2 Enfermagem Materno Infantil
2 Enfermagem Materno Infantil
2 Enfermagem Materno Infantil
PARTEI – OBSTETRÍCIA
1. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E MASCULINO
44
Enfermagem Materno Infantil
amadurecimento, ficando, então, aptos para fecundar o óvulo. Os espermatozóides têm uma cauda que faz
com que se movimentem rapidamente. Em cada ejaculação o homem expele de 400 a 500 milhões de
espermatozóides. São os espermatozóides que vão determinar o sexo da criança. Os testículos também
produzem os hormônios masculinos (testosterona), que são responsáveis pelo aparecimento das
características sexuais masculinas: voz grossa, crescimento dos pêlos, quadris estreitos, barba, etc. Os
testículos são envolvidos por uma bolsa enrugada chamada bolsa escrotal.
CANAIS DEFERENTES:sãodois canais quelevam os espermatozóides dos testículos até a uretra,
sendo ligados um a cada testículo.
VESÍCULAS SEMINAIS: são duas e produzem substância viscosa e nutritiva que forma o sêmen.
Das vesículas seminais saem ductos que se unem aos canais deferentes e atravessam a próstata.
PRÓSTATA: é uma glândula única, com a forma e o tamanho de uma noz, que fica abaixo da
bexiga. Também produz substância lubrificante que torna o sêmen mais líquido.
amadureça e libereo óvulo. Os hormônios produzidos pelo ovário são: estrogênio e progesterona.
O ciclo menstrual é o tempo (número de dias) que vai do 1ºdia da menstruação ao 1º dia da
menstruação seguinte: varia de mulher para mulher, geralmente entre 26 e 34 dias. O ciclo é marcado por
dois fenômenos: menstruação e ovulação.
MENSTRUAÇÃO: A cada mês a mucosa do útero (endométrio) se prepara, por meio da ação dos
hormônios, para receber o óvulo fecundado. Quando a fecundação não acontece, as taxas de hormônios
caem e o endométrio, que havia se preparado e crescido, começa a desfazer-se sob a forma de sangue.
OVULAÇÃO: Todos os meses, sob as influências hormonais, um folículo ovariano (óvulo imaturo)
se rompe e lança o óvulo fora do ovário. O óvulo é atraído para as tubas e se não houver fecundação, é
absorvido. A ovulação pode ser percebida por algumas mulheres, por dor baixo ventre e secreção
vaginalque umedece a vagina e a vulva.
PERÍODO FÉRTIL: O período da ovulação é conhecido corno período fértil e costuma acontecer
por volta de 14 dias antes da próxima menstruação. Durante o período ovulatório a secreção fabricada pelo
canal cervical apresenta características próprias (como clara de ovo cru), é o chamado Muco Fértil, que
facilita aos espermatozóides ultrapassarem o orifício do colo para tentarem alcançar o óvulo.
3. REPRODUÇÃO
HUMANA Fecundação
Na relação sexual, quando o homem ejacula no interior da vagina, ou mesmo na vulva, os
espermatozóides se movimentam para chegar no interior do útero, passando pelo canal cervical.
Os espermatozóides que ficam na vagina sobrevivem apenas 8 horas. Mas, dentro do útero e das
tubas, conseguem viver de 2 a 3 dias. Se nesse período ocorrer a ovulação, pode acontecer a
fecundação. Dos milhões de espermatozóides liberados na ejaculação, apenas um vai penetrar e
fecundar o óvulo, formando o ovo. A formação do ovo se dá nas tubas e aí começa a multiplicação
celular. Após a fecundação o ovo percorrerá a tuba até o útero ajudado pelos movimentos ciliares
e movimentos de contração da tuba. Depois de mais ou menos 7 dias o ovo chega ao útero,
aninhando-se no endométrio, onde irá se desenvolver. A fixação do ovo na mucosa uterina chama-
se nidação.
4. TERMINOLOGIA OBSTÉTRICA
5. GRAVIDEZ
Diagnóstico da
Gravidez
A - Métodos Clínicos
Baseiam-se em sinais e sintomas.
Sinais Prováveis:
Amenorréia
Náuseas e vômitos matutinos
50
Enfermagem Materno Infantil
Sinais de Certeza:
Palpação das partes fetais
Percepção dos movimentos fetais
Ausculta dos BCF
B - Métodos Laboratoriais:
Baseiam-se em resultados de análise químicas realizadas a partir de material orgânico
(sangue/urina) que revelam taxas indicativas de gestação.
Desenvolvimento Fetal
4. Os ossos do crânio estão ossificados e bastante próximos nos locais das suturas
7. CRESCIMENTO INTRAUTERINO
4º 14 a 16 cm
mês
5º 16 a 20 cm
mês
6º 22 a 24 cm
mês
7º 26 a 28 cm
mês
8º 31 a 32 cm
mês
9º 32 a 36 cm
mês
30 a 34 cm
8. ANEXOS
FETAIS Placenta:
53
Enfermagem Materno Infantil
É um órgão formado por tecido materno e fetal. Responsável pela trocas de oxigênio e gás
carbônico entre a mãe e o feto e também pela troca de substâncias nutritivas necessárias ao
crescimento e desenvolvimento fetal. Geralmente está implantada na parte posterior, no fundo do
corpo do útero.
A face materna da placenta é de cor vinhosa, está aderida ao útero. A face fetal é cinza, maior,
azulada e lisa. Nela está inserido o cordão umbilical.
A placenta secreta o hormônio progesterona que evita a contração precoce do útero
garantindo assim, o prosseguimento seguro da gravidez.
A formação da placenta, bem como dos demais anexos fetais tem sua origem ao mesmo tempo
em que o próprio embrião, embora o seu desenvolvimento não seja tão rápido quanto o do feto.
Antes do quarto mês de gestação ela é mais pesada que ele; no quarto mês, seu peso é o do feto
são aproximadamente iguais e, no final da gravidez, o peso da placenta é de cerca de um sexto a
um sétimo daquele do feto. Esse crescimento da placenta é necessário ao atendimento das
exigências do crescimento do feto. Ela está bem definida já no final do primeiro mês de gestação.
Nessa época já se estabeleceu uma rculação fetal e materna através de uma rede de vasos
sanguíneos complexa que será a placenta.
Cordão Umbilical:
Formado por duas artérias e uma veia. É revestido pela Geleia de Warton que lhe dá um
aspecto esbranquiçado e gelatinoso, retorcido. Ao contrário do padrão usual, a artéria umbilical
carrega sangue venoso, retirando os detritos metabólicos do feto. A veia carreia sangue arterial
oxigenado e substâncias nutritivas da placenta e CO2 vão para o feto.
Ao final da gestação ele chega a medir de 50 a 60 cm de comprimento.
Membranas Fetais:
São duas as membranas fetais, Cório e Âmnio. Elas formam a bolsa d'água e revestem o feto.
A Cório é mais próxima da parede do útero. É externa em relação ao feto. A membrana
amniótica é interna, em relação ao feto; é mais fina e delicada.
Rompem-se espontaneamente ou artificialmente no parto.
Líquido Amniótico
O líquido amniótico é continuamente substituído em uma proporção muito rápida, mas seus
destinos, assim como suas origens são imprecisas.
Há aparentemente uma constante troca de líquidos ou de pelo menos alguns dos seus
constituintes entre a circulação materna, a fetal é a do próprio líquido amniótico.
O líquido amniótico é completamente substituído cerca de uma vez a cada 3 horas.O
líquido amniótico é formado de 98% de água e entre 1 e 2 por cento de sólidos orgânicos e
inorgânicos. A composição do líquido se modifica com o progredir da gravidez.
Às vezes ocorre excesso ou diminuição do líquido amniótico. O aumento do líquido amniótico
chama-se polidrâmnios. A diminuição do líquido amniótico denomina-se oligoâmnio.
Essas situações são decorrentes de
anomalias congênitas nas quais o feto não
pode engolir líquido amniótico ou não
pode produzir urina, ou no qual as
membranas produzem quantidades
excessivas de líquido amniótico.
Sua função especial é servir como um
amortecedor contra possíveis
traumatismos abdominais que possam
atingir o feto.
9. GRAVIDEZ MÚLTIPLA
É aquela na qual o útero contém 2 ou mais embriões. São denominados gêmeos triplos quando
são 3 e assim por diante.
A fertilização de dois óvulos origina um ovo duplo, dizigótico, ou seja, em gêmeos fraternos. A
fertilização de um óvulo resulta em um ovo único, monozigoto, ou seja, em gêmeos idênticos.
No caso de gêmeos fraternos (dizigóticos), ambos os óvulos podem vir do mesmo ovário, ou
cada um deles pode vir de um ovário diferente. Cada óvulo é fecundado por espermatozóides
diferentes, implanta-se individualmente no útero. Há 2 placentas embora possam estar fundidas.
Biologicamente os gêmeos dizigóticos não são realmente gêmeos, mas o resultado da maturação
de mais de um óvulo no período ovular.
Os gêmeos monozigóticos ou idênticos são gêmeos verdadeiros. Originam-se da união de um
único óvulo e um único espermatozóide. A separação das células do zigoto em desenvolvimento
resulta na formação de dois embriões. Se a separação do disco embrionário não for completa
resultará em gêmeos siameses (conjugados).
55
Enfermagem Materno Infantil
Não está claro se a hereditariedade influencia ou não a tendência para a gravidez múltipla.
Os gêmeos são comumente menores que um bebê da mesma idade, resultante de uma gravidez
simples, mas somando seus pesos dá mais que o peso de uma única criança.
A gravidez múltipla, geralmente, origina mais complicações durante o parto do que a gravidez
simples.
Em geral são partos longos, às vezes prematuros, com crianças incapazes de sobreviver.
A gravidez múltipla provoca hiper distensão uterina, com contrações de má qualidade no
trabalho de parto.
O pré-natal da gravidez múltipla deve começar precocemente com vigilância atenta à saúde
materno fetal.Com vistas à minimizar os transtornos inerentes dessa particular gestação.
O preparo da mãe e da família envolve aspectos sociais, psíquicos e econômicos decorrentes da
vinda de mais de um bebê, o que às vezes criará uma sobrecarga familiar, sobretudo se já há
outros filho.
Todavia, garantir a sobrevivência dos bebês de gestação múltipla é a prévia preocupação no
atendimento obstétrico.
10. ATENDIMENTO
PRÉ-NATAL Objetivos
Tipos de Exames
A gestante é submetida a exame clínico e obstétrico. São feitos exames laboratoriais de: urina,
parasitológico de fezes, sorológico (sífilis, toxoplasmose, HIV, etc.), hemograma completo,
glicemia, tipo sanguíneo e fator Rh. O exame ginecológico completo inclui: exame das mamas, o
exame preventivo do câncer (Papanicolau) e a ultrassonografiapélvica.
É possível ouvir o coração do bebê a partir da 16º semana de gravidez. A gestante deve ser
alertada de que não pode tomar nenhum medicamento sem receita médica: Se faz algum
tratamento. o médico precisa saber. É importante procurar o médico tão logo haja suspeita da
gravidez, para iniciar-se o pré-natal bem cedo.
EXAME DE URINA
Vacinação
A vacina contra tétano deve ser feita durante a gravidez, para evitar o tétano umbilical na
criança. A vacinação é feita em 3 doses, a partir do 5º ou 6º mês, com intervalos de 1 a 2 meses.
57
Enfermagem Materno Infantil
As gestantes vacinadas há mais de 5 e menos de 10 anos devem tomar apenas 1 dose de reforço. a
primeira dose é dada no 5º mês, a segunda no 7º mês e a terceira 6 meses após a segunda dose.
Consiste em:
Avaliar o estado geral (pele, mucosas, hidratação, edemas);
Verificar os SSVV;
Averiguar os diversos sistemas (digestivo, respiratório, etc)
Verificar o peso
Exame obstétrico
Consiste em:
a) Inspecionar
b) Palpar e Mensurar
c) Auscultar
d) Tocar
e) Exame especular
Inspeção obstétrica:
Abdômen
Linhaalba – nigra
Aumento do volume
Aparecimento de estrias (são violáceas atuais e brancas as antigas)
MMII:
Varizes
Edema
Genitais:
Hiperpigmentação
Edema
Coloração violácea (sinal de Jacquemeir ou Chadwick)
58
Enfermagem Materno Infantil
Palpação e Mensuração
Ausculta
59
Enfermagem Materno Infantil
Toque
Exame Especular
Para a expulsão do feto, o mesmo deverá vencer os obstáculos impostos pela estrutura óssea da
pelve.
A pelve possui dois estreitos: o superior e o inferior. O diâmetro transverso do estreito su-
perior mede 13 cm eo diâmetro anteroposterior do estreito inferior mede cerca de 11,5 cm
(contando com o afastamento do cóccix).
O feto (principalmente a relação com a cabeça)deverá passar pela pelve obedecendo os
diâmetros maiores desses estreitos, conforme figura abaixo.
Posicionamento útero-fetal:
Apresentação: é a região fetal que se apresenta primeiro no nascimento. As principais são:
cefálica e pélvica.
