Projeto Dosagem Dimensionamento
Projeto Dosagem Dimensionamento
Projeto Dosagem Dimensionamento
UBERLÂNDIA – MG
2017
DAIANA BARCELOS FURTADO
UBERLÂNDIA – MG
2017
DAIANA BARCELOS FURTADO
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________________
Dr. Rodrigo Pires Leandro
Professor Orientador - UFU
___________________________________________
Dr. Carlos Eugênio Pereira
Professor - UFU
___________________________________________
Dra. Leila Aparecida de Castro Motta
Professora - UFU
Aos meus queridos pais Andréa e José, pelo
apoio e carinho, ao meu companheiro de todas
as jornadas Guilon pela ajuda, apoio e compreensão,
a Deus, minha linha guia e por fim a mim, pela força de
vontade, superação e perseverança que sempre tive e terei.
Agradecimentos
Aos meus pais Andréa e José, que me permitiram chegar onde estou hoje, me
apoiando em todas as decisões que tomei;
Ao meu companheiro, noivo Guilon, por todo o apoio e suporte necessário que
me deu, por estar comigo em todas as frustações e sucessos da minha vida, sempre
ao meu lado;
Ao Professor Rodrigo Pires Leandro não só pela dedicação, mas também pelo
companheirismo, por acreditar sempre no meu melhor. Me aceitou como orientanda e
confiou no meu trabalho, na minha competência e esteve sempre presente quando
precisei, me dando suporte para concluir esse trabalho;
IDF – Intensidade-duração-frequência
K – Coeficiente de permeabilidade
SBS – Estireno-Butadieno-Estireno
Vv – Volume de Vazios
Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
1.1 Objetivo .......................................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 14
2.1 Tipos de Pavimentos Asfálticos ................................................................. 14
2.2 Principais Defeitos em Pavimentos Asfálticos ......................................... 16
2.3 Camada Porosa de Atrito ............................................................................ 17
2.3.1 Características dos Materiais para Misturas Asfálticas Porosas ...... 18
2.3.2 Dosagem das Misturas Asfálticas Porosas .......................................... 19
2.3.3 Aspectos Funcionais ................................................................................ 20
2.3.3.1 Atrito Pneus Pavimento ............................................................... 23
2.3.3.2 Redução de Ruído e aumento da visibilidade ......................... 23
2.3.4 As Características de permeabilidade e de Colmatação ................... 24
2.4 CPA e os Aspectos Ambientais .................................................................. 25
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 28
3.1 Método Experimental ................................................................................... 28
3.1.1 Caracterização do Local de Estudo....................................................... 28
3.1.2 Estrutura do método Experimental ........................................................ 30
3.2 Coleta e Caracterização dos Materiais ..................................................... 32
3.2.1 Ligante ........................................................................................................ 32
3.2.2 Fibra ............................................................................................................ 34
3.2.3 Agregados e sua caracterização ........................................................... 34
3.2.3.1 Absorção e Massa específica do agregado graúdo ................ 35
3.2.3.2 Índice de Forma ............................................................................ 37
3.2.3.3 Abrasão Los Angeles ................................................................... 39
3.2.3.4 Equivalente de Areia .................................................................... 41
3.2.4 Análise Granulométrica ........................................................................... 43
3.2.5 Definição da Faixa Granulométrica ....................................................... 45
3.2.6 Dosagem da Mistura Asfáltica Porosa .................................................. 47
3.2.6.1 Ensaio de Compactação Marshall ............................................. 47
3.2.6.2 Parâmetros Volumétricos ............................................................ 49
3.2.6.2.1 Densidade máxima teórica da mistura – gmm......................................... 49
3.2.6.2.2 Densidade aparente do corpo-de-prova – gmb ....................................... 51
3.2.6.2.3 Volume de vazios do corpo-de-prova – vv ............................................... 52
3.2.6.3 Perda de massa por abrasão cântabro ..................................... 53
3.2.6.4 Resistência à tração por compressão diametral...................... 54
3.2.6.5 Ensaio de Permeabilidade .......................................................... 55
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 56
4.1 Propriedades volumétricas .......................................................................... 56
4.2 Comportamento mecânico .......................................................................... 58
