Mercados Consumidores e Organizacionais
Mercados Consumidores e Organizacionais
Mercados Consumidores e Organizacionais
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 15
6 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO
1.3 Metodologia
Com vista a elaboração deste trabalho, foram bastante utilizados essencialmente
dois métodos: (1) investigação, com recurso a livros ou obras de carácter relacionado ao
tema em estudo, e (2) pesquisas na internet de material que pudesse satisfazer as
necessidades de produção do trabalho.
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2 ANÁLISE DOS MERCADOS CONSUMIDORES
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necessidades dos consumidores e da sua satisfação. No entanto, estes dois autores,
apresentam praticamente perspectivas bastante diferentes sobre o assunto, sendo que
para Freud, as necessidades do consumidor partem de um processo psicológico,
enquanto para Maslow algumas das necessidades do mesmo, são físicas.
Percepção - processo através do qual alguém selecciona, organiza e interpreta
informações recebidas para criar uma imagem significativa do mundo);
Aprendizagem - é a mudança de comportamento de uma pessoa decorrentes de
uma experiência) e,
Memória - armazenamento de informações e experiências acumuladas pelas
pessoas).
1. Reconhecimento do problema
O processo de compra começa internamente no comprador, quando este reconhece
um problema, estimulado por uma necessidade ou um desejo. Portanto, as empresas
devem atender as necessidades e, principalmente, os desejos dos consumidores, pois é
por meio da realização dos seus desejos que ela surpreenderá e encantará os clientes.
Além disso, o desejo não deve ser considerado apenas o produto ou objecto a ser
consumido no final. É necessário compreender que, cada vez mais, os indivíduos
consomem experiências. Afinal, quantos produtos iguais estão no mercado? Por esse
motivo, durante todo o processo de decisão de compra é indispensável oferecer
estímulos e vivências ao possível cliente, para que a sua marca se destaque entre as
inúmeras existentes.
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2. Busca por informações
Um consumidor interessado tende a buscar por informações antes de comprar algo.
Isso porque existem expectativas em relação ao produto ou serviço buscado, além
do investimento financeiro que será feito. Desta forma, o cliente não quer se
decepcionar. Em geral, a pessoa é influenciada, diante a situação na qual se encontra –
se precisa de algo com urgência ou não – pelo tipo de produto ou serviço, por factores
de varejo (preço e pontos de venda) e pelo nível de envolvimento com aquilo que
procura satisfazer sua necessidade ou desejo. Um consumidor interessado tende a buscar
mais informações por meio de:
Fontes pessoais: família, amigos, conhecidos, vizinhos; Fontes comerciais:
propaganda, vendedores, rótulos de embalagens, mostruários; Fontes públicas: meios
de comunicação, internet, redes sociais.
4. Decisão de compra
Processo decisório e realização da compra, pagando pelo produto e obtendo a sua
posse. A tomada de decisão pode ser feita de forma planejada ou por impulso. Isso varia
em relação ao nível de envolvimento que o consumidor tem e com o tipo de produto.
Por isso, é importante conhecer o perfil do seu público e ter em mente as personas da
sua marca. Assim, será mais fácil aplicar mecanismos de convencimento específicos. De
toda forma, cada indivíduo é único, portanto, deve-se também fazer com que ele
acredite que a solução oferecida pela sua marca é pensada exclusivamente para aquela
pessoa. Quanto mais o consumidor se identificar com um produto, mais chances da
tomada de decisão acontecer positivamente para sua organização. Por exemplo,
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actualmente, muitas pessoas buscam comprar de marcas que respeitam suas crenças e
causas.
5. Avaliação pós-compra
Momento no qual o consumidor utiliza e conhece melhor com o produto e tem suas
primeiras experiências. Neste momento, pode ocorrer dissonância cognitiva, ou seja, um
desconforto psicológico que o consumidor tem, depois de optar por uma alternativa
dentre outras, potencialmente interessantes. Caso a experiência seja negativa, ele ficará
insatisfeito e poderá fazer reclamações, exigir a troca ou a devolução. Por outro lado, se
ele ficar satisfeito com a experiência, haverá boas chances de que ele adquira um
produto semelhante, da mesma empresa novamente.
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3.2 Participantes do Processo de Compra Organizacional
Conhecer os participantes do processo de compra organizacional, assim como as
possíveis situações em que essas compras se desenvolvem é fundamental para que os
profissionais de marketing de organizações que actuam junto a esses mercados possam
planejar suas acções. Os participantes do processo de compra organizacional, que
compartilham metas e riscos decorrentes das decisões de compra, compõem, segundo
Kotler e Keller (2006), o centro de compras das organizações e assumem papéis
diversos durante o processo, podendo várias pessoas exercerem um mesmo papel, assim
como uma mesma pessoa pode exercer papéis diferenciados. Os papéis dos agentes, no
processo de compra, podem ser:
Iniciadores: dão início ao processo, solicitando a compra do produto ou serviço.
Eles podem ser os próprios usuários ou outros membros da organização; Usuários: são
os que farão uso do produto ou serviço a ser comprado, podendo, conforme já dito,
serem também os iniciadores do processo. Os usuários também ajudam a definir as
necessidades que o produto ou serviço deva ter; Influenciadores: influenciam a decisão
de compra e ajudam, muitas vezes, a definir as características do produto ou serviço,
assim como apresentam eventuais alternativas à necessidade apresentada. As equipes
técnicas, conforme Kotler e Keller (2006) são importantes nesse papel; Decisores: são
aqueles que decidem quais exigências os produtos ou serviços deverão atender;
Aprovadores: são os que autorizam as acções propostas pelos decisores ou
compradores; Compradores: são os que possuem autoridade formal para selecção dos
fornecedores e estabelecimento dos termos de compra. Podem ajudar na definição das
características dos produtos ou serviços, mas a principal responsabilidade e
compromisso são com a compra; Filtros internos: são os que possuem poder para
evitar que vendedores ou informações cheguem aos membros do centro de compras,
como recepcionistas e telefonistas.
Para Kotler e Keller (2006), o mercado organizacional apresenta basicamente
quatro tipos de clientes organizacionais, cujas características são:
Clientes com orientação para preço: consideram o preço como o factor mais
importante que tudo; Clientes com orientação para solução: apesar de desejarem
preço baixo, consideram de forma positiva as alternativas que possibilitam menores
custos de fornecimento ou serviços confiáveis; Clientes refinados: consideram a
qualidade como factor primordial. Desejam produtos ou serviços que apresentem
melhor desempenho em termos de qualidade, assistência e entrega, entre outros.
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Clientes de valor estratégico: desejam relacionamento de longo prazo com único
fornecedor, prezando por maior proximidade e pela fidelização.
1. Identificação do problema
Inicia-se quando o comprador reconhece um problema ou necessidade.
2. Descrição geral da necessidade
O comprador determina as características gerais dos itens necessários e a sua
quantidade respectivamente.
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3. Especificação do produto
É o momento o qual é enviado pela empresa compradora uma equipe responsável
pelo projecto de análise produto-valor. Analisa-se todos os detalhes do produto para
melhor tomada de decisão.
4. Busca de fornecedores
É o processo pelo qual o comprador tenta identificar os fornecedores mais
apropriados para o seu objectivo.
5. Solicitação de propostas
Nesta etapa, o comprador convida os fornecedores mais qualificados a
apresentarem as suas propostas.
6. Selecção de fornecedores
Antes da escolha, observa-se um seguinte modelo de avaliação:
Após uma análise profunda de todos os aspectos, o comprador faz a escolha do
fornecedor através da maior quantidade de atributos que ele ter.
7. Especificação da rotina do pedido
Após a selecção dos fornecedores, o comprador negocia a forma final do pedido,
relacionando as especificações técnicas, a quantidade requeridas, o prazo da entrega, os
critérios de devolução, os termos de garantia, etc.
8. Análise do desempenho do fornecedor
Periodicamente, faz se uma análise do desempenho do fornecedor, escolhendo um
de 3 métodos. Primeiramente entrando em contacto com os usuários finais, segundo
classificando o fornecedor de acordo com vários critérios e por fim agregando o custo
do desempenho insatisfatório de um deles é e obter custos de compra ajustados,
incluindo o preço pago.
Porém as empresas implementam programas para recompensar os gerentes de
compra, pelo facto de levar a pressão dos gerentes aos fornecedores para melhores
resultados.
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usadas em forma de blogs corporativos, comunicados de imprensa veiculados pela
Internet e fóruns ou grupos de discussão para comunicação com os clientes atuais e
potenciais.
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8. O cliente é o rei. Nesse relacionamento estreito e cooperativo, o vendedor se
adapta para atender às necessidades do cliente sem esperar em troca muita
adaptação ou mudança por parte dele.
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3.6 Mercados institucionais e governamentais
O mercado institucional é essencialmente formado por escolas, hospitais, prisões e
outras instituições que oferecem bens e serviços as pessoas sob sua inteira
responsabilidade. Muitas destas instituições, são caracterizadas pelo seu limite de
recursos financeiros e pela actividade regular de seus clientes.
Na maioria dos países, os órgãos públicos são os maiores compradores de bens e
serviços. É comum que eles solicitem propostas aos fornecedores e contratem aquele
que oferecer o preço mais baixo. Em alguns casos, o órgão dá preferência a
fornecedores conhecidos pela qualidade superior ou pela pontualidade de entrega.
(KOTLER & KELLER, 2012 p.219)
Segundo Kotler, Uma vez que suas decisões de gastos passam pelo crivo público,
os órgãos públicos requerem muito trabalho burocrático dos fornecedores, o que
provoca queixas frequentes relacionadas com o excesso de documentação exigida,
regulamentação, atrasos nos processos decisórios e mudanças constantes do pessoal
responsável pelos suprimentos.
Apesar disso, as pessoas com poder decisório no governo muitas vezes consideram
que os fornecedores não cumprem seu dever de casa. Diferentes tipos de órgão — de
defesa, civil, inteligência — possuem diferentes necessidades, prioridades, estilos de
compra e prazos. Ademais, os vendedores não se preocupam em justificar os custos, e
essa é uma das principais funções dos profissionais do governo responsáveis por
suprimentos. As empresas que esperam fechar contrato com um governo precisam
ajudar os departamentos governamentais a analisar o impacto do resultado dos produtos.
Demonstrar experiência útil e desempenho anterior bem-sucedido por meio de estudos
de caso, sobretudo os que envolvem outras organizações governamentais, pode exercer
alguma influência. Da mesma maneira que as empresas fornecem indicações aos órgãos
públicos sobre como comprar e utilizar melhor seus produtos, o governo também
oferece aos fornecedores potenciais indicações detalhadas sobre como vender para ele.
Deixar de seguir essas directrizes ou preencher formulários e contratos incorrectamente
pode resultar em um pesadelo jurídico.
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4 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE MERCADOS CONSUMIDORES E
ORGANIZACIONAIS
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5 CONCLUSÃO
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6 BIBLIOGRAFIA
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