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Caderno DDS JULHO21

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Caderno

DDS
DIÁLOGO DIÁRIO
DE SEGURANÇA

julho 2021
ÍNDICE

01 - ÓCULOS DE SEGURANÇA
02 - AR COMPRIMIDO
03 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS
04 - EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SISTEMA AUDITIVO
05 - O CONTROLE DO RUÍDO
06 - AERODISPERSÓIDES NO MEIO AMBIENTE
07 - LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO
08 - TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS
01 - ÓCULOS DE SEGURANÇA

proteção dos olhos é um dos pontos importantes na prevenção de acidentes e a finalidades dos
óculos de segurança é protegê-los contra partículas sólidas projetadas e/ou em suspensão.
Para ser aprovado em nossa empresa, os óculos de segurança devem ser confeccionados
segundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovação).
Praticamente em toda área do canteiro de obras, existe uma grande variedade de riscos que
podem ter como conseqüência a lesão nos olhos. É por isto, que os óculos de segurança são
considerados EPIs básicos, ou seja, são indicados e de uso obrigatório para todo empregado ou
pessoa que trabalhe ou transite na obra.
Recomendações sobre o uso e conservação:

 O óculo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas;


 A haste ou elástico deve manter os óculos firmes no rosto, porém sem incomodar ou
machucar;
 Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual
for designado;
 Ao colocar ou retirar não segure os óculos apenas por uma haste, mas pelas duas ao
mesmo tempo;
 Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;
 Não deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfície, coloque os óculos
com as lentes sempre para cima;
 Não o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calças;
 Não o transporte junto de ferramentas;
 Não o abandone junto a fontes de calor;
 Não deixe em local onde possa receber respingos de óleo, graxa, ácidos, corrosivos,
solventes ou qualquer substância que possa danificá-lo;
02 - AR COMPRIMIDO

O Ar comprimido é muito utilizado nas indústrias e pode ser considerado tão importante como a
energia elétrica ou a matéria-prima. Entretanto por estarem comprimidos, o ar e outros gases de
uso industrial, requerem manipulação delicada e precauções especiais para seu uso. Como é de
conhecimento da maioria dos que atuam na área de segurança e saúde do trabalhador, o ar
comprimido, muitas vezes é usado de forma inadequada, como por exemplo, a utilização do ar
comprimido para limpar a roupa ou para se refrescar. Atos desta natureza poderão acarretar
sérias conseqüências aqueles que, por desconhecimento ou por ignorar os preceitos de
segurança, venham a cometer estas imprudências.
A fim de complementar a conscientização dos trabalhadores, deve-se fazer uma
explanação sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido, para que
estes fiquem cientes dos danos que poderão sofrer, caso utilizem inadequadamente o ar
comprimido.
Não se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos, pois um jato de ar
suficientemente forte de uma mangueira, poderá arrancar um olho de sua órbita, romper um
tímpano ou causar hemorragia, como pode também penetrar por um corte ou escoriações na
pele e insuflar a carne, causando dor intensa ou uma lesão mais grave. Se o ar chegar a
penetrar em vaso sangüíneo, pode produzir bolhas de ar que irá interromper a circulação do
sangue dentro dos vasos sangüíneo. Esta lesão denomina-se embolia por ar. Um jato de ar
comprimido, mesmo com pressões baixas pode arremessar partículas de metais ou outros
materiais sólidos a velocidades tão altas, que se convertem em perigo para os olhos e o rosto.
O ar comprimido contém muitas impurezas, tais como: partículas de óleo, graxas e outras
partículas pequenas. Um jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas através
dos poros, podendo causar sérias doenças de pele.
Todos nós devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem tomados nos trabalhos
com ar comprimido.
03 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS

Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nome
“maçarico”.
Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada pressão de um gás
comburente com outro combustível.
Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximada de
3.200 graus centígrados, portanto, capaz de fundir os metais que não contenham mais de 1,9%
de carbono. Vamos conhecer estes gases.
ACETILENO - É um gás incolor de cheiro característico e altamente combustível. Sua notação
química é C2H2. É um composto instável, sujeito a violentas explosões quando se decompõe.
Por este motivo, este gás não deve ser comprimido, quando puro, para suportar pressões
superiores a 15Lb./Pol2. Em determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio
e cobre, pode provocar explosões.
PRECAUÇÕES NO MANUSEIO DOS CILINDROS.

 Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;


 Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e seguros;
 Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno;
 Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão, para a circulação do
Acetileno;
 Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do cilindro, seja qual for à
aplicação dada ao gás.
EFEITOS:
O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Suas concentrações muito altas em ambientes
fechados sufocarão o ser humano, em virtude da exclusão do oxigênio.
Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves
conseqüências, deve-se ter o cuidado de não respirar muito o acetileno.
OXIGÊNIO - É um gás comburente, incolor e insípido, seu símbolo é O2 e seu peso é 32.
Convém mencionar que, no ar, o oxigênio entra na proporção de 21% e o nitrogênio com quase
79%. Em pequenas quantidades, existem ainda, na composição do ar, os chamados gases
raros, são eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o Criptônio.
PRECAUÇÕES GERAIS:

 Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja necessário o ar comprimido;


 Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede,
reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou a graxa pode formar compostos e
queimar violentamente, na presença do oxigênio.
 Ao ligar diretamente o maçarico deve-se observar:

a) Se há qualquer vazamento de oxigênio e acetileno no maçarico, reguladores, válvula


hidráulica, mangueira e válvula de retenção;
b) Observar a tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricas de maçaricos;
c) Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho. Pôr ser altamente
comburente, isto é, pôr ativar a combustão, altas concentrações poderão ocasionar
combustão, seguida de explosão.
O RETROCESSO DA CHAMA:
O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Esta se apaga com um
estalo. Principais causas:
a) - Toque do bico do maçarico na peça;
b) - O super aquecimento do bico do maçarico;
c) - Utilização de pressões inadequadas;
d) - Bico mal apertado;
e) - Sujeira na sede do bico do maçarico
f) - Vazamento;
Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maçarico
poderá ser aceso novamente, pela maneira usual.
ENGOLIMENTO DA CHAMA:
O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para dentro do maçarico,
comumente com um silvo agudo.
No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:

 Feche imediatamente a válvula do acetileno;


NOTA: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para fechar a válvula,
poderá o operador optar em fechar a válvula do acetileno ou do oxigênio. Quando se
verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do
divergente. Neste caso, que uma é uma exceção do processo de fechamento, fecha-se à
válvula do oxigênio;
 Fechar a válvula de oxigênio de corte;
 Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos motivos prováveis, já
descritos, leve o maçarico à seção de recondicionamento para a eliminação do defeito
ou descarte-o.

04- EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SISTEMA AUDITIVO

A conseqüência mais evidente é a SURDEZ, que pode ser dividida em três grupos:

 Temporária,
 Permanente,
 Trauma acústico,

A surdez temporária: é caracterizada pela dificuldade de audição, embora passageira, que


notamos após exposição por algum tempo a ruído intenso. A exposição prolongada e repetida
ao ruído é capaz não só de causar a surdez temporária como, potencialmente, provocar a
surdez permanente. Se a exposição for repetida antes de uma completa recuperação, pode
tornar-se surdez permanente. Podendo ainda ocorrer a fadiga dos músculos do ouvido médio.
A surdez permanente: É a perda irreversível da capacidade auditiva, devido a exposição
contínua, ou seja, o trabalhador fica exposto ao ruído de intensidade excessiva, sem proteção
auditiva.
O trauma acústico: É de instalação repentina, após a exposição a ruído intenso como de
explosões e impactos, que podem causar perfurações no tímpano e mesmo deslocamento dos
ossículos, causando a surdez temporária ou permanente.
Outros efeitos possíveis: Além destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas
orgânicos, como ações no sistema cardiovascular, aumento da pressão sangüínea, aceleração
da pulsação, aumento da liberação de hormônios, condições idênticas às de situações de medo
ou stress, contração dos vasos dos vasos sangüíneos, dilatação das pupilas e músculos tensos,
redução da velocidade de digestão, irritabilidade, desconforto, diminuição da eficiência do
trabalho e prejuízo às atividades que dependam da comunicação oral, pois o ruído mascara a
voz.
05 - O CONTROLE DO RUÍDO

A regra básica para garantir de que não haverá seqüelas (Perda Auditiva) é reduzir a exposição
e o ideal no processo de controle é reduzir o NPS - Nível de Pressão Sonora; a um valor no qual
não se provoque o desconforto. O método mais recomendado, desde que se apresentem
condições de viabilidade, é o de controle na fonte, seguido do controle na via de transmissão no
trajeto entre a fonte de origem e o atingido e a proteção individual.
Os protetores auditivos (EPI’s), como dispositivos que dificultam a passagem do som, podem ser
do tipo PLUG ou do tipo CONCHA.
Os do tipo plug são colocados no canal auditivo e podem ser descartáveis ou pré-moldados.
Estes necessitam de uma correta colocação no canal auditivo, têm que observar uma dimensão
adequada e não podem ferir o canal e requerem um ajuste perfeito, mantendo uma rigorosa
higiene, para que não venha a levar sujeira para a área interna do ouvido, que posteriormente
causará infecções no aparelho auditivo. Os do tipo concha que atuam como uma barreira à
onda sonora, são os mais eficientes.
Dado importante com relação aos EPI’s é o referente à sua manutenção e conservação, para
sua colocação deve seguir-se às orientações do fabricante, pois os equipamentos pedem
eficiência se utilizados de maneira incorreta. A higiene das mãos é muito importante no ato de
colocação dos EPI’s.
06 - AERODISPERSÓIDES NO MEIO AMBIENTE

Aerodispersóides são partículas ou gotículas extremamente pequenas em suspensão na


atmosfera ou ambiente de trabalho, que são transportados pela corrente de ar, estas são
geradas pela ruptura mecânica de sólidos como minerais ou vegetais pulverizados a que
chamamos de poeira, como também os materiais líquidos que originam os vapores decorrentes
da evaporação de água, combustíveis e outras substâncias voláteis.
E estes são considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceção do vapor da
água pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersóides são caracterizados poluentes
devido as suas características físicas e químicas, que os fazem nocivos a saúde e bem estar
dos seres vivos e ecossistemas.
A poeira, por exemplo, é um poluente nocivo a saúde, porque pode provocar doenças
respiratórias e alérgicas, tanto nos homens quanto nos animais.
Quanto aos gases, vapores, podem causar doenças, alergia e intoxicação, nos homens, animais
e até plantas, que ás vezes induzindo a morte precoce.
Estes aerodispersóides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera,
através do cheiro, odor, perfume ou através de aparelhos que coletam amostras em suspensão.
Nunca entre em um ambiente fechado, onde são armazenados produtos químicos, pois a
concentração de aerodispersóides poderá ser o suficientemente letal.

07 - LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO

Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possível do mesmo.


Evitar os pontos que podem causar lesões (esmagamento ou corte).
Manter a espinha (coluna vertebral) reta e na vertical.
Os braços devem estar o mais próximo possível do corpo.
Respirar fundo e segurar o ar nos pulmões durante o levantamento.
Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas.
Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas ereta, firme os músculos abdominais
e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser erguido.
Lembre-se de que o homem não é guindaste. Suas mãos não são alavancas. Peça sempre
auxilio.
É importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar
descompasso.
Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros empregados que
se desloquem em sentido contrário.
Cuidado ao manusear peças com rebarbas; use sempre luvas no transporte e manuseio deste
tipo de peça.
08 - TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS

 Não permaneça embaixo das cargas suspensas.


 Inspecione sempre materiais, equipamentos e utensílios de transportes.
 Use sempre cabos e estropos de aço em boas condições de utilização.
 Antes do içamento da peça, o pessoal de transporte deve inspecionar toda a
amarração da mesma para evitarem imprevistos.
 Use sempre pedaços de madeira para evitar cantos vivos nos cabos e estropos de aço
e, se possível, amarre calços de madeira.
 Certifique-se de que o gancho do guindaste não está excessivamente aberto e sem a
trava de segurança.

9 - EXCESSO DE CONFIANÇA DE TRABALHADORES VETERANOS

Todo mundo sabe que um trabalhador veterano com anos de experiência, geralmente pode
desempenhar suas tarefas com mais segurança que um principiante. Não obstante, com
frequência ocorre que uma pessoa que tenha sido bem treinada e que leva anos
desempenhando a mesma tarefa com passar do tempo pode desenvolver hábitos inseguros. Por
isso a prevenção de acidentes é uma responsabilidade constante pela qual o supervisor deve
zelar.
Algumas das razões pela qual um trabalhador veterano passa a descuidar-se da segurança são:
- Estar muito confiante e seguro que sabe o que está fazendo. Por essa razão não está mais tão
atento quanto estava quando começou a trabalhar neste local pela primeira vez;
- Pode estar preocupado com problemas familiares, com os preparativos para o fim de semana,
as próximas férias, doenças na família, problemas financeiros;
- O desenvolvimento de uma incapacidade física. É possível que o trabalhador sofra de
problemas de visão, problemas coronários, psicológicos, etc.;
- Sente monotonia causada pela repetição diária da mesma tarefa;
- Não quer perder tempo. Por exemplo, se descuida de algumas medidas de prevenção de
acidentes, porque não quer perder tempo indo buscar uma ferramenta adequada, uma escada,
um equipamento, não querer seguir ao pé da letra as normas estabelecidas, porque são
“inconvenientes”;
- Desenvolver antipatia pelo supervisor, sentir rancor por alguns de seus superiores,
possivelmente por pensar que eles são muito seguros de si;
- Precisa chamar a atenção de seus supervisores, precisa de mais atenção por isso desenvolve
uma atitude insegura;
- Se sente inseguro e não quer perguntar ou pedir ajuda.
É importante que o supervisor tenha em mente todos esses hábitos inseguros que podem se
desenvolver entre seus trabalhadores veteranos, inclusive entre os trabalhadores novos, para
prevenir-se a tempo dos riscos que os cercam e buscar uma solução imediata.
10 - DDS- DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL X INFORMAÇÕES

1 “UMA COMBINAÇÃO PERFEITA”

De acordo com estatísticas da Organização Internacional do Trabalho


(OIT), trabalhadores rurais sofrem mais acidentes do que trabalhadores
das indústrias. O motivo principal desta triste realidade é, sem sombra
de dúvidas, a falta de instrução dos trabalhadores rurais, combinada o
com baixo nível de escolaridade.

Normalmente, os trabalhadores rurais manipulam defensivos agrícolas


que podem causar sérios danos à saúde, mas, por negligência de seus
patrões, estes trabalhadores não têm treinamento adequado, não
conhecem o produto que estão manipulando, e tampouco sabem quais
os efeitos negativos que podem ocorrer com sua saúde.

O fornecimento de equipamento de proteção individual básico é


totalmente ignorado pela maioria dos patrões.

Segundo estudo da OIT, o índice de acidentes no meio rural poderia


diminuir consideravelmente com o simples fornecimento de EPI’S
básicos e com a conscientização dos riscos existentes em suas
atividades.

Estes mesmos estudos demonstram que o número de trabalhadores nas


indústrias é imensamente maior que o número de trabalhadores do meio
rural. Também foi salientado que o número de acidentes no meio rural é
praticamente o dobro do que nas indústrias.

Foi ressaltando também que o baixo índice de acidentes nas indústrias


está totalmente correlacionado com o fornecimento de EPI’S adequados,
conhecimento do produto manipulado, ações preventivas e treinamento
constante de seus trabalhadores.
Lembre-se: Normalmente os EPI’S que faltam para a proteção dos

trabalhadores no meio rural e que poderiam evitar sérios acidentes nós


trabalhadores das indústrias, os temos em excepcionais condições e alguns

trabalhadores resistem em não usá-los quando necessário.

DDS-
11 – ATOS INSEGUR0

São as maneiras como as pessoas se expõem consciente ou inconscientemente aos riscos de


se acidentarem.

EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS

 deixar de tomar precauções na execução de determinadas


tarefas;
 não seguir normas de trabalhos existentes;
 não seguir as normas de segurança existentes;
 trabalhar em ritmo perigoso (muito lento ou muito rápido);
 trabalhar sem que os dispositivos de segurança estejam funcionando;
 trabalhar com ferramentas inadequadas;
 não usar equipamentos de proteção individual adequados;
 distrair-se ou brincar no local de trabalho;
 limpar máquinas em movimento;
 realizar movimentos que podem causar lesões, como exibir força com levantamento
de peso;
 descer ou subir escadas correndo;
 usar ar comprimido para limpeza pessoal;
 jogar objetos em direção a outros colaboradores;
 comer alimentos ou guardá-los em locais impróprios;
 improvisar escadas (ex.:subir em tambores);
 lubrificar máquinas em movimento;
 subir em escadas
mal apoiadas;
 fumar em local
proibido;
 usar EPI`S incor-
retamente;

Lembre-se: A contribuição que damos para nos acidentarmos é denominada de


ATO INSEGURO.
12 Cuidado com MAQUINAS
SEGURANÇA COM MAQUINAS

Operação Geral,

- Observar e seguir sempre as regras de segurança em sua área de trabalho.


- Fazer suas verificações e manutenções periódicas na sua máquina antes de
arrancar com a mesma.
- Verificar condições de rodas, pneus, buzina, lâmpadas de emergências, bateria,
regulador de gás, mecanismo de elevador, freios, sistema de direção, sistema de
combustível.
- Nunca operar com suas mãos sujas, com óleo, ou molhadas.
- Sempre utilizar na inspeção geral:- Protetores Auriculares e Óculos de Segurança.
- Antes de adicionar óleo, verifique por volta da máquina à procura de fugas de óleo,
vazamentos.
- Esteja sempre longe de chamas ao adicionar óleo ou durante o processo desta
operação.
- Depois de adicionar óleo, enxugue qualquer resíduo de óleo que tenha sido
eventualmente derramado na máquina.
- Ao subir ou descer da máquina utilize o degrau que vem equipado. Não pule para
subir ou descer da máquina.
- Sentar-se incorretamente pode ser a causa de lesão.
- Obedeça sempre as Leis de Segurança e tráfego.
- Ande em velocidade compatível com a área e visibilidade.
- No caso de acidente, fogo ou qualquer outro desastre inesperado, procedo o mais
rápido possível, utilizando os aparelhos que estão ao seu redor.
- Informe-se sempre onde estão os extintores de incêndio, faça sempre que puder
treinamento sobre utilização correta dos mesmos.
- Tome cuidado com sua saúde. Não dirija quando estiver muito cansado ou após
tomar bebidas alcoólicas.
- Ao operar em lugares perigosos, tome as devidas medidas de segurança antes de
executar o serviço, analise terreno, rampas, pontos cegos, resistência de solo, etc.
- Verifique os métodos de armazenamento e não bloqueie redes de Hidrantes,
Extintores de Incêndio, faixas de pedestres.
Durante a Operação de transporte
- Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros.
13

É um acontecimento indesejável tanto para a Empresa como para o


colaborador. Um acidente de trabalho pode trazer uma série de
transtornos para o acidentado e muito sofrimentos para seus familiares.

Normalmente as consequências do acidente afetam:

1- O colaborador e seus familiares

O colaborador acidentado, poderá morrer,


na maioria das vezes deixando sua família
desamparada, o que trará mudanças
radicais na vida de seus familiares. Pode
ficar mutilado, sentir dores, etc...
Consequentemente sua família sofrerá
também.

2- O empregador
 Perde certa mão-de-obra que em muitos casos é de difícil
substituição;
 Perde tempo com a possível paralisação de tarefas ou máquinas;
 Terá comprometimento com o rítimo de produção;
 Receberá imagem negativa junto à sociedade e aos órgãos
Governamentais.
Lembre-se: o acidente é comprovadamente um péssimo negócio
para o colaborador, para sua família e também para a empresa,
portanto, devemos evitá-los.
Procedimentos eficientes para evitar acidentes: seguir as
normas de segurança existente, usar EPI´S adequados quando
necessário, conscientizar que “eu sou o principal responsável por
minha integridade física”, se autopoliciar com o objetivo de não
praticar atos inseguros e procurar sempre sanar, o mais rápido
possível, condições inseguras que possam existir em sua área de trabalho.

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