61
Enfermagem Materno Infantil
Situação: é a relação entre o maior eixo longitudinal do feto com o eixo longitudinal da mãe.
Pode ser: longitudinal, transversa e obliqua. A situação longitudinal é a mais comum.
Posição: é a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo da mãe. Posição esquerda,
quando o dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo da mãe. Esta é a principal posição.
Posição direita, quando o dorso fetal se volta para o lado direito da mãe.
DO PARTO 1º Tempo
Insinuação: é a fixação da cabeça no estreito superior da bacia
2º Tempo
Descida ou Progressão: a cabeça abaixa do estreito superior para o estreitoinferior
3º Tempo
Rotação interna: Acontece para que um menor diâmetro da cabeça do bebê fique no maior
diâmetro da bacia da mãe.
4º Tempo
Desprendimento cefálico: a primeira parte da cabeça que aparece é o occipto.
5º Tempo
Rotação Externa: a cabeça volta à posição da insinuação.
6º Tempo
Desprendimento do tronco: saída dos ombros, primeiro o posterior e depois o anterior, efinalmente o
resto do corpo.
62
Enfermagem Materno Infantil
63
Enfermagem Materno Infantil
Tipos de Parto
Parto tradicional:
Parto fórceps:
Indicações:
Frequência cardíaca fetal irregular (-100 ou + de 160 bat/min).
Eliminação de mecônio na apresentação cefálica.
Exaustão materna.
Parada de progressão no período devido à contração uterina fraca e períneo rígido.
Não rotação da cabeça do feto.
Complicações maternas:
Perfuração ou rotura uterina;
Lesão da bexiga ou reto (formação de fístula);
Laceração do canal vaginal e colo uterino com possibilidade de hemorragia e
infecção;
Prolapso uterino.
64
Enfermagem Materno Infantil
Complicações fetais:
Céfalo-hematoma;
Fraturas de crânio;
Lesão cerebral e hemorragia intracraniana;
Paralisia facial
Parto cesariano:
65
Enfermagem Materno Infantil
66
Enfermagem Materno Infantil
67
Enfermagem Materno Infantil
Tempo de gestação:
A termo – 38 a 41 semanas
Pós-termo – acima de 41 semanas
Sinais de parto:
Mediatos:
Insinuação: a “barriga desce”. Isto acontece nos últimos dias de gravidez.
Perda do tampão vaginal: também pode acontecer alguns dias ou horas antes do
trabalho de parto.
Imediatos:
Perda de líquido amniótico: pode ser total ou parcial.
Contrações uterinas em intervalos regulares.
Dilatação do colo uterino.
Perda de mucosidade com ou sem sangue.
Abaulamento do períneo: parto iminente.
1ª Fase - Dilatação:
68
Enfermagem Materno Infantil
O trabalho de parto ativo, caminhar, uso da bola suíça, banho de chuveiro contribuem para o
aumento da dilatação, diminuição da dor e da duração do TP.
O efeito das contrações uterinas resulta em apagamento e dilatação da cérvix.
As contrações uterinas aumentam tanto em frequência quanto em amplitude. No começo do
período, ocorre 1 ou 2 contrações em 10 minutos de 10 a 15 segundos de duração. No final,
podem chegar a 4 ou 5 contrações em 10 min. com 45 a 60 segundos de duração.
.
Ações de Enfermagem na 1ª fase do parto:
Dilatação:
Controlar SSVV;
Controlar BCF a cada 30' depois a cada 15';
Manter a bexiga vazia (a cada 3 horas, orientar para micção)
Realizar cateterismo vesical s/n
Controlar as contrações uterinas (dinâmica uterina) - o número das contrações em 10'
e a duração das mesmas (atenção a contração não deve durar mais que 70')
Manter jejum se prescrição medica;
Oferecer dieta se prescrição medica;
Oferecer apoio psicológico
Manter higiene da paciente
Administrar medicação prescrita;
Estimular parto ativo: deambulação, banho de chuveiro, bola suíça;
Realizar massagem de conforto em região sacral para diminuição da dor;
Estimular presença de acompanhante no TP e parto.
Se não houver rotura espontânea da bolsa faz amniotomia (com 7 ou mais cm de dilatação
e apresentação baixa).
69
Enfermagem Materno Infantil
2ª Fase – Expulsão:
Parto: Expulsão:
Atender a parturiente carinhosamente;
Colocá-la na mesa e posicioná-la, após tê-la transportado com cuidado;
Abrir pacotes, bandeja e todo o material necessário;
Providenciar:
- Material esterilizado: campos aventais, luvas, caixa do instrumental para o parto,
70
Enfermagem Materno Infantil
Dequitação:
Fazer ligeiramente compressão sobre o útero para facilitar a saída da placenta;
Pedir a mãe para continuar a fazer força para baixo;
Receber os anexos em uma bandeja, fazer revisão dos mesmos, verificando se estão
completos;
Aplicar ocitocito;
Fazer episiorrafia, ourafia de laceração auxiliar, oferecendo anestésicos, fios ou
gazes;
Verificar P.A. por 1 hora pós-parto com intervalo de 15 minutos.
Transportar a mãe da maca para o quarto.
72
Enfermagem Materno Infantil
73
Enfermagem Materno Infantil
PARTE II-NEONATOLOGIA
1. NEONATO
Equipamentos e Materiais:
Mesa de reanimação aquecida;
Aspirador;
O2 e máscara;
Respirador manual (tipo ambú);
Régua antropométrica;
Balança pediátrica;
Fita métrica;
S.N.G. estéreis;
Seringas e agulhas descartáveis;
"Scalpe" – butterfly;
Equipo soro tipo microgotas;
"Clamp" para cordão umbilical;
Material para intubação;
Laringoscópio;
Sondas endotraqueais para R.N a termo e pré termo;
Colírio de Nitrato de Prato a 1%;
Material para identificação do R.N.;
Impresso para colher impressão plantar do R.N. e digital da mãe;
Pulseira de esparadrapo ou fita crepe.
Material para curativo do coto umbilical;
Gazes esterilizadas;
Tesoura e pinças estéreis;
Cotonetes
74
Enfermagem Materno Infantil
75
Enfermagem Materno Infantil
Escala de Apgar
Pontos
Sinal 0 1 2
freqüencia ausente abaixo de acima de
cardíaca 100 100
freqüencia ausente lento, choro
respiratória irregular forte
alguma
tônus flácido movimen
flexão das
muscular extremida to ativo
des
irritabilida sem careta choro
de reflexa resposta
corpo rosado
cor cianótico rosado
e extremidades
ou pálido
cianóticas
Interpretação
A contagem de 7 a 10 indica que o RN está normal ou ligeiramente deprimido
A contagem de 4 a 6 indica que o RN está moderadamente deprimido
A contagem de 0 a 3 indica que o RN está gravemente deprimido e necessita
ressuscitação imediata.
Puncionar artéria ou veia umbilical
Colher amostra de sangue para dosar pH, PCO2, PO2 e hematócrito.
Encaminhar o RN para unidade de tratamento intensivo do berçário.
Cuidados imediatos
nem água, outro leite nos intervalos das mamadas no seio. Se houver necessidade de dar água,
dá-la com colheria ou conta-gotas, nunca com mamadeira.
Anotações de enfermagem:
Verificar e anotar temperatura corporal, frequência cardíaca e peso,
diariamente;
Anotar as eliminações (fezes, urina, vômitos): quantidade, aspecto, cheiro, cor,
etc.;
Alimentação e condições da sucção;
Aspecto da pele e mucosa: cor, temperatura da pele, tipo de choro, reflexos
respiratórios e digestivos.
ENFERMAGEM Definições:
Recém-nato a termo é a criança nos 28 primeiros dias de vida, nascida de uma gestação de
38 a 42 semanas.
Peso - variável entre 3.250g a 3.500g em média, sendo mais elevado para os meninos do
que para as meninas.
Estatura - em geral 50 cm para menino, um pouco menor para as meninas.
Perímetro Cefálico - Medida da circunferência craniana que correspondeà metade do comprimento
do recém-nato, mais dez (10 cm) é de 35 cm.
Perímetro Torácico - 1 a 2 cm a menos que o perímetro cefálico.
Perímetro Abdominal - 1 a 2 em a menos que o perímetro torácico.
Frequência Cardíaca - 120 a 160 batimentos por minuto. Em média 140 batimentos por
minuto.
Frequência Respiratória - 40 a 60 movimentos respiratórios por minuto.
Temperatura - 36,5ºC. a 37ºC
Cabeça - Normalmente é grande em relação ao
corpo. As suturas (fontanelas) ainda não estão
totalmente fechadas (fontanela anterior - bregma e
fontanela posterior - lambda).
79