A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que causa a degeneração dos neurônios motores, levando à fraqueza muscular progressiva e perda de movimentos. Existem formas esporádica e familiar da doença. Os sintomas incluem fraqueza, atrofia muscular e perda de coordenação que pioram ao longo de estágios. O tratamento fisioterapêutico se adapta aos estágios com exercícios para força, equilíbrio e alongamento.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que causa a degeneração dos neurônios motores, levando à fraqueza muscular progressiva e perda de movimentos. Existem formas esporádica e familiar da doença. Os sintomas incluem fraqueza, atrofia muscular e perda de coordenação que pioram ao longo de estágios. O tratamento fisioterapêutico se adapta aos estágios com exercícios para força, equilíbrio e alongamento.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que causa a degeneração dos neurônios motores, levando à fraqueza muscular progressiva e perda de movimentos. Existem formas esporádica e familiar da doença. Os sintomas incluem fraqueza, atrofia muscular e perda de coordenação que pioram ao longo de estágios. O tratamento fisioterapêutico se adapta aos estágios com exercícios para força, equilíbrio e alongamento.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que causa a degeneração dos neurônios motores, levando à fraqueza muscular progressiva e perda de movimentos. Existem formas esporádica e familiar da doença. Os sintomas incluem fraqueza, atrofia muscular e perda de coordenação que pioram ao longo de estágios. O tratamento fisioterapêutico se adapta aos estágios com exercícios para força, equilíbrio e alongamento.
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ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
(ELA)
ACADÊMICAS: SARA LIMA ARAÚJO E VICTÓRIA ALVES DE CARVALHO
PROFESSORA: KARINI CAVALCANTI
DISCIPLINA: NEUROFUNCIONAL / 7° PERÍODO C O N CE I TO:
• A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença
neurodegenerativa que cursa com depleção dos neurônios motores superiores e inferiores, com tempo médio de sobrevivência compreeendido entre três a cinco anos após o início dos primeiros sintomas.
• Existem dois tipos da doença:
• Esporádico: considerado o mais comum, responde por cerca de 90% a 95% dos casos. Eles são aleatórios, ou seja, não têm causa conhecida. • Familiar: ao contrário do esporádico, esse tipo está associado ao histórico familiar, ou seja, a doença é hereditária.
• Caracteriza-se pela degeneração das células nervosas que
respondem pelo controle dos movimentos musculares. • Quando isso acontece, o cérebro, a medula espinhal e os músculos não conseguem se comunicar. • Dessa forma, a pessoa com ELA apresenta dificuldade para andar, falar, mastigar e realizar outros movimentos executados automaticamente. • Embora ELA seja considerada uma doença de incidência rara, com pouco mais de 1 caso para 100.000 pessoas/ano, ela representa um grande impacto pessoal e socioeconômico para o indivíduo e para a sociedade.
EPI D EMI OL OGIA • Sua frequência é relativamente uniforme em todo o
mundo, com uma incidência e prevalência calculadas de 1,5- 2,6 / 100,000 / ano e 0,8-8,5 / 100,000, respectivamente. A incidência varia entre 0,31 no Japão e 2,6 na Suécia, por 100.000 pessoas/ano, com exceção de algumas regiões do Pacífico Ocidental, onde esta é maior. • Deve-se considerar para efeito de estudos epidemiológicos as três formas de apresentação da doença: ELA esporádica (forma clássica); ELA familiar e ELA do Pacífico Oeste.
