Botanica Geral
Botanica Geral
Botanica Geral
Curso: Biologia
Disciplina: Botânica Geral
Ano de frequência: 1º Ano
Turma: A
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Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1
Introdução ............................................................................................................................... 1
2.3 Principais tipos de células que apresentam em cada tipo de tecidos; ............................... 9
Conclusão.............................................................................................................................. 14
Bibliografia ........................................................................................................................... 15
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Introdução
Os tecidos são conjuntos de células com características semelhantes que realizam uma
determinada função. Eles estão presentes em uma grande parte dos organismos vivos, inclusive
nos vegetais. Os tecidos vegetais podem ser classificados de diferentes formas. Uma das
classificações é em meristemas e em tecidos permanentes. As plantas podem apresentar duas
formas de crescimento: o primário, que corresponde ao crescimento em altura e o secundário,
o crescimento em espessura. Existem plantas que apresentam apenas o crescimento primário,
como algumas monocotiledôneas. O crescimento das plantas está relacionado com a formação
de tecidos vegetais. Para isso, é preciso que ocorra o processo de diferenciação celular. Nas
plantas, as células que se diferenciam para originar tecidos são chamadas de merismáticas. As
células meristemáticas são indiferenciadas, sofrem sucessivas mitoses, acumulam-se e
posteriormente, diferenciam-se em tecidos. Os tecidos vegetais são divididos em: Tecidos
meristemáticos ou de formação e Tecidos adultos ou permanentes, com funções específicas.
1.1 Objetivo geral:
Conhecer Anatomia dos orgãos vegetais
1.2 Objetivos específicos:
Definir Sistema fundamental
Descrever os tipos tecidos
Identificar os principais tipos de células que apresentam em cada tipo de tecidos;
1.3 Metodologia
Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se como método a Pesquisa Bibliográfica: que
consistiu na consulta e leitura de obras que versam sobre o tema, com o intuito de se construir
uma base teórica sobre o assunto em estudo e Pesquisa virtual: consistiu na consulta de artigos
disponíveis na Internet, com finalidade de recolher informações complementares. E para a
redação do trabalho foi usado o seguinte aplicativo informático: Microsoft Office Word 2007,
assim sendo, os resultados estão apresentados em forma de texto de pequenas narrativas de
modo a tornar a compreensão da informação mais clara.
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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Anatomia dos orgãos vegetais
A anatomia vegetal é um ramo da botânica que se dedica a estudar a forma como as células,
os tecidos e órgãos das plantas se organizam.As plantas são seres vivos e por isso sua divisão
em partes só tem função especialmente de estudo. Mesmo porque qualquer divisão do corpo
vegetal é arbitrária. Mesmo a mais simples estudada nas escolas primárias
(raiz, caule, folhas, flores e frutos) não pode ser realizada inteiramente porque é impossível
dizer onde acaba o caule e começa a raiz, por exemplo. As divisões servem para estudar as
partes, mas sempre com o objetivo de compreender o todo. Uma morfologia de raízes, caules e
folhas (Oliveira, & Akisue, 1989).
Segundo Mauseth, (1991) afirma que a unidade básica das plantas (assim como a dos outros
seres vivos) é a célula, sendo a célula vegetal diferenciada dos animais por apresentar parede
celular, vacúolos e plastídios, muito embora estas, em alguma medida, igualmente ocorram em
certos procariontes ou eucariontes.
Tais células encontram-se agrupadas por uma substância cimentante, e interligadas por canais
que transportam água e alimento de uma célula para outra.
Alguns grupos de células são diferentes dos outros, seja na aparência ou na função. Estes
agrupamentos são chamados de tecidos, e podem corresponder a um conjunto de células
semelhantes (tecidos simples) ou a células diferentes que, juntas, possuem uma função definida
(tecidos complexos).
Raiz
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superfície de absorção de água e sais pela planta. Na zona de ramificação, são encontrados
tecidos secundário.
Caule
O caule constitui o suporte mecânico do eixo vegetal para sustentação das folhas e das estruturas
reprodutoras. Estruturalmente, consiste dos sistemas de revestimento, fundamental e vascular
Folha
A folha é um apêndice caulinar que surge na região nodal e que pode apresentar lâmina foliar
ou limbo - parte expandida da folha, pecíolo - parte que prende o limbo ao caule, bainha - parte
basal achatada que envolve o caule, e estípulas - parte basal e lateral, que protege os primórdios
foliares ou gemas axilares. De um modo geral, a folha é histologicamente composta pela
epiderme, pelo mesofilo e sistema vascular, constituindo-se em um órgão de simetria
dorsiventral (achatado), envolvido particularmente no processo de fotossíntese e respiração.
