Roteiros para Quimica Fundamental 2
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MANUAL DE LABORATÓRIO
QUÍMICA EXPERIMENTAL
Março/2023
PRÁTICA 1
1. Objetivos
2. Normas de Segurança
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23. No caso de reagentes líquidos: não introduzir pipetas, conta-gotas, etc. nos frascos
que os contêm. Verter o reagente líquido a ser medido no recipiente em que ele
será usado ou então em um béquer limpo e seco, para ser transferido ou pipetado.
24. Localize os extintores de incêndio e familiarize-se com o seu uso.
25. Certifique-se do bom funcionamento dos chuveiros de emergência.
26. Sempre que possível, trabalhe com óculos de proteção.
27. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite de aquecimento
prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia.
28. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas.
Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e nos seus devidos
lugares e lave as mãos.
3.2.1. Ácidos
Queimaduras com ácido são usadas por forte ardência, havendo corrosão dos
tecidos. As lesões com H2SO4 e HNO3 aparecem respectivamente, com a coloração
esbranquiçada ou amarelada. Deve-se providenciar imediatamente a neutralização do
ácido. Em caso de ingestão é recomendado um neutralizante via oral, como leite de
magnésia, solução de óxido de magnésio ou até mesmo água de cal. Quando o ácido
ataca a pele ou mucosa oral é indicada a lavagem abundante do local com solução de
sulfato de magnésio (MgSO4), bicarbonato de sódio (NaHCO3) ou até mesmo amônia
(NH4OH), sendo esta utilizada apenas para queimadura forte. Para queimaduras graves,
aplicar um desinfetante, secar a pele e cobrir com pomada à base de picrato. No caso
de atingir os olhos, deve se lavar abundantemente com uma solução de borato de sódio
(Na3BO3) ou bicarbonato de sódio a 5%. Se o ácido for concentrado lavar primeiro com
grande quantidade de água e continuar com a solução de bicarbonato. No caso de
ingestão é totalmente contraindicada a indução do vômito.
3.2.2. Álcalis
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3.2.3. Cianetos ou Cianuretos
O combate deve ser rápido e preciso, caso contrário é inútil. Deve-se usar o seguinte
sistema:
1. Soluções com vapores de nitrito de amilo enquanto são preparadas as duas soluções
seguintes.
2. Solução de nitrito de sódio (NaNO2) a 3%, injetado intravenosamente na quantidade
de 6 a 8 mL por m2 de superfície corporal. As aplicações devem ser feitas num ritmo
de 2,5 a 5,0 mL por minuto.
3. Administração de 5,0 mL de solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) a 25%,
também por via intravenosa.
O tratamento desta intoxicação não exigente de pronta ação, como no caso dos
cianetos, deve ser feito pela assistência médica. É contraindicada a ingestão de leite.
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3.2.8. Compostos de Arsênio
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3.2.12. Fenol ou Acido Fênico
Em caso de ingestão, recomenda-se, por via oral, uma solução de álcool a 55°GL,
ou bebidas de forte teor alcoólico como uísque e o conhaque.
Deve ser provocado o vômito de álcool etílico diluído ou de bebidas alcoólicas fortes
e seu contato com a pele deve ser evitado.
3.2.15. Fósforo
Lavar bem com água fria e tratar com solução de nitrato de prata a 1%.
3.3. Cortes
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3.4.2. Cortes Maiores
Remova os pedaços maiores com todo o cuidado possível, usando pinça ou lavando
o olho com água corrente em abundância. Chame imediatamente um médico.
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4. Proveta ou cilindro graduado: usado para medidas aproximadas de volumes de
líquidos. Não pode ser aquecido.
5. Pipetas: recipientes calibrados para medida precisa de volume de líquidos. Existem
dois tipos de pipetas: pipeta graduada (utilizada para escoar volumes variáveis de
líquidos. Esta pipeta é usada para medir pequenos volumes e tem pouca aplicação
sempre que se quer medir volumes líquidos com elevada precisão) e pipeta
volumétrica (utilizada para escoar volumes fixos de líquidos). Não podem ser
aquecidas.
6. Bureta (com torneira de vidro): equipamento calibrado para medida precisa de
volume de líquidos. É utilizada em análises volumétricas. Existem também as
buretas automáticas, que possuem dispositivos pelos quais o líquido é levado até
seu interior automaticamente.
7. Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um
determinado volume de líquido, a uma dada temperatura (geralmente 20°C),
podendo ser utilizado sem erro apreciável, a temperaturas mais ou menos 8°C
acima ou abaixo da indicada. É Utilizado no preparo de soluções de concentrações
definidas. Possui o traço de aferição situado no gargalo do balão e tem fundo chato.
8. Balão de fundo chato e de fundo redondo: usados para aquecer líquidos e fazer
reações com desprendimentos gasosos. Podem ser aquecidos sobre tripé com tela
de amianto.
9. Kitassato: recipiente munido de saída lateral e usado em filtração a vácuo.
10. Funil de adição: utilizado para adição de reagentes em um sistema reacional.
11. Funis de separação (ou de decantação): usados para separar líquidos imiscíveis.
12. Dessecador: utilizado no armazenamento e resfriamento de substâncias quando se
necessita de uma atmosfera com baixo índice de umidade. Também pode ser
utilizado para manter as substâncias sob pressão reduzida.
13. Condensadores: usados para condensar os vapores nas destilações e nos
aquecimentos sob refluxo.
14. Funil de vidro: utilizado na transferência de líquidos e nas filtrações simples. O funil
com colo longo e estrias é chamado de funil analítico.
15. Conectores: utilizado para montagem de aparelhos e interligações.
16. Vidro de relógio: usado para cobrir béquer, pesar sólidos e evaporar líquidos.
17. Bastão de vidro ou baqueta: cilindro maciço de vidro, usado para agitar e facilitar
as dissoluções, na transferência de líquidos, além de auxiliar nas filtrações, etc.
18. Pesa-filtro: indicado para a pesagem de sólidos quando o composto é higroscópico.
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4.2. Materiais de Porcelana
1. Suporte universal.
2. Anel ou argola.
3. Garras: são usados na sustentação de várias peças, tais como funil de vidro e de
decantação, condensadores, etc.
4. Tripé: usado para sustentar a tela de amianto.
5. Tela de amianto: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir
uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de
um bico de gás.
6. Espátulas e colheres: usadas para transferir substâncias sólidas. Podem ser
encontradas em porcelana, aço inoxidável e níquel.
7. Pinça metálica casteloy: usada para segurar objetos aquecidos.
8. Pinça de Mohr e de Hoffman: usadas para impedir ou diminuir a passagem de gases
ou de líquidos através de tubos flexíveis.
4.6. Limpeza
5. Exercícios
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PRÁTICA 2
PESAGEM, MEDIDAS DE TEMPERATURA E MANUSEIO COM
RECIPIENTES VOLUMÉTRICOS
1. Objetivos
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4. Verificar se as escalas da balança estão ajustadas, isto é, se as mesmas estão
indicando zero grama. Esta operação comumente é chamada zerar a balança (existe
dispositivo para se acertar o zero).
5. Nunca pesar substâncias corrosivas, voláteis ou higroscópicas em frascos abertos.
6. Nunca colocar material diretamente no prato. Devam ser utilizados recipientes
adequados (cadinho, pesa-filtro, béquer, etc.) que devem estar limpos e secos.
7. O material a ser pesado deve estar à temperatura ambiente. O material quente cria
em redor de si uma corrente ascendente de ar que o torna mais leve.
8. Pesar os objetos com as janelas laterais fechadas.
9. Não se deve pesar material cujo peso seja mais ou menos próximo da capacidade
da balança.
10. Conserve a balança limpa. Se durante a operação partículas cair no prato, retirá-las
imediatamente.
11. A balança quando não está em uso deverá estar travada e fechada (depende do tipo
de balança). Uma balança elétrica deverá ser desligada.
3. Medidas de Volumes
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Aparelhos volumétricos: a prática de análise volumétrica requer a medida de
volumes líquidos com elevada precisão. Para efetuar tais medidas são empregados
vários tipos de aparelhos, que podem ser classificados em duas categorias:
- Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes: neste caso estão
incluídas as pipetas graduadas e as buretas.