4.3 Teor de asfalto de projeto ........................................................................... 59
4.4 Propriedades hidráulicas ............................................................................. 61
5 DIMENSIONAMENTO E PROJETO DA ESTRUTURA DO PAVIMENTO ......... 63
5.1 Tipo de Pavimento ........................................................................................ 63
5.2 Dimensionamento hidráulico do reservatório ........................................... 64
5.2.1 Determinação da chuva de projeto ........................................................ 64
5.2.2 Determinação da porosidade n .............................................................. 65
5.2.3 Determinação da profundidade do reservatório .................................. 66
5.3 Dimensionamento mecânico....................................................................... 67
5.3.1 Estudo de Tráfego e Índice de Suporte Califórnia (CBR) .................. 67
5.3.2 Determinação da espessura total do pavimento ................................. 68
5.3.3 Avaliação da espessura do revestimento ............................................. 69
5.3.4 Determinação da espessura mínima das camadas granulares ........ 69
5.4 Configuração final do pavimento ................................................................ 71
5.5 Previsão de reserva e dimensionamento do reservatório ...................... 73
6 CONCLUSÕES ................................................................................................... 74
REFERÊNCIAS .......................................................................................................76
ANEXO A .................................................................................................................82
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Medina (1997), a partir do final da Segunda Guerra Mundial, com
o preço dos derivados do petróleo mais baixos, houve um maior desenvolvimento
15
pavimento como um todo. Para defeitos que atingem maiores áreas, faz-se
necessário a utilização de misturas com características drenantes em sua
composição. A reabilitação dos pavimentos drenantes pode ser realizada pela
utilização de fresagem e substituição da camada porosa por uma nova camada
drenante ou, ainda, impermeabilizar a camada antiga e adicionar uma nova
camada porosa.
Holtz (2011) afirma que a água pluvial pode infiltrar diretamente no solo e
consequentemente diminuir a vazão que chega no sistema de drenagem sendo,
portanto, uma alternativa limpa de reverter o impacto ambiental gerado pela
impermeabilização urbana. Contudo, segundo Bernucci et al., (2008), em uma
estrutura de pavimento revestido com CPA, a camada imediatamente inferior ao
CPA deve ser obrigatoriamente impermeável para evitar a entrada de água no
interior da estrutura e também o contato com o solo.
Já em relação aos ligantes, Gonçalves et al. (2000) afirma que deve ser utilizado
o modificado por polímero proporcionando rigidez à altas temperaturas e
flexibilidade em baixas temperaturas, conferindo uma maior resistência à
oxidação e proporciona uma ligação mais forte entre os agregados. Com a
utilização de ligante convencional, Virgillis (2009) discorre que a probabilidade
da ocorrência de desagregação de partículas, a ocorrência de trincas é maior. O
19
O atrito pneu pavimento tem relação importante com a segurança nas rodovias.
A redução do atrito em dias de chuva pode aumentar o potencial de acidentes e
quanto maior a velocidade, menor é será o atrito. Um estudo realizado na França
entre 1979 e 1985 em um trecho da rodovia, apresentou 52 acidentes e após a
aplicação do OGFC datado em 1985 a 1989 não ocorreram acidentes
(CHAIGNON, 1993).
problema pode ser reduzido com sua utilização em rodovias de alta velocidade
pois gera uma sucção eliminando as partículas finas que entopem os poros.
Diminuição da poluição em
Local Características concentração (%)
MS DQO Pb Zn DBO
Rue de la classerie em Asfalto poroso + reservatório
61 81 67 -
Rezé (Nantes) de britas
Pare d’échange de Caillou Asfalto poroso + concreto
36 79 86 - -
(Bordeaux) poroso (base)
ZAC de Verneuil (Paris) Asfalto poroso + reservatório
81 63 76 35 45
Zona I de britas
Asfalto convencional +
Zona II 68 58 77 45 39
reservatório de britas
Zona III Vários tipos de estruturas 1 14 50 16 7
Com o uso do pavimento permeável, Holtz (2011) afirma que seu valor
econômico aumenta, pois apesar de seu alto investimento, seu uso pode ser
implementado ao sistema de tratamento de águas pluviais, drenagem, evita a
necessidade de uso de poços de detenção, encanamento dentre outros sistemas
de drenagem além de reduzir ou até mesmo dispensar o sistema de irrigação e
contribuir para o reabastecimento hídrico.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O projeto para implantação do CPA foi realizado para seu uso na Universidade
Federal de Uberlândia no Campus Santa Mônica na cidade de Uberlândia, Minas
Gerais. A Figura 6 mostra o mapa de locação obtido através do programa Qgis.