• A ELA familiar tem uma forma de herança
autossômica dominante e o quadro clínico é indistinguível da forma esporádica. A ELA do Pacífico Oeste, mais precisamente na Ilha de Guam, 2.400km ao sul do Japão e 2.000 km a leste das Filipinas, a maior das Ilhas Marianas, a ELA apresenta uma prevalência 50 a 100 vezes mais elevada que em outros lugares do globo terrestre. • São indefinidas as causas da ELA. Porém, em torno de 5% a 10% dos casos são provocados pela genética familiar. • A doença pode ocorrer com maior frequência dentro de certas famílias, muitas vezes em associação com mutações genômicas específicas. Enquanto alguns casos esporádicos têm sido associados a toxinas ambientais ou traumatismos. • O termo Esclerose Lateral Amiotrófica é reservado C AUSAS para as formas da doença que envolvem tanto NMS quanto NMI . • Se houver manifestação apenas em neurônios inferiores, a entidade é chamada de Atrofia Muscular Progressiva (AMP). • Nos casos em que somente os neurônios superiores são acometidos, a doença é classificada como Esclerose Lateral Primária (ELP). Ocasionalmente, se a doença estiver restrita a sintomas bulbares é chamada de paralisia bulbar progressiva ▪ Os sintomas clássicos da ELA desenvolvem-se a partir de uma perda progressiva tanto dos neurônios SI N A I S E SI N TO M AS : motores superiores (NMS), localizados no córtex cerebral, quanto dos neurônios motores inferiores (NMI), localizados no tronco cerebral e corno anterior da medula espinhal. ▪ No decorrer da doença, os sintomas costumam ser leves e delicados e passar desapercebidos na maioria dos casos: ▪ Fraqueza muscular em mãos, braços, pernas e na musculatura responsável pela a fala, deglutição ou respiração; ▪ Câimbras musculares; ▪ Atrofia dos músculos acometidos e fraqueza; ▪ Perda da coordenação motora; ▪ Tônus espástico; ▪ Aumento dos reflexos tendinosos profundos. I N T E RV E NÇ ÕE S F IS I OT ER AP ÊU T IC AS • ESTÁGIO I E S P EC IF IC AS PA RA OS ES T ÁG I OS • No primeiro estágio da doença o paciente DA ( E L A ) ainda é totalmente independente e continua normalmente com suas atividades de vida diária e profissionais. • Em alguns casos ele pode sentir apenas alguma fraqueza muscular ou déficit de equilíbrio, por isso é importante incluir na conduta fisioterápica exercícios de manutenção de força muscular, amplitude de movimento e ganho de equilíbrio. • Exercícios que trabalham mais a resistência muscular (com menos carga) são os mais indicados. • É preciso orientar também sobre modificações que podem ser feitas dentro de casa para facilitar a vida do paciente (barras nos corredores, barras nos banheiros, privadas mais altas) e também para prevenção de quedas. • Nesse estágio o paciente é encorajado a realizar atividades aeróbicas como natação ou corrida, mas sem alcançar seus níveis máximos. • ESTÁGIO II
• No estágio II já há um envolvimento da musculatura
I N T E RV E N Ç Õ E S distal, por isso pode ser necessária a prescrição de F I S I OT E R A PÊ UT I C A S órteses para manutenção da ADM ou até mesmo E S P E C I F I C AS PA R A O S para facilitar a marcha. Bengalas ou andadores E S T Á G I O S DA ( E L A ) também podem ser prescritos. • O paciente é encorajado a realizar exercícios ativos e ativos-assistidos, porém deve-se ter um cuidado extra com a fadiga muscular que não deve ocorrer de forma alguma nesse caso. • O fisioterapeuta precisa orientar o paciente e seus familiares e cuidadores que o exercício precisa ser realizado, mas sem causar muito esforço. • ESTÁGIO III • Neste estágio o paciente já se encontra com muitas limitações funcionais e estão mais suscetíveis à fadiga. I N T E RV E N Ç Õ E S F I S I OT E R A PÊ UT I C A S • Ele ainda é capaz de caminhar com ajuda, porém por E S P E C I F I C AS PA R A O S ter uma fraqueza excessiva de membros inferiores, E S T Á G I O S DA ( E L A ) caminha com o pé caído (marcha escarvante). Os músculos