Apostila de Geografia PDF
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AULA 1:
Visão Geral do Curso
Área da ciência:
A geografia é uma área do conhecimento científico. Por isso, utiliza muitos dos procedimentos
metodológicos a seguir:
Hipóteses;
Observações;
Experimentos;
Leis gerais;
Teorias.
Domínios da geografia:
Relações entre o ser humano e o meio natural;
Observação e análise dos fenômenos físicos da Terra;
Relações entre fenômenos físicos, bióticos e as consequências sobre as sociedades.
AULA 2:
Astronomia: Origens do Universo
Concepções sobre a origem:
Criacionista → poderes sobrenaturais, quase sempre atribuídos às entidades divinas,
deram origem ao cosmos;
Científica → ciência utiliza observações, hipóteses e experimentos para formular teorias
para explicar a origem, evolução e funcionamento do Universo.
2|P á g i n a
- As teorias a seguir são baseadas no método científico, já que a Geografia é uma ciência, e usa
esse método:
Universo em expansão:
A Via Láctea não é a única: existem bilhões de galáxias, que se movem e se afastam
umas das outras, em diferentes velocidades, direções e sentidos.
Universo estacionário:
O Universo expande-se e, nos espaços crescentes entre as galáxias, mais matéria
se forma para dar origem a nova matéria, mantendo a densidade do cosmos.
Universo pulsante:
Expansão e contração contínua do Universo, que aconteceriam infinitamente no
tempo.
Para isso, deve haver um limite de crescimento para que haja uma implosão (“Big
Crunch”,ou “Grande Implosão”);
Big Bang:
George Gamow estudou os modelos de um Universo primordial desenvolvidos por
Lemaître e Alexander Friedmann para propor que, em algum momento do Tempo,
um Universo infinitamente pequeno e quente, entrou em colapso e se expandiu,
dando origem à matéria e à energia como conhecemos.
3|P á g i n a
AULA 3:
Astronomia: Universo = Escalas e Magnitudes
O que é o Universo?
→ A ideia de Universo envolve tudo o que existe no espaço e no tempo, ou seja, a matéria e a
energia, que estão sustentadas por leis físicas e constantes universais comuns. Por ser uma
visão científica, os modelos de Universo têm sofrido constates transformações, que nos levam a
ampliar o horizonte de tudo o que conhecemos a cada dia.
Do micro ao macro (e vice-versa):
- O tamanho das coisas no Universo envolve diferentes grandezas → são 42 ordens de magnitude
conhecidas (usando a unidade de medida metro como referência) – ainda sim sem considerar
teorias como a da existência de multiversos ou a espuma quântica, por exemplo.
4|P á g i n a
OBS: Para analisar fenômenos e dados que envolvam escalas de grandeza, é importante saber
lidar com análise dimensional e notação científica, pois são conceitos matemáticos utilizados não
apenas nas geociências, mas em diferentes áreas do conhecimento (física, química e biologia, por
exemplo).
5|P á g i n a
AULA 4:
Astronomia: O Sistema Solar
No Braço de Órion
→ Nós e todos os outros corpos celestes que fazem parte do Sistema Solar estamos no chamado
Braço de Órion, um conjunto de aglomerados de estrelas e nebulosas na borda externa da Via
Láctea.
Esfera de plasma:
→ O sol é a única estrela e o corpo mais massivo de nosso sistema planetário. Formada por gases
(92,1% de hidrogênio e 7,8% de hélio) e traços de outros elementos químicos (O, NI, Fe, Si, S, Mg, Ca,
Cr, Ne), libera energia através da fusão nuclear do hidrogênio no núcleo solar.
- A estrela possui um diâmetro de mais de 100 mil km (mais de 100 vezes o terrestre) e volume
mais de um milhão de vezes maior que o da Terra. É a principal fonte de energia, fundamental
para a vida do planeta: em um segundo, a Terra recebe cerca de 50 PW (petawatts, ou 5 x 1016 W),
mais de vinte mil vezes toda a energia produzida pelos seres humanos em um ano.
Planetas gasosos → São planetas formados por gases e partículas de materiais sólidos em
suspensão, não possuindo uma superfície sólida como os planetas telúricos. Em
profundidades maiores, os gases tornam-se cada vez mais densos e podem tornar-se
líquidos, metais e até rochosos nos núcleos. Estão mais distantes do Sol e possuem
maiores dimensões do que os planetas telúricos;
Outros elementos do Solar → Devido à força gravitacional exercida pelo Sol, outros
corpos executam diferentes órbitas e estão sob a influência da estrela:
6|P á g i n a
meteoroides também são fragmentos da formação do Sistema Solar, mas são
menores que os asteroides;
Cinturão de Kuiper = inúmeros corpos rochosos que contêm água congelada, amônia
e metano, de tamanhos variados. Estão distantes do Sol (além da órbita de Netuno, a
4,5 bilhões de quilômetros do centro solar);
7|P á g i n a
AULA 5:
Astronomia: Movimentos da Terra
No entanto, ela se move!
→ A frase que, segundo a lenda, teria sido dita por Galileo Galilei porque não aceitava a visão da
Igreja Católica de que a Terra era o centro do Universo, serve para entendermos que não apenas o
planeta, mas toda a matéria e a energia do Universo não são estáticas, mesmo que não possamos
perceber.
- O planeta Terra realiza vários movimentos, muitos deles pouco conhecidos por não provocarem
interferências diretas de curto prazo. Os mais conhecidos:
Rotação → em torno de um eixo imaginário do próprio planeta, com duração aproximada de
23h56min04s;
8|P á g i n a
Outros movimentos:
9|P á g i n a
AULA 6:
Astronomia: Estações do Ano
Por que existem?
Solstícios e equinócios:
→ São momentos de máxima, mínima e similar distribuição da luz solar sobre a Terra, em épocas
específicas do ano.
Solstício → maior desigualdade de luz solar, entre dias e noites e entre norte e sul. Ocorre
nos meses de junho e dezembro, variando de dia conforme o ano;
Equinócio → maior igualdade de luz solar, entre dias e noites e entre norte e sul. Ocorre nos
meses de março e setembro, variando de dia conforme o ano;
Afélio → época do ano na qual a Terra está mais afastada do Sol (cerca de 152 milhões de
km);
Periélio → época do ano na qual a Terra está mais próxima do Sol (cerca de 152 milhões de
km);
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AULA 7:
Astronomia: A Lua, Nosso Satélite Natural
Ao nosso lado:
→ A Lua é um satélite natural e o corpo celeste, em órbita frequente e de grandes dimensões, mais
próximo da Terra.
Origem:
- A teoria mais aceita é a da origem a partir de uma colisão de outro objeto planetesimal com
nosso planeta.
As fases da Lua:
→ Cada fase dura cerca de sete dias, até completar um ciclo (aproximadamente 28 dias).
11 | P á g i n a
AULA 8:
Astronomia: Influências Lunares = Eclipses e
Marés
Interações:
História geológica → a Lua e Terra podem ter se formado há aproximadamente 4,1 bilhões
de anos. (o choque entre o protoplaneta Theia e a Terra, dando origem à Lua, por exemplo),
embora com resultados diferentes;
Distância Lua-Terra-Sol → a distância entre a Terra e a Lua (~385.000km), bem como entre
a Terra e o Sol (~1,5x108 km), é capaz de influenciar fenômenos decorrentes dessas
interações.
Resultados:
Eclipse lunar → quando a Terra encobre a incidência de luz solar sobre a Lua;
12 | P á g i n a
Eclipse solar → quando a Lua se coloca em uma posição entre o Sol e a Terra, projetando
uma sobra (total ou parcial) sobre nosso planeta.
Umbra e penumbra:
- Os eclipses nem sempre são totais, pois o bloqueio da passagem de luz solar pode ser variável,
gerando áreas de maior (umbra) ou menor escuridão (penumbra).
Marés:
→ Alguns efeitos percebidos na Terra, como as variações no nível das águas, por exemplo,
ocorrem por conta das interações (a gravitacional sendo a mais importante) entre o nosso
planeta, o Sol e a Lua, outros dois corpos massivos de nossa vizinhança cósmica.
13 | P á g i n a
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AULA 9:
Astronomia: Influências Solares
Corpo de plasma:
→ O Sol, assim como as inúmeras estrelas no Universo, realiza reações de fusão nuclear que
liberam grandes quantidades de energia e reações atômicas que contribuem, inclusive, para a
formação de novos elementos químicos na natureza.
O Sol, assim como as inúmeras estrelas no Universo, realiza reações de fusão nuclear que
liberam grandes quantidades de energia e reações atômicas que contribuem, inclusive, para a
formação de novos elementos químicos na natureza.
Distância =cerca de 150 milhões de km da Terra;
Fenômenos solares:
Campo magnético;
Vento solar.
Fontes de energia:
- Em 1s, a energia emitida através das reações solares (50 milhões de GW, ou 1.300 W/m²)
poderiam cobrir a demanda energética humana por cerca de um milhão de anos.
Eclipses lunares:
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Eclipses solares:
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AULA 10:
Astronomia: Eclipses
Quando a luz não passa:
→ Os eclipses solares, de forma similar aos lunares, estão relacionados ao recobrimento total ou
parcial da luz solar que chega à Terra.
Tipos de eclipses:
- Os eclipses solares podem ser classificados em:
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18 | P á g i n a
AULA 11:
Astronomia: O Ser Humano Fora da Terra
→ O ser humano sempre observou o céu pensando em respostas sobre sua origem, o porquê de
sua existência e qual o nosso lugar em tudo o que existe. A possibilidade de sair da Terra e
entender o que nos cerca tem movimentado o imaginário humano de diferentes formas:
Pinturas rupestres, geoglifos, monumentos megalíticos;
Contribuições científicas:
→ Diversas civilizações contribuíram para ampliar os horizontes de nosso conhecimento sobre o
Universo:
Observações → curvatura da Terra, eclipses solares e lunares, medidas de distâncias entre
astros, mapas celestes;
Teorias sobre os movimentos da Terra, dos planetas do Sistema Solar (Kepler) e o sistema
heliocêntrico (Copérnico);
Telescópio (século XVII) → permitiu observar inúmeros corpos celestes invisíveis a olho
nu;
A corrida espacial:
→ Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética buscaram a superioridade na
exploração espacial.
1969 → missão Apollo 11, com a chegada dos primeiros astronautas à Lua;
19 | P á g i n a
1972 → última missão tripulada até à Lua (Apollo 17).
Ampliando os horizontes:
- A exploração espacial criou uma série de tecnologias que permitiram ampliar nosso
conhecimento sobre a Terra e o Universo:
Sondas → veículos espaciais não tripulados, que carregam instrumentos científicos para
analisar informações sobre o Universo. (Exemplos: as sondas das missões Voyager,
Pioneer, New Horizons, Venera e Chang’e);
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AULA 12:
Cartografia: Mapas e Cartas = Um Histórico
Contribuições (algumas):
Erastóstenes → calcula da circunferência da Terra;
21 | P á g i n a
Ptolomeu → coleção de mapas e referências cartográficas (atlas).
Navegações e mudança:
- As navegações europeias por todos os mares do planeta permitiram a expansão da cartografia
e das tecnologias necessárias para o mapeamento cada vez mais preciso do espaço.
Bússola;
Astrolábio;
Cartas-portulano.
Cartografia:
- A incorporação de métodos e inovações típicas do conhecimento científico, a cartografia torna-
se fundamental para as geociências.
Projeções;
Coordenadas geográficas;
Escala;
Precisão geodésica.
22 | P á g i n a
AULA 13:
Cartografia: Representação Cartográfica
Fenômenos espaciais:
- Para as geociências, a cartografia é uma das áreas do conhecimento mais importantes, pois
permite a representação de diferentes fenômenos que possuam dimensão espacial em mapas e
cartas.
Mapa → representação de fenômenos físicos, bióticos ou socioeconômicos, sem uma
finalidade específica. (Exemplos =mapa dos Estados do Brasil, mapa de relevo, mapa de
municípios;)
Legenda;
Orientação;
Projeção;
Escala.
23 | P á g i n a
AULA 14:
Cartografia: Sistemas de Projeção
Terra irregular:
→ Visto do espaço, o planeta Terra parece redondo, mas é, na verdade, um geoide e possui feições
irregulares.
Tipos de projeção:
Cônicas;
Polares ou planas;
Peters;
Mercator;
Ortográfica;
Polar/azimutal.
24 | P á g i n a
AULA 15:
Cartografia: Coordenadas Geográficas
Orientação espacial:
Sistema de coordenadas:
25 | P á g i n a
AULA 16:
Cartografia: Fusos Horários
Rotação:
Fusos horários:
→ Dividem a Terra em 24 zonas horárias, cada uma com uma faixa longitudinal de 15º,
correspondente a um fuso. A Linha Internacional de Data é o faixa que determina o fim ou o início
do dia terrestre.
AULA 17:
Cartografia: A Linha Internacional de Data
Rotação:
26 | P á g i n a
AULA 18:
Cartografia: Fusos Horários do Brasil
Do lado oeste:
27 | P á g i n a
AULA 19:
Cartografia: Escalas
Representar dados reais:
- A adoção de escalas é útil para representar objetos e fenômenos muito grandes no papel ou em
outras formas que tornem os fenômenos espaciais acessíveis ao nosso campo de visão.
Ampliação e redução → mecanismos que permitem aumentar ou diminuir a
representação de determinado objeto ou fenômeno espacial. Para isso, usa-se um
sistema de coordenadas de referência;
28 | P á g i n a
AULA 20:
Cartografia: Trabalhando com Escalas e Mapas
(Parte 1)
Em uma folha de papel quadrada, de dimensões 50cm x 50cm, foram indicados quatro locais,
através de letras diferentes (A, B, C e D), e linhas pontilhadas que indicam possibilidades de
trajeto que podem ser percorridos entre esses pontos.
Determine:
29 | P á g i n a
Etapa 2 – identificar a escala
30 | P á g i n a
Etapa 5 – resultado.
→ Em outras situações, nas quais pode haver a ampliação ou redução de um mapa original,
outras técnicas precisam ser adotadas.
Pelas novas dimensões do mapa ampliado, 1,6 cm equivale a 50 km, ou 1 cm equivale a 31,25
km.
31 | P á g i n a
Etapa 3 – calcular as novas distâncias
Etapa 4 – resultado.
Os resultados são os mesmos do mapa original (sem ampliação). Nos cálculos, também
poderia ser utilizada como referência 1 cm = 31,25 km.
Situação 3 → mapa sem informações de escalas (gráfica e numérica), com informações sobre
distâncias.
32 | P á g i n a
Etapa 2 – medir a área do mapa. Nesse caso, é de 50cm x 50cm.
Etapa 3 – medir a distância no mapa, em cm, do segmento AB, para calcular a escala do mapa.
→ Nesse caso, fazemos essa medição para saber a extensão máxima, em km, que o mapa pode
representar em termos de distância real.
33 | P á g i n a
Etapa 4 – calcular a escala numérica.
34 | P á g i n a
AULA 21:
Cartografia: Trabalhando com Escalas e Mapas
(Parte 2)
Cartas topográficas:
→ As cartas topográficas são, basicamente, construídas a partir das diferenças de altimetria, que
produzem as linhas de altitude para as curvas de nível.
As cartas topográficas podem servir para diferentes propósitos, como a construção de
perfis topográficos ou o uso no planejamento territorial e ambiental, por exemplo.
35 | P á g i n a
AULA 22:
Cartografia: Cartografia Temática
Símbolos:
Altimétrico/hipsométrico → altitudes;
Isotermas → temperaturas;
Anamorfoses.
36 | P á g i n a
AULA 23:
Geosfera: Origem e Estrutura da Terra
Como surgiu?
- Há várias teorias que relacionam o surgimento da Terra com o do Sistema Solar. As mais
importantes e estudadas atualmente:
Colisão estelar → choque entre o Sol, ainda em formação, com outro corpo estelar,
liberando grande quantidade de energia e nuvens moleculares que deram origem à
nebulosa solar. Há, ainda, indícios de que a formação do Sistema Solar seria resultado da
explosão de uma supernova (explosão de uma estrela) nas redondezas;
Captura pela gravidade solar → corpos atraídos pela interação gravitacional solar ou de
outros objetos maiores.
37 | P á g i n a
Estrutura atual:
- Com cerca de 6 sextilhões de quilogramas (~6x1024 kg), a Terra tem superfície de 510 milhões de
km².
Áreas submersas → 361 milhões de km² cobertas por água;
38 | P á g i n a
39 | P á g i n a
AULA 24:
Geosfera: A Terra e as Diferentes Esferas
40 | P á g i n a
AULA 25:
Geosfera: Origem dos Movimentos Internos da
Terra
Geodinâmica:
- A geodinâmica trata das constantes transformações derivadas das trocas de matéria e energia
na Terra, entendida como um sistema dinâmico.
Geodinâmica externa → chuvas, Sol, formas de vida, alterações nas rochas (intemperismo
físico e intemperismo químico);
A geodinâmica interna:
- O planeta possui processos internos derivados da alta pressão, das altas temperaturas, da
interação gravitacional e do decaimento de partículas, que liberam energia (geotérmica).
Magma → material pastoso, formado por rocha fundida em altas temperaturas (pode
chegar a mais de 1500 ºC. Quando extravasado para a superfície, é chamado de lava;
41 | P á g i n a
AULA 26:
Geosfera: Movimentos Internos = Deriva do
Continentes
Formação
→ A teoria do movimento de deriva continental foi proposta por Alfred Wegener (1880-1930), ao
perceber o afastamento da Groenlândia em à Europa (1,5 km em poucos anos). Além disso,
também estudou outros processos de afastamento e aproximação.
Evidências:
42 | P á g i n a
AULA 27:
Geosfera: Movimentos Internos = Placas
Tectônicas (Parte 1)
Quebra-cabeça:
- A partir da teoria da tectônica de placas, foi possível chegar à hipótese de que as formas dos
continentes e oceanos do planeta modificam-se ao longo do tempo.
Espessura → entre 70 e 150 km na litosfera;
Evidências:
Magnetismo;
Deriva polar;
Fundo oceânico.
Estrutura:
43 | P á g i n a
AULA 28:
Geosfera: Movimentos Internos = Placas
Tectônicas (Parte 2)
O que as movimenta?
Arrasto das placas → faz com que as áreas de subducção arrastem materiais para baixo
nas fossas oceânicas;
Expansão/abertura
44 | P á g i n a
Subducção/afundamento
Consequências:
Abalos sísmicos;
Vulcanismo;
Formação de relevo.
45 | P á g i n a
AULA 29:
Geosfera: Movimentos Internos = Formação do
Relevo
Como se forma?
→ As formas de relevo, estudadas pela geomorfologia, são o resultado de fatores externos
(geodinâmica externa) e fatores internos (geodinâmica interna).
Distensão;
Fricção.
Formação de montanhas:
- Além de fatores da geodinâmica externa, também há fatores geodinâmicos internos.
Orogênese → a partir da tectônica de placas;
46 | P á g i n a
AULA 30:
Geosfera: Formação do Relevo = Agentes Externos
1
Geodinâmica externa:
→ A geodinâmica externa e as formas de relevo resultantes são o resultado de alguns fatores.
Fatores litológicos;
Fatores estruturais;
Fatores climáticos;
47 | P á g i n a
AULA 31:
Geosfera: Tipos de Rochas
Ciclo das rochas → processos de transformação dos diferentes tipos de rocha ao longo da
história geológica terrestre.
48 | P á g i n a
Os tipos de rocha:
49 | P á g i n a
AULA 32:
Geosfera: Intemperismo e Erosão
Solos → são formados como resultado do retrabalho das rochas ao longo do tempo;
Tempo.
Tipos de intemperismo:
50 | P á g i n a
Tipos de erosão:
51 | P á g i n a
OBS: A velocidade e o grau de transformações do intemperismo e da erosão dependem da
interferência de alguns fenômenos, como a duração, a composição da rocha-matriz, a
temperatura, a quantidade de chuvas e a topografia.
Alguns resultados:
- As transformações das rochas contribuem para alguns efeitos:
Movimentos de massa → escorregamentos, corridas de material, deslizamentos, entre
outros. Ocorrem naturalmente, mas ações antrópicas têm contribuído para frequentes
episódios desse tipo, formando áreas de risco para muitas pessoas que vivem próximas;
52 | P á g i n a
AULA 33:
Geosfera: Formação dos Solos
Os pisos da superfície:
→ Os solos são o resultado de interações entre as diferentes esferas do sistema Terra que
desgastam e alteram as rochas. Por isso, possuem diferentes composições químicas e
estruturas moleculares.
- Em função da estrutura dos grãos que formam o solo, ele pode ser classificado em função das
concentrações de areia, argila e silte em um dado volume.
Horizontes do solo:
53 | P á g i n a
AULA 34:
Geosfera: Grupos de Solos
Porque classificar os solos?
- A classificação de solos proporciona, além do conhecimento de suas características e das
origens, um planejamento adequado para o planejamento do uso, da ocupação ou mesmo dos
potenciais socioeconômicos que podem beneficiar a sociedade.
Comportamento dos materiais → as características de cada tipo de solo (permeabilidade,
textura, tamanho dos grãos) dão pistas sobre as potencialidades e restrições de uma área
em função desses solos;
Recursos naturais → o solo como recurso natural, que oferece potenciais para atividades
como a agropecuária, silvicultura, entre outras;
Como fazer?
- O estudo e a classificação dos solos variam conforme as necessidades e os objetivos e, por isso,
pode ter diferentes abordagens:
Geotecnia e engenharia → destinadas a entender o solo como suporte para intervenções
ou para o aproveitamento econômico (obras civis, mineração etc.);
Pedologia → ciência dos solos, que pode usar diferentes classificações e grupos;
54 | P á g i n a
Uso e ocupação do solo:
Perfis de alteração e intemperismo → cada perfil tem diferentes tipos de processos
erosivos, de acordos com as características dos solos;
55 | P á g i n a
Aptidões e modos de ocupação → cada região possui potencialidades e restrições em
função dos tipos de solos. O planejamento é fundamental para essas definições;
56 | P á g i n a
AULA 35:
Geosfera: A Terra e o Tempo Geológico
57 | P á g i n a
Elaborado a partir de: KENTUCKY GEOLOGICAL SURVEY. The geologic time scale. Lexington: University of
Kentucky, 2011.
Investigando pistas:
→ Os estudos que se debruçam sobre o que pode ter ocorrido estão apoiados por um conjunto de
métodos para decifrar as pistas deixadas pelas transformações na história da Terra e do
Universo. A estratigrafia (estudo das sequências de rochas) e o decaimento isotópico (a meia-
vida dos elementos químicos, com taxas de decaimento de tempos diferentes) estão entre os
mais comuns, embora haja outras técnicas.
58 | P á g i n a
Grandes eventos na história da Terra>
→ De maneira geral e resumida, a história do planeta Terra pode ser dividida nos seguintes
grandes eventos:
Acreção e resfriamento do planeta;
Ocorrência de eventos extremos (eras de gelo e Terra bola de neve, por exemplo);
Extinções em massa.
59 | P á g i n a
AULA 36:
Geosfera: Paleontologia = a história da vida na
Terra
- Como um campo de estudos das geociências, a paleontologia destina-se a pesquisar e buscar
explicações científicas a respeito da vida no passado terrestre, em termos de origem,
desenvolvimento e evolução. Para isso, a busca por registros está orientada por alguns métodos,
também usados em outros estudos sobre o Sistema Terra:
Estratigrafia → estudo das camadas, ou estratos, e sequências de rochas, para
compreender a estrutura e o comportamento ao longo do tempo (como surgiram, quais
sequências são mais antigas, quanto tempo entre uma e outra etc.). A comparação entre
sequências também é importante para essa compreensão.
60 | P á g i n a
Como os paleontólogos trabalham?
61 | P á g i n a
AULA 37:
Geosfera: A Escala de Tempo Geológico (Parte 1)
Divisões na Escala:
Superéon
Éon
Era
Período
Época ou Série
A tabela da Escala de Tempo Geológico:
62 | P á g i n a
Além das Eras, há os Períodos e Séries ou Épocas, outras subdivisões desse tipo de
escala.
63 | P á g i n a
AULA 38:
Geosfera: A Escala de Tempo Geológico (Parte 2)
64 | P á g i n a
65 | P á g i n a
66 | P á g i n a
AULA 39:
Geosfera: Geomorfologia = as Formas de Relevo
Princípios:
- A formação das feições de relevo sofre influência de fenômenos geodinâmicos, como os
processos de erosão e sedimentação, o controle estrutural provocado pela geodinâmica interna
(orogênese e epirogênese, por exemplo), além dos próprios processos geodinâmicos. Por isso, a
análise e a classificação das formas de relevo estão associadas a alguns princípios:
Gênese → origem do relevo, em termos de processos geodinâmicos internos e externos;
As formas de relevo:
Planicies → predominam processos de acumulação (sedimentação);
Chapadas;
Tabuleiros;
Colinas;
Serrras;
Morros;
Morrotes;
67 | P á g i n a
Escarpas;
Terraços.
68 | P á g i n a
69 | P á g i n a
AULA 40:
Geosfera: Estrutura Geológica do Brasil
Estruturas principais:
- O Brasil está sob um conjunto de embasamentos considerados antigos do ponto de vista da
história geológica terrestre.
Maciços cristalinos/escudos antigos → desgastes de longa duração;
Rochas magmáticas;
Rochas metamórficas;
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AULA 41:
Geosfera: Classificações do Relevo Brasileiro
Aerofotogrametria;
Radares;
Imagens de satélite.
Compartimentos:
Planaltos → predomínio de processos erosivos.
71 | P á g i n a
AULA 42:
Geosfera: Questões Ambientais - Solos
Abrigo;
Resíduos sólidos.
72 | P á g i n a
AULA 43:
Atmosfera: A Atmosfera
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Presença de ozônio (O3) → a interação dos fótons com as moléculas de ozônio interfere na
deflexão da luz nos comprimentos de onda na faixa do azul.
Camadas da atmosfera:
74 | P á g i n a
AULA 44:
Atmosfera: Elementos do Tempo
Tempo atmosférico:
- Para a meteorologia, o tempo é o estado das condições momentâneas e da ocorrência de
fenômenos em um curto período. Por isso, tempo e clima são termos com significados diferentes.
Os principais elementos:
Temperatura → estado de agitação molecular na atmosfera. Por padrão, são medidas em
graus Celsius (º C);
Fenômenos do tempo:
Precipitações;
Geadas;
Ventos;
Nevoeiros.
AULA 45:
Atmosfera: Fatores do Clima
75 | P á g i n a
O que é clima?
- É a sucessão habitual do tempo meteorológico. Para definir as características e classificações
de tipos climáticos, é necessário coletar dados meteorológicos para observar padrões comuns
de comportamento da atmosfera.
Séries históricas → conjuntos de dados meteorológicos organizados em tabelas. São
úteis para construção de gráficos (climogramas/pluviogramas, por exemplo) e os tipos
climáticos;
Tipos climáticos → são as características do clima em uma região. Os tipos de clima são
definidos a partir da análise de séries históricas de, pelo menos, 30 anos, utilizando,
principalmente, as seguintes informações:
Principais fatores:
Latitudinal → relacionado à inclinação terrestre e à incidência da radiação solar em
diferentes latitudes. Esse fator também tem relação com as estações do ano, e, portanto,
com a translação;
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Tipos de Nuvens:
78 | P á g i n a
79 | P á g i n a
Precipitações mais comuns no Brasil:
Chuvas convectivas/de convecção → associadas à rápida ascensão do ar quente e úmido,
comum no verão em parte do país.
80 | P á g i n a
AULA 47:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Ventos
Circulação do ar:
- Os ventos são analisados através do deslocamento horizontal do ar, embora o movimento
vertical também seja importante.
Diferentes interações:
Peso → derivada da interação gravitacional entre a Terra e as moléculas de ar.
Força de Coriolis → desvios dos padrões de circulação em larga escala (deflexão dos
ventos).
Gravidade.
81 | P á g i n a
Influências:
Gradientes de pressão → diferenças entre altas e baixas pressões.
Escala Beaufort → utilizada para mensurar a magnitude dos ventos a partir da velocidade.
82 | P á g i n a
AULA 48:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Frentes
Fronteiras:
→ As frentes são regiões de contato ou transição entre massas de ar com propriedades
diferentes (temperaturas, pressão, volume etc.). A formação das frentes ocorre quando há uma
convergência entre essas massas de ar.
O que interfere?
- A formação dessas fronteiras entre frentes pode ser percebida através de algumas pistas:
Mudanças repentinas das temperaturas → em situações como a da aproximação de uma
frente fria em uma área que está com temperaturas mais elevadas, ocasionando chuvas
frontais e as temperaturas podem cair rapidamente, por exemplo.
Movimento → deslocamento das massas de ar com propriedades diferentes, como ocorre,
por exemplo, com o ar mais frio e denso se deslocando em direção e sentido contrário a
uma massa de ar quente e mais leve.
83 | P á g i n a
84 | P á g i n a
Cartas sinóticas:
- As cartas sinóticas são utilizadas para auxiliar na previsão do tempo. Nessas cartas, além de
haver dados a respeito das diferenças (gradiente) de pressão em diferentes linhas (isóbaras), é
possível verificar, pela disposição dos símbolos, as condições atmosféricas.
85 | P á g i n a
AULA 49:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Massas de Ar
As massas da atmosfera:
→ As massas de ar são porções da atmosfera terrestre que possuem propriedades de pressão,
volume e temperatura distintas. Em função dos elementos do tempo e de fatores do clima, as
massas de ar podem variar no comportamento.
De ar frio;
De ar úmido;
De ar seco.
Massas de ar no Brasil:
mEc → massa Equatorial continental;
86 | P á g i n a
AULA 50:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Células de
Circulação
Ocorrência regional, consequências globais:
- Para compreender a dinâmica atmosférica do tempo e do clima, é importante conhecer alguns
fenômenos que interferem na circulação global.
Inclinação da Terra → interfere na distribuição desigual da radiação solar.
87 | P á g i n a
Células de Circulação → na década de 1920, a evolução dos estudos atmosféricos
contribuiu para o modelo de três células. Isso ocorreu pela necessidade de se entender o
porquê de o ar deslocar-se em trajetórias diferentes, dependendo da faixa de latitude e
das direções desses deslocamentos.
O modelo de células também pode ser representado como um perfil entre o Equador e o
Polo Sul.
88 | P á g i n a
As variações na espessura da troposfera (área azulada) ocorrem em função das
diferenças de temperatura, pressão e volume que o ar ocupa em diferentes regiões
Outros elementos:
Força Inercial de Coriolis → relaciona-se aos desvios nas trajetórias do ar provocados
pelos movimentos da Terra.
Ventos Alísios → associados aos padrões de circulação da Célula de Hadley, das áreas
subtropicais para a região equatorial.
Ventos de Oeste.
Correntes de jato → formadas entre as células, são rajadas de vento que podem atingir
velocidades superiores a 100 km/h.
89 | P á g i n a
AULA 51:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Zonas de
Convergência
Fatores de convergência:
- As variações no deslocamento das grandes células de circulação do ar também podem ser
classificadas em:
Zonais → de Leste para Oeste (e vice-versa).
90 | P á g i n a
AULA 52:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – El Niño e La
Niña
Ocorrência regional, consequências globais:
- Os fenômenos cíclicos El Niño e La Niña, gerados em algumas áreas do Oceano Pacífico,
contribuem para influenciar periodicamente o clima terrestre.
El Niño → aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico, na região equatorial
entre a Oceania e a América do Sul. As médias em cada evento podem variar entre 0,5ºC e
10ºC de aumento nas temperaturas;
91 | P á g i n a
Possíveis causas:
Alterações na atividade solar;
Movimentos terrestres;
92 | P á g i n a
AULA 53:
Atmosfera: Fenômenos Climáticos – Zonas
Climáticas
Referências:
- As contribuições de Wladimir Köppen (1846-1940) e Rudolf Geiger (1894-1981) para o campo das
ciências atmosféricas ajudaram a criar a consagrada e difundida Classificação de Köppen-
Geiger, um sistema de letras que pode descrever características mais precisas dos diferentes
tipos climáticos do planeta.
93 | P á g i n a
AULA 54:
Atmosfera: Classificações do Clima
Diferentes classificações:
- Como o comportamento climático pode variar bastante, é necessário criar uma regionalização
das condições atmosféricas ao longo dos anos.
Classificações consagradas:
Lysia Bernardes → cinco tipos
Equatorial;
Semiárido;
Tropical;
Tropical de Altitude;
Subtropical.
94 | P á g i n a
Strahler → cinco climas.
95 | P á g i n a
AULA 55:
Atmosfera: Climogramas
Gráficos de clima:
→ Os climogramas ou pluviogramas possuem o objetivo de representar o comportamento
climático da atmosfera através de dados sobre temperaturas e pluviosidade (quantidade de
chuvas) durante o ano. Os dados são representados através das médias mensais medidas ao
longo de um ano.
- Através da análise de climogramas, é possível interpretar o comportamento climático e o tipo
de clima em cada região.
96 | P á g i n a
AULA 56:
Hidrosfera: O Ciclo da Água
Planeta água:
→ O planeta Terra possui, em sua superfície, quantidade significativa de água: aproximadamente
¾ das áreas na parte mais externa da geosfera. De toda a água existente, a maior parte está nos
oceanos e mares (97,5%).
Elevada atividade:
- O ciclo da água é o conjunto de fenômenos mais ativos na superfície terrestre:
Clima → comportamento geral das temperaturas e da pluviosidade;
Água → disponibilidade, através das chuvas, corpos d’água ou águas subterrâneas, por
exemplo;
Movimentos da Terra → através das variações na incidência de luz solar ao longo do ano
(como na translação, por exemplo);
98 | P á g i n a
AULA 57:
Hidrosfera: Escoamento, Transporte e
Sedimentação
O escoamento no ciclo hidrológico:
- O escoamento da água pelos diferentes ambientes terrestres está relacionado às formas pelas
quais ocorre a distribuição hídrica, em diferentes estados físicos e momentos.
Na atmosfera → a água que evapora ou precipita, e se distribui como vapor, nuvens, gelo
ou neve, por exemplo.
Nas paisagens → a distribuição da vida e na geosfera, ao receber uma parte das águas que
participam dos processos de escoamento.
99 | P á g i n a
O escoamento superficial:
→ Na superfície, o escoamento ocorre quando a capacidade de saturação do solo é menor do que
o volume de água e as superfícies retentoras forem preenchidas.
Hidrograma:
100 | P á g i n a
As águas interferem no ciclo hidrossedimentológico, que está associado ao transporte e à
deposição de partículas sólidas na superfície da bacia pela ação dos fluxos hídricos. As áreas
tropicais merecem maior atenção nesse ciclo, dada a elevada intensidade do intemperismo e da
erosão.
101 | P á g i n a
AULA 58:
Hidrosfera: Escoamento e as Formas dos Cursos
D’Água
Escoamento da água:
Para que um curso d’água seja formado, são necessários vários fatores, em um processo difícil
de se estimar e que pode levar de milhares a milhões de anos. Mesmo assim, os cursos têm
algumas características comuns, como padrões de escoamento.
As correntes em um padrão de escoamento formam fluxos que refletem as características das
superfícies por onde as águas fluem.
102 | P á g i n a
103 | P á g i n a
Perfil – resultado do escoamento:
- Embora os cursos d’água variem bastante em termos de dimensões, formato e extensão, por
exemplo, os cursos d’água possuem alguns elementos comuns:
Talvegue → é a parte mais baixa de um vale, para onde as águas se deslocam por ação da
gravidade (como um fundo de rio, por exemplo), e na qual muitos sedimentos se
depositam.
Leito ou calha → porção que pode ser ocupada por um fluxo ou corpo d’água, e que
apresenta variações em função de cheias ou vazantes (de um leito inferior a um leito
superior, por exemplo).
104 | P á g i n a
AULA 59:
Hidrosfera: Escoamento e Regime Hídrico
Regime hidrológico:
- A origem e o desenvolvimento de cursos d’água estão associadas ao regime hidrológico ou
hídrico, que representa as variações periódicas do comportamento da água, em função de alguns
fatores:
Pluviosidade → quantidade de chuvas que incidem ao longo do tempo em uma região.
- A variação do comportamento dos cursos d’água obedece a alguns padrões relacionados com
as maneiras pelas quais as nascentes de um curso surgem.
105 | P á g i n a
106 | P á g i n a
AULA 60:
Hidrosfera: Redes de Drenagem
A rede de drenagem e os formatos:
→ Os formatos, a disposição e a distância percorrida pelos cursos d’água, assim como a
configuração das bacias hidrográficas, estão relacionadas com o processo de formação de
sistemas de drenagem, ou seja, do conjunto de caminhos pelos quais esses cursos passam e
drenam diferentes regiões.
107 | P á g i n a
Formatos – padrões locais:
108 | P á g i n a
AULA 61:
Hidrosfera: Águas Subterrâneas e Sistemas
Aquíferos
Onde as águas da superfície surgem?
→ Pouco mais de um quarto de todas as fontes de água doce do planeta está confinada em
reservatórios, sistemas aquíferos e outras estruturas semelhantes. É delas que surgem
elementos como nascentes de rios, o que contribui para formar lagos, lagoas e outros corpos
hídricos que compõem bacias hidrográficas.
109 | P á g i n a
O que são aquíferos?
- Os aquíferos são estruturas subterrâneas relacionadas com a maior ou menor facilidade para
liberar ou armazenar água no subsolo.
Aquiclude → estrutura rochosa que não possui permeabilidade estável, embora possa
armazenar água. Em algumas situações, funciona como uma camada impermeável de água.
Algumas variações são importantes nas águas subterrâneas, dentre as quais:
Infiltração
Chuvas
Secas
110 | P á g i n a
Formações cársticas:
- A estrutura de um carste possui uma zona insaturada, acima do freático, na qual existe um
preenchimento com ar, e uma zona saturada, abaixo do freático, na qual os espaços com ar e
estruturas como cavernas estão preenchidas com água.
Sistemas aquíferos:
- Um sistema aquífero é composto por um ou vários tipos de rocha contidos em formações
geológicas que podem ser distintas. Por isso, podem abranger grandes áreas. No Brasil,
podemos considerar dois grandes sistemas:
Sistema Aquífero Guarani → abrange grande parte do Centro-Sul do Brasil e países
vizinhos (Paraguai, Argentina e Uruguai). Tem volume de água estimado em 39 mil km³ e 1,2
milhão de km² de área. Atualmente, é considerado como o segundo maior sistema aquífero
do mundo.
Sistema Aquífero Grande Amazônia → abrange áreas da Bacia Amazônica, que está
presente no Brasil e em países vizinhos. Tem volume de água estimado em 162 mil km³ e 1,3
milhão de km² de área. É considerado o maior sistema aquífero do planeta.
111 | P á g i n a
112 | P á g i n a
AULA 62:
Hidrosfera: Cursos d’Água - Características
Águas em movimento:
→ Os cursos d’água representam corpos d’água que possuem movimento e estão na superfície
de continentes e ilhas, sendo de água doce.