29
Para se realizar esse projeto, faz-se necessário avaliar a sua viabilidade no local
de implantação evitando e prevendo possíveis problemas construtivos e a
proposta é viável para esse fim, contribuindo para a escolha do tipo de estrutura
de reservatório que deva ser utilizada. Para isso, Acioli (2005) apresenta um
fluxograma modelo (Figura 9) de análise de viabilidade de implantação de
pavimento permeável a qual foi utilizada como base para esse trabalho.
31
3.2.1 Ligante
Tabela 3 - Característica do ligante modificado por SBS (Betunel indústria e comércio LTDA)
3.2.2 Fibra
A sua utilização para esse trabalho foi opcional, a fim de evitar que o ligante
escorresse e colmatasse os poros na compactação Marshall diminuindo assim a
permeabilidade do corpo-de-prova.
O material retido na peneira foi lavado a fim de retirar todo o pó ou qualquer outro
material que por ventura esteja retido na superfície do agregado. Esse material
foi levado à estufa até constância de peso, retirado, deixado esfriar à temperatura
ambiente para dar prosseguimento ao experimento.
𝑚
𝑑𝑎 = (1)
𝑚𝑠 − 𝑚𝑎
Em que,
𝑚𝑠 − 𝑚
𝐴= ∙ 100 (2)
𝑚
Em que,
Para o ensaio de abrasão “Los Angeles” foi utilizada a norma da ABNT NBR NM
51:2001 e os agregados brita 1 e brita 0. A granulometria escolhida, de acordo
com a Tabela 8 da norma, está ligada à sua representatividade, portanto, para a
brita 1, foram pesados 2,5 kg do material retido na peneira 9,5 mm e 2,5 kg retido
na peneira 12,5 mm. Para a brita 0 também se utilizou 2,5 kg de material retido
na peneira 6,3 mm e 2,5 kg na peneira 4,8 mm. O material foi lavado e levado à
estufa.
Tabela 8 - Graduação para ensaio
Peneiras (Abertura)
Amostra - massa parcial
mm
Material Graduação
Passa Retido A B C D E F G
75 63 2500±50
63 50 2500±50
50 37,5 5000±50 5000±50
37,5 25 1250±25 5000±25 5000±25
25 19 1250±25 5000±25
19 12,5 1250±10 2500±10
12,5 9,5 1250±10 2500±10
9,5 6,3 2500±10
6,3 4,75 2500±10
4,75 2,36 5000±10
Massas totais (g) 5000±10 5000±10 5000±10 5000±10 10000±100 10000±75 10000±50
Nº Rotações do
500 500 500 500 1000 1000 1000
tambor
Massa da carga
Graduação Número de esferas
(g)
A 12 5000 ± 25
B 11 4584 ± 25
C 8 3330 ± 20
D 6 2500 ± 15
E 12 5000 ± 25
F 12 5000 ± 25
G 12 5000 ± 25
NOTA - Verificar periodicamente se as esferas
satisfazem às condições físicas quanto a massa,
dimensões e uniformidade da superfície.
𝑚− 𝑚1
𝑃= ∙ 100 (3)
𝑚
Em que,
m1: é a massa do material retido na peneira com abertura de malha de 1,7 mm,
expresso em gramas.
Os resultados dos ensaios de abrasão Los Angeles, tanto para a brita 1 quanto
para brita 0 apresentou abrasão baixa. A norma define que o valor aceitável é de
menor ou igual a 30%, sendo portando, para esses agregados em estudo,
aceitável por estar dentro dos padrões.
41
Sendo,
Agregados miúdos:
4,8 1
Agregados graúdos:
9,5 5
19,0 7
25,0 10
38,00 15
50,00 20
BRITA 1 BRITA 0
Peneiras Massa retida % % retida Peneiras Massa retida % % retida
(mm) (g) retida acumulada (mm) (g) retida acumulada
38 0,0 0,0 0,0 38 0,0 0,0 0,0
32 0,0 0,0 0,0 32 0,0 0,0 0,0
25 0,0 0,0 0,0 25 0,0 0,0 0,0
19,5 29,5 0,4 0,4 19,5 0,0 0,0 0,0
12,7 5357,0 76,5 77,0 12,7 20,1 0,4 0,4
9,5 1494,4 21,3 98,3 9,5 496,4 9,9 10,3
4,8 115,8 1,7 100,0 4,8 3562,7 71,3 81,6
2 0,1 0,0 100,0 2 847,8 17,0 98,5
1,18 0,1 0,0 100,0 1,18 27,1 0,5 99,1
0,42 0,2 0,0 100,0 0,42 12,3 0,2 99,3
0,18 0,5 0,0 100,0 0,18 4,8 0,1 99,4
0,075 0,9 0,0 100,0 0,075 12,7 0,3 99,7
fundo 1,1 0,0 100,0 fundo 15,8 0,3 100,0
total 6999,6 100,0 total 4999,7 100,0
Dimensão Máxima (mm) 19,5 Dimensão Máxima (mm) 12,7
Mód. De finura 6,0 Mód. de finura 5,1
PEDRISCO + PÓ DE PEDRA
Peneiras Massa retida % % retida
(mm) (g) retida acumulada
38 0,0 0,0 0,0
32 0,0 0,0 0,0
25 0,0 0,0 0,0
19,5 0,0 0,0 0,0
12,7 0,0 0,0 0,0
9,5 0,0 0,0 0,0
4,8 11,9 1,2 1,2
2 262,3 26,3 27,5
1,18 190,8 19,1 46,6
0,42 243,8 24,4 71,0
0,18 118,8 11,9 82,9
0,075 72,4 7,3 90,2
fundo 98,2 9,8 100,0
total 998,2 100,0
Dimensão Máxima (mm) 4,8
Mód. de finura 3,2
45
Figura 18- Curva granulométrica da Camada Porosa de Atrito (CPA) de acordo com a faixa do
DNER-ES 396/99
100
90
80
70
% passa
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Resumo do projeto
Curva granulométrica da mistura - CPA
Peneira (mm) Faixa V DNER-ES 386/99 Curva escolhida
19 100 - 100 100
12,5 70 - 100 85
9,5 50 - 80 65
4,8 18 - 30 24
2 10 - 22 16
0,42 6 - 13 9,5
0,18 - -
0,075 3-6 4,5
Características da Mistura
Energia de compactação 75 golpes/face
Temperatura de compactação 169oC
Temperatura da mistura 181oC
Temperatura do agregado 194oC
Porcentagem de fibra 0,3%
𝐴
𝐺𝑚𝑚 = ∙ 0,9971 (5)
𝐴+𝐵−𝐶
Em que,
a) Mistura destorroada b) Peso kitassato completo com água c) Massa da mistura sem
água
a) Corpos-de-prova adesivados
b) Corpos-de-prova parafinados
𝑃𝑎𝑟
𝐺𝑚𝑏 = 𝑃 𝑃 −𝑃 (6)
𝑃3 − 𝑃4 − 2 − 3 1
𝑑𝑓 𝑑𝑝
Em que,
P3: é o peso do corpo-de-prova com fita adesiva recoberto com parafina ao ar,
expresso em gramas;
P4: é o peso do corpo-de-prova com fita adesiva recoberto com parafina imerso
em água, expresso em gramas;
𝐺
𝑉𝑣 = (1 − 𝐺 𝑚𝑏 ) ∙ 100 (7)
𝑚𝑚
Em que,
𝑚−𝑚′
𝐴= ∙ 100 (7)
𝑚
Em que,
2∙𝐹
𝑅𝑇 = (8)
𝜋∙𝐷∙𝐻
Em que,
Uma régua milimétrica foi anexada por dentro do tubo de PVC no intuito de medir
a altura inicial e final da percolação da água no corpo-de-prova com relação ao
tempo. O coeficiente de permeabilidade é calculado pela equação (9).
𝑎∙𝐿 ℎ
𝑘 = 2,3 ∙ 𝐴∙𝑡 ∙ 𝑙𝑜𝑔 ℎ0 (9)
1
Em que,
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 16 - Resultado da densidade máxima teórica da mistura para cada teor de ligante
Massa do
Massa do kitassato Densidade
Teor de Massa da
Ligante Agregado kitassato com contendo máxima teórica
Ligante amostra seca
(g) (g) água - amostra da mistura
(%) em ar (g)
completo (g) submersa em (Gmm)
água (g)
4 60 1500 1517,2 3331,1 4286,5 2,693
4,5 67,5 1500 1516,4 3331,1 4283,1 2,679
5 75 1500 1505,1 3331,1 4273,7 2,668
5,5 82,5 1500 1491,2 3331,1 4262,2 2,655
6 90 1500 1482,6 3331,1 4254,9 2,645
Ensaio Cântabro
CP Teor Ligante Peso Seco (g) Peso após ensaio (g) % Desgaste Média
1.2 4,0% 1124,1 912,2 18,85%
18,64%
1.4 4,0% 1125,9 918,3 18,44%
2.2 4,5% 1120,5 997,2 11,00%
10,31%
2.4 4,5% 1124,2 1016,2 9,61%
3.2 5,0% 1135,2 1068 5,92%
7,22%
3.4 5,0% 1128,5 1032,4 8,52%
4.2 5,5% 1126,5 1080 4,13%
4,25%
4.4 5,5% 1121 1071,9 4,38%
5.2 6,0% 1128,9 1079,6 4,37%
4,06%
5.4 6,0% 1112,2 1070,5 3,75%
K (cm/s) Permeabilidade
10 -8 Impermeável
10-6 Praticamente impermeável
10-4 Drenagem baixa
10 -2 Drenagem razoável
10 -1 Drenagem alta
Mistura
CAP (%) Gmm Gmb Vv (%) K (cm/s)
Asfáltica
2,349 4 8,82 x 10-5
CA 5,0 2,447
2,284 7 3,86 x 10-3
2,203 7 1,99 x 10-5
AA 6,5 2,383
2,160 9 2,64 x 10-5
4,0 (modificado 1,976 20 1,07 x 10-2
CPA com 4% de SBS 2,463
1,922 23 1,24 x 10-2
em massa)
1738,2∙𝑇𝑟0,159
𝑖= (10)
(𝑡+14)0,825
Em que,
𝛾𝑑
𝑛=1−𝐺 (11)
𝑆 ∙𝛾𝑤
Em que,
Virgillis (2009) realizou o ensaio para determinação desses dados para BGS e
brita 3, na qual será adotada nesse trabalho. Os valores são obtidos nas Tabelas
25 e 26.
66
AMOSTRA
PARÂMETROS DO ENSAIO
Brita Graduada Simples Brita 3
Peso seco da amostra (g) 2428,3 3585,0
Peso úmido (g) 2578,3 3606,51
Peso imerso (g) 1525,0 2280,71
o
Temperatura ( C) 25,0 25
Densidade real dos grãos (g/cm³) 2,643 2,704
CAMADA
PARÂMETROS DO ENSAIO
Brita Graduada Simples Brita 3
Massa específica aparente (g/cm³) 2,169 1,491
Densidade real dos grãos (g/cm³) 2,643 2,704
o
Densidade da água a 25 C (g/cm³) 1,000 1,000
Com os dados estabelecidos nas tabelas e o uso da eq. 11, o valor de porosidade
encontrado para BGS é de 0,179 g/cm³ e da Brita 3 de 0,449 g/cm³.
𝑉𝑟
𝐻= (12)
𝑛
Em que,
N: é a porosidade do material.
67
𝑅 ∙ 𝐾𝑅 + 𝐵 ∙ 𝐾𝐵 ≥ 𝐻𝑆𝐵 (13)
𝑅 ∙ 𝐾𝑅 + 𝐵 ∙ 𝐾𝐵 + ℎ𝑆𝐵 ∙ 𝐾𝑆𝐵 ≥ 𝐻 (14)
Em que,
Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Méd anual
precipitação
média mensal 234,3 198,9 181,2 146,8 41,6 19,1 5,0 4,1 38,8 119,5 167,2 286,8 1443,2
(mm)
6 CONCLUSÕES
Por fim espera-se que este trabalho seja base para desenvolvimento de outros
futuros trabalhos e que não permaneça apenas em projeto. Seu planejamento e
execução não foge dos princípios do pavimento convencional sendo necessária
uma granulometria aberta e ligantes modificados com polímeros, talvez o maior
desafio seja na fabricação da mistura asfáltica na qual necessita de toda uma
mudança no controle tecnológico na usina. Ainda assim, esse sistema apresenta
ser sustentável e ecologicamente viável.
76
REFERÊNCIAS
Chaignon, F. “Porous Asphalt in France,” The Asphalt Year Book, The Institute
of Asphalt Technology, UK, 1993.
78
WANG, D., WANG, L., CHENG, K., & LIN, J. (2010). Benefit Analysis of
Permeable Pavement on Sidewalks. International Journal of Pavement
Research and Technology, 3(4), 207-215.