Flor
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As células do parênquima podem apresentar características especiais, que possibilitam o
desempenho de atividades essenciais na plantas como: preenchimento, secreção, reserva,
fotossíntese, transferência de seiva, entre outras. O parênquima que está presente no xilema e
floema constitui um caminho importante para o movimento de substâncias – água e elementos
orgânicos – entre a parte viva e a não-viva do sistema vascular. Células parenquimáticas
isoladas podem conter diversas substâncias diferindo, quanto ao conteúdo ou forma, das demais
células parenquimáticas sendo assim chamadas de células parenquimáticas idioblásticas. Elas
podem conter substâncias mucilaginosas ou apresentar mirrosina. Além disso, podem conter
óleos ou portar cristais de diversos tipos.
Os vacúolos são grandes, especialmente nas células secretoras. Muitas vezes, ocorre a presença
de espaços intercelulares bem desenvolvidos no parênquima. Apesar de proporcionalmente
pequenos, os núcleos das células parenquimáticas são normalmente evidentes. Esta
característica pode diferir, dependendo da função desempenhada pela célula. Além disso, as
células parenquimáticas podem acumular cristais
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2.2.2 Parênquima fundamental (ou de preenchimento)
No corpo da planta, o parênquima fundamental constitui a massa em que se encontram incluídos
os demais tecidos. Graças à turgescência de suas células serve para dar solidez geral ao corpo
vegetativo. Forma a medúla e o córtex de caules e raízes e a polpa dos frutos. É, em geral, o 4
tecido de preenchimento de qualquer órgão. Pode ser um tecido compacto ou ter espaços
intercelulares. As células do parênquima fundamental são isodiamétricas. Geralmente não
apresentam cloroplastos, e sim leucoplastos. Quando há cloroplastos, eles possuem grana pouco
desenvolvidos. Os vacúolos estão geralmente muito bem desenvolvidos, podendo armazenar
antocianinas, taninos ou cristais em células comuns ou idioblastos.
Certos grupos de plantas apresentam outros detalhes estruturais, como por exemplo, as células
do parênquima clorofiliano das folhas de Pinus (Gimnosperma) que possuem dobras internas.
Podem ser encontrados 5 tipos distintos de parênquima clorofiliano (clorênquima): - Paliçádico
– Situado na face superior da folha, é encontrado principalmente no mesófilo. É constituído de
um ou mais estratos celulares, com grandes quantidades de cloroplastos e poucos espaços
intercelulares.
É formado por células cilíndricas, alongadas, que apresentam maior superfície e menor volume,
ricas em cloroplastos, com espaços intercelulares pequenos. - Esponjoso (lacunoso) – Situado
na face inferior da folha, é formado por células curtas, arredondadas ou variavelmente
lobuladas, menos ricas em cloroplastos e com espaços intercelulares grandes, chamados
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lacunas, por onde circula o ar necessário para o intercâmbio gasoso e a respiração. As células
do parênquima esponjoso conectam-se com as do parênquima paliçádico, podendo neste caso,
ter formato diferenciado das demais células esponjosas, bem como estar conectadas a várias
células do paliçádico.
Nos caules e raízes de espécies lenhosas, o protoplasma das células permanece ativo: o amido
se deposita e se remove em relação às flutuações estacionais. Nos órgãos de reserva como
tubérculos, bulbos, rizomas, as células são armazenadoras só uma vez: o protoplasma morre
depois que se removem as reservas durante o crescimento de outros órgãos. A estrutura do
parênquima de reserva depende da natureza da substância acumulada.
Dependendo do tipo de substância que armazena, o parênquima de reserva pode receber uma
denominação específica, classificando-se em:
Parênquima Amilífero;
Parênquima Aerífero;
Parênquima Aqüífero. - Parênquima Amilífero – reserva amido como nos caules da
batata (Solanum tuberosum) ou na raiz da batata-doce (Ipomoea batatas) e da mandioca
(Manihot). O amido acumula-se nos amiloplastos, em células poliédricas, com pequenos
espaços intercelulares. Podemos citar como exemplos de parênquima amilífero o tubérculo da
batata, o rizoma de Maranta arundinacea, as raízes de Manihot esculenta, e os cotilédones das
lentilhas. No gérmen de trigo, arroz e cevada, o tecido de reserva é compacto, sem espaços
intercelulares.