- Movimento que corresponde a fluidez da água de um ponto a outro, principalmente pela ação da
gravidade e a dinâmica do ciclo hidrológico.
As águas que fluem por cursos superficiais representam menos de 1/3 do total de águas
doces do planeta.
Os cursos d’água são um sistema aberto e dinâmico, porque recebem as águas das
nascentes, transformam ambientes pelas ações de intemperismo, transporte e
sedimentação; e entregam sedimentos em áreas distantes das nascentes, conforme
desgastam as rochas e moldam o relevo.
Seções transversais:
- As feições geomorfológicas dos cursos d’água e de áreas próximas, como as planícies de
inundação, podem ser representadas por meio de seções transversais.
113 | P á g i n a
Perfil longitudinal:
→ O caminho percorrido e drenado por um curso d’água também é representado por meio de um
esquema parecido com a seção transversal: o perfil longitudinal.
Alto curso → área na qual os cursos d’água estão mais à jusante, ou seja, mais próximo
das nascentes.
Médio curso → região da bacia hidrográfica na qual há a formação do rio principal por
cursos secundários ou de outras ordens.
Baixo curso → área mais à jusante da bacia hidrográfica, ou seja, mais na direção da
descarga ou foz.
Em delta
Em estuário
114 | P á g i n a
AULA 63:
Hidrosfera: Bacias Hidrográficas I
Padrões de drenagem:
- A distribuição dos padrões de drenagem por uma região é estudada pela modelagem de bacias
hidrográficas. Essas bacias possuem algumas características comuns.
Topografia e sentido do escoamento, por conta da gravidade, que contribui para o
transporte de águas das áreas mais elevadas para as mais rebaixadas.
Transporte de sedimentos.
115 | P á g i n a
Região Hidrográfica Amazônica. Fonte: Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil: regiões
hidrográficas brasileiras. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2015.
116 | P á g i n a
117 | P á g i n a
AULA 64:
Hidrosfera: Bacias Hidrográficas II
118 | P á g i n a
119 | P á g i n a
Região Hidrográfica Parnaíba. Fonte: Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil: regiões
hidrográficas brasileiras. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2015.
120 | P á g i n a
AULA 65:
Hidrosfera: Bacias Hidrográficas III
121 | P á g i n a
Região Hidrográfica São Francisco. Fonte: Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil: regiões
hidrográficas brasileiras. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2015.
122 | P á g i n a
123 | P á g i n a
AULA 66:
Hidrosfera: Bacias Hidrográficas IV
124 | P á g i n a
125 | P á g i n a
126 | P á g i n a
127 | P á g i n a
AULA 67:
Hidrosfera: Geomorfologia Marinha
Batimetria:
→ As estruturas rochosas e o relevo no fundo dos oceanos se tornaram conhecidos com os
estudos batimétricos, que medem as profundidades diferenciais dos cursos d’água para
determinar a topografia marinha ou fluvial.
128 | P á g i n a
Oceano Atlântico – perfil topográfico:
129 | P á g i n a
130 | P á g i n a
AULA 68:
Hidrosfera: A Criosfera
Mais próxima às regiões polares, há grandes variações na luz solar → no verão, incidência
de quase 24 horas por dia, e no inverno, períodos de mínima incidência diária.
Principais características:
Permafrost → gelo presente nas camadas mais superficiais do solo, que mudam de
espessura ao longo do ano.
Icebergs → grandes blocos de gelo que se deslocam em alto mar por ventos fortes ou
nevascas (blizzards).
Desertos frios → as características das áreas polares também podem ser consideradas
como desérticas.
131 | P á g i n a
Baixos índices pluviométricos → em geral, iguais ou menores a 250mm/ano.
Condições naturais → solos de tipo permafrost, relevo coberto por gelo etc.
Reconhecimento e expedições:
- As condições adversas para a ocupação humana reforçam a presença humana recente na
Antártica, pois não se encontram registros de sociedades anteriores às incursões europeias no
continente.
Sociedades pré-colombianas e polinésias → primeiras referências culturais sobre a
existência de terras geladas ao sul.
Expedições → durante os séculos XIX e XX, várias expedições tentam atingir a porção
central do continente, considerado o pólo sul geográfico do planeta (como as expedições
de Amundsen e Scottt, em 1911).
132 | P á g i n a
Estação Antártica Comandante Ferraz → base de pesquisas do Brasil, implantada em
1984, realizou importantes estudos sobre a Antártica e o clima terrestre. Após um
incêndio, em 2012, está em fase de modernização.
AULA 69:
Biosfera: Formações Vegetais - Introdução
Fatores de influência
- Alguns dos principais fatores que influenciam nas características dos domínios de vegetação:
Clima → comportamento geral das temperaturas e da pluviosidade;
Água → disponibilidade, através das chuvas, corpos d’água ou águas subterrâneas, por
exemplo;
133 | P á g i n a
AULA 70:
Biosfera: Biomas e Formações Vegetais
Terrestres
Campo da biogeografia:
- A biogeografia é um campo das geociências destinado a estudar e interpretar a distribuição
espacial e as interações entre as diferentes formas de vida no planeta. Como a vegetação
(elemento da biosfera) é influenciada por essas interações entre as esferas do sistema Terra, o
estudo das formações vegetais nos dá pistas importantes para compreender aspectos como o
clima, o relevo, a hidrografia, os solos e outros fenômenos dos meios natural, biótico ou mesmo
as repercussões para os seres humanos.
A Biosfera:
Biomas → relações entre clima, vegetação, relevo e luminosidade solar.
Savanas.
Pradarias e estepes.
Florestas temperadas.
Taiga.
Florestas mediterrâneas.
Desertos quentes.
Desertos frios.
Semiáridos.
Tundra.
134 | P á g i n a
Fisionomias de vegetação – critérios para classificação:
135 | P á g i n a
AULA 71:
Biosfera: Formação Arbórea (Parte 1)
Arbustivas/herbáceas
Complexas
Formações arbóreas:
136 | P á g i n a
AULA 72:
Biosfera: Formação Arbórea (Parte 2)
137 | P á g i n a
AULA 73:
Biosfera: Formações Arbustivas e Herbáceas
138 | P á g i n a
AULA 74:
Biosfera: Formações Complexas e Ecótonos
Ecótonos:
→ As formações complexas possuem faixas de transição entre diferentes biomas, pois podem
conter espécies de diferentes formações vegetais.
139 | P á g i n a
AULA 75:
Biosfera: Domínios Morfoclimáticos
Domínios morfoclimáticos:
140 | P á g i n a
AULA 76:
Biosfera: Questões Ambientais - Desmatamento
Destruição de ecossistemas:
- Grandes áreas naturais do planeta acabaram por ser destruídas para dar lugar à atividades do
cotidiano moderno das sociedades humanas.
Rápida interiorização e expansão dos eixos populacionais;
Agropecuária;
Mineração;
Silvicultura;
Processos erosivos;
Grandes projetos
Hidroelétricas;
Mineração;
Especulação imobiliária;
Turismo predatório.
141 | P á g i n a
AULA 77:
Recursos Minerais: Classificação e Importância
Rocha → composta por um agregado de materiais (um ou mais elementos químicos, com
diferentes estruturas de arranjos moleculares).
Tipos de rochas:
Ígneas ou magmáticas → originadas a partir do magma existente no interior da geosfera:
Clásticas;
Mecânicas;
Bioquímicas;
Biomecânicas;
142 | P á g i n a
Minerais e dureza:
Os minerais podem ser classificados em metálicos e não-metálicos. Além disso, podem ser
considerados a partir de sua dureza, em um sistema conhecido como Escala de Mohs. Essa
escala leva em consideração o aspecto cristalino e os diferentes arranjos da geometria
molecular dos elementos químicos constituintes de cada mineral.
143 | P á g i n a
AULA 78:
Recursos Minerais: Principais Minérios e Produção
Mineral
Minério → mineral que possui aproveitamento socioeconômico.
Ferro
Redução de óxidos;
Manganês
Alumínio
Estanho
144 | P á g i n a
Obtido através da cassiterita;
Chumbo
Cobre
145 | P á g i n a
AULA 79:
Recursos Minerais: Principais Províncias e
Grandes Projetos
Províncias minerais:
Quadrilátero Ferrífero → em Minas Gerais (áreas ao redor da Região Metropolitana de
Belo Horizonte). Principal produtora do país;
Vale do Rio Doce e Vale do Paraopeba → escoamento da produção via Estrada de Ferro
Vitória-Minas, até o porto de Tubarão (ES);
Maciço do Urucum → região de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Possui jazidas de ferro e
manganês;
Serra dos Carajás → no Pará. Possui jazidas de ferro, manganês e cobre. A produção é
escoada via Estrada de Ferro Carajás até o Porto de Itaqui, em São Luís (Maranhão);
Albrás;
Carajás
146 | P á g i n a
AULA 80:
Energia: Energia Renováveis e Não-Renováveis
O que é energia?
→ O conceito de energia é um dos mais abstratos e de difícil definição na natureza. De modo muito
simples, é a relação entre elementos em um sistema que realizam trabalho, capaz de provocar
transformações nesse sistema.
Fontes diferentes:
→ O ser humano tem buscado, ao longo de sua existência, diferentes maneiras de realizar
trabalho buscando fontes de energia mais eficientes para facilitar sua vida (fogo, água, vento,
tração mecânica, etc).
- A Revolução Industrial impulsionou a busca por novas tecnologias na geração de energia mais
barata e provocou mudanças na matriz energética mundial. As descobertas da ciência foram
fundamentais para a utilização de várias fontes de energia.
147 | P á g i n a
Energias não renováveis → utilizam recursos naturais que não podem ser reutilizados,
cultivados ou extraídos, se forem extintos.
148 | P á g i n a
AULA 81:
Energia: Petróleo – Origens e Jazidas
Depósitos biogênicos:
→ A decomposição de seres vivos marinhos (plâncton, por exemplo) ao longo de milhões de anos
em camadas porosas das bacias sedimentares deu origem às jazidas de petróleo.
- O material orgânico confinado nessas bacias, submetido à alta pressão e às altas temperaturas
no interior da geosfera, contribuiu para a formação dos hidrocarbonetos aproveitados
atualmente para inúmeros usos.
Combustíveis orgânicos → os seres vivos possuem, em sua composição química,
moléculas orgânicas (C, H, O e N, principalmente).
Craqueamento:
- Após a extração nas reservas, o petróleo é aquecido em altas temperaturas, para o
fracionamento (transformação) em outros produtos. Nesse processo também se utiliza um
método químico chamado catálise.
Produto estratégico:
- O petróleo é uma das bases da economia e da sociedade contemporânea, por ser utilizado em
vários setores:
149 | P á g i n a
Indústria → parafina, asfalto, polímeros (plásticos, borrachas, isopor, pneus, tubos e
conexões, PET, etc.), solventes, óleos combustíveis, lubrificantes, nafta;
Energia → combustíveis para as usinas térmicas, GLP (o famoso gás de cozinha, também
adaptado para aquecimento de casas em períodos frios).
150 | P á g i n a
AULA 82:
Energia: Petróleo no Brasil – Histórico e Monopólio
Primeiras experiências:
→ A demanda por petróleo no Brasil acompanhou, além da evolução tecnológica no mundo, as
necessidades do país pelo uso de fontes de energia e recursos naturais em função do
crescimento econômico e populacional.
- A entrada do Brasil no universo das nações industrializadas, a urbanização e o contexto político
dos anos 1930 e 1940 estimularam a formação de uma cadeia produtiva de petróleo e gás.
Século XIX → pesquisas geológicas durante o II Reinado e licenças concedidas pelo
Império para explorar “óleo betuminoso”;
1892 → sondagens no interior de São Paulo (Bofete). Encontrada apenas água sulfurosa;
- Atualmente, a empresa é uma multinacional brasileira que opera em várias partes do mundo
nas diferentes etapas da cadeia produtiva petrolífera e na geração de energia a partir de outras
fontes.
151 | P á g i n a
AULA 83:
Energia: Petróleo no Brasil – Principais Províncias e
Importância para a Economia
Bacias petrolíferas:
Amazônica;
Litorânea paranaense;
Recôncavo baiano.
Pesquisa.
152 | P á g i n a
AULA 84:
Energia: A Camada Pré-Sal
Águas profundas:
→ O pré-sal constitui-se em várias camadas
de rochas sedimentares abaixo do assoalho marinho da plataforma continental, e que se estende
por cerca de 800 quilômetros, entre as zonas litorâneas de Santa Catarina e do Espírito Santo.
- Além da lâmina d’água, com cerca de 2 km, a exploração ainda precisa perfurar as rochas no
fundo do oceano, ou seja, mais 7 ou 8 km (média) para chegar às reservas.
Formação:
- A matéria orgânica em decomposição, especialmente o fitoplâncton e o zooplâncton, formaram
verdadeiros depósitos coberto por várias camadas de rochas superiores (inclusive a camada de
sal acima), submetida à elevadas pressões e temperaturas.
Abertura do Atlântico → a separação do Gondwana, dando origem à América do Sul e à
África (ca. 140 m.a.a.p.) provocou mudanças no leito marinho;
Efeitos da abertura → formação de lagos, pântanos e mangues próximos aos mares rasos,
que contribuíram para deposição de matéria orgânica e sedimentos
Estrutura do pré-sal:
Observe a imagem abaixo:
153 | P á g i n a
Reservas estimadas = 80 bilhões de barris.
154 | P á g i n a
AULA 85:
Energia: Gás Natural
Combustível derivado:
- O gás natural pode ser obtido a partir do petróleo (fração leve) no processo de craqueamento ou
ser explorado, através de reservas em rochas associadas a campos petrolíferos ou isolado, não
associado a essas áreas.
Hidrocarbonetos → as reservas de gás natural podem estar associadas com outros
hidrocarbonetos (petróleo, por exemplo) ou em acumulações dissociadas.
Origens:
- Considerada uma fonte mais limpa e barata que outros combustíveis fósseis, o gás natural pode
ter duas origens.
Biogênese → microrganismos em áreas pantanosas ou com acúmulo de matéria orgânica
(aterros sanitários, por exemplo);
Gasodutos e infraestrutura:
- Os gasodutos são redes de encanamentos que facilitam o transporte de gás natural por grandes
distâncias.
Gasoduto Brasil-Bolívia → principal sistema de gasodutos instalado no país. O gás natural
transportado tem origem nas reservas da Bolívia. Além de ser uma fonte importante de
energia para o Brasil, faz parte dos projetos para a integração regional da América do Sul.
155 | P á g i n a
156 | P á g i n a
AULA 86:
Energia: Carvão Mineral
Produto do Carbonífero:
→ As jazidas de carvão encontradas atualmente são formadas por restos vegetais de áreas do
planeta que formavam ambientes tropicais e subtropicais.
- Nessas regiões, os restos das samambaias e outras árvores gigantes, formadas entre os
períodos Carbonífero e Permiano (300 m.a.a.p. e 250 m.a.a.p), contribuíram, juntamente com
restos acumulado de pântanos, para as reservas encontradas atualmente.
Estágios de formação:
- O carvão mineral é resultante das transformações da matéria orgânica confinada em longos
períodos. A concentração de carbono modifica-se durante o tempo.
OBS: O carvão, em seus diferentes estágios, é apenas um grupo de formas do Carbono. Outras
formas, como o grafite e o diamante, também são formas carbônicas, mas possuem estrutura e
orbitais moleculares diferentes.
Carvão no Brasil:
- Embora as reservas mais antigas tenham sido exploradas desde o século XIX, somente ao longo
do século XX, quando as necessidades da indústria e dos transportes aumentam no Brasil, as
jazidas de carvão passam a ser exploradas em maior volume.
157 | P á g i n a
Década de 1940 → crescimento da extração em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, para
atender às necessidades da siderurgia nacional;
Principais jazidas → nos estados do Sul (SC, RS, PR), exploradas economicamente. Em
outros Estados, existem reservas, mas em quantidade irrelevante para a operação
comercial de jazidas;
Campos de turfa → existem campos de turfa em vários Estados do país, que também são
explorados comercialmente. Além de aquecimento, a turfa é utilizada para algumas
aplicações agrícolas e para despoluição de áreas com metais pesados ou derramamento
de petróleo;
158 | P á g i n a
AULA 87:
Energia: Lenha/ Carvão Vegetal
Madeiras energéticas:
→ As madeiras utilizadas para aquecimento e a produção de carvão vegetal são fontes mais
baratas e disponíveis para gerar calor.
- O carvão vegetal é produzido através da queima lenta e controlada de madeira por vários dias.
Esse processo visa fazer com que a capacidade calorífica não seja perdida com a queima das
madeiras.
Década de 1940 → cerca de 80% do consumo de energia no Brasil utilizava lenha ou carvão
vegetal;
Silvicultura:
- Além do uso de madeira para celulose, papel e móveis, a madeira para o carvão vegetal é
importante em vários setores da economia.
159 | P á g i n a
AULA 88:
Energia: Biocombustíveis
Fontes renováveis:
Etanol:
→ Outros vegetais também têm sido utilizados para geração de biocombustíveis no Brasil, com
semelhante sucesso e tecnologia: mamona, soja, sementes de girassol, entre outros.
160 | P á g i n a
AULA 89:
Energia: A Cana-de-Açúcar e o Etanol Brasileiro
Açúcar de base:
→ A cana-de-açúcar foi uma das bases da economia brasileira desde a primeira experiência bem-
sucedida no Brasil, em 1532 (São Vicente, SP, a primeira ocupação portuguesa permanente no
país).
Cultivos:
Monocultura.
Liderança mundial:
Proálcool:
Com o objetivo de minimizar os efeitos negativos dos choques do petróleo dos anos 1970, o
governo brasileiro criou o Programa Nacional do Álcool em 1975. As medidas adotadas visaram
substituir gradualmente a gasolina pelo etanol derivado de cana-de-açúcar.
Os estímulos governamentais, as contribuições de universidades, centros de pesquisa,
agricultores e da indústria criaram tecnologias e processos responsáveis pela liderança do país
na produção de biocombustíveis.
161 | P á g i n a
Vantagens:
Menor poluição atmosférica → os gases liberados pela queima do etanol, assim como de
outros biocombustíveis, são menos poluentes que combustíveis fósseis;
Recurso renovável → a cana-de-açúcar pode ser cultivada em várias regiões do país, por
conta das condições climáticas e de solo favoráveis. Além disso, o ciclo de crescimento é
rápido, o que facilita a obtenção de matéria-prima com frequência;
Desvantagens:
162 | P á g i n a
AULA 90:
Energia: Hidroeletricidade
Água e pás:
A hidroeletricidade utiliza o movimento das águas, confinadas em represas, para gerar energia
através da queda em declives acentuados, as barragens.
- O movimento das águas faz várias turbinas girarem, convertendo energia mecânica em energia
elétrica.
Potencial Brasileiro:
O Brasil possui boa parte de seu território formado por áreas planálticas, por onde correm muitos
de nossos cursos d’água. Essa característica contribui para a produção de energia em
hidroelétricas.
Declives → as diferenças de declividade em áreas planálticas, forma rios encachoeirados,
que podem ser aproveitados para a construção de barragens e represas;
A energia das águas convertida em eletricidade é uma das principais fontes da matriz
energética do país.
163 | P á g i n a
Tipos de Usinas:
Usinas de médio e grande porte → produzem cerca de 90% da oferta total da energia
convertida nas hidroelétricas;
Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) → usinas de pequeno porte, mais baratas e com
menores impactos ambientais (não precisam desapropriar ou desmatar grandes áreas
para armazenar água em reservatórios). Porém, como são construídos em cursos d’água
de menor tamanho e volume, estão sujeitas a períodos de estiagem.
