Revisao Red
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5- (ENEM 2019 PPL) A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões nas províncias,
marcadas pela reação das elites locais contra o centralismo monárquico levado a
efeito pelos interesses dos setores ligados ao café da Corte, como a Cabanagem, no
Pará, a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a
Revolução Farroupilha era aquela que mais preocuparia, não só pela sua longa
duração como pela sua situação fronteiriça da província do Rio Grande,
tradicionalmente a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora
nacionais do Prata. PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO,
L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante
para o governo central era a
7- (ENEM 2010) Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência.
De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste
debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de
uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não
venceria nunca. LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do
Paraguai. BETHELL, Leslie (Org). História da América Latina: da Independência até
1870, v. III. São Paulo: EDUSP 2004.
Clique AQUI para ter acesso às questões que serão utilizadas na aula!
REVISÃO DE VÍRGULAS
13h30
Uma das aulas mais aguardadas por vocês chegou! Vamos revisar um dos
desvios mais comuns que cometemos na mais temida das competências, aquela
que foi criada apenas para tirar pontos: a Competência 1! Para essa aula, vamos
revisar as principais regras de uso da vírgula, aquela que quase sempre nos pega
desprevenidos. Então, povo lindo, já coloca a gramática num pedestal e separa uma
vela, porque, a partir de agora, é pra ela que a gente vai rezar!
● Quando é usada:
Parte II – Pressupostos básicos
● Adjunto adverbial:
● Conjunção:
O período do texto dissertativo-argumentativo:
“Ademais, essa falta de subsídio informacional é grave, visto que impede que
uma grande parcela da população brasileira conheça a seriedade das patologias
psicológicas, sendo capaz de comprometer a realização de tratamentos adequados,
a redução do sofrimento do paciente e a sua capacidade de recuperação.”
Parte III – Principais desvios de uso da vírgula
1) Vírgula separando o sujeito do predicado
“Uma boa solução para este problema seria o governo criar alguma lei que
garantisse acesso...”
“É comum que, em certos dias, o sujeito perca a noção exata de que horas são ou
se esqueça em que dia está, mas, ao desbloquear a tela do celular e visualizar o horário,
por exemplo, ele toma consciência do momento no qual se insere”
“É comum que, em certos dias, o sujeito perca a noção exata de que horas são ou
se esqueça em que dia está, mas ele toma consciência do momento no qual se insere ao
desbloquear a tela do celular e visualizar o horário, por exemplo.”
Neste treino de Redação, vamos olhar para uma redação nota mil de um
ex-aluno nosso, o Savicevic Ortega. Ele prestou a prova de Redação do Enem digital
em 2020 e foi o único a conquistar a nota máxima com o tema de redação aplicado
nesta edição, que foi “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões
brasileiras”. Tá curioso pra saber o que ele fez pra conquistar essa nota? Então bora
dar uma olhada nesse texto!
Bloco I
Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da
memória em obra escrita por autora portuguesa
O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores
famosos? Joias de rainha? Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de
roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da avó, que a cada
quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história.
Histórias fantasiosas como a do vestido com um bolso que abrigava um gnomo
comedor de biscoitos; histórias de traquinagem como a do calção transformado em
farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de bicicleta de olhos
fechados, quebrou o braço; histórias de saudades, como o avental que carregou uma
carta por mais de um mês... Muitas histórias formavam aquela manta. Os
protagonistas eram pessoas da família, um tio, uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma,
os antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a disputar a
manta, todas a queriam, mais do que aos quadros, joias e palácios deixados por ela.
Felizmente, as tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a ficar cada
mês na casa de uma delas. E os retalhos, à medida que iam se acabando, eram
substituídos por outros retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo
incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
Quando eu falo com vocês, procuro usar o código de vocês. A figura do índio no
Brasil de hoje não pode ser aquela de 500 anos atrás, do passado, que representa
aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje não é o Brasil de
ontem, tem 160 milhões de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para cá
asiáticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante
pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço de índio que vocês têm? O seu
cabelo? São seus olhos? Ou é o nome da sua rua? O nome da sua praça? Enfim,
vocês devem ter um pedaço de índio dentro de vocês. Para nós, o importante é que
vocês olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam
de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilégios. Nós não queremos
tomar o Brasil de vocês, nós queremos compartilhar esse Brasil com vocês.
Texto II
Breve discussão:
1. Quais são os recursos expressivos empregados aqui?
2. Que sentidos produzem?
Texto II
Manuel Bandeira