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diafragmas [septos de células braciformes que interrompem os grandes espaços intercelulares
existentes, longitudinalmente, nos órgãos das plantas]. Ao interromper as lacunas, os
diafragmas evitam o colapso do órgão caso haja uma lesão na parte submersa da planta. Os
diafragmas fornecem sustentação às folhas, escapos e caules, além de constituírem áreas extras
da fotossíntese, quando portadores de cloroplastos. O aerênquima facilita a aeração de órgãos
que se encontram em ambientes aquáticos ou em solos encharcados. Estruturalmente é um
tecido muito eficiente, porque permite a flutuação de determinados órgãos e permite a sua
robustez com uma quantidade mínima de células. É encontrado tipicamente em Angiospermas
aquáticas, e constitui um complexo sistema contínuo desde as folhas até a raiz.
A água acumulada constitui uma reserva utilizável em períodos de seca. Apresentam células de
grandes dimensões, com paredes delgadas, vacúolos desenvolvidos, ricas em água e às vezes
em mucilagens, que também podem estar nas paredes e no citoplasma. As mucilagens
aumentam a capacidade da célula de absorver e reter água. Exemplo: folhas de Agave
(Monocotiledônea), caules de Salicornia (Eudicotiledônea), cladódios de Cactaceae
(Eudicotiledônea) e algumas epífitas.
2.2.7 Colênquima
Este tecido está presente apenas em tecidos jovens e em desenvolvimento. Suas células não
apresentam parede secundária nem lignificação. A principal característica das células
colenquimáticas é o espessamento irregular das paredes primárias. O colênquima também
possui a capacidade de formar um tecido de cicatrização.
O colênquima é um dos tecidos de sustentação. É forte e flexível e um tecido plástico que pode
mudar de forma sem se romper (não recupera sua forma original). Seu nome deriva do grego
cola, que significa soldadura, com referência a parede espessada de suas células.
Morfologicamente é um tecido simples, homogêneo, constituído por um só tipo de células.
Constituído por células vivas, este tecido origina-se do meristema fundamental e a plasticidade
da parede celular possibilita o crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade. É
encarregado da sustentação das folhas e de caules em crescimento. Em raízes aparece muito
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raramente sendo encontrado apenas naquelas que estão expostas a luz (plantas epífitas). Em
órgãos adultos, é o tecido de sustentação das partes da planta que não desenvolvem muito
esclerênquima, como nas folhas e caules de algumas plantas herbáceas. Não é observado em
caules e folhas de certas Monocotiledôneas como as Poaceae, que desenvolvem esclerênquima
precocemente. Tem como função conferir flexibilidade aos órgãos em que ele está presente. As
paredes celulares das células de colênquima são ricas em pectina, o que os torna flexíveis.
Geralmente possui posição periférica, estando localizado diretamente abaixo da epiderme,
sendo separado desta por uma ou duas camadas de células. Geralmente este tecido se encontra
em regiões mais tenras e mais facilmente atacadas por herbívoros e microorganismos, levando
a necessidade de cicatrização e de regeneração celular.
Nos caules pode formar uma camada contínua ao redor da circunferência, ou aparecer em
cordões, às vezes em quilhas exteriormente visíveis. Nos pecíolos, a distribuição é similar a
encontrada em caules. Nas nervuras foliares maiores, esse tecido aparece em uma ou ambas as
faces. Se aparece em apenas uma é na inferior. Pode aparecer em partes florais ou frutos. As
cascas de frutos que são finas e comestíveis, como as da uva, por exemplo, são freqüentemente
colenquimatosas.
2.2.8 Esclerênquima
A função deste tecido é dar sustentação a órgãos adultos. Suas células, na maturidade,
geralmente apresentam parede secundária e os protoplastos podem estar ausentes. Sua parede
secundária pode possuir até 35% de lignina. Seu nome deriva de duas palavras gregas: scleros
(duro) e enchyma (substância ou infusão). Compreendem complexos de células que conferem
resistência a planta aos estiramentos, torceduras, pesos e pressