Tendência de Mercado
Tendência de Mercado
Tendência de Mercado
De acordo com os dados que encontrei, o mercado imobiliário teve um desempenho excelente em 2022,
com números acima da média, apesar de ter sido um ano com algumas incertezas na economia e a
retomada dos grandes eventos nacionais e internacionais. Segundo os dados da Abrainc (associação das
incorporadoras), somente nos dez primeiros meses de 2022 (período de janeiro a outubro), o número de
novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 11,9%, quando comparado com o mesmo período
interanual de 2021.
As vendas de imóveis de médio e alto padrão seguiram em ampla expansão e cresceram 81%, com a
comercialização de 38.943 unidades. E o crescimento no segmento de luxo já representa 29,8% de todos
os imóveis vendidos no Brasil. Os imóveis populares, responsáveis por 70,2% das moradias vendidas no
Brasil, pelo programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA), que agora em 2023 volta a se chamar
Minha Casa Minha Vida, registrou um total de 91.924 moradias comercializadas.
As tendências para 2023 mostram que as expectativas também são muito promissoras. Uma das
tendências é a locação de imóveis, que tem potencial de grande procura por parte de gerações mais
jovens, como os Millennials e a Geração Z. Outra tendência é a venda de imóveis novos frente à diminuição
de vendas no geral.
Algumas das principais tendências do mercado imobiliário para 2022 incluem mais espaço e melhor
localização, espaços de coworking em condomínios, consciência sustentável, imóveis usados e novos
com plantas flexíveis e permanência do tour virtual.
Já algumas das principais tendências do mercado imobiliário para 2023 incluem ambientes versáteis para
viver e trabalhar, obras inteligentes e sustentáveis, processos imobiliários mais tecnológicos, uso de
tecnologias para a gestão e aplicação de recursos tecnológicos em residências. Além disso, a locação de
imóveis será uma grande tendência para este ano.
O mercado imobiliário de Santa Catarina tem apresentado um crescimento significativo. O Índice FipeZAP
apontou que, em 2022, Santa Catarina tem quatro das 10 cidades que mais tiveram valorização imobiliária
do último ano pra cá: Balneário Camboriú, Itapema, Florianópolis e Itajaí.
No caso de imóveis residenciais, cerca de 20% dos catarinenses tinham a intenção de comprar um imóvel
ao longo de 2022. O mercado imobiliário continuou crescendo em 2022, mesmo com a proximidade das
eleições e com a inflação, que geram incerteza entre os investidores. Mas, quando paramos para falar de
construção civil, estamos falando da área industrial e do varejo. Essas áreas nunca param, elas se
adaptam. Em um cenário em que as indústrias e lojas não vão crescer, ao menos elas manterão o que tem
ou renovarão.
Os números dos primeiros meses já tinham promovido a revisão da projeção para 2022, que agora,
com o desempenho excepcional do segundo trimestre, teve nova melhora, passando para 5,9% no ano.
Com esse resultado, o PIB do setor irá superar o nível pré-pandemia (2019) em quase 9% e vai
diminuindo a distância para o pico registrado em 2013 (-21,7%).
A CBIC divulgou em dezembro de 2022, que prevê crescimento de 2,5% durante o ano de 2023. Essa
projeção considera o ritmo de crescimento de três anos consecutivos de expansão dessa vertical acima da
economia nacional.
Se o setor da construção civil crescer 2,5% a partir de 2023, ele somente conseguirá superar o seu maior
patamar de atividades (que foi em 2014) em 2030.