difusao do conhecimento generalizado do chapeu cardinallcio em Portugal se
podera ter ficado a dever, pelo menos em parte, ao tema iconografico da Virgem
da Misericordia ou do Manto (Mater Omnium), motivo ligado as Misericordias: o
manto de Nossa Senhora recobre todos os homens, ficando a sua dextra o clero,
representado pelo papa (corn os atributos pontiffcios) secundado por urn cardeal
(corn o largo chapeirao) e por outros eclesiasticos36.
Ainda no nosso pafs, a primeira referenda escrita ao chapeu eclesiastico
data do princfpio do seculo XVI, devendo-se ao bacharel Antonio Rodrigues,
Portugal rei-de-armas principal, autor do TI-atado de Nobreza. Nesta obra encon-
tram-se debuxados dois chapeus eclesiasticos, urn de vermelho, outro de negro
forrado de verde, ambos corn dois c01·d6es de branco corn apenas uma borla
cada urn; o texto que acompanha esta imagem informa-nos: "o Escudo do
capello colorado he de cardeal Em memoria da divimdade E payxao de noso
snor que muyto lledo E por sua vomtade nos Remio o capello negro forrado Em
verde he de ar<;ebp6 bp6s por honestidade E esperamca."37 Este interessante tre-
cho revela-nos que a primazia do uso do chapeu pelos cardeais era facto de que
se nao havia perdido a memoria; e outrossim, que a distin<;ao dos chapeus por
cores se operou mais cedo do que pelo numero de borlas3s. Curiosa ea atribui-
<;ao de determinado significado as cores: o vermelho cardinalfcio em memoria
34 CARDOSO, Arnaldo Pinto, Presenc;a Portuguesa em Roma, Lisboa, Quetzal Editores, 2001, pp.
29-31. 0 cardeal D. Antao Martins de Chaves foi igualmente o fundador duma capela de Santa
Antao e de urn hospfcio para os peregrinos portugueses, mkleo inicial do que viria a ser a igreja e
o instituto de San to Ant6nio dos Portugueses. IDEM, Santa Ant6nio dos Portugueses em Roma. Guia
hist6rico e art(stico da igreja, Roma, Instituto Portugues de Santa Ant6nio em Roma, 1996.
35 ATANAZIO, Manuel Cardoso Mendes, A Arte e111 Florenc;a no Seculo XV ea Capela do Car-
deal de Portugal, Lisboa, INCM, 1983, figuras 1 e 73; sabre as armas de D. Jaime, seja-nos per-
mitido remeter para SEIXAS, Miguel Metelo de, e COLA<;:O, Jose Estevens, As Armas do Infante D.
Pedro e de Seus Filhos, Lisboa, Universidade Lusfada, 1994, pp. 67-70.
36 SousA, Ivo Carneiro de, V Centencfrio das Miseric6rdias Portuguesas. 1498-1998, Lisboa,
CTT Correios, 1998.
37 RODRIGUES, Ant6nio, Tratado Geral de Nobreza, Porta, Biblioteca Publica Municipal,
1931, pp. 88A e 89.
38 Facto que nao deixa de ser estranho, se considerarmos que a dificuldade e demora em
prescrever urn mlmero detenninado de borlas para cada dignidade, tornava por vezes impas-
sive! a diferenciac;ao, sobretudo nos casos de representac;oes sabre suporte litico (pedras de
armas ou lapides funerarias).
Este conjunto coerente e linear constitui urn caso raro na heraldica. Corn efeito,
ele permite por urn lado a coexistencia entre armas familiares, armas de fe e
armas d e cargo (quando existem); por outro lado, torna possfvel, corn urn
conhecimento e esfon;:o mfnimos, a rapida identificac;ao da dignidade eclesias-
tica do possuidor das armas.
Destitufdo da parafernalia de ornamentos laicos, ligados ao exercicio de
poder temporal, que outrora ostentava por vezes, o sistema heraldico da Igreja
Cat6lica cumpre pois total e competentemente a sua missao identificadora da
hierarquia interna. Nao se deve pois estranhar a recente renovac;ao e divulgac;ao
do uso d a heraldica na Igreja, tanto para o clero secular como para o regular 48.
A qualidade desta armaria nao sera por certo estranh a a competencia de nota-
veis heraldistas, dos quais se destaca, mais uma vez, o nome de monsenhor
Bruno Heim, a quem se devem algumas das mais belas e exp ressivas criac;6es
da heraldica contemporanea.
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