Apelação Cível - Prat Sim Recursos

AO JUÍZO DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX ESTADO DE
XX
Processo nº XX
ANTÔNIO AUGUSTO (apelante), já devidamente qualificado nos autos do

processo em epígrafe, que move em face de MAXTV S.A. e LOJAS DE
ELETRODOMÉS TICOS LTDA (apelados)., também já qualificados nos autos, vem,
por intermédio de seu procurador/advogado abaixo firmado, interpor a presente
APELAÇÃO CÍVEL
Contra sentença proferida nas folhas XX, com base nos arts. 1.009 a 1.014 do
Código de Processo Civil, requerendo, na oportunidade, que o recorrido seja
intimado para, querendo, ofereça as contrarrazões e, ato contínuo, sejam os autos,
com as razões anexas, remetidos ao Tribunal de Justiça do Estado de XX com
duplo efeito, para julgamento.
Termos em que,
Pede e espera o deferimento.
Local e data.
Advogado / OAB/XX
RAZÕES DA APELAÇÃO
Processo n°: XX
Origem: XX Vara Civil da Comarca de XX
Apelante: ANTÔNIO AUGUSTO
Apelado: MAXTV S.A. e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA.
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
NOBRES JULGADORES
I - BREVE SÍNTESE DOS FATOS
O apelante, ao se mudar para seu novo apartamento, adquiriu, recém comprado

em 20/10/2021, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma
TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo
preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou

superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento,
provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam
conectados ao televisor.
Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2021, tanto o

fabricante (MAXTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido
(LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA.) permaneceram inertes, deixando de
oferecer qualquer solução.
Diante disso, em 10/03/2022, Antônio Augusto propôs ação em face tanto da fábrica
do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo, no mérito, indenização
pelos os danos materiais sofridos do total de R$ 35.000,00, e a substituição do
aparelho de TV, e indenização pelos os danos morais sofridos
O juízo, no entanto, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida em

contestação pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo
passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor.
Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação

pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC,
considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do
defeito e a do ajuizamento da ação.
Dessa forma, depois dos fatos e direito expostos, passo a defender a reforma da
decisão.
II - DAS RAZÕES DO RECURSO
II. I - ILEGITIMIDADE PASSIVA

Conforme relatado nos fatos da presente apelação, o juízo entendeu que não havia
solidariedade entre varejista e fabricante. Contudo, esse entendimento contraria as
disposições do art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, conforme norma abaixo
transcrita:
Da mesma forma, existe uma solidariedade geral entre todos os fornecedores, haja
vista que o CDC em seu artigo 3º retrata isso.
Não obstante, a decisão, nesse tocante, merece pronta reforma.
II.II - DA DECADÊNCIA
Em relação à decadência que consta na decisão do juízo a quo, cumpre mencionar

que houve reclamação oportuna do consumidor, na forma do inciso I, §2° do art. 26
do Código de Defesa do Consumidor, sendo certo que, no tocante ao pedido de
danos morais e materiais – trata-se de responsabilidade civil por fato do produto, de
modo que a pretensão se submete ao prazo prescricional de cinco anos, conforme
os arts. 12 e 27 do Código de Defesa do Consumidor.
III - DOS PEDIDOS

Ante o exposto requer:
1) o afastamento do acolhimento de decadência por se tratar de

responsabilidade pelo fato do produto;
2) a inclusão do comerciante, segundo Recorrido,no pólo passivo;
3) a reforma da sentença para julgar procedentes os pedidos deduzidos na
inicial;
4) a intimação dos apelados para apresentar contrarrazões;
5) Juntada das guias de preparo.
Termos em que,
Pede e espera o deferimento.
Local e data.
Advogado / OAB

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AO JUÍZO DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX ESTADO DE

ANTÔNIO AUGUSTO (apelante), já devidamente qualificado nos autos do

I - BREVE SÍNTESE DOS FATOS

O apelante, ao se mudar para seu novo apartamento, adquiriu, recém comprado

Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou

Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2021, tanto o

O juízo, no entanto, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida em

Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação

II - DAS RAZÕES DO RECURSO

II. I - ILEGITIMIDADE PASSIVA

Em relação à decadência que consta na decisão do juízo a quo, cumpre mencionar

III - DOS PEDIDOS

1) o afastamento do acolhimento de decadência por se tratar de

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