O documento descreve polineuropatia, uma disfunção simultânea de vários nervos periféricos que pode ser aguda ou crônica. Pode afetar fibras motoras, sensoriais e nervos cranianos. Os sintomas dependem da causa e área afetada, como mielina, vasos nervosos ou axônio. O diagnóstico envolve exames físicos, eletrodiagnósticos e laboratoriais. O tratamento foca na correção da causa, alívio da dor e reabilitação.
O documento descreve polineuropatia, uma disfunção simultânea de vários nervos periféricos que pode ser aguda ou crônica. Pode afetar fibras motoras, sensoriais e nervos cranianos. Os sintomas dependem da causa e área afetada, como mielina, vasos nervosos ou axônio. O diagnóstico envolve exames físicos, eletrodiagnósticos e laboratoriais. O tratamento foca na correção da causa, alívio da dor e reabilitação.
O documento descreve polineuropatia, uma disfunção simultânea de vários nervos periféricos que pode ser aguda ou crônica. Pode afetar fibras motoras, sensoriais e nervos cranianos. Os sintomas dependem da causa e área afetada, como mielina, vasos nervosos ou axônio. O diagnóstico envolve exames físicos, eletrodiagnósticos e laboratoriais. O tratamento foca na correção da causa, alívio da dor e reabilitação.
O documento descreve polineuropatia, uma disfunção simultânea de vários nervos periféricos que pode ser aguda ou crônica. Pode afetar fibras motoras, sensoriais e nervos cranianos. Os sintomas dependem da causa e área afetada, como mielina, vasos nervosos ou axônio. O diagnóstico envolve exames físicos, eletrodiagnósticos e laboratoriais. O tratamento foca na correção da causa, alívio da dor e reabilitação.
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POLINEUROPATIA
Maria Helena de Morais Silva
DEFINIÇÃO A polineuropatia é a disfunção simultânea de vários nervos periféricos por todo o organismo, que não se restringe à distribuição de um único ou membro. Algumas polineuropatias podem afetar as fibras motoras, fibras sensoriais e os nervos cranianos. Polineuropatia pode ser: Aguda (iniciando-se repentinamente). Crônica (desenvolvendo-se gradualmente, durante meses ou anos). SINTOMAS Os sintomas da polineuropatia podem aparecer de repente ou se desenvolvem lentamente e tornam-se crônicos, dependendo da causa. Como a fisiopatologia e os sintomas estão relacionados, polineuropatias muitas vezes são classificadas por área de disfunção: Mielina Vasa nervorum Axônio Polineuropatias podem ser adquiridas ou hereditárias. DISFUNÇÃO DE MIELINA As neuropatias por disfunção da mielina (desmielinizantes) resultam mais frequentemente de uma resposta imunitária parainfecciosa desencadeada por uma bactéria encapsulada, vírus ou vacina. Presumivelmente, os antígenos nesses agentes apresentam reação cruzada com antígenos no sistema nervoso periférico. A disfunção da mielina geralmente resulta em distúrbios das fibras sensoriais grossas (parestesias), fraqueza muscular significativa superior à esperada pelo grau de atrofia e diminuição significativa dos reflexos. A musculatura do tronco e os pares cranianos podem ser envolvidos. Ex: Síndrome de Guillain Barré. VASA NERVORUM Isquemia crônica por aterosclerose, vasculites, infecções e estados hipercoaguláveis podem comprometer o suprimento vascular para os nervos, causando infarto do nervo. Em geral, ocorre primeiro a disfunção das fibras sensoriais finas e motoras. Frequentemente, os pacientes costumam ter distúrbios sensoriais dolorosos e queimação. Há deficiência de sensibilidade térmica e dolorosa. As anormalidades tendem a ser assimétricas e precoces na doença e raramente afetam o terço proximal do membro ou músculos do tronco. O envolvimento dos pares cranianos é raro, exceto no diabetes. AXONOPATIA
As axonopatias simétricas resultam com mais frequência de doenças
tóxico-metabólicas. As causas comuns incluem: Diabetes mellitus, Insuficiência renal crônica e Efeitos adversos de fármacos quimioterápicos. A axonopatia pode decorrer de deficiências nutricionais, ou do ingestão excessiva de vitamina B6 ou de bebidas alcoólicas. A disfunção axônica primária pode se iniciar com sintomas de disfunção de fibras finas, grossas ou ambas. Em geral, a neuropatia resultante apresenta distribuição distal simétrica em luva e meia; afeta de modo uniforme os membros inferiores antes das superiores e progride simetricamente das áreas distais para as proximais. DIAGNÓSTICO As polineuropatias são suspeitadas em pacientes com deficits sensoriais difusos ou multifocais. O médico geralmente reconhece a polineuropatia pelos sintomas. Mas, um exame físico e neurológico pode ajudar os médicos a diagnosticar polineuropatia identificar a causa. Exames eletrodiagnósticos: independentemente dos achados clínicos, eletromiografia (EMG) e estudos de condução nervosa são necessários para classificar o tipo de neuropatia e ajudar os médicos a ajustar os exames laboratoriais com base nas possíveis causas. Exames laboratoriais, referência para todos os pacientes são: Hemograma completo, Eletrólitos, Testes de função renal, Teste de reagina plasmática rápida, Mensuração da glicemia em jejum, hemoglobina glicosilada (hemoglobina A1C), Níveis de vitamina B12 e folato, Concentração e TSH. TRATAMENTO O tratamento da polineuropatia focaliza a correção das causas quando possível; um fármaco ou toxina podem ser eliminados, ou uma deficiência alimentar pode ser corrigida. Se não for possível corrigir a causa, o tratamento visa minimizar a incapacidade e a dor. Fisioterapia e terapia ocupacional podem recomendar aparelhos de assistência úteis. Antidepressivos tricíclicos como a amitriptilina ou anticonvulsivantes como a gabapentina são úteis para o alívio da dor neuropática. REFERÊNCIA RUBIN, Michael. Polineuropatia. Manual MSD, 2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios- neurol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-do-sistema-nervoso- perif%C3%A9rico-e-da-unidade-motora/polineuropatia. Acesso em: 10 maio 2023.