Geologia 11
Geologia 11
Geologia 11
Quando as rochas afloram, ficam expostas a um ambiente diferente, tornando-se progressivamente mais instáveis.
Sofrem, então, um conjunto de processos de alteração, a meteorização, que resultam da ação dos agentes da
geodinâmica externa, de caracter físico e químico.
Meteorização física
Corresponde à fragmentação de um mineral ou rocha em fragmentos de dimensões mais reduzidas, sem modificar a
sua composição química. Este processo é intensificado pelo aumento progressivo da área da rocha exposta aos agentes
de geodinâmica externa.
•
Ação do gelo- Em áreas sujeitas a temperaturas baixas, a água infiltrada nos poros e nas suas fissuras das
rochas congela e expande-se, gerando tensões nesses espaços que contribuem para a formação de novas
fraturas e para o alargamento das já existentes. (Crioclastia)
•
Variação da temperatura- As rochas á superfície estão sujeitas a constantes variações térmicas. Com as
mudanças de temperatura, à medida que os minerais mais escuros absorvem mais calor e se expandem mais
do que os claros, criam-se tensões diferenciais que podem fragmentar a rocha. (termoclastia)
•
Ação dos sais minerais- A água que circula pelos interstícios das rochas contém sais dissolvidos. Sob condições
específicas, esses sais podem precipitar, contribuindo para o seu afastamento e consequente desagregação
das rochas. (haloclastias)
•
Atividade dos seres vivos- As rochas estão sujeitas a processos de alteração física causados pela ação dos
seres vivos. Por exemplo o crescimento de raízes em fraturas das rochas provoca o seu alargamento.
•
Alívio de pressão- A remoção das rochas suprajacentes pelos agentes da geodinâmica externa, com o alívio
de carga, as zonas externas desses maciços expandem mais do que as suas regiões internas, po dendo originar
fraturas designadas por diáclases.
Meteorização química
Na meteorização química a estrutura interna do mineral sofre alteração, com remoção ou adição de alguns elementos
químicos e a formação de novos minerais mais estáveis para as condições superficiais. Este processo ocorre pela
intervenção de um agente químico (água, O 2, CO2).
•
Dissolução- A água é capaz de alterar alguns minerais, como a halite, constituída por cloreto de sódio.
A água da chuva reage com o dióxido de carbono atmosférico formando ácido carbónico, que se dissocia
posteriormente no ião hidrogénio e no ião bicarbonato.
A água possui enorme poder de dissolução devido à polaridade das duas moléculas. Apesar de muit os minerais não
serem solúveis em água pura, o mesmo já não acontece se a água encontrar acidificada. A acidificação da água pode
ser um processo natural quando, por exemplo, o CO2 atmosférico ou o CO2 existente na atmosfera do solo reage com
a água, originando ácido carbónico.
Certos minerais como a halite (sal-gema; sal de cozinha) e o gesso, são solúveis de água
•
Oxidação-Muitos minerais ricos em ferro reagem facilmente com o O2 molecular e oxidam-se (perdem
eletrões). Em minerais ferromagnesianos o ferro ferroso reage com o O2, provocando desta forma
modificações estruturais na rede cristalina desses minerais. O aspeto mais visível desta alteração consiste na
coloração avermelhada adquirida por estes minerais.
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•
A hidratação e a hidrólise são dois processos que agem conjuntamente. Em primeiro lugar, a hidratação
provoca a incorporação de água na estrutura dos minerais, e em segundo lugar, a hidrólise provoca a alteração
do mineral pela água. O aumento de temperatura provoca um incremento na velocidade das re ações
hidrolíticas
Erosão
A erosão corresponde ao processo de remoção de fragmentos e
de solutos da rocha originária, causado por agentes como a água e o vento
Transporte
→ Ao longo do transporte, o processo de abrasão entre partículas ou entre estas e os leitos rochosos leva a que
arestas e vértices se tornem mais suaves. Desta forma ocorre o arredondamento gradual dos materiais
transportados.
