POP Cateterismo Vesical de Alívio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR

ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP.DIVENF.281 - Página 1/5
Documento
Título do CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO EM Emissão: 22/10/2021 Próxima revisão:
Documento NEONATOS E LACTENTES Versão: 1 22/10/2023
1. OBJETIVO(S)
Remover urina da bexiga de neonatos e lactentes em caso de retenção urinária,
preparo cirúrgico ou bexiga neurogênica, bem como para coleta de urina para exames ou
monitorização do débito urinário.
2. RESPONSÁVEL
Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
 EPIs (luva de procedimento, luva estéril, máscara cirúrgica, óculos de proteção);
 Sonda uretral estéril – calibre adequado para o neonato/lactente;
 Gaze estéril;
 Clorexidina aquosa 0,2%;
 Água destilada;
 Sabonete neutro líquido;
 Kit estéril para sondagem vesical;
 Lidocaína gel estéril;
 Mesa auxiliar;
 Coletor de urina;
 Saco de lixo.
4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1. Checar a prescrição médica;
4.2. Higienizar as mãos conforme PRT.NSP.002/Higienização das mãos;
4.3. Reunir material para cateterismo vesical de alívio;
4.4. Conferir a identificação do paciente, conforme PRT.NSP.001/Identificação Segura do
Paciente;
4.5. Explicar o procedimento à mãe ou responsável pelo paciente, se presente;
4.6. Preservar a privacidade do paciente;
4.7. Colocar os EPIs;
4.8. Posicionar o paciente em decúbito dorsal e as pernas afastadas em abdução;
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4.9. Abrir a fralda;

4.10. Realizar a higiene íntima com sabonete neutro líquido;
4.11. Retirar as luvas de procedimento;
4.13. Escolher a sonda adequada;
4.14. Abrir kit estéril para sondagem vesical;
4.15. Organizar material estéril sobre o campo estéril na mesa auxiliar;
4.16. Colocar a solução antisséptica na cuba e o lubrificante sobre uma das gazes;
4.17. Calçar luva estéril;
4.18. Realizar antissepsia da região genital;
4.19. Colocar o campo fenestrado em torno da genitália;
4.20. Manter a mão não dominante na genitália do paciente para facilitar a visualização
do meato urinário, sem tocar a sonda;
4.21. Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína gel;
4.22. Introduzir a sonda no meato uretral, deixando a outra extremidade já conectada no
coletor de urina;
4.23. Verificar o retorno de diurese;
4.24. Desprezar a urina em saco coletor;
4.25. Retirar a sonda;
4.26. Mensurar o volume drenado;
4.27. Higienizar a região genital com água e sabonete neutro líquido;
4.28. Colocar a fralda;
4.29. Posicionar o paciente de maneira confortável;
4.30. Retirar os EPIs;
4.31. Desprezar o lixo em local adequado;
4.32. Encaminhar material permanente ao expurgo;
4.34. Realizar registros em prontuário, incluindo o aspecto, volume, coloração e odor da
urina drenada.
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5. RECOMENDAÇÕES
5.1. Escolher a sonda com o menor calibre possível, capaz de proporcionar uma drenagem
de urina adequada e minimizar o risco para lesões uretrais;
5.2. Utilizar kit estéril para cateterismo vesical a fim de reduzir o risco de contaminação
durante a realização da técnica;
5.3. O tubo de lidocaína gel deve ser de uso único, desinfetado externamente com álcool
a 70%;
5.4. Soluções a base de iodo não devem ser utilizadas em recém-nascidos;
5.5. Avaliar o horário da última eliminação urinária, caso a indicação do procedimento
seja a coleta de urina estéril para exames;
5.6. Proceder à antissepsia utilizando técnica asséptica: pegar uma gaze umedecida com
clorexidina aquosa e realizar antissepsia do meato uretral três vezes. Iniciar antissepsia
partindo da área menos contaminada para a mais contaminada, visando evitar trazer micro-
organismos ao meato uretral;
5.7. No caso de neonatos e lactentes do sexo masculino, não forçar o prepúcio para
exposição do meato urinário, pois pode acarretar lesões e aumentar o risco de infecção;
5.8. Ao Técnico de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão, compete
a realização de atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a
exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de
drenagem, do débito urinário; manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema
de drenagem, coleta de urina para exames; monitoração do balanço hídrico – ingestão e
eliminação de líquidos; preparação do material e do ambiente necessários para a execução
da técnica; abrir o material, posicionar o paciente e dar destino ao material utilizado.
6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

Obs.: Em casos de não conformidade ou Evento Adverso, notificar no VIGIHOSP de acordo com o
ítem notificado.
6.1. A escolha do calibre da sonda deve ser realizada de forma minuciosa para evitar
trauma uretral, além do uso de quantidade adequada de lubrificante para evitar atrito com
a mucosa;
6.2. Não se deve utilizar força excessiva na passagem da sonda, a fim de evitar traumas
uretrais e vesicais, caso haja presença de resistência, sangramento e/ou dor não forçar a
passagem; reavaliar o calibre da sonda e a lubrificação.
7. FLUXOGRAMA
NA - Não Aplicável
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8. REFERÊNCIAS
CARMOS, C.M.A. et al. Procedimentos de Enfermagem em Neonatologia: rotinas do Instituto
Fernandes Figueira/Fiocruz. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. ISBN 978-85-372-0410-8.
Conselho Federal de Enfermagem. COFEN. Resolução nº 0450/2013. Normatiza o procedimento de

sondagem vesical. Brasília, 11/12/2013. Acesso em 30 out 2020. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html.
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 0680/2021. Altera a Resolução Cofen nº

450, de 11 de dezembro de 2013, que normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito
do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília: 2021.
COSTENARO, R.G.S.; CORRÊA, D.A.M.; ICHISATO, S.M.T. Cuidados de Enfermagem em Neonatologia.

Porto Alegre: Moriá, 2017. ISBN 978-85-99238-25-7.
SOUZA, A.B.G. Manual Prático de Enfermagem Neonatal. São Paulo: Atheneu Editora, 2017. ISBN
978-85-388-0741-4.
9. APÊNDICE
10. ANEXOS
11. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA ELABORAÇÃO/REVISÃO DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO
Anne Laura Costa Ferreira

Geisa Gabriella Rodrigues de Institui o Procedimento Operacional
1 22/10/2021 Oliveira Padrão Cateterismo Vesical de Alívio em
Neonatos e Lactentes.
Maria Rafaela de Araujo
Moraes
Tipo do
Documento
Elaboração:
Data: _____/_____/__________
Anne Laura Costa Ferreira
Enfermeira
Data: _____/_____/__________
Geisa Gabriella Rodrigues de Oliveira
Enfermeira
Data: _____/_____/__________
Maria Rafaela de Araujo Moraes
Enfermeira
Análise:
Giselle Carlos Santos Brandão Monte Data: _____/_____/__________

Enfermeira – Saúde da Mulher/ Apoio Divisão de Enfermagem
Validação:
Joyce Letice Barros Gomes Data: _____/_____/__________

Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/SCIRAS
Tereza Carolina Santos Cavalcante Data: _____/_____/__________

Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/SCIRAS
Celina de Azevedo Dias Data: _____/_____/__________

Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do paciente/SVSSP
Aprovação:
José César de Oliveira Cerqueira Data: _____/_____/__________

Chefe da Divisão de Enfermagem
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR

4.9. Abrir a fralda;

6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

Conselho Federal de Enfermagem. COFEN. Resolução nº 0450/2013. Normatiza o procedimento de

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 0680/2021. Altera a Resolução Cofen nº

COSTENARO, R.G.S.; CORRÊA, D.A.M.; ICHISATO, S.M.T. Cuidados de Enfermagem em Neonatologia.

11. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA ELABORAÇÃO/REVISÃO DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO

Anne Laura Costa Ferreira

Giselle Carlos Santos Brandão Monte Data: ___/_/________

Joyce Letice Barros Gomes Data: ___/_/________

Tereza Carolina Santos Cavalcante Data: ___/_/________

Celina de Azevedo Dias Data: ___/_/________

José César de Oliveira Cerqueira Data: ___/_/________

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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