Roteiro 2
Roteiro 2
Roteiro 2
Fábrica de Noobs
Natanael Antonioli
Março de 2023
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1. SUMÁRIO
1. Sumário....................................................................................................................... 2
2. Identificação da história..............................................................................................3
8. Conclusões................................................................................................................16
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2. IDENTIFICAÇÃO DA HISTÓRIA
O artigo também trazia a entrevista com Thomas Hopkins, um biólogo, que, apesar
de estar relutante com a possibilidade do objeto ser feito pelo homem pela dificuldade em
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explicar como ele foi parar ali, salientava a impossibilidade de ser uma planta dada a
impossibilidade de fotossíntese naquela profundidade e mencionava estranhamento
no fato das “alças” do objeto estarem separadas por 90º.
A história veio a se tornar mais popular em 1968, com uma publicação na revista
americana SAGA intitulada Unidentified Underwater Saucers
(https://www.yumpu.com/en/document/read/56308339/unidentified-underwater-saucers-
saga-june-1968). De acordo com a matéria, a expedição fotografou uma “incrível peça
de maquinário” e, até hoje, “cientistas não têm ideia do que ela pode ser”. O
depoimento de Hopkins é novamente trazido, e o cientista descarta a possibilidade de
ser algum tipo de coral.
Na fotografia feita pelo navio, vemos que os “braços” da estrutura estão levemente
inclinados para cima ou para baixo, mas recriações na internet gradualmente eliminaram
esse aspecto, dando a impressão que a estrutura é totalmente reta.
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Entretanto, existe uma explicação muito mais provável e simples para o achado
que, apesar de requerer menos premissas que a hipótese de uma antena extraterrestre,
recebeu apenas 30 segundos dos 10 minutos de vídeo da Fatos Desconhecidos.
Figura 7: nos últimos 30 segundos, o vídeo da Fatos Desconhecidos faz uma breve menção à
hipótese mais provável.
caule reto com nós contendo 4 ramificações separadas por 90º com protuberâncias
nas pontas, assim como o objeto fotografado pelo USNS Eltanin.
Figura 12: outra esponja da mesma família, mas de uma espécie diferente (Chondrocladia
gigantea).
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Figura 13: o formato da antena seria um problema para identificá-la como uma esponja.
Figura 14: o fato da esponja ser encontrada sozinha também seria um problema.
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Essa informação não é relevante para o mistério que estamos abordando, mas
demonstra a baixíssima qualidade dos vídeos do canal Fatos Desconhecidos que, na
marca dos 8 minutos, afirmou que o explorador Richard Byrd, em uma coletiva, relatou
ter se deparado com um “inimigo que poderia voar de um polo a outro em velocidades
inimagináveis”.
Byrd esteve múltiplas vezes tanto na Antártida e no Polo Norte, mas jamais fez
uma alegação dessa natureza. A verdadeira alegação – que foi deturpada no vídeo da
Fatos Desconhecidos – é de uma entrevista ao jornal chileno El Mercurio, que dizia
apenas que os Estados Unidos deveriam adotar medidas contra uma invasão por
aviões hostis vindo de ambas as regiões polares, e que os polos e os oceanos não mais
eram uma garantia da segurança dos Estados Unidos.
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8. CONCLUSÕES