intrínsecos da mão são bem acometidos e nesse estágio dificilmente o paciente consegue se levantar sozinho. • O uso de cadeiras de rodas também é indicado para caso o paciente precise percorrer longas distâncias, a fim de diminuir o gasto energético geral. •ESTÁGIO IV •O estágio IV é o início de uma fase mais grave, que envolve fraqueza muscular grave em membros inferiores e superiores. I N TE RVE N ÇÕE S •Geralmente o paciente encontra-se restrito ao leito e FI SI OTE R A PÊU TIC AS requer total assistência para atividades de vida diária. E SP E C I FICA S PA RA •Nesse estágio o fisioterapeuta trabalha de forma global O S E STÁ G I OS DA com alongamentos e exercícios passivos para a (E L A ) prevenção de contraturas musculares. •Mudanças de decúbitos também podem ser necessárias para otimizar a ventilação, perfusão e a prevenção de atelectasias. E também para prevenção de úlceras de decúbito. • Os fisioterapeutas podem utilizar vários recursos disponíveis para oferecer o melhor tratamento para o seu paciente de ELA, como cinesioterapia, hidroterapia, recursos terapêuticos físicos, recursos terapêuticos manuais, manobras de higiene brônquica, FNP T R ATA M ENTO (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) entre F I S I OT ER A P ÊU T I CO outras. • A conduta vai variar de acordo com a evolução da doença e do estágio em que ela se encontra e deve ser traçada de forma individual, já que cada paciente apresenta evoluções e limitações diferentes. FA M O SO S C O M E SC L E R OSE L ATE RA L A M I OTRÓFIC A:
• O renomado físico Stephen Hawking,
contribuiu com diversos estudos e pesquisas para a sua área. Além disso, ajudou a tornar a doença mais visível para a sociedade. • Hawking descobriu que tinha ELA aos 21 anos e contou com o auxílio de um sistema de comunicação alternativa desenvolvido por ele próprio e outros físicos, sendo possível escrever frases, acessar a internet, enviar e-mails e vocalizar palavras, através de um sistema de voz. • Stephen Hawking faleceu em 2018 e deixou um legado fundamental, tanto para a física moderna quanto para as pessoas com deficiência, contribuindo com uma perspectiva mais consciente e inclusiva para pessoas com ELA. F A M O S OS C O M E S C L E R O S E L AT E R A L A M I OT R Ó F I C A:
Jason Eli Becker é um guitarrista
norte-americano que se destaca desde os 16 anos, quando formou a banda de metal Cacophony. Aos 20 anos, Becker foi diagnosticado com ELA. Desde então, o guitarrista teve seus movimentos comprometidos com o passar do tempo e ficou impossibilitado de continuar a tocar. FA M O SO S C O M E SC L E ROSE L ATE RA L A M I OTRÓFI CA:
O jogador Washington Santos foi um
famoso atacante do futebol brasileiro durante os anos 80. Atuou em times como o Fluminense, Corinthians, Atlético Paranaense e na seleção brasileira.
Em 2009,Washington foi diagnosticado
com Esclerose Lateral Amiotrófica. Com isso, o jogador teve sua função motora comprometida e grande dificuldade em sua fala e comunicação. Dessa forma, contou com o apoio do Fluminense e de sua torcida, que o auxiliaram durante o seu tratamento.Washington faleceu em 2014 após cinco anos com a doença. FA M O SO S C O M E SC L E ROSE L ATE RA L A M I OTRÓFI CA:
A banda de rock Toto marcou os
anos 80 anos, com hits como Africa, Hold the Line e Rosanna. Um de seus integrantes, o baixista Mike Porcaro, descobriu que tinha a doença em 2007, após sentir dormência em suas mãos. A banda, que encerrou tempos depois da saída de Mike, decidiu voltar com as atividades para ajudar o baixista em seu tratamento. Em 2015, Mike Porcaro faleceu, deixando um legado importante para a música e para pessoas com deficiência. " IN T E L IG Ê N C IA É A H ABIL ID AD E D E S E AD AP TAR ÀS M U D AN Ç AS . " .
AGUIÃO, Silvia. 2014. T. Fazer-Se No 'Estado', Uma Etnografia Sobre o Processo de Constituição Dos 'LGBT' Como Sujeitos de Direitos No Brasil Contemporâneo