Vantagens:
Renovável → utiliza apenas o movimento das águas para converter energia hidráulica em
elétrica;
Diversos usos das represas → podem ser utilizadas para navegação, transporte e
abastecimento de água;
Desvantagens:
164 | P á g i n a
AULA 91:
Energia: Projetos Hidroelétricos no Brasil
Demanda energética:
Principais projetos:
165 | P á g i n a
166 | P á g i n a
AULA 92:
Energia: Energia Nuclear
Colisões energéticas:
→ A energia nuclear aproveita-se da colisão de átomos, que liberam energia nesse processo,
para convertê-la em eletricidade.
- As pesquisas desenvolvidas nos séculos XIX e XX, especialmente no campo da Física Nuclear
(Rutherford, Fermi, etc.), contribuíram para o aproveitamento dessa fonte energética.
A energia nuclear pode ser considerada como uma solução moderna e estratégica para o país,
em função dos seguintes aspectos:
Fornecer mais energia, para contribuir com a matriz energética;
Desenvolvimento tecnológico;
Usinas existentes → Angra I e Angra II (em operação), Angra III (em construção, prevista
para operação em 2018).
167 | P á g i n a
AULA 93:
Energia: Fontes Alternativas para o Brasil
Energias alternativas:
A busca por fontes de energias alternativas tem como objetivos utilizar recursos naturais
renováveis e abundantes, buscar meios de produção com menor impacto ambiental e custos mais
competitivos. Por isso, assim como outros países, o Brasil precisa desenvolver meios de
conversão de energia nesses princípios.
Vantagens do Brasil:
Litoral extenso;
168 | P á g i n a
169 | P á g i n a
AULA 94:
Energia: Questões Ambientais - Radiação
Propagação:
Geração de energia;
Eletrônica;
Processos industriais.
Riscos:
Contaminação;
Doenças/mortes;
170 | P á g i n a
AULA 95:
Indústria: Fases da Industrialização
Evolução:
Artesanato:
O artesanato, ou a arte de criar objetos de forma manual ou com o emprego de técnicas que
dependem fundamentalmente do conhecimento e da manipulação humana é a forma mais antiga
de produção.
Sem divisão do trabalho → o artesão é o maior responsável pela realização do trabalho. Por
isso, a divisão do trabalho é quase inexistente. Em alguns casos, há a presença de familiares
e poucas pessoas que podem auxiliar no trabalho ou estarem na condição de aprendizes do
ofício;
Manufatura:
Indústria:
171 | P á g i n a
Divisão do trabalho → para que o trabalho seja executado com maior rapidez e qualidade, o
trabalho passa a ser dividido. O trabalhador deixa de conhecer todo o processo de produção
e fica destituído dos meios para produzir;
Especialização → cada trabalhador fica responsável por uma etapa específica da produção;
Fontes de energia → novas fontes como o carvão, o petróleo e a energia elétrica gerada por
essas e outras fontes;
Escala → a produção precisa ser grande o suficiente para atender ao crescente mercado
consumidor.
Fases da Industrialização:
Primeira Revolução Industrial → entre o século XVIII até meados do século XIX;
Segunda Revolução Industrial → de meados do século XIX até a época da II Guerra Mundial.
Fordismo:criado nos EUA, nas indústrias de Henry Ford, a técnica é marcada pela
produção em série, voltada para o consumo de massa;
Expansão industrial;
172 | P á g i n a
AULA 96:
Indústria: Tipos de Indústria
Industrialização:
Capitais (fluxo);
Transportes;
Comunicações;
Hábitos/cultura.
Tipos:
Tradicionais; Duráveis;
Transformação; De capital;
Não-Duráveis; Intermediários.
DIT:
Estrutura empresarial.
173 | P á g i n a
AULA 97:
Indústria: Brasil – Evolução Industrial
Formação:
Fatores impeditivos:
Pacto Colonial;
Escravidão;
Dependência externa.
Até a II Guerra:
Atividades pontuais;
Surtos industriais.
No pós-II Guerra:
Industrialização:
Tardia;
Sociedade urbano-industrial.
Polo industrial:
Concentração no Sudeste;
Sociedade urbano-industrial;
Interiorização;
Grandes projetos;
174 | P á g i n a
Substituição de importações;
Capitais externos;
Século XX:
Desconcentração;
Tecnopolos / tecnópoles;
Novos setores;
Concorrência.
175 | P á g i n a
AULA 98:
Indústria: Brasil – Principais Setores Industriais
Parque industrial:
Siderurgia/metalurgia;
Química/petroquímica;
Alimentos/bebidas;
Setores intermediários:
Farmacêutica/fertilizantes/plásticos;
Ferramentas;
Material elétrico;
Borrachas;
Setores avançados:
Automóveis/transporte;
Mecânica;
Máquinas;
Eletrônica.
176 | P á g i n a
AULA 99:
Indústria: Principais Regiões Industriais
Concentração:
Maior parte das indústrias está no Sudeste (cerca de 70% do total, cerca de 70% da produção e dos
lucros).
Mercado;
Capitais;
Mão de obra;
Infraestrutura.
Sudeste:
SP
Cerca de 50% das indústrias;
Diversidade;
Eixos industriais;
RJ
Commodities/química/petróleo;
MG
Siderurgia;
Quadrilátero Ferrífero;
RMBH: diversidade.
177 | P á g i n a
Sul:
Bens de consumo;
Norte:
Projetos de desenvolvimento;
Nordeste:
Centro-Oeste:
Ligado às agroindústrias;
Expansão da infraestrutura;
Concorrência.
178 | P á g i n a
AULA 100:
Indústria: Desconcentração Industrial
Fases da industrialização:
Colonial;
Desconcentração industrial.
Desconcentração:
De um modelo centrado nas metrópoles para a mudança para outras regiões (interior, cidades
médias/outros estados).
Mudanças na dinâmica da rede urbana;
Projetos governamentais;
Infraestrutura;
Migração:
Interior de SP;
179 | P á g i n a
AULA 101:
Indústria: Indústria e Questões Ambientais
Entre os principais fatores que contribuíram para a evolução da importância da indústria como
um setor da economia, podem ser incluídos elementos como as mudanças tecnológicas e as
mudanças nos padrões de consumo.
Sociedades urbanas → um número maior de pessoas passa a viver em cidades, atraídas,
também, pelas necessidades de mão-de-obra das indústrias.
180 | P á g i n a
Indústria e consumo de recursos:
O crescimento da atividade industrial passou a demandar um volume cada vez maior de recursos
naturais e fontes de energia disponíveis. Essa demanda contribuiu para transformações
significativas nas paisagens e impactos ambientais significativos, que passaram a suscitar
preocupações crescentes com a integridade do planeta e da existência humana. Os grandes
desastres ambientais expuseram a fragilidade do consumo excessivo de recursos e os riscos
para a manutenção da vida na Terra.
181 | P á g i n a
Preocupações:
Poluição atmosférica
Mudanças climáticas
Doenças
Mudanças de visão:
182 | P á g i n a
AULA 102:
Políticas e Desafios Ambientais: A ONU e as
Conferências sobre Meio Ambiente
Recursos escassos para uma demanda crescente:
Visão ecossistêmica.
Visão geossistêmica.
Guerra Fria.
183 | P á g i n a
Inversão térmica.
Ilhas de calor.
Poluição do ar.
Debate:
Ação antropogênica
Cúpula da Terra.
Carta da Terra.
Convenções
Biodiversidade.
Mudanças climáticas.
184 | P á g i n a
Desertificação.
Agenda 21.
Economia verde.
185 | P á g i n a
AULA 103:
Políticas e Desafios Ambientais: Políticas
Ambientais no Mundo
Recursos naturais – patrimônio:
Até o início do século XX, os elementos naturais do planeta (como os solos, as águas, o ar, a
vegetação e os minerais, por exemplo), eram vistos como partes de um patrimônio estratégico,
que poderia definir as riquezas existentes em uma região e os potenciais de exploração
econômica desses recursos naturais.
1872 → criação do primeiro Parque Nacional de Yellowstone, a primeira reserva natural do
mundo, no noroeste dos EUA.
O crescimento populacional, o uso cada vez mais acelerado de recursos naturais e os crescentes
impactos das atividades humanas sobre o planeta provocaram a necessidade de se repensar o
desenvolvimento socioeconômico e uma mudança de visão
1952 → poluição atmosférica na região de Londres, Inglaterra. O lançamento de quantidades
crescentes de gases poluentes devido à queima de combustíveis escureceu os céus com
um nevoeiro tóxico (smog) durante alguns dias no inverno daquele ano.
186 | P á g i n a
187 | P á g i n a
188 | P á g i n a
AULA 104:
Políticas e Desafios Ambientais: Políticas
Ambientais no Brasil
Patrimônio nacional:
Os elementos do meio físico e biótico eram encarados pelo Estado brasileiro, até meados do
século XX, como parte do patrimônio natural. Por isso, as preocupações estavam mais
relacionadas em políticas setoriais destinadas à proteção estratégica das riquezas nacionais (as
águas, o subsolo, os minerais etc.).
Código de Águas(1934).
Zoneamento Ambiental.
Eco – 92:
A Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992, despertou
a atenção do mundo para problemas importantes no Brasil, como o avanço do desmatamento, os
conflitos por terras na Amazônia. As discussões da Eco-92 trouxeram efeitos importantes sobre
as políticas ambientais do país.
Em 2000, esse sistema foi criado para planejar, organizar e administrar todas as Unidades de
Conservação existentes no Brasil, bem como os projetos futuros.
Unidades de Proteção Integral → Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional,
Refúgio de Vida Silvestre, Monumento Natural.
190 | P á g i n a
Unidades de Uso Sustentável → Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse
Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de
Desenvolvimento Sustentável, Reserva Particular do Patrimônio Natural.
191 | P á g i n a
AULA 105:
Políticas e Desafios Ambientais: Questões
Ambientais - Atmosfera
Atmosfera e mudanças ambientais:
Poluição – Fonte:
Poluição atmosférica:
192 | P á g i n a
A OMS estima, também, que 40% da população mundial não possui acesso a combustíveis
mais limpos.
Além do enxofre, outros elementos químicos podem formar ácidos na atmosfera, como o
carbono e o nitrogênio, por exemplo.
Consequências
Lixiviação em solos com baixa concentração de substâncias, como CaCO e CaO, por
exemplo.
193 | P á g i n a
Invasão térmica:
É um fenômeno natural, que costuma ocorrer em períodos mais frios do ano, especialmente
no Centro-Sul do Brasil.
Condições → baixa umidade do ar, poucas nuvens ou céu limpo, pouco ou nenhum vento, ar
mais frio (com maior pressão atmosférica).
- Noite
- Manhã
Ilhas de calor:
A densidade das estruturas urbanas, como o asfalto, os edifícios e a falta de áreas verdes e
permeáveis tornam os solos das cidades suscetíveis ao aumento das temperaturas em relação
ao entorno menos urbanizado, principalmente por conta da absorção da radiação solar
infravermelha.
Eventos extremos:
Descargas elétricas.
Anomalias climáticas.
194 | P á g i n a
AULA 106:
Políticas e Desafios Ambientais: Questões
Ambientais – A Camada de Ozônio
195 | P á g i n a
AULA 107:
Políticas e Desafios Ambientais: Questões
Ambientais – O Efeito –Estufa
Gases atmosféricos e vapor:
Entre 1750 e a época atual, estima-se que as concentrações de GEEs tenham aumentado de
aproximadamente 280 ppm para cerca de 400 ppm.
Consequências:
197 | P á g i n a
AULA 108:
Políticas e Desafios Ambientais: O IPCC
O Brasil ratifica o Acordo em 2016, com metas relacionadas com as emissões realizadas em
2005 como referência.
198 | P á g i n a
AULA 109:
Políticas e Desafios Ambientais: Protocolo de Kyoto e
Acordo de Paris
Os países que assinaram deveriam ser responsáveis por 55% das emissões de GEEs,
nos níveis do início dos anos 1990.
Protocolo – Evolução:
199 | P á g i n a
Acordo de Paris:
- A partir de 2007, as indefinições a respeito das metas do Protocolo de Kyoto e a resistência dos
Estados Unidos para a adesão tornou necessária a revisão de compromissos.
Preocupações crescentes com os indícios de mudanças climáticas globais, como o
aumento da temperatura média do planeta.
2015 → sob os efeitos da COP-21, 196 países assinam a adesão ao Acordo. Desse total, 147
ratificam os termos desse acordo.
Critérios → 55% dos países devem ratificar o acordo e, ao mesmo tempo, devem ser
responsáveis por 55% ou mais das emissões globais totais de GEEs.
Pontos:
200 | P á g i n a
AULA 110:
Agropecuária: Sistemas Agropecuários
Uso da terra:
Características de sistemas:
Intensivo → ligado ao uso mais intenso da terra e dos meios de produção, visando maior
produtividade.
201 | P á g i n a
Tecnologia → emprego de técnicas modernas para elevar a produtividade
(sementes selecionadas, irrigação, melhoramento genético, fertilizantes,
máquinas, remédios e vacinas para o gado, etc.);
Grandes propriedades → embora não tenha valor elevado quando comparada com
gêneros industrializados, para que haja maior ganho, a produção ocorre em grandes
propriedades para que o volume produzido seja economicamente rentável;
Tipos de lavouras:
Permanente → não exige um novo plantio para o cultivo, pois os produtos necessários
podem ser retirados sem a remoção completa das plantas. Exemplos: laranja, café, uva,
cacau.
Várias safras →vários cultivos podem ser realizados desde que novas sementes e
frutos sejam gerados;
202 | P á g i n a
Temporário → exige um novo plantio cada vez que a colheita é realizada, pois as plantas
são arrancadas do solo. A retirada é necessária porque, diferentemente das espécies
arbóreas, novos produtos não germinam após o cultivo.
Meios de exploração:
Indireta → produção em parceria com proprietários das terras, por arrendamento (uma
espécie de aluguel do terreno) ou grilagem (falsificação de documentos para obter a posse
ilegal das terras);
203 | P á g i n a
AULA 111:
Agropecuária: Tipos de Uso da Terra
Exploração:
Agricultura:
A maior parte da produção agrícola pode ser caracterizada através dos seguintes parâmetros:
Gêneros vegetais → na agricultura, a produção está voltada para o cultivo de plantas, que
podem servir de alimento ou como matéria-prima para outras utilidades;
Pecuária/ criação:
Principais tipos → bovinos (bois e vacas), suínos (porcos), ovinos (ovelhas), caprinos
(cabras), bubalinos (búfalos), granjeiros (galinhas, por exemplo).
Silvicultura:
204 | P á g i n a
Associado ao reflorestamento →o reflorestamento tem como intenção a
recomposição das formações florestais originais. Em alguns casos, pode haver o
aproveitamento econômico parcial de algumas árvores e setores das propriedades
florestais, sem a perda total das características do reflorestamento;
205 | P á g i n a
AULA 112:
Agropecuária: Fatores Naturais
No ritmo natural:
206 | P á g i n a
207 | P á g i n a
AULA 113:
Agropecuária: Estrutura Agropecuária do Brasil
Organização fundiária:
No Brasil e em outros países, a estrutura agropecuária está relacionada às formas pelas quais as
propriedades estão organizadas e distribuídas.
Heranças da organização colonial → o modo de produção escravista baseado no sistema
de plantation influenciou de forma relevante o espaço agrário brasileiro.
A maior parte das terras do Brasil ficou concentrada nas mãos de poucas pessoas;
Esse processo (muitas terras nas mãos de poucas pessoas) é conhecido como
concentração fundiária.
Incra:
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é o órgão federal responsável por
organizar a estrutura rural e promover um processo de reforma agrária no Brasil.
Cadastro agrário → mecanismos de mapeamento e documentação de todas as terras
existentes, tendo objetivo da correta cobrança de impostos e redistribuição de terras
improdutivas para evitar a excessiva concentração de terras e fraudes no campo;
Estatuto da terra → lei criada nos anos 1960 para definir a política agrícola e estabelecer
prioridades para a reforma agrária no Brasil;
Módulo rural → mínimo necessário para a subsistência familiar (área variável de região
para região);
Por dimensão;
Por exploração;
208 | P á g i n a
Problemas atuais:
Terras sem utilização que podem servir, por exemplo, para a especulação imobiliária,
apenas aguardando o aumento no valor do terreno.
209 | P á g i n a
AULA 114:
Agropecuária: Principais Produtos e Regiões
Produtoras
Lavouras temporárias:
Soja:
Cana-de-açúcar:
Produção de biocombustíveis;
Algodão:
Lavouras permanentes:
Café:
210 | P á g i n a
Ligado às transformações socioeconômicas do Brasil (migrações e entrada de
capitais de café, por exemplo);
Cacau:
Laranja:
Banana;
Fruticultura irrigada:
Pecuária:
Gado de corte;
Gado de criação;
Gado leiteiro.
211 | P á g i n a
AULA 115:
Agropecuária: Políticas Agropecuárias no Brasil
Base econômica:
Tecnologias:
Mecanização;
Conservação/melhoramento de solos;
Genética;
Processos agroindustriais;
Complexo agroindustrial:
Estrutura:
Commodities → valorização da agropecuária no mercado financeiro (cotações em bolsas
de valores);
212 | P á g i n a
Força política → por exemplo, através da bancada ruralista;
213 | P á g i n a
AULA 116:
Agropecuária: Questões Socioambientais da Terra
No Brasil:
- Concentração de terras.
Disparidades socioeconômicas;
Estrutura fundiária;
Infraestrutura;
Fatores ambientais:
Ocupação de extensas áreas;
Movimentos sociais:
Reivindicam melhorias na estrutura fundiária e maior justiça social no campo.
214 | P á g i n a
AULA 117:
Comércio: Comércio Interno e Externo
Balança comercial:
A balança comercial é composta pela diferença entre o comércio externo e o comércio interno.
Exportações – importações:
Superávit → quando o saldo resultante na balança comercial é positivo (exporta mais do
que importa);
Déficit → quando o saldo resultante na balança comercial é negativo (importa mais do que
exporta).
215 | P á g i n a
AULA 118:
Comércio: Divisão Internacional do Trabalho e
Divisão Territorial do Trabalho
Divisão Internacional do Trabalho (DIT):
Segundo esse conceito, cada país possui uma espécie de papel, ou conjunto de funções, na
dinâmica do capitalismo internacional. De forma geral, envolve as diferenças entre países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
Fases da economia:
Mercantil → relações entre metrópoles e colônias;
216 | P á g i n a
AULA 119:
Comércio: Etapas do Comércio - Histórico
No Brasil:
Colonial → atrelada ao Pacto Colonial;
Abertura dos portos (1808) → início do comércio externo oficial para além da metrópole
portuguesa;
217 | P á g i n a
AULA 120:
Comércio: Importações Brasileiras
País comprador:
O Brasil adquire grandes volumes de produtos importados de várias partes do mundo.
Produtos de alto valor agregado;
218 | P á g i n a
AULA 121:
Comércio: Exportações Brasileiras
País vendedor:
Nas últimas décadas, o Brasil tem aumentado o volume e diversificado os tipos de produtos
exportados para vários países, algo essencial para a balança comercial do país e para o PIB.
Commodities ainda são importantes para as exportações;
Peso do multilateralismo comercial, dos acordos e dos blocos econômicos entre o Brasil e
outros países.
219 | P á g i n a
AULA 122:
Comércio: Corredores de Exportação
Vias de escoamento:
Os corredores de exportação viabilizam o comércio exterior entre o Brasil e o resto do mundo.
São fatores fundamentais para o aumento da competitividade dos produtos brasileiros:
Eficiência;
Redução de custos.
Paranaguá (PR);
Tubarão (ES);
Estados Unidos;
União Europeia;
Mercosul;
Outros BRICS.
220 | P á g i n a
AULA 123:
Comércio: Associação com Blocos Econômicos
Comércio multilateral:
As possibilidades do comércio múltiplo tornam o Brasil mais competitivo e ajudam a criar
preferências mais amistosas nas relações com outros países.
Maior poder de negociação;
Principais associações:
Mercosul/Unasul: integração econômica regional;
União Europeia;
NAFTA;
Caricom;
BRICS;
APEC;
União Africana;
G8 e G20.
221 | P á g i n a
AULA 124:
Comércio: Balança Comercial Brasileira
Balança comercial:
A balança comercial entre o Brasil e outros países é a relação entre exportações e importações.
Positiva → superavitária, quando as exportações são maiores do que as importações;
Exportador:
Historicamente, o Brasil é um país que consegue manter uma condição superavitária,
especialmente por conta da elevada capacidade de produzir commodities.
Agropecuária;
Minérios;
Extrativismo vegetal;
Diversificação econômica;
222 | P á g i n a
AULA 125:
Comércio: Endividamento Externo Brasileiro
Histórica de endividamento:
Para completar o processo de independência, o Brasil precisou contrair dívidas com a Inglaterra
a por conta de indenizações que deveriam ser pagas a Portugal. Desse modo, o jovem país entrou
cedo no endividamento externo.
- Entre os principais motivos para a contração de dívidas, temos:
Investimentos;
Estabilidade econômica;
Dívida pública.
Situação crônica:
Boa parte da história do país é marcada por ciclos de endividamento por conta de alguns motivos:
Crises econômicas;
Insolvência fiscal;
Reservas insuficientes.
Situação recente:
Em 2008, as reservas existentes no país foram suficientes para quitar a dívida externa, situação
inédita desde a independência. Além disso, o Brasil tornou-se credor de órgãos internacionais
como o FMI (ofereceu US$ 10 bilhões para compor as reservas do órgão, por exemplo) e do banco
dos BRICS, ou Novo Banco de Desenvolvimento (US$ 50 bilhões).
Reservas → o Brasil possui reservas (espécie de poupança) estimadas em
aproximadamente US$ 380 bilhões, entre as maiores do mundo;
223 | P á g i n a
AULA 126:
Transporte: Características no Brasil
Eixos de desenvolvimento:
A evolução dos transportes no país acompanhou o desenvolvimento dos ciclos econômicos e a
formação da rede urbana brasileira.
Fatores de formação:
Grande extensão territorial → a densidade e a qualidade das opções de transporte têm
variações no país em função do histórico de ocupação e ao desenvolvimento econômico;
Interiorização do povoamento.
Principais características:
Elevada dependência do transporte rodoviária;
224 | P á g i n a
AULA 127:
Transporte: Características no Mundo
Custos → de acordo com o valor do frete, ou seja, dos valores necessários para pagar pelo
transporte de mercadorias ou pessoas.
Distância.
Tempo.
Ferroviário:
2,946 bilhões de passageiros (2013)
Hidroviário:
Tráfego de contêineres: 752 milhões de TEU (Unidade Equivalente a Vinte Pés) (2017).
225 | P á g i n a
Aéreo:
3,98 bilhões de passageiros (2017).
226 | P á g i n a
AULA 128:
Transporte: Rodoviário
Características gerais:
Rede de estradas → cerca de 1 milhão de quilômetros, incluindo caminhos asfaltados, de
terra e outros tipos, em ambientes urbanos e rurais;
Desequilíbrios regionais;
Tipos de rodovias:
Estaduais;
Federais:
Radiais;
Longitudinais;
Transversais;
Diagonais;
De ligação;
De integração.
227 | P á g i n a
AULA 129:
Transporte: Ferroviário
Malha ferroviária:
Ápice → chegou a possuir mais de 35 mil km de ferrovias;
228 | P á g i n a
AULA 130:
Transporte: Aéreo
Deslocamentos rápidos:
Cargas especiais;
Passageiros;
Serviços de entrega/logística.
Operação no Brasil:
Infraero → operação de aeródromos;
Aeronáutica → monitoramento;
229 | P á g i n a
AULA 131:
Transporte: Marítimo
Em águas agitadas:
- Embarcações que cruzam mares, oceanos e até alguns cursos de água doce.
Cabotagem → pela costa;
Vantagens:
Grande capacidade;
No Brasil:
Necessidade de infraestrutura portuária:
Portos intermodais;
230 | P á g i n a
AULA 132:
Transporte: Hidrovias
Em águas doces:
- Aproveita os cursos d’água do continente.
Hidrovias/rios → cerca de 15% do fluxo;
Potencial:
Vários rios navegáveis.
Eclusas → permitem transpor diferentes altitudes.
Principais hidrovias:
Tietê-Paraná;
Madeira;
São Francisco;
Tocantins-Araguaia.
231 | P á g i n a
AULA 133:
Transporte: Intermodalidade e Corredores de
Exportação
Transporte intermodal:
Diferentes meios de transporte (tráfego misto).
Diferentes pontos de conexão.
Facilidade:
Integração de diferentes áreas.
Complementação → terminais de cargas, portos secos.
Corredores:
Zonas portuárias;
Rodovias;
Ferrovias;
Hidrovias.
232 | P á g i n a
AULA 134:
Urbanização: Habitat Rural e Habitat Urbano
Ambientes ecúmenos:
Como seres vivos capazes de produzir grandes alterações no ambiente terrestre, os humanos
constituíram ambientes rurais e urbanos.
No espaço rural:
Disperso:
Ordenado;
Desordenado;
Aglomerado:
Colônias;
Povoados;
Núcleos.
No espaço urbano:
Cidades planejadas;
Cidades espontâneas.
233 | P á g i n a
AULA 135:
Urbanização: Classificação Urbana
234 | P á g i n a
AULA 136:
Urbanização: Hierarquia Urbana
Polos:
As cidades podem polarizar para si várias funções e também serem polarizadas por outras
cidades.
Rede urbana → fluxos, fixos e próteses.
Hierarquia:
Metrópole global;
Metrópole nacional;
Metrópole regional;
Centro regional;
Centro sub-regional 1;
Centro sub-regional 2.
Alguns termos:
Malha urbana;
Rede urbana;
Conurbação;
Macrocefalia;
Região polarizada;
Metrópole;
Megacidade;
Megalópole.
235 | P á g i n a
AULA 137:
Urbanização: Regiões Metropolitanas
Espaços de articulação:
As regiões metropolitanas formam verdadeiras redes de articulação, com intensos fluxos entre
os municípios.
Conurbação;
Infraestrutura;
Fluxos;
Gestão integrada.
Autonomia:
Os Estados e municípios, em conjunto, possuem condições para definir se são áreas
metropolitanas, através de leis específicas, ainda que observem se possuem alguns dos critérios
anteriores.
Brasil → cerca de 70 regiões metropolitanas;
236 | P á g i n a
AULA 138:
Urbanização: Megacidades e Megalópoles
Altas densidades:
As megacidades e megalópoles correspondem às maiores e mais densas aglomerações urbanas
do planeta.
Grandes fluxos → pessoas, dinheiro, serviços, infraestrutura, comunicações;
Influência;
Megacidade ≠ Megalópole
Megacidade → cidades com população igual ou maior a 10 milhões de habitantes;
237 | P á g i n a
AULA 139:
Urbanização: Urbanização Brasileira
País rural:
A maior parte da população brasileira vivia em ambientes rurais até por volta da década de 1940,
quando há mudanças na estrutura socioeconômica em função da entrada do país no universo da
industrialização e das sociedades predominantemente urbanas.
Efeitos:
Crescimento acelerado;
Suburbanização;
Especulação imobiliária;
Segregação espacial;
Segregação urbana.
Tendências recentes:
Deflação metropolitana;
Cidades médias.
238 | P á g i n a
AULA 140:
Urbanização: Desafios da Urbanização
Urbanização brasileira:
Comparada com outros países, a urbanização brasileira pode ser considerada como um
processo veloz, recente, e não ordenado, especialmente porque se torna mais evidente apenas
na segunda metade do século XX.
Percentual → aproximadamente 85% dos brasileiros vivem atualmente em cidades.
Especulação imobiliária;
Falta de empregos;
Valor da terra.
Discussões recentes:
Função social da terra;
239 | P á g i n a
AULA 141:
Urbanização: Planejamento Urbano e Estatuto das
Cidades
Urbanização recente:
- Uma das características mais marcantes da urbanização do Brasil é o fato de ser um fenômeno
considerado relativamente recente, quando comparado com outros países do mundo. Somente
em meados dos anos 1960, passamos a ter mais pessoas em cidades.
Adensamento.
Verticalização.
Especulação imobiliária.
Gentrificação.
Periferização.
Problemas ambientais.
240 | P á g i n a
Áreas de risco.
Disparidades socioeconômicas.
Estatuto da Cidade:
Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 → Ajuda a construir subsídios para o planejamento urbano
no Brasil.
Plano Diretor
Cidades sustentáveis
Regularização fundiária
Autonomia.
Sustentabilidade.
Incentivos fiscais.
241 | P á g i n a
Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS).
Outorga onerosa.
Orçamento Participativo.
Cartas Geotécnicas.
Unidades de Conservação.
Estudos de Impacto.
242 | P á g i n a
AULA 142:
Urbanização: Urbanização no Mundo
Mundo urbano:
Embora a urbanização seja um fenômeno que acompanha o desenvolvimento de diferentes
sociedades humanas há milhares de anos, a configuração moderna torna-se mais acelerada a
partir da Primeira Revolução Industrial, na Inglaterra.
A urbanização se dá, de forma mais intensa e inicialmente, nos países da Primeira e
Segunda Revolução Industrial.
Algumas características:
55% da população mundial vive atualmente em áreas urbanas.
243 | P á g i n a
Redução da população rural nas últimas décadas, com tendência de diminuição para o
futuro.
Quase 50% da população mundial vive em cidades com, no máximo, 500 mil habitantes.
Em cada 8 pessoas do mundo, uma vive em megacidades, áreas urbanas com mais de dez
milhões de habitantes.
A maior parte das maiores aglomerações urbanas do planeta está no continente asiático.
244 | P á g i n a
245 | P á g i n a
AULA 143:
Urbanização: Questões Ambientais – Problemas
Urbanos
Descaracterização:
Os ambientes urbanos estão, de forma geral, associados à grande descaracterização das
condições naturais e à elevada densidade técnica de elementos artificiais.
Modo de vida;
Economia;
Consequências da descaracterização:
Crescimento desordenado;
Destruição de ecossistemas;
Poluição do ar;
Resíduos urbanos;
246 | P á g i n a
AULA 144:
População: Teorias Demográficas
Demografia:
A demografia é um dos ramos da geografia destinados às análises da dinâmica populacional.
Temas
Crescimento;
Estrutura etária;
Orientação;
Condições socioeconômicas.
Algumas teorias:
Malthusiana → no século XVIII, influenciada pelas mudanças na Revolução Industrial
247 | P á g i n a
AULA 145:
População: População Absoluta e População
Relativa
População em crescimento:
O número de seres humanos ultrapassou a marca de 7 bilhões de indivíduos em 2011, segundo
dados da ONU.
Ásia → maior concentração;
Evolução → levamos cerca de 200 mil anos para atingir um bilhão de pessoas (cerca de
1800), e apenas 200 anos para chegar a sete bilhões;
População e distribuição:
Absoluta → total de habitantes em um território;
248 | P á g i n a
AULA 146:
População: Tipos de Estrutura de População
Analise de grupos;
Como as pessoas possuem vários aspectos singulares que marcam a diversidade humana, as
análises populacionais são feitas, especialmente, através da classificação em grupos,
considerando alguns fatores.
Condições socioeconômicas;
Políticas públicas.
Renda;
IDH/Coeficiente de Gini.
Gráficos.
249 | P á g i n a
AULA 147:
População: Estrutura da População – Crescimento
Vegetativo
Como saber se a população cresce ou diminui?
Saldo migratório:
Queda/aumento da natalidade;
Queda/aumento da mortalidade;
Padrões socioeconômicos;
Distribuição de renda;
Conflitos.
250 | P á g i n a
AULA 148:
População: Estrutura da População –Taxa de
Natalidade e Taxa de Mortalidade
Crescimento e redução:
Ao longo do tempo, a população pode passar por modificações em sua estrutura e na quantidade
de indivíduos, em função de interferências.
Natalidade:
Mortalidade:
Mortalidade infantil:
- Número de crianças que morrem na faixa etária de menos de um ano de idade completo.
251 | P á g i n a
AULA 149:
População: Estrutura da População – Pirâmides
Etárias
Gráficos:
A análise de gráficos é um dos métodos mais úteis para analisar e comparar diferentes
estruturas e comportamentos nos ritmos de crescimento da população. Os dados dos gráficos de
pirâmides etárias possuem:
Sexo → masculino e feminino;
252 | P á g i n a
AULA 150:
População: População Economicamente Ativa
(PEA)
Habilitadas para o trabalho:
A População Economicamente Ativa (PEA) é composta por pessoas que podem executar funções
remuneradas.
Empregadas ou desempregadas;
A partir dos 15 anos de idade (pode haver variações, que dependem dos critérios de cada
órgão ou instituição de pesquisa);
Setor secundário;
Setor terciário
Desemprego:
Estrutural → falta de políticas de emprego e excesso de pessoas no setor primário;
Fenômenos do desemprego:
Informalidade;
Terceirização.
253 | P á g i n a
AULA 151:
População: Indicadores Sociais (IDH)
Desenvolvimento humano:
Os indicadores de desenvolvimento humano têm o objetivo de medir e avaliar o bem-estar e a
qualidade de vida das populações, utilizando como critérios, principalmente:
Educação;
Saúde;
Renda;
254 | P á g i n a
AULA 152:
População: Indicadores Sociais (Coeficiente de
Gini)
Inverso ao IDH:
Mais próximo de zero (0,000) → melhor distribuição de renda (distribuição igualitária de
renda);
255 | P á g i n a
AULA 153:
População: População Mundial
No primeiro ano da Era Cristã, estimativas indicam que algo entre 180 e 300 milhões de
pessoas vivam no mundo.
Fenômenos demográficos:
Projeções para 2050 indicam que a população mundial poderá ter cerca de 10 bilhões de
habitantes.
256 | P á g i n a
A Ásia e a África, nesse momento, serão os continentes mais populosos.
257 | P á g i n a
O crescimento da população é mais intenso em algumas partes do mundo nas quais o
crescimento vegetativo continua mais elevado.
258 | P á g i n a
AULA 154:
População: População Brasileira
Povoamento e colonização:
Muito tempo antes da colonização europeia de base portuguesa no Brasil, um contingente
significativo de pessoas já vivia pelas terras que correspondem ao atual território.
Estudos indicam que entre um e cinco milhões de pessoas, em diferentes sociedades,
nações ou povos indígenas, viviam no Brasil quando da chegada dos primeiros colonos
europeus.
Fluxos migratórios:
Fluxos de portugueses, espanhóis, holandeses, franceses, italianos e, posteriormente,
outros grupos.
Migrações forçadas, com fluxo constante de pessoas para serem escravizadas no Brasil.
Até cinco milhões de pessoas de várias partes do continente africano (Guiné, Angola,
Moçambique, Benin etc.) teriam vindo ao Brasil de forma forçada.
Retrato do Brasil:
O crescimento populacional brasileiro é relativamente constante até os anos 1950. A
formação da sociedade urbano-industrial brasileira dá um impulso para as taxas de
incremento da população serem mais altas.
259 | P á g i n a
A urbanização brasileira é considerada como sendo recente, acompanhando a
industrialização tardia do Brasil e o massivo êxodo rural, que motivou milhões de pessoas
a deixarem o campo para tentar a vida nas cidades. Aglomerações urbanas, como as de
São Paulo e Rio de Janeiro tornaram-se grandes metrópoles, estimuladas pela formação
do parque industrial que se concentrou nessas áreas.
A pirâmide etária do Brasil está, atualmente, em uma fase de transição demográfica, com
indicação de mudança para uma fase madura a partir de 2040. Estima-se que a população
do país passe a não ter crescimento positivo por volta de 2047.
260 | P á g i n a
Composição étnica → a maior parte da população brasileira é formada por pretos e
pardos, segundo os dados censitários do IBGE.
261 | P á g i n a
A População Economicamente Ativa do Brasil, formada por pessoas a partir de 14 anos de
idade, trabalhando ou em condições para trabalhar e/ou procurando trabalho, é formada
por 170 milhões de pessoas.
A População Economicamente Inativa do Brasil, formada por pessoas que não estão nas
condições acima (por serem, por exemplo, menores de idade, incapacitadas para o
trabalho por doenças crônicas ou aposentadas que não possuem uma ocupação
profissional remunerada), representam 65 milhões de pessoas.
A maior parte da população brasileira ainda está concentrada mais próxima à região
litorânea, na qual existem muitas das maiores aglomerações urbanas.
262 | P á g i n a
A interiorização recente do povoamento em função de novas centralidades (cidades
médias, por exemplo), bem como as disparidades socioeconômicas a partir do IDH,
marcam as características da população brasileira.
263 | P á g i n a
AULA 155:
Migrações; Tipos de Migrações
Mudança de endereço:
No movimento de pessoas entre lugares diferentes, o processo migratório pode ocorrer por
motivos espontâneos ou forçados.
Emprego;
Condições de vida.
Desemprego;
Questões étnicas/xenofobia.
264 | P á g i n a
Fluxos migratórios no Brasil:
A constituição atual da população brasileira recebeu a contribuição de grandes e variados fluxos
migratórios ao longo de sua história.
África → ligada, principalmente, à questão do sistema escravista no Brasil colonial;
Japoneses;
Políticas de Estado:
As políticas adotadas pelo Estado brasileiro também contribuíram para a entrada de imigrantes.
Projetos de colonização;
Emigração ≠ Imigração:
265 | P á g i n a
AULA 156:
Migrações: Correntes Migratórias
País de imigrantes:
O Brasil recebeu pessoas de várias partes do mundo durante sua história, que contribuíram para
a estrutura atual da população.
Italianos
Espanhóis
Atividades urbanas;
Alemães
Com início no RJ, expande-se para outras regiões (Sul, ES, SP);
266 | P á g i n a
Japoneses
Turcos e árabes
Eslavos
Atividades rurais;
Outros grupos
América;
África.
267 | P á g i n a
AULA 157:
Migrações: Movimentos Internos/ Regionais
Movimentos internos/regionais:
Êxodo rural → do campo para a cidade;
Subúrbio-centro;
Boias-frias;
Transumância → sazonalidade
268 | P á g i n a
AULA 158:
Migrações: Movimentos no Mundo
Deslocamentos contínuos:
Os movimentos de pessoas pelo mundo são processo contínuos e dinâmicos, algo que
acompanha toda a história humana. Essa movimentação periódica pode ocorrer de forma interna
ou externa.
Movimentos internos → deslocamentos que ocorrem dentro de uma mesma região. Por
exemplo, os movimentos migratórios entre Estados brasileiros.
466 bilhões de dólares é o valor estimado de remessas enviadas pelos imigrantes para
ajudar as pessoas nos seus países de origem, contribuindo, também para ajudar na
economia.
269 | P á g i n a
270 | P á g i n a
Migrações forçadas – refugiados:
Por conta de ameaças que comprometem a integridade física ou a vida, muitas pessoas precisam
fugir de suas áreas de origem, buscando refúgio em outras regiões ou países. O Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima, em 2017, que 68 milhões
de pessoas estejam nessa situação em todo o mundo, por diferentes motivos.
Situação de refúgio → pessoas que buscam reconhecimento, nos países para os quais se
dirigem, da condição jurídica de refugiado.
Pedidos de asilo político → pessoas que solicitam o status de asilado por causa de
ameaças feitas por questões políticas, em seus países de origem.
Apátridas → pessoas que não possuem uma nacionalidade e que, por isso, têm
dificuldades para comprovar sua existência.
271 | P á g i n a
AULA 159:
Capitalismo e Globalização: Mercantilismo/
Liberalismo
Economia de mercado:
As características do capitalismo como conhecemos são resultantes de vários séculos de
construção de processos associados ao lucro e à ideia de economia de mercado, especialmente
através da formação de redes de comércio.
Formação do mercantilismo:
- As trocas comerciais e as necessidades crescentes de busca por matérias-primas ou novos
mercados ajudaram a estimular as relações mercantilistas.
Rotas comerciais → redes de comércio entre a Europa, o Oriente Médio e a Ásia que já
existiam antes das navegações europeias a partir do século XV;
Metalismo → a acumulação de metais preciosos (ouro, prata, diamante, etc.), vista como
fundamental para a riqueza de nações;
Características:
272 | P á g i n a
Contribuições para o Liberalismo:
Industrialização → a mudança de um sistema de manufaturas para o modelo industrial,
associado à formação de complexas sociedades urbanas;
Liberalismo – Características:
273 | P á g i n a
Consequências:
Mudanças políticas e nas relações internacionais;
274 | P á g i n a
AULA 160:
Capitalismo e Globalização: Do Keynesianismo ao
Neoliberalismo
Liberalismo:
A experiência da Revolução Industrial e a expansão econômica derivada do surgimento de novos
mercados consumidores e do fim do antigo sistema colonial contribuíram para a ampliação do
capitalismo industrial.
Segunda Revolução Industrial → novos países passam a industrializar-se (Estados
Unidos, França, Japão, Itália, Alemanha), principalmente na segunda metade do século XIX;
“Partilha” da África → o continente passa a ser uma fonte estratégica de recursos naturais
para sustentar o crescimento econômico das potências europeias;
Primeira Guerra Mundial → após o final do conflito, supremacia dos EUA na economia
mundial.
Keynesianismo:
- O colapso de 1929 e a necessidade de mudanças na condução de políticas socioeconômicas
permitiram que o modelo de Keynes ganhasse terreno.
Espírito animal → para Keynes, a ideia de lucro a qualquer preço dotava a classe
empresarial de aspectos negativos que punham o sistema econômico e o bem-estar
social em risco;
275 | P á g i n a
Pós-Segunda Guerra → a supremacia dos EUA gerou grande crescimento econômico,
embora com o surgimento da URSS como uma nova força e a Guerra Fria;
Crise dos anos 1970 → mudanças nas políticas econômicas influenciadas pelas ideias
keynesianas.
Neoliberalismo – elementos:
Globalização;
276 | P á g i n a
AULA 161:
Capitalismo e Globalização: Neoliberalismo –
Características e Consequências
Raízes liberais:
Os choques do petróleo nos anos 1970 e a dificuldade de manutenção das políticas de bem-estar
social orientaram as mudanças nas ações dos Estados nacionais.
Personagens
Benefícios e prejuízos:
Papel da globalização → as disparidades socioeconômicas derivadas dos diferentes níveis
de integração global, ou mundialização;
Situação diante do fim da bipolaridade → incertezas sobre a supremacia total dos EUA
diante de novos atores (a União Europeia ou os BRICS, por exemplo).
277 | P á g i n a
AULA 162:
Capitalismo e Globalização: Guerra Fria
Fatores:
Surgimento de dois complexos industriais-militares → a ameaça de novos confrontos
sustentou o crescimento de parques industriais.
1991 → fim da Guerra Fria, com a queda da União Soviética e o hasteamento da bandeira da
Federação Russa, na noite de 25 de dezembro.
278 | P á g i n a
AULA 163:
Capitalismo e Globalização: O que é globalização?
Algumas evidências:
Capitalismo informacional → etapa marcada pela presença constante das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs).
Nova Ordem Mundial e Divisão Internacional do Trabalho → mesmo com o fim da Guerra
Fria e a configuração geopolítica de um mundo multipolar, as relações econômicas
internacionais são marcadas por diferenças entre países desenvolvidos e países em
desenvolvimento.
280 | P á g i n a
AULA 164:
Capitalismo e Globalização: Nova Ordem Mundial
Elementos:
Globalização → a Divisão Internacional do Trabalho e a Divisão Territorial do Trabalho não
respeitam mais de forma unilateral o centralismo entre países centrais e países
periféricos;
Acordos bilaterais;
281 | P á g i n a
AULA 165:
Órgãos Internacionais: ONU
Diálogo e cooperação:
A criação da Organização das Nações Unidas foi o resultado de tentativas para estabelecer a
cooperação entre as nações e abrir canais internacionais de diálogo desde o século XIX,
especialmente em situações de conflito.
Liga das nações → iniciada com a assinatura do Tratado de Versalhes (1919) no pós-
Primeira Guerra Mundial, até 1946.
Características:
A ONU reúne quase todos os Estados nacionais, em uma estrutura composta por órgãos
principais e outras instituições especializadas.
Assembleia Geral → uma espécie de parlamento, formada por representantes de todos os
países-membros;
282 | P á g i n a
Conselho Econômico e Social → coordena as políticas socioeconômicas, incluindo órgãos
especializados (UNESCO, FAO, OIT, etc.);
Brasil e ONU:
- O país é um dos membros fundadores das Nações Unidas, em 1945. Desde então, vem
contribuindo em várias entidades da organização, inclusive em missões de paz (Haiti, Timor
Leste, Moçambique, Angola, etc.).
283 | P á g i n a
AULA 166:
Órgãos Internacionais: OTAN/ Pacto de Varsóvia
Aliança militar:
No contexto do fim da Segunda Guerra Mundial e das tensões que marcaram a Guerra Fria, vários
países do hemisfério norte aderiram a acordos militares.
Europa Ocidental, EUA e Canadá → países-membros da OTAN, a partir de 1949;
Guerra Fria → OTAN e Pacto de Varsóvia têm seus objetivos ligados aos pesos
geopolíticos de, respectivamente, Estados Unidos e União Soviética;
Contraponto → o Pacto de Varsóvia, entre 1955 e 1991, tornou-se a aliança militar dos
países sob a influência da União Soviética, até a sua desintegração em 1991.
284 | P á g i n a
AULA 167:
Órgãos Internacionais: BID
Cooperação regional:
- A existência da Organização dos Estados Americanos (OEA) desde 1948 deu impulso para a
formação de um organismo de financiamento voltado para a América Latina.
Influência dos EUA → em 1959, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é criado,
com sede em Washington;
Características:
Principal fonte de financiamento → os países latino-americanos passaram a recorrer ao
BID;
285 | P á g i n a
AULA 168:
Órgãos Internacionais: Banco Mundial
Reconstrução e desenvolvimento:
A retração derivada do pós-Segunda Guerra Mundial necessitava de uma estratégia para a
reestruturação econômica, especialmente por parte dos países mais ricos (como os Estados
Unidos, por exemplo).
Acordos de Bretton-Woods (1944) → criaram o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (Bird), que deu origem ao FMI e ao BM;
Diferentes graus de poder decisório → ex. EUA, 15%; Índia: 3%; Brasil: 2%;
AULA 169:
Órgãos Internacionais: FMI
Efeitos de Bretton-Woods:
A formação do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 1945, teve como preocupação contribuir
para a melhoria do sistema financeiro internacional através de um mecanismo de diálogo
econômico entre os países e da regulamentação internacional das atividades do sistema
financeiro.
Elementos:
Taxas de câmbio → padrão dólar;
Contribuições de países-membros;
286 | P á g i n a
AULA 170:
Blocos Supranacionais: ALCA
Fases de implantação:
Fase preparatória (1994-1998) → grupos de trabalho para planejar e organizar o
funcionamento da ALCA;
Divergências → houve forte oposição à ALCA em alguns países, que culminaram com o
engavetamento da proposta;
Desequilíbrios entre as economias, que poderiam tornar alguns países ainda mais
frágeis com o peso dos EUA;
Receio de uma avalanche de produtos e serviços dos países mais ricos, afetando os
mercados locais das nações mais empobrecidas;
287 | P á g i n a
AULA 171:
Blocos Supranacionais: Mercosul
Espelho passado:
A ideia de criação do Mercosul não é nova: as experiências de outros acordos, organismos de
cooperação e alianças econômicas (CEPAL, MCE, ALALC, ALADI) contribuíram para fortalecer a
perspectiva de um mercado comum.
CEPAL → organização formada por vários países latino-americanos, com o objetivo de
discutir novas vias de desenvolvimento e autonomia para a América Latina e o Caribe, no
final dos anos 1940.
Fases de implantação:
Questões atuais:
Membros → Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela;
UNASUL → perspectivas de substituição por este bloco, pois une as nações do Mercosul e
da Comunidade Andina de Nações (CAN).
288 | P á g i n a
AULA 172:
Blocos Supranacionais: ALADI
A partir da ALALC:
Em 1980, o Tratado de Montevidéu, que deu início à Associação Latino-Americana de Integração,
buscou criar um organismo para dar continuidade às discussões da ALALC (Associação Latino-
Americana de Livre Comércio, criada em 1960) e desenvolver meios de integrar as economias
regionais.
Composição → um conselho de ministros de Relações Exteriores, conselho de
avaliação/convergência e um canal de representantes.
Objetivos:
Mercado Comum → nos moldes de outros blocos, como o Mercado Comum Europeu (que,
à época, ainda não era a União Europeia).
Redução de disparidades.
289 | P á g i n a
AULA 173:
Blocos Supranacionais: ALBA
Bolivarianismo – influências:
O surgimento da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), em 2004,
consiste em um mecanismo que, além da cooperação econômica, também contempla formas de
integração política e social para a transformação do bem-estar social nesses países.
Venezuela/Cuba → os dois primeiros países a fazerem parte do acordo;
290 | P á g i n a
AULA 174:
Blocos Supranacionais: UE (União Europeia)
Reconstrução:
A necessidade de ações conjuntas para a reconstrução socioeconômica da Europa no pós-
Segunda Guerra Mundial reforçou o desejo de vários países por criar mecanismos comuns de
cooperação.
Fortalecer, integrar e crescer → os impactos das guerras, o contexto da Guerra Fria e a
perda de protagonismo para os Estados Unidos estavam entre os fatores que contribuíam
para a ideia de uma Europa forte através de maior união.
Etapas de formação:
Benelux (1944) → Bélgica, Holanda e Luxemburgo, como um dos primeiros sinais de
integração pré-UE;
Moeda, mercado e alfândega, com uma Área de Livre Comércio entre esses países;
Associação Europeia de Livre Comércio (AELC) → em 1959, formada por membros que,
inicialmente, estavam excluídos do MCE;
Mercado Comum Europeu (MCE) → em 1957, com a expansão da CECA, através do Tratado
de Roma.
Evolução:
Tratado de Roma (1957) → formalização da Comunidade Econômica Europeia/Mercado
Comum Europeu;
Tratado de Maastricht (1991) → formalizou as bases da União Europeia nos moldes atuais;
Parlamento;
291 | P á g i n a
Fortalecimento:
Espaço econômico;
Zona do Euro;
292 | P á g i n a
AULA 175:
Blocos Supranacionais: NAFTA
Livre comércio:
- Reunião entre EUA, Canadá e México (1994).
Ideias:
Fim das barreiras/livre circulação comercial;
Investimentos;
Flexibilização.
Consequências:
Disparidades;
Maquiladoras.
293 | P á g i n a
AULA 176:
Blocos Supranacionais: União Africana
Objetivos:
Superação colonialista;
Integração econômica;
Cooperação.
294 | P á g i n a
AULA 177:
Blocos Supranacionais: OPEP
Conferência de Bagdá:
Em 1961, a organização, formada inicialmente por 5 membros, tinha o objetivo de controlar os
preços e fortalecer a posição dessas nações fornecedoras de petróleo e gás natural, em uma
situação na qual algumas multinacionais dos Estados Unidos e da Europa controlavam os preços
e a demanda, pressionando a redução de lucros dos países com reservas.
Cartel → por controlar preços e influenciar a economia mundial, a OPEP é considerada
como uma forma de cartel;
Reflexos da Guerra do Yom Kippur → “choques” de 1973 e 1979, com subida de preços;
Futuras forças:
O termo “BRIC” aparece em 2001, a partir de um estudo do banco de investimentos Goldman
Sachs, que aponta a influência econômica crescente de Brasil, Rússia, Índia, China como
economias de grande impacto no futuro, a ponto de representarem quase a metade do PIB
mundial, nas previsões para 2050 (a África do Sul foi incorporada como parte do grupo depois).
Fórum de discussões e cooperação;
295 | P á g i n a
AULA 179:
Blocos Supranacionais: APEC
Associação:
Com 21 membros, para tornar-se com potencial de maior do mundo.
Fórum de cooperação;
296 | P á g i n a
AULA 180:
Brasil no Mundo: Relações Internacionais
O papel da geopolítica:
A geopolítica, enquanto uma das áreas de estudo da geografia, é essencial para o diálogo entre o
Brasil e outros países, pois envolve as relações entre Estado e poder, na sua dimensão
geográfica.
Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) → representa as relações internacionais
do Brasil;
Acordos multilaterais;
Organismos internacionais.
297 | P á g i n a
AULA 181:
Brasil no Mundo: Participação em Organismos,
Blocos e Acordos
Multilateralismo:
- O multilateralismo tem sido uma postura adotada pelo Brasil, porque permite estabelecer um
grande número de relações internacionais.
Diplomacia → o Itamaraty é mundialmente respeitado pela postura de solução pacífica de
conflitos e não interferência nos assuntos internos dos países;
Agenda independente → o Brasil tem buscado por uma postura menos alinhada às
estruturas políticas tradicionais (por exemplo, subordinada aos países mais ricos);
298 | P á g i n a
Missões de paz;
Conselho de Segurança;
GATT;
Estrutura da ONU:
Mercantil → relações entre metrópoles e colônias;
BRICS;
Mercosul/Unasul;
299 | P á g i n a
AULA 182:
EUA (GUERRA AO TERROR): Doutrina Bush
Repercussões do 11/09/2001:
- Os atentados às torres gêmeas do World Trade Center, ao Pentágono e outros eventos nesta
data colocaram os Estados Unidos, maior superpotência da história, diante de uma grande
fragilidade pela qual não estavam totalmente preparados. O país nunca havia sido atingido dentro
de seu território em tal magnitude, mesmo diante de eventos como as duas grandes guerras
mundiais ou a Guerra Fria, por exemplo.
Guerra ao terror → o governo de George W. Bush decide empreender uma grande ofensiva
contra o terrorismo, visto como responsável pelos ataques.
Eixo do Mal → países com potencial para práticas consideradas terroristas (por
exemplo, células/grupos terroristas) ou países considerados inimigos pelas
posições políticas opostas aos Estados Unidos (Coreia do Norte, Irã, Síria, etc.);
300 | P á g i n a
AULA 183:
EUA (GUERRA AO TERROR): Guerra do Golfo
Apoio financeiro → envolvimento dos EUA e interesse em situação política favorável por
conta do petróleo, financiando operações militares para o governo de Saddam;
De aliado a inimigo dos EUA → com as perdas, Saddam vê na invasão do Kuwait o acesso a
novas fontes de petróleo e outra saída para o oceano;
Solução econômica;
Reação internacional → forças de coalizão, lideradas pelos EUA, para conter as ofensivas
iraquianas no Kuwait;
301 | P á g i n a
AULA 184:
EUA (GUERRA AO TERROR): Afeganistão e
Paquistão (Talebã)
Ascensão:
- O surgimento do Talebã está relacionado à formação de milícias destinadas a derrubar a
influência soviética durante os anos 1970 e 1980 no Paquistão e no Afeganistão, com o apoio dos
Estados Unidos.
Nacionalismo islâmico → grupos que desejavam criar um Estado teocrático para acabar
com as tensões internas e a influência ocidental;
302 | P á g i n a
AULA 185:
EUA (GUERRA AO TERROR): Invasão do Iraque
Política do pós-11/09:
Com o advento da Doutrina Bush, a nova política externa dos Estados Unidos passa a adotar uma
postura unilateral, com os argumentos de combate ao Eixo do Mal e ao terrorismo.
Arsenal nuclear → o Iraque é acusado de possuir materiais com potencial destrutivo
(incluindo, também, armas químicas);
Invasão do Iraque, em 2003 → a operação, embora tenha durado oficialmente até por volta
de 2011, não foi suficiente para conter problemas internos de estabilidade política;
303 | P á g i n a
AULA 186:
Israel x Palestina: Formação Territorial
Histórico:
- Por ser o berço de três das maiores religiões do mundo em número de seguidores
(cristianismo, islamismo e judaísmo) e em função de questões étnicas, a região que atualmente
compreende os territórios de Israel e das áreas em litígio com a Palestina teve suas fronteiras
redefinidas por várias vezes.
Oscilações políticas → a região intercalou períodos nos quais houve controle de maioria
judaica com outros nos quais houve maioria islâmica;
304 | P á g i n a
AULA 187:
Israel x Palestina: Conflitos (Parte 1)
Redefinição de 1948:
A constituição do Estado de Israel, o reconhecimento por parte da ONU e de várias nações não
soluciona as tensões entre judeus e árabes palestinos.
305 | P á g i n a
AULA 188:
Israel x Palestina: Conflitos (Parte 2)
306 | P á g i n a
AULA 189:
Israel x Palestina: Questões Atuais
Impasses no pós-1994:
A criação da Autoridade Nacional Palestina, as expectativas de redefinição pacífica dos
territórios e de convivência pacífica entre árabes e judeus esbarraram em alguns pontos
importantes.
Controle de Jerusalém → considerada sagrada, tanto para judeus quanto para
muçulmanos;
Mananciais → controle das fontes de recursos hídricos, especialmente nas regiões das
Colinas de Golã e da Cisjordânia;
Terrorismo → grupos que não aceitavam negociar nos termos dos acordos;
Segunda Intifada (2000) → novo movimento em função dos impasses nos acordos, com
atuação de grupos políticos (Fatah, Hamas);
Estado não membro reconhecido pela ONU (2012), embora sem reconhecimento por
alguns países;
307 | P á g i n a
AULA 190:
Índia x Paquistão; Caxemira
2002 → tensões Índia e Paquistão, por conta do potencial para uso de armas nucleares
pelos dois países.
Fatores de tensão:
Questões étnicas → aproximadamente 75% da população segue os princípios do
islamismo;
308 | P á g i n a
AULA 191:
Primavera Árabe: O Islamismo
Culturas escritas:
- Livros sagrados e origens comuns:
Bíblia;
Torá;
Alcorão:
Século VII:
Ascensão de Maomé (Mohammad):
Revelação;
Expansão do Islã.
Vertentes:
Sunitas (75% - 90%)
Suna;
Xiitas (10%-25%)
Sucessores de Ali;
309 | P á g i n a
AULA 192:
Primavera Árabe: Sunitas x Xiitas
Islamismo:
→ Diferentes correntes e interpretações do Alcorão.
Persas;
Pashtuns;
Tadjiques;
Usbeques;
Sírios;
Libaneses.
Questões históricas:
Expansão política;
Contatos culturais
Ex: Ocidente.
Algumas vertentes:
Sunitas;
Xiitas;
Carijistas;
Sufis.
310 | P á g i n a
Sunismo:
75% a 90% dos mulçumanos;
Califas sucessores;
Escolas de pensamento;
Transformações do mundo.
Xiismo:
10% a 20% dos mulçumanos;
311 | P á g i n a
AULA 193:
Primavera Árabe: Nacionalismo Árabe
Cultura e História:
Língua;
Literatura;
Ciência e tecnologia;
Política;
Religião.
Fortalecimento político:
Pan-arabismo:
União política;
Influências do Islã:
Ex: formação do Estado Islâmico.
312 | P á g i n a
AULA 194:
Primavera Árabe: Jihadistas
Jihad:
Contra instintos para construir uma sociedade justa OU contra os infiéis;
Sharia:
Lei islâmica:
Al-Qaeda:
Califado;
Estado Islâmico:
313 | P á g i n a
AULA 195:
Primavera Árabe: Grupos Políticos
Atuação política:
- Grupos que desejam assumir o poder.
Serviços sociais;
Instrução religiosa;
Partidos políticos.
Orientação religiosa:
Islã: vertentes do Alcorão.
Ações terroristas
314 | P á g i n a
Fatah (Movimento de libertação nacional da Palestina):
Nacionalismo laico (orientação de esquerda);
Orientação xiita;
Estrutura complexa;
Sharia;
Estrutura ampla.
Al-Qaeda:
Organização invoca a Jihad;
315 | P á g i n a
Revolução Islâmica armada;
Restabelecimento do califado;
316 | P á g i n a
AULA 196:
Primavera Árabe: Estado Islâmico
Movimento Jihadista:
Formado no Iraque.
- Califado islâmico (Síria/Iraque).
Adoção da Sharia (Lei islâmica);
Estrutura complexa:
Divisões administrativas;
Estrutura militar;
Comunicações.
Formação:
Grupos insurgentes
Ex = Al-Qaeda.
Algumas ações:
Proselitismo religioso;
Jihad (invocação);
Sharia.
317 | P á g i n a
AULA 197:
Primavera Árabe: Panorama Geral
Protesto de Fogo:
- Dez/2010
Mohamed Bouazizi (Tunísia) - Imolação;
Desemprego;
Ausência de liberdade.
Reinvindicações:
- Fim dos governos/ditaduras (Tunísia, Líbia, Egito).
- Outros protestos → Argélia, Jordânia, Egito, Iêmen.
Bahrain
Síria
Bashar Assad:
Repressão;
Guerra civil;
Líbia
Egito
318 | P á g i n a
AULA 198:
Primavera Árabe: Egito (Parte 1)
Inspiração Tunisiana:
Protesto derivados da revolta da Tunísia.
Questões sucessórias
Gamal Mubarak.
Estado político:
Assassinato do presidente Sadat;
Ditadura;
319 | P á g i n a
AULA 199:
Primavera Árabe: Egito (Parte 2)
Ecos da Tunísia
Ditadura
Estado de emergência;
Desemprego;
Inflação;
Violência de Estado;
Corrupção;
Demografia;
25/01/11:
“Dia da Revolta”
28/01/11:
“Sexta feira da ira”
320 | P á g i n a
Tomada das ruas no país;
29/01/11:
Toque de recolher e desobediência civil.
Fevereiro de 2011:
Praça Tahir;
Pressão popular;
Forças de oposição.
11/02/11:
Renúncia de Hosni Mubarak.
Repercussões:
Concessões à população em outros países da região.
321 | P á g i n a
AULA 200:
Primavera Árabe: Líbia (Parte 1)
Problemas políticos:
Centralização
Questões Socioeconômicas:
Elevado desemprego
Disparidades sociais;
Corrupção;
Crescimento de oposição:
Tentativas de assassinato.
Influências tunisianas:
Acúmulo de bens
Apoio da oposição.
322 | P á g i n a
AULA 201:
Primavera Árabe: Líbia (Parte 2)
Jamahiriya árabe:
“Estado de massas”
Comitês populares e congresso geral do povo.
Divergências:
Estado autocrático;
Corrupção;
Nepotismo.
Reflexos:
Manifestações (Trípoli, Benghazi);
Grupos de oposição
Fevereiro de 2011:
Primeiras manifestações;
Sanções econômicas.
323 | P á g i n a
- Atuação das forças rebeldes para capturar cidades e chegar à Trípoli.
20/10/11:
Morte de Gaddafi.
Novo governo:
Não consegue estabilidade.
324 | P á g i n a
AULA 202:
Primavera Árabe: Síria (Parte 1)
Estado de emergência:
Maior liberdade para decisões do executivo
Autoritarismo;
Partido Baath
Unipartidarismo.
2000:
Bashar Al-Assad (filho).
Reflexos da Tunísia:
Insatisfação com regime.
Motivações:
Desemprego
Especialmente jovens;
Disparidades sociais;
Autoritarismo / repressão;
Situação política.
Curdos;
Estado islâmico.
325 | P á g i n a
Janeiro à Março de 2011:
Elevado número de mortos;
Conflito civil.
326 | P á g i n a
AULA 203:
Primavera Árabe: Síria (Parte 2)
Insatisfação Síria:
Centralização (Bashar Al-Assad);
Problemas socioeconômicos;
Reflexos da Tunísia.
Tentativas de estabilização:
Nova Constituição (2012);
Contestação internacional;
327 | P á g i n a
AULA 204:
Conflitos na África: África do Sul
Disputas étnicas:
- Processo de colonização:
Holandeses (séc XVII);
Bôeres (Africanêres)
Grupos autóctones
Negros;
Mestiços;
Indianos.
APARTHEID:
Bantustões → Território para negros
328 | P á g i n a
Boicote internacional;
Resistências.
Racismo e privilégios:
→ União sul-africana e predomínio branco.
- Subjugou grupos:
Negros;
Mestiços;
De outras colônias.
Bantistões e tonwships
Pós-apartheid:
Disparidades sociais (negros/brancos/outros grupos étnicos);
Questões étnicas;
Violência.
329 | P á g i n a
AULA 205:
Conflitos na África: Ruanda/ Burundi
Pós- Primeira Guerra:
Unificação Burundi/ Ruanda.
Grupos étnicos:
Hutus
Grupo majoritário;
Tutsis
Grupo minoritário;
Questões socioeconômicas:
Escassez de terras férteis;
Dependência agrícola;
Treinamento;
Fornecimento de armas.
Genocídio (1994):
Morte do presidente (Hutus); Refugiados;
Ex-colônia britânica:
→ Independência e instabilidade:
Politica;
Econômica;
Social.
Controle no interior
Diamantes de sangue
331 | P á g i n a
AULA 207:
Conflitos na África: Nigéria
Diversidade Étnica:
Estimadas 500 etnias conhecidas
Iorubás;
Hauçás;
Igbos;
Contato pré-coloniais
Islâmicos;
Povos do norte;
Rotas comerciais.
Incursões europeias:
Tráfico de escravos;
Federalização;
Guerra civil:
332 | P á g i n a
Catástrofe humanitária;
Corrupção;
Movimentos radicais
Ex → Boko Haram;
Petróleo / multinacionais;
Etnias;
Questões étnicas:
Instabilidade política, econômica e social.
Eventos contemporâneos:
- Conflitos no Delta do rio Níger
Estados do Sul;
Grupos paramilitares;
Estado nigeriano;
Movimentos islâmicos:
Especialmente no norte do país;
333 | P á g i n a
Estabelecimento de um estado islâmico
Sharia;
Direitos Humanos:
Violência derivada dos conflitos envolvendo Estado, grupos étnicos e paramilitares radicais.
334 | P á g i n a
AULA 208:
Conflitos na África: Sudão e Sudão do Sul
Separatismo:
Insatisfações do pós- independência do Sudão;
Ex-colônia britânica.
335 | P á g i n a
AULA 209:
Conflitos na África: Darfur
Entre fronteiras:
Sudão:
Líbia;
Chade;
Entre etnias:
Populações árabes
Apoio de Cartum;
Populações não-árabes.
Ex → Janjawid.
Ações violentas;
Sequestros.
336 | P á g i n a
Possível lobby chinês;
AULA 210:
Tensão nas Coreias: Histórico
Anexação em 1910;
Guerra Russo-Japonesa;
Invasão soviética (1945), na região do paralelo 38º: zonas de ocupação entre URSS e EUA.
337 | P á g i n a
AULA 211:
Tensão nas Coreias: Contexto Contemporâneo
Reaproximação (anos 1990) → tentativas de diálogo para o fim das tensões, reestabelecer
relações diplomáticas e uma possível reunificação.
338 | P á g i n a
AULA 212:
China: Aspectos Naturais
Principais características:
Cordilheira do Himalaia → associada a dobramentos modernos do Cretáceo superior
(cerca de 70 m.a.a.p.), no contato entre a Placa Eurasiática e a Placa Indiana;
Recarga de bacias → rios formados nas áreas planálticas do oeste (Tibete, por exemplo),
como o Yang-Tsé-Kiang (Azul) e o Hoang-Ho(Amarelo);
Planícies temperadas;
339 | P á g i n a
AULA 213:
China: Aspectos Socioeconômicos
Formigueiro humano:
Com aproximadamente 1 bilhão e 350 milhões de habitantes, a China é o país mais populoso do
mundo, com quase um quinto da população mundial, embora as densidades demográficas
apresentem grandes diferenças regionais.
Densidade demográfica nacional → cerca de 140 hab/km²;
China pós-revolucionária:
Em 1949, o país se transforma em uma república socialista.
Grande Salto Adiante;
Revolução Cultural;
Principais características:
340 | P á g i n a
Maior produção agrícola do mundo;
Mercado consumidor, que ainda tem grande potencial de crescimento, pois muitos
chineses ainda não têm um padrão de consumo semelhante ao da classe média;
341 | P á g i n a
AULA 214:
China: Relações Internacionais e Geopolítica de
Pequim
Negócio da China:
Embora o sucesso econômico chinês seja recente, em outros momentos a região possuiu uma
dinâmica comercial bastante complexa e que atraiu as atenções de outras partes do mundo.
Fases da história contemporânea chinesa → Colonialismo, Primeira República e
República Popular Socialista.
342 | P á g i n a
AULA 215:
Conflito no Bálcãs: Histórico
Redivisões:
A região que formava a Iugoslávia, no leste europeu, passou por diversas mudanças políticas e
configurações de divisas durante o século XX e início do século XXI, devido a diferenças étnicas,
culturais, de idioma e econômicas.
Península Balcânica → concentra diferentes etnias, entre sérvios, croatas e eslovenos,
por exemplo.
Antecedentes:
A unificação da Iugoslávia esteve ligada às repercussões da I Guerra Mundial e o fim do Império
Austro-Húngaro e Otomano.
Estado monárquico (1918-1941) → forma-se o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que
posteriormente (1929) torna-se Reino da Iugoslávia;
343 | P á g i n a
AULA 216:
Conflito no Bálcãs: Formação (Período Socialista)
Enfraquecimento monárquico:
O enfraquecimento da monarquia e o alinhamento com os países do Eixo durante a II Guerra
contribuíram para a instabilidade política iugoslava. Com a aproximação do país ao bloco
soviético e a ascensão do regime de Tito, houve uma nova fase de unificação.
Efeitos da II Guerra:
1945-1992 → república;
Marechal Tito (1945-1980) → líder político que surge com a função de reunificar e
fortalecer a Iugoslávia;
Alinhamento inicial com o bloco soviético, até o fim dos anos 1940;
Derrocada socialista:
O enfraquecimento do sistema socialista nos anos 1980 também provocou efeitos negativos para
a Iugoslávia.
Nacionalismos;
Conflitos étnicos.
344 | P á g i n a
AULA 217:
Conflito no Bálcãs: Dissolução nos Balcãs
Tensões étnicas:
- O fim da força centralista de Marechal Tito (1980), a derrocada do socialismo soviético e o
surgimento de sentimentos nacionalistas contribuíram para os processos de dissolução.
Conflitos étnicos → por exemplo, entre Voivodina (maioria de etnia sérvia) e Kosovo
(maioria de etnia albanesa);
345 | P á g i n a
AULA 218:
Conflitos na Espanha: Questões Regionais e
Conflitos
Diferentes correntes:
A formação da Espanha possui as contribuições de diferentes heranças culturais, idiomas,
costumes, bem como de inúmeras correntes migratórias que se dirigiram para a Península
Ibérica.
Principais correntes migratórias: celtas, fenícios, cartagineses, gregos, romanos,
visigodos, vândalos, bizantinos, mouros;
346 | P á g i n a
AULA 219:
Conflitos na Espanha: Movimentos Nacionalistas
347 | P á g i n a
AULA 220:
Conflitos na Irlanda: Contexto Histórico
Colônias inglesas;
348 | P á g i n a
AULA 221:
Conflitos na Irlanda: IRA
Grupo paramilitar:
Formado em função do processo de independência em 1922, para acabar com o domínio inglês na
região e da influência do protestantismo britânico. Separatismo e integração Norte/Sul.
Orientação católica;
Reintegração → separação da Irlanda do Norte do Reino Unido e união das duas Irlandas:
349 | P á g i n a
AULA 222:
Conflitos na Rússia: Questões Históricas
Origens:
As tensões étnicas presentes atualmente têm relações com o processo histórico de expansão
política do território russo por diferentes povos e culturas.
Império Russo → formado no século XVIII, chegou a ser a maior e mais populosa unidade
política do mundo, abrangendo territórios da Europa do Leste, da Ásia até a América
(Alasca, depois vendida para os Estados Unidos em 1867);
Diferentes etnias → vários povos com tradições culturais, religiosas e valores diferentes,
convivendo sob a unidade do Estado russo;
350 | P á g i n a
AULA 223:
Conflitos na Rússia: Cáucaso do Norte/ Chechênia
Inguchétia:
Nesta república, há um conflito entre ativistas que evocam a supressão de direitos humanos e
desejo por maior liberdade, e o governo russo, que considera essas manifestações como uma
guerra civil.
Grupos islâmicos → Ingush Jammat (na Inguchétia) e Yarmuk Jammat (em Rabardino-
Balkaria), que desejam influência maior na política e autonomia, com uma lei islâmica;
Dutos → alguns dos dutos russos mais importantes para a Europa passam por essa
região;
Guerra civil (1994-1995) → cerca de 40 mil soldados russos para conter o conflito na
região;
2004 → atentado em Beslan. Uma escola alvo de atentado terrorista, assumido por grupos
pró-independência da Chechênia.
352 | P á g i n a
AULA 224:
Conflitos na Rússia: Ossétia do Sul
Ossétia do Sul → a formação desse Estado não é reconhecida pela maior parte da
comunidade internacional (especialmente pela ONU e a OTAN), sendo considerada parte
da Geórgia;
Questões étnicas → heranças da cultura dos ossetas trazem laços comuns entre norte e
sul;
Apoio dos EUA e da OTAN para as tropas da Geórgia, em conflito com tropas
formadas pela Ossétia do Sul favoráveis à independência, apoiadas pelo exército
russo;
353 | P á g i n a
AULA 225:
Conflitos na Rússia: Daguestão
Região autônoma:
Em 1999, a República do Daguestão se autodeclarou independente, criando tensões com o
governo de Moscou.
Área mais populosa do Cáucaso → importantes cidades na região (Makhachkala e
Derbent, por exemplo);
Estratégica → jazidas de petróleo e gás natural, além de zonas portuárias no Mar Cáspio.
354 | P á g i n a
AULA 226:
Conflitos na Rússia: Crise da Criméia
Área estratégica:
- A região da Crimeia está em uma península entre o Mar Negro e o Mar de Azov, alvo histórico de
disputas (gregos, godos, hunos, no Principado de Kiev, Império Otomano) em função de ser uma
passagem estratégica entre a Rússia e a Europa.
Considerada província autônoma (Oblast) do território ucraniano;
Fatores étnicos → a ocupação soviética contribuiu para a migração de muitos russos, que
acabaram por formar a maior parte da população favorável a anexação da Crimeia à
Rússia;
Fragilidade econômica;
355 | P á g i n a
AULA 227:
Conflitos na China: Contexto Geral
País atual:
A formação da China é resultante de um longo processo de encontros, separações e unificações.
1949 → socialismo e República Popular da China:
Centralização política;
Grupos étnicos → embora a etnia Han seja predominante (90%), há diversos grupos:
Regiões autônomas.
356 | P á g i n a
AULA 228:
Conflitos na China: Regiões de Tensão
Principais áreas:
357 | P á g i n a
AULA 229:
Divisões Regionais Mundiais
Norte x Sul;
358 | P á g i n a
AULA 230:
Países Andinos
Domínio da cordilheira:
A região da Cordilheira dos Andes, que cobre boa parte do oeste sul-americano, é formada por
cadeias montanhosas nas quais os processos de soerguimento são iniciados no Cenozoico (≈ 65
m.a.a.p).
Dobramentos modernos → processos tectônicos;
Altiplanos.
Características naturais:
Transporte sedimentar;
Latitude;
Altitude;
Relevo;
Massas de ar;
Domínios de vegetação:
Árido e semiárido;
Mediterrânea;
359 | P á g i n a
Florestas tropicais;
Altiplana.
População andina:
Povoamento:
Migrações africanas;
Grupos recentes.
Características socioeconômicas:
Fruticultura → Equador;
Café → Colômbia;
Algodão → Peru;
Centros industriais;
Multinacionais;
360 | P á g i n a
Petróleo e gás natural;
361 | P á g i n a
AULA 231:
Países Platinos
Características naturais:
Influências climáticas
Rio da Prata;
Rio Paraguai;
Rio Paraná;
Rio Uruguai;
Domínios de vegetação
Árido/semiárido;
Estepes e pradarias;
Países do Prata:
362 | P á g i n a
Os países platinos recebem essa denominação por serem drenados por cursos d’água na bacia do
Rio da Prata.
Argentina, Uruguai e Paraguai: áreas formadas pelo antigo Vice-Reino do Rio da Prata;
52 milhões de habitantes;
Características socioeconômicas:
Diversificado;
MERCOSUL.
Livre comércio;
Circulação de pessoas;
363 | P á g i n a
AULA 232:
México
Placa Americana;
Vulcanismo;
Compartimentos de relevo:
Planícies.
Características naturais:
Climas da faixa intertropical
Tropical → planícies;
Formações vegetais
Desértica/semidesértica → xerófitas;
364 | P á g i n a
Vegetação de montanhas (rasteira) → Planalto Central;
Savanas → oeste;
Rios de planalto → de curta extensão, exorreicos (cursos d’água do interior para o oceano).
Quarto maior PIB do continente → cerca de US$1,2 trilhão em 2013, segundo o Fundo
Monetário Internacional (FMI);
Características socioeconômicas:
Reflexos da reforma agrária (1910)
Parque industrial;
365 | P á g i n a
NAFTA;
Maquiladoras;
Turismo.
AULA 233:
América Central e Caribe
366 | P á g i n a
- As características naturais da porção central da América permitem dividi-la em duas porções:
Insular → as inúmeras ilhas existentes no Golfo do México e Mar do Caribe formam a porção
insular da América Central (a palavra insular refere-se à forma de ilha);
Placa do Caribe → uma parte dos países está sob a Placa Caribenha, inclusive em zonas de
contato com outras placas tectônicas (de Cocos, Norte-Americana, Sul-Americana, de
Nazca).
Características naturais:
Domínio tropical
Clima Equatorial;
A existência de vários Estados nacionais e unidades políticas autônomas estão associadas aos
diferentes fluxos coloniais, migratórios e às conexões pré-colombianas antes da chegada dos
navegadores europeus.
Características socioeconômicas:
IDH baixo/médio, embora exista algumas exceções, como em Cuba, nas Bahamas, e nas
Antilhas, por exemplo;
Turismo.
367 | P á g i n a
AULA 234:
Estados Unidos da América (EUA)
E pluribus unum:
A frase utilizada no Grande Selo dos Estados Unidos sintetiza uma das principais características
na formação do país: a pluralidade de origens que contribuíram para compor a população atual.
Primórdios:
Colônias de povoamento:
Questões religiosas;
Exílio;
Colônias.
368 | P á g i n a
O Destino Manifesto e a expansão:
Novo Mundo;
Novos valores;
Expansionismo e formação:
Doutrina Monroe;
Grandes compartimentos:
Para facilitar a compreensão das principais características naturais dos Estados Unidos, o país foi
dividido em três grandes domínios de relevo e elementos naturais.
Principais características:
Bacias hidrográficas:
Grandes Lagos;
Mississipi-Missouri;
Colúmbia e Colorado;
Formações arbóreas:
369 | P á g i n a
Coníferas;
Caducifólias;
Subtropical úmida;
Formações arbustivas:
Mediterrânea;
Formações herbáceas:
Desértica/semidesértica;
Estepes/savanas;
Montanhosas;
Expansão:
Alguns fenômenos importantes contribuíram para o êxito dos Estados Unidos como superpotência
mundial ao longo dos séculos XX e XXI:
Destino Manifesto;
Informações atuais:
Fluxos migratórios;
370 | P á g i n a
Principais características:
Agropecuária;
Policultura;
Setor Industrial:
Sul → petróleo.
Serviços:
Entretenimento;
Infraestrutura desenvolvida;
Taylorismo/fordismo;
Empreendedorismo/livre iniciativa.
Manufaturas;
Complexo industrial-militar;
Tecnologia;
Sistema financeiro:
Dolarização;
372 | P á g i n a
AULA 235:
Canadá
Incursões francesas:
Eventos importantes:
Perfil Pacífico-Atlântico:
- O Canadá foi dividido em quatro grandes compartimentos naturais.
Pacífico → Montanhas Rochosas (dobramentos modernos);
Principais características:
373 | P á g i n a
Domínio dos climas frios e temperados
Norte → polar/subpolar;
Florestas temperadas;
Pradaria → gramíneas/herbáceas;
Tundra → musgos/líquens;
Um país gigante:
- O Canadá é o segundo maior país do mundo em área territorial, mas a população está
desigualmente distribuída pelo país.
Principais características:
374 | P á g i n a
Pradarias
Agricultura de cereais;
Pecuária extensiva;
Policultura;
Pecuária intensiva;
País-membro do NAFTA.
375 | P á g i n a
AULA 236:
África
Formas tabulares:
- A maior parte do território africano é composta por regiões dominadas por feições planálticas e
cadeias montanhosas.
Planaltos cristalinos;
Fossa tectônica;
Depressões;
Principais características:
Domínios intertropicais;
Equatorial;
Tropical;
Mediterrâneo;
Formações vegetais:
376 | P á g i n a
Mediterrâneas;
Subtropical.
Diversidade humana:
- A história da humanidade está diretamente associada à história do continente africano.
Origem(ns) da humanidade;
Implicações:
Diversidade cultural;
Interferências da colonização:
Navegações/ocupação da costa;
Escravização;
Pacto Colonial;
II Guerra de Descolonização:
Continente populoso:
Concentração na costa;
Crescimento urbano.
Principais características:
Agricultura:
Monoculturas de exportação;
Culturas irrigadas;
Culturas mediterrâneas;
Subsistência;
Disparidades sociais;
Conflitos.
378 | P á g i n a
AULA 237:
Europa
- Embora haja algumas extensas cadeias de montanhas, grande parte da Europa é formada por
planícies, influenciadas por climas temperados.
Cadeias montanhosas:
Cárpatos;
Pirineus;
Alpes;
Planícies:
Do Norte;
Litorâneas.
Principais características:
Influências;
Massas de ar:
Leste (continentais);
Rios de planície:
Meios de comunicação;
379 | P á g i n a
Fontes de energia;
Florestas caducifólias;
Mediterrâneo;
Coníferas;
Urbanização elevada:
- O continente europeu possui uma taxa de urbanização elevada, embora a porção ocidental
concentre a maioria da população vivendo em cidades.
Cerca de 750 milhões de habitantes;
Litorâneas;
Participação imigrante.
Continente rico:
- Reunindo um PIB com cerca de US$20 trilhões, a Europa possui algumas das nações mais ricas
do mundo e os maiores índices de desenvolvimento humano (IDH).
União Europeia → representa a maior parte do PIB europeu (US$18 trilhões);
Papel do capitalismo:
Revolução Industrial;
Colonialismo;
380 | P á g i n a
Guerras Mundiais.
Plano Marshall;
Recuperação econômica;
União Europeia.
Principais características:
Participação nas inovações: ciência e tecnologia;
Globalização;
Mediterrâneo;
Europa Ocidental;
Países do Leste;
Países nórdicos/bálticos;
Plataformas de exportação.
Agropecuária:
Bacias leiteiras;
Suínos;
Ovinos;
Recursos minerais:
Dependência de importações.
Indústria:
Formação de multinacionais.
Infraestrutura:
Altamente desenvolvida;
382 | P á g i n a
Reconstrução:
Benelux (1944):
Expansão da CECA.
Parlamento europeu;
Fortalecimento:
383 | P á g i n a
Outros mecanismos de integração:
384 | P á g i n a
AULA 238:
Rússia
- Com mais de 17 milhões de km², a Federação Russa abrange dois continentes (Europa e Ásia) e
forma o maior país do mundo.
Principais características:
Extensas planícies:
Planaltos:
Gelo;
Pântanos;
Climas frios:
385 | P á g i n a
Efeitos da continentalidade;
Problemas ambientais;
Federação:
- Além de possuir a maior área territorial, a Federação Russa se constitui em uma das maiores
populações do mundo, com mais de 140 milhões de habitantes entre dois continentes.
Concentração → maiores densidades na parte europeia;
Heranças da ex-URSS:
Principais características:
Agropecuária:
Ex-estatais e estatais;
386 | P á g i n a
Papel da tecnologia e da ciência herdadas da URSS;
Capital estrangeiro;
Setores avançados;
Infraestrutura:
Desempenho da ex-URSS.
URSS:
Fatores de enfraquecimento:
Corrupção;
Burocracia excessiva.
387 | P á g i n a
AULA 239:
Oriente Médio
Principais características:
Entre limites → zona de contato entre placas tectônicas (Africana, Arábica, Índica,
Eurasiática);
Vegetação:
Desertos e semidesertos;
Pradarias e estepes;
Vegetação mediterrânea.
Diversidade étnica:
Por estar associado ao surgimento de algumas das primeiras formas de organização social da
humanidade, o Oriente Médio se constituiu em região de intensos contatos e trocas culturais, com
repercussões para as formas de organização social no Ocidente contemporâneo.
388 | P á g i n a
Diferentes grupos linguísticos → árabe, persa, hebraico, etc.
Principais características:
Cerca de 300 milhões de habitantes → maiores concentrações nos planaltos ao norte e nas
áreas mediterrâneas;
Pastoreio;
Das religiões com maior número de adeptos no mundo, três delas tiveram seu surgimento no
Oriente Médio: o cristianismo, o islamismo e o judaísmo.
Heranças:
Zoroastrismo → monoteísmo
Culturas escritas:
389 | P á g i n a
Israel e Palestina - Disputas e mudanças:
Península do Sinai → contatos entre assírios, persas, gregos, filisteus, hebreus, romanos,
etc.
Divisões:
390 | P á g i n a
Movimento sionista;
Estado de Israel(1948);
1982 → Líbano;
1987 → Intifada.
Líbano – Antecedentes:
Questões importantes:
Refugiados palestinos;
391 | P á g i n a
Mesopotâmia - área estratégica:
A região da Mesopotâmia, parte dos Estados do Irã e do Iraque, possui alguns elementos que
destacam a região do ponto de vista do aproveitamento socioeconômico e da ocupação humana.
Crescente Fértil → região com alguns dos indícios mais antigos de organização social e
agricultura da humanidade, possui solos férteis para o cultivo (especialmente o vale dos
rios Tigre e Eufrates);
Guerra civil → após a dissolução da União Soviética, deflagrando uma crise econômica.
Talibã → sob a liderança de Mohammed Omar, também recebeu apoio de Osama Bin
Laden (da Al-Qaeda);
392 | P á g i n a
AULA 240:
Ásia de Monções
- A região, que compreende o subcontinente indiano e partes do sudeste asiático, é assim chamada
por conta da influência do regime climático de monções, e costuma ser dividida em três domínios:
Principais características:
Glaciares → formação de grandes extensões de gelo nas altas montanhas, uma parte
importante da criosfera;
No verão → das zonas de baixa pressão (Oceano Índico, ar quente e úmido) para o
norte do continente;
A região está entre as maiores concentrações populacionais do planeta, abrangendo mais de dois
bilhões de habitantes, ou 2/7 da população mundial, e elevadas densidades demográficas.
Principais características:
394 | P á g i n a
AULA 241:
Tigres Asiáticos
A expressão “Tigres Asiáticos” foi utilizada como analogia entre a força, a agilidade e a audácia
típicas do comportamento de felídeos encontrados no sudeste do continente e o vigoroso
crescimento econômico de algumas nações que, até os anos 1970, eram consideradas bastante
empobrecidas.
Primeiros Tigres → Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong (que atualmente é parte
da China).
Características:
Plataformas de exportação;
Desenvolvimento de infraestrutura;
Elevado IDH → contribuiu para formar um mercado consumido, e foi resultado dos
investimentos em formação mais as políticas sociais.
O sucesso dos primeiros Tigres Asiáticos atraiu as atenções dos países vizinhos, que passaram a
adotar reformas econômicas e estruturais capazes de atrair investimentos.
Novos Tigres → Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia, Vietnã;
395 | P á g i n a
Diversidade → origens étnicas, religião e processos históricos.
Países mais populosos, com potencial para formar grandes mercados consumidores;
396 | P á g i n a
AULA 242:
Japão
O arquipélago japonês está em uma faixa de limite entre placas tectônicas: as placas do Pacífico,
das Filipinas, a Eurasiana e a Norte-Americana possuem áreas de contato no país.
Principais características:
País insular → o Japão forma um arquipélago composto por mais de sete mil ilhas;
Influências da maritimidade:
Clima Sutropical → sul (ilha Shikoku e Kyushu), por influência da corrente Kuroshio;
Arquipélago povoado:
397 | P á g i n a
As limitações de espaço para o povoamento devido às características naturais do arquipélago
montanhoso e a população de 127 milhões de pessoas estão entre os fatores que contribuem para
o Japão possuir elevada densidade demográfica, aproximadamente 337 habitantes/km².
Principais características:
Crises e recuperação → desde o início dos anos 1990, o Japão passa por uma estagnação
econômica, com baixos índices de crescimento e, em alguns anos, de recessão econômica.
398 | P á g i n a
AULA 243:
Austrália
Ilha-continente:
Embora já tenha sido maior e conectada com outras ilhas há milhares de anos, a Austrália forma
atualmente uma gigantesca massa continental relativamente isolada pelos oceanos Pacífico e
Índico, e no interior da Placa Australiana.
Principais características:
Domínios tropicais
Regiões úmidas;
Savanas;
Embora seja uma das maiores nações do mundo em área, a Austrália é o lar de 23,6 milhões de
pessoas (2015), o que resulta em uma das menores densidades demográficas do planeta (3
habitantes/km²).
Principais características
Membro da Commonwealth → histórico associado à colonização britânica;
399 | P á g i n a
Populações autóctones → grupos sociais anteriores à colonização europeia (comunidades
denominadas como aborígenes, por exemplo), há pelo menos 50 mil anos;
Alto padrão → a Austrália está entre as nações com Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) mais elevado do mundo (2º lugar em 2013 – 0,933 – perdendo apenas para a Noruega).
400 | P á g i n a
AULA 244:
Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico
Continente de arquipélagos:
- A Oceania é formada por milhares de ilhas e atóis, alguns deles com assentamentos humanos
permanentes.
Recifes de coral → o acúmulo de restos calcários de seres vivos que, depositados sobre
algumas áreas de baixa profundidade nos oceanos, contribui para uma biodiversidade
elevada.
Principais características:
Ilhas vulcânicas;
Fontes termais/gêiseres;
Territórios insulares:
401 | P á g i n a
Povoamento → as grandes distâncias entre as ilhas em meio ao Oceano Pacífico e a
pequena área territorial de muitas delas contribuem para o relativo isolamento e a reduzida
população;
Pequenas nações → algumas ilhas estão entre os menores países do mundo em território
(Nauru, Palau e Tuvalu, por exemplo);
Principais características:
Pesca;
Nova Zelândia:
Agropecuária diversificada;
Elevado IDH (7º melhor do mundo em 2013, com 0,910 – muito alto).
402 | P á g i n a
AULA 245:
Divisões Regionais Brasileiras
Dimensão regional:
Aspectos descritivos;
Diferentes regionalizações:
403 | P á g i n a
AULA 246:
Amazônia e Região Norte
As características naturais dos ecossistemas amazônicos estão distribuídas por uma área
gigantesca, que abrange, além do Brasil, outros países vizinhos do continente na região equatorial.
Ocupação recente:
Características gerais:
Biodiversidade estratégica;
Ocupação ancestral.
A maior parte do território da região Norte é formada por planícies sedimentares, com altitudes
variando entre 0 m e 200 m.
404 | P á g i n a
Soerguimento dos Andes → um dos possíveis fatores para o surgimento das nascentes da
Bacia Amazônica;
Depressões.
Domínio intertropical:
Evapotranspiração;
Clima equatorial;
Rios de planície;
Diversidade vegetal:
Características gerais → vegetação higrófita, latifoliada, perene e densa;
Diferentes fisionomias:
Mata de igapó;
Mata de várzea;
405 | P á g i n a
Território de grande extensão:
Entre as cinco regiões brasileiras definidas pelo IBGE, o Norte corresponde à cerca de 40% do
território nacional.
Ocupação:
Povoamento pré-colonial;
Missões, fortificações;
Drogas do sertão;
Borracha;
Mineração;
Projetos estatais.
Arco do desmatamento;
Extrativismo;
406 | P á g i n a
Mineração → associada aos projetos de integração nacional;
Potenciais da biodiversidade.
Integração nacional;
Principais projetos:
407 | P á g i n a
Articulações:
Projetos estatais:
Infraestrutura;
Colonização;
Atividades econômicas;
408 | P á g i n a
Calha Norte → arco de defesa militar;
Projetos recentes:
Domínio megadiverso:
Características:
Elevada pluviosidade;
Temperaturas elevadas;
Estado de conservação;
Justificativas:
Clima/ciclo hidrológico:
Evapotranspiração/umidade;
Recarga estratégica;
409 | P á g i n a
Manutenção das condições climáticas;
Recursos naturais;
Novos elementos.
Ações estratégicas:
Zoneamento;
Monitoramento;
Serviços públicos.
410 | P á g i n a
AULA 247:
Região Nordeste
Dados:
Abrange nove estados → Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia;
56 milhões de habitantes;
Interior:
Semiárido povoado;
Polos urbanos;
Questões fundiárias;
Evolução recente.
Zonas fisiográficas:
Além das classificações definidas pelo IBGE para a delimitação do Nordeste, as zonas
fisiográficas também são outra forma de compreender as diferentes características da região
com base em aspectos naturais e socioeconômicos.
Meio Norte;
Sertão;
Agreste;
Zona da Mata.
411 | P á g i n a
Domínio tropical úmido:
- A região da Zona da Mata é caracterizada por climas quentes e úmidos.
Chuvas de outono/inverno;
Chuvas de verão;
Vegetação atlântica:
Ombrófilas;
Coqueirais;
Mangues e brejos.
Chuvas de inverno:
Pluviosidade mais intensa nesse período.
Mangues;
Falésias;
Dunas;
Recifes.
Litoral populoso:
- A região da Zona da Mata possui as maiores concentrações populacionais e as áreas urbanas
mais importantes.
Grandes áreas metropolitanas → Recife, Fortaleza, Salvador, Maceió;
412 | P á g i n a
Estrutura econômica:
Fruticultura tropical;
Agroindústria;
Incentivos fiscais.
Rios perenes.
Xerófitas;
Cactáceas, bromeliáceas;
Rios sazonais;
Semiárido povoado:
A zona fisiográfica do Sertão possui uma concentração populacional elevada, sendo uma das
áreas de clima semiárido mais povoadas do mundo.
Minifúndios;
414 | P á g i n a
Subsistência;
Gado extensivo;
Migrações.
Faixa de transição:
Características naturais:
Influências equatoriais → massas de ar (mEc, mEa) e chuvas de verão (variável);
Características Socioeconômicas:
415 | P á g i n a
AULA 248:
Região Centro – Oeste
Planaltos e depressões:
Região marinha → mares interiores poderiam fazer parte das planícies sedimentares
atuais.
Características naturais:
Amazônica;
Tocantins-Araguaia;
Paraná;
Paraguai;
Predomínio de cerrados;
Interiorização:
Pecuária;
Agropecuária moderna.
Características socioeconômicas:
Complexo agroindustrial;
Interiorização recente:
Por ter ficado relativamente isolada do restante dos ciclos econômicos e de outras regiões de
povoamento mais intenso, o Centro-Oeste teve um processo de interiorização mais elevado na
segunda metade do século XX.
417 | P á g i n a
No centro do país:
Século XVIII;
Período Imperial;
República Velha.
418 | P á g i n a
Deslocar as decisões políticas;
Questões militares;
Características atuais:
419 | P á g i n a
AULA 249:
Região Sudeste
Serras e planaltos:
Depressão Periférica;
Estruturas cristalinas;
Estruturas sedimentares.
Características naturais:
Domínio intertropical:
Tropical típico;
Tropical de altitude;
Subtropical;
Semiárido;
Massas de ar → massa Tropical atlântica (mTa), massa Polar atlântica (mPa), massa
Equatorial continental (mEc);
Rios de planalto;
Domínios de vegetação:
Mata atlântica;
Cerrado;
420 | P á g i n a
Formações litorânea;
Caatinga.
O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, pois concentra a maioria das maiores cidades
e muitas das atividades econômicas mais importantes e diversificadas.
85 milhões de habitantes;
Sub-regiões:
421 | P á g i n a
CME (Megalópole Rio-São Paulo-Campinas) - Características principais:
Megalópole → mais de uma área metropolitana (RMSP, RMRJ, RMC, RMBS, RMVP, RMS,
aglomerações urbanas como as de Jundiaí e Piracicaba, Complexo Metropolitano
Expandido – CME);
Concentração socioeconômica:
422 | P á g i n a
Indústrias;
Empresas;
Tecnopolos;
Mercado consumidor;
Renda;
Comércio e serviços.
Desafios da metropolização:
Disparidades regionais;
Concentração econômica;
Gestão integrada;
423 | P á g i n a
AULA 250:
Região Sul
Características naturais:
Domínio subtropical:
Pluviosidade regular;
Bacias hidrográficas:
Do Paraná;
Do Uruguai;
Do Sudeste;
Influências da colonização:
A presença imigrante foi elemento fundamental para a formação da rede urbana e das atividades
econômicas.
Policultura;
Monoculturas comerciais;
Pecuária/criação;
Elevado IDH;
Colonização de povoamento:
Principais grupos:
Italianos → vale do rio Tubarão, Serra Gaúcha, planaltos de nordeste (RS, SC);
Uso da terra:
425 | P á g i n a
Extrativismo vegetal;
Pecuária;
Policultura.
426 | P á g i n a