- Aparelhos calibrados para conter um volume líquido: aqui estão incluídos as pipetas e
os balões volumétricos.
Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de
calibração é 20°C. Logo, qualquer leitura realizada fora dessa temperatura acarreta erro
(utilizam-se tabelas para fazer as correções).
A medida de volume do líquido é feita, comparando o nível do mesmo, com os traços
marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes deve
ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador,
perpendicular à escala graduada, para evitar erro de paralaxe.
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3.1. Técnicas de uso de aparelhos volumétricos
3.1.1. Bureta
3.1.2. Proveta
1. Utilizar na forma vertical e para aferição elevar o menisco até a altura dos olhos.
2. Para esvaziar o líquido, entorná-lo vagarosamente (pode-se usar um bastão de
vidro para o bom escoamento, evitando-se que haja respingos) e permanecer com
a proveta na posição inclinada até o completo escoamento.
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através de movimentos circulares lentos com o balão; uma das mãos deverá
segurar o gargalo e a outra, a parte inferior do mesmo.
3. Colocar o balão sobre a bancada e acertar o menisco com o traço de aferição. Após
isto, colocar a tampa e fazer total homogeneização com movimentos lentos, no
sentido de rotação.
3.1.4. Pipeta
4. Procedimento Experimental
4.1. Material
Termômetro
Béquer de 50, 100 e 250 mL Balão volumétrico de 50 mL
Erlenmeyer de 250 mL Pipeta volumétrica de 25 mL
Bureta de 50 mL Pipeta graduada de 5 mL
Proveta de 25 mL Funil comum
Picnômetro
Sacarose
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4.2. Medidas de massa
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Sistema Temperatura (oC)
Água de torneira
Água/gelo
Proveta Pipeta
Massa do béquer antes da adição da água
Massa após a 1a adição de 20 mL
Massa após a 2a adição de 20 mL
Massa após a 3a adição de 20 mL
Massa do 1o 20 mL
Massa do 2o 20 mL
Massa do 3o 20 mL
Média das três medidas
Desvio de cada medida com relação à média 1 a
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4. Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de
ensaio) 1 mL; 2 mL; 5mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL e 4,5 mL de água.
Esta prática tem a finalidade de treinar o aluno para controlar volumes
variáveis numa pipeta graduada.
5. Encher a bureta com água. Transferir o volume para o erlenmeyer.
6. Encher o balão volumétrico com água. Transferir o volume para a bureta.
5. Exercícios
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PRÁTICA 3
REAÇÕES QUÍMICAS
1. Objetivos
2. Introdução
1. Parte experimental
1.1. Material
Estantes com tubos de ensaio Tubos de ensaio
Pipetas de 1,0; 5,0 e 10 mL Béquer de 100 mL
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Provetas de 50 mL e 10 mL Pinça tesoura
Cápsula de porcelana Termômetro
Bastão de vidro Pinça madeira
Espátula
1.2. Reagentes
1.3. Procedimento
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observar, a luz emitida pode prejudicar a vista). Observar. Anotar. Recolher
o produto em uma cápsula de porcelana. Adicionar 10 mL de água destilada
e agitar com bastão de vidro para homogeneizar. Adicionar 2 gotas de
fenolftaleína. Observar. Anotar. Equacionar e classificar as reações ocorridas.
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oxigenada. Agitar. Adicionar 2 gotas de uma solução de amido. Observar.
Anotar. Equacionar e classificar a reação.
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2. Questionário
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b) Escreva a equação da reação e classifique-a.
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PRÁTICA 4
RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO
1. Objetivos
2. Introdução
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As regras da solubilidade são experimentais e estão relacionadas ao
caráter covalente dos compostos iônicos conforma ilustra a Tabela 1.
3. Procedimento experimental
3.1. Material
1.2. Reagentes
Cromato de potássio
Cloreto de bário
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1.3. Procedimento
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Substância Massa (g) Observações
K2CrO4
BaCl2
Papel de Filtro
Papel de Filtro + BaCrO4
BaCrO4
Rendimento (%)
2. Exercícios
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