→ À medida que a energia do agente de transporte vai variando, ocorre uma seleção dos detritos em função do seu
tamanho, um processo designado por granotriagem (granosseleção).
→ Quanto mais prolongada for a ação do agente de transporte, maior será a calibragem dos detritos ou clastos, isto
é, mais homogéneos serão nas suas dimensões.
Sedimentação
Quando a energia do agente de transporte não é suficiente para transportar as partículas, ocorre a sua deposição
(também conhecida por sedimentação).
Diagénese
A acumulação sucessiva e contínua de sedimentos provoca uma compactação das camadas inferiores que ficam
sujeitas a uma maior pressão por efeito do peso as camadas superiores. Os sedimentos são sujeitos a afundamento e
o seu volume pode ser reduzido até 40%, expulsando elevados volumes de água que se encontrava nos poros.
O aprofundamento está associado à diagénese das rochas sedimentares, que envolve diversas modificações físicas e
químicas ligadas, principalmente, ao aumento da pressão e da temperatura. As elevadas temperaturas permitem a
ocorrência de reações entre os minerais e a água presente nos interstícios dos sedimentos, formando uma rocha
sedimentar consolidada.
Um processo importante na diagénese é a cimentação de novos minerais que permitem preencher os pores dos
sedimentos, unindo as diferentes partículas, aumentando a consolidação da rocha. Os cimentos mais comuns na
diagénese são a calcite e a sílica.
Após a precipitação, muitos dos minerais recristalizam, originando novos minerais mais estáveis para as pressões de
condições e temperaturas superiores.
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Classificação das rochas sedimentares
Rochas sedimentares detríticas
As rochas detríticas são classificadas de acordo com a sua consolidação e dimensão das partículas que as constituem,
podendo ser divididas em rochas detríticas consolidadas (coerente) e rochas detríticas não consolidadas (não
coerente).
→ A classificação das rochas detríticas em função da sua granulometria permite distingui-las de acordo com um dos
fatores importantes da deposição – a capacidade do agente de transporte.
→ Após a consolidação os sedimentos formam conglomerados e brechas que se distinguem de acordo com a forma
dos elementos detríticos que os constituem, mais arredondados no caso dos conglomerados e mais angulo sos no
caso das brechas.
→ Os siltes e as argilas são sedimentos com menor tamanho, e sendo menos pesados são transportados grandes
distâncias, podendo depositar-se em vários ambientes de sedimentação, desde que se verifique uma diminuição
significativa da energia do agente transportador.
Rochas carbonatas
Formam-se sobretudo em ambientes marinhos tropicais e ambientes continentais áridos (quentes), a partir da
precipitação de CaCO3 (carbonato de cálcio)
Evaporitos
Formam-se em bacias confinadas (por exemplo mares pouco profundos) em climas áridos devido à evaporação de
água sobressaturada de sais.
Muitos organismos aquáticos fixam carbonatos. Após a morte, esses seres depositam-se no fundo do mar, formando
um sedimento biogénico. A parte orgânica normalmente é decomposta e as conchas acabam por ser cimentadas,
evoluindo para calcários consolidados.
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• Calcários numulíticos – com origem em fósseis marinhos que se assemelham a moedas de 5mm, ou mais, de
diâmetro).
• Calcário conquífero – formados pela acumulação de conchas de moluscos, posteriormente cimentadas.
• Calcário recifal – formado a partir de recifes de coral.
Carvões
Petróleo
Rochas sedimentares-
arquivos da História da Terra
Atualismo: Os processos que modificaram a Terra no passado são os mesmos que se verificam presentemente.
•
Moldagem: A preservação da morfologia da parte exterior dos restos dos seres vivos origina um molde
externo. Caso sejam preservados aspetos do interior das estruturas, origina-se um molde interno.
•
Mineralização- Neste processo de fossilização, os vestígios orgânicos são substituídos por minerais, que deste
modo assumem a forma original da estrutura fossilizada.
•
Conservação/ mumificação- Neste processo ocorre a preservação, parcial ou integral, dos organismos. Os
organismos têm de ficar isolados do oxigénio. Frequentes no gelo e âmbar.
•
Impressão/ incarbonização- fossilização associada à preservação de folhas e tecidos animais delicados. Ocorre
quando sedimentos finos isolam estes restos e sofrem afundamento.
Os processos de fossilização descritos podem contribuir para a preservação da atividade dos organismos, originando
icnofósseis.
Paleoambientes: ambientes que existiram no passado e que são alvo de reconstituição por partes dos geólogos.
Discordância estratigráfica/ lacuna: ausência de estratos, mais ou menos espessos, devido à emersão e erosão de
camadas preexistentes ou à não ocorrência de sedimentação.
Sequência estratigráfica: conjunto vertical de estratos que traduzem o registo cronológico da história geológica de
uma região.
Fácies sedimentar: conjunto de características que permitem caracterizar os ambientes de sedimentação em que as
rochas se formaram
O processo em que ocorre um recuo do mar, com avanço da linha de costa, designa-se por regressão, marinha.
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Durante as transgressões, grandes áreas continentais são inundadas, registando-se uma progressão dos ambientes de
sedimentação para o interior do continente.
Numa regressão, o mar recua, expondo áreas antes submersas da plataforma continental e aumentando a área dos
continentes. Formar-se-á uma sequência regressiva, inversa à transgressiva.
Dureza: consiste na resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou determinados objetos.
Clivagem: A clivagem é a tendência de um mineral se dividir segundo superfícies planas e brilhantes, em determinadas
direções. A fratura consiste na desagregação de um mineral em superfícies mais ou menos irregulares, revelando que
as todas as ligações são igualmente fortes.
Brilho ou lustre: consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade da luz refletida numa superfície de fratura
recente do mineral. O brilho pode ser metálico ou não metálico (sedoso, vítreo, adamantino, nacarado, resinoso,
ceroso, gorduroso).
Densidade
Tipos de magma
Os diferentes tipos de magma distinguem-se, fundamentalmente, pelo teor em sílica e pela temperatura a que se
encontram.
→ Magmas basálticos (pobres em sílica) – dão origem, por consolidação, aos fundos oceânicos. São expelidos
principalmente em riftes e pontos quentes, tendo-se originado a partir de rochas do manto – peridotito. Se estes
magmas solidificam em profundidade, dão origem a gabros.
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→ Magmas andesíticos (composição intermédia) – formam-se nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas
altamente vulcânicas. A composição destes magmas depende da quantidade e tipo de material subdotado.
Quando solidificam em profundidade, dão origem a dioritos; quando solidificam à superfície ou perto dela dão
origem a andesitos.
→ Magmas riólitos (ricos em sílica) – formam-se a partir da fusão parcial da crosta continental e tendem a ser muito
ricos em gases, em zonas de convergência de placas. Em profundidade, dão origem a granitos; à superfície ou
perto dela formam riólitos.
Os silicatos constituem o principal grupo de minerais que compõem as rochas magmáticas. Nestes minerais, a unidade
estrutural que se repete na rede cristalina (motivo cristalino) corresponde ao ião com forma tetraédrica (SiO 44- ).
Minerais isomórficos: Minerais com composição química diferente e a mesma rede cristalina.
Minerais polimorfos: minerais com a mesma composição química, mas redes cristalinas diferentes.
Diferenciação magmática
A formação de diferentes tipos de rocha magmática pode ser explicada por um processo designado por diferenciação
magmática, segundo o qual, a partir de um só magma inicial, poderão formar-se rochas magmáticas muito distintas.
Á medida que os magmas vão arrefecendo no interior de câmaras magmáticas, verifica-se a cristalização de minerais
com estruturas e composição química bem definidas. Uma vez que os materiais cristalizados se separam do magma,
formam-se frações magmáticas com composição diferente do magma inicial.
A cristalização fracionada é um fenómeno que permite a formação sequencial dos diferentes minerais
•
Primeiro formam-se os minerais com ponto de fusão mais elevado e, seguidamente, a partir da fração
magmática restante, vão cristalizando outros, numa sequência decrescente de pontos de fusão.
No modelo sequencial que propôs, Bowen considerou a existência de duas séries de minerais:
•
Série descontínua- corresponde a minerais ferromagnesianos (ricos em Fe e Mg), cuja estrutura cristalina
difere ao longo da sequência de cristalização. Nesta série, a olivina, com maior ponto de fusão, é o primeiro
mineral a cristalizar, ao qual se seguem as piroxenas, as anfíbolas e, por fim, a biotite, com menor ponto de
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fusão. Durante a sequência da cristalização, verifica-se um empobrecimento do magma em ferro e magnésio
e o aumento do teor em sílica, alumínio e potássio.
•
Série contínua- corresponde a minerais do grupo das plagióclases que mantêm a mesma estrutura cristalina
ao longo da sequência da cristalização (inerais isomorfos). Nesta série, o balanço entre o cálcio e o sódio,
constituintes das plagióclases, vai-se alterando ao longo da sequência, formando-se, em primeiro lugar,
plagióclases cálcicas e, por último, plagióclases sódicas.
→ No final formam-se feldspato potássico, moscovite e, por último, quartzo, minerais com pontos de fusão inferiores
que não pertencem a nenhuma das séries anteriores.
→ Neste processo de cristalização fracionada, uma parte dos minerais formados a altas temperaturas reage com o
magma remanescente, transformando-se noutros minerais.
•
Granular – as dimensões dos cristais têm 1mm ou mais de diâmetro. Durante o arrefecimento lento do
magma, a matéria organiza-se formando cristais relativamente desenvolvidos. Este tipo de textura é
característico de rochas intrusivas.
•
Agranular – a maioria dos cristais têm dimensões microscópicas. Esta textura é característica de rochas
resultantes da consolidação de magmas que ascendem rapidamente à superfície terrestre.
•
Vítrea- A rocha é totalmente constituída por materiais amorfa (não cristalizada). Arrefecime nto muito rápido
do magma na superfície terrestre. Sem desenvolvimento cristalino.
Cor
•
Minerais félsicos- apresentam uma cor clara, sendo constituídos por apreciáveis teores de sílica e alumínios
(ex: plagióclases, feldspato potássico, moscovite e quartzo).
•
Minerais máficos- apresentam uma coloração escura, sendo constituídos por apreciáveis teores de ferro e
magnésio e por baixos teores em sílica (ex: olivina, piroxenas, anfíbolas e biotite).
• rochas leucocratas- se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais félsicos (ex: granito e
riólito);
• rochas melanocratas- se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais máficos (ex. gabro e
basalto);
• rochas mesocratas- se apresentam cor intermédia, sem predominância de minerais félsicos ou máficos (ex.
dioritos e andesito).
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Deformação de rochas
É a mobilidade da litosfera e o peso das camadas suprajacentes que provocam, ao longo dos tempos, tensões, ou seja,
forças aplicadas por unidade de área que vão originar deformações nas rochas.
•
Tensões compressivas – conduzem à redução do volume da rocha na direção paralela à atuação das f orças e
ao seu alongamento na direção perpendicular. Podem também provocar fratura da rocha.
•
Tensões distensivas – conduzem ao alongamento da rocha, na direção paralela à atuação das forças, ou à sua
fratura.
•
Tensões de cisalhamento – causam a deformação da rocha por movimentos paralelos em sentidos opostos.
• Deformação elástica– a deformação é reversível e proporcional ao esforço aplicado, desde que não seja
ultrapassado o limite de elasticidade.
• Deformação plástica– acima do limite de elasticidade, o material fica deformado permanentemente, sem
rotura, se não for ultrapassado o limite de plasticidade. A deformação é chamada deformação contínua,
quando não se verifica descontinuidade entre partes contíguas do material deformado.
• Deformação por rotura– quando é ultrapassado o limite de plasticidade, a rocha cede e entra em rotura.
Essas deformações podem ser consideradas deformações descontínuas.
• Comportamento frágil– as rochas fraturam facilmente quando são sujeitas a tensões, em condições de baixa
pressão e baixa temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação de falhas.
• Comportamento dúctil – as rochas sofrem alterações permanentes de forma e/ou volume, sem fraturarem,
em condições de elevada pressão e elevada temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação
de dobras.
Falhas
Uma falha é uma superfície de fratura ao longo da qual ocorreu movimento relativos dos blocos fraturados. Podem
resultar da atuação de qualquer tipo de tensão em rochas com comportamento frágil.
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→ Inclinação – ângulo formado pelo plano de falha com um plano horizontal que intersecta o plano de falha.
Dobras
São deformações nas quais se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. As dobras resultam da
atuação de tensões de compressão, em rochas com comportamento dúctil.
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Tendo em conta a idade relativa das rochas:
•
Anticlinal – dobra em que o núcleo da antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas.
•
Sinclinal - dobra em que o núcleo da sinforma é ocupado pelas rochas mais recentes.
•
Temperatura – A temperatura a que uma rocha está exposta é tanto maior quanto maior for a profundidade
a que se encontra. No entanto, o contacto com intrusões magmáticas pode submeter a rocha a temperatura
elevadas a baixas profundidades. Por ação do calor, certos minerais podem-se tornar instáveis e reagir com
outros minerais, formando combinações que são estáveis nas novas condições. Assim, verifica-se a quebra de
ligações químicas na estrutura cristalina dos minerais e a formação de novas ligações, dando origem a um a
estrutura cristalina diferente.
•
Tensão – Tensão litostática – é o resultado do peso da massa de rocha suprajacente e é aplicada igualmente
em todas as direções. Tem como consequência a redução do volume e aumento da densidade da rocha.
Tensão não litostática – caracteriza-se por ter diferente intensidade em diferentes direções. Pode ser
compressiva, distensiva ou de cisalhamento e está, geralmente, associada a movimento tectónicos. Este tipo
de tensão causa a deformação da rocha e o alinhamento dos minerais ou foliação.
•
Fluidos – Os fluidos que circulam entre os grãos de minerais dissolvem iões de certos minerais e transportam-
nos para outros locais onde podem reagir com outros minerais.
•
Tempo – Todos os fenómenos relacionados com o metamorfismo ocorre m ao longo de grandes períodos de
tempo.
Tipos de metamorfismo
Metamorfismo de contacto
•
Este tipo de metamorfismo ocorre, essencialmente, nas proximidades da instalação de corpos magmáticos
intrusivos.
•
Dado o seu carácter localizado, os fatores determinantes são o calor e a circulação de fluidos aquecidos sob
pressão, provenientes da intrusão magmática.
•
Em virtude da atuação destes fatores, as rochas encaixantes deste corpo magmático são metamorfizadas ao
longo de uma área designada por aureola de metamorfismo.
Metamorfismo regional
•
Este tipo de metamorfismo, que atua em extensas áreas, é característico de limites tectónicos convergentes
e está associado a fenómenos orogénicos (edificações de montanhas) e à formação de arcos vulcânicos.
•
O metamorfismo regional resulta da ação combinada do calor, dos fluidos e das tensões dirigidas.
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Classificação das rochas metamórficas:
(textura foliada- os minerais planares apresentam orientação preferencial resultantes de pressões dirigidas)
• Xisto- (xistosidade)
• Gnaisse- (bandado gnáissico)
• Ardósia- (clivagem ardosífera)
2. Rochas metamórficas não foliadas-
• Minerais-índice- formam-se em condições termodinâmicas com limites bem definidos, sendo assim, estes
minerais contribuem para a caracterização das condições de pressão e de temperatura em que se formou a
rocha que o apresenta.
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As diferentes associações mineralógicas permitem estabelecer os graus de metamorfismo, tornando possível tipificar
as condições de pressão e temperatura associadas à formação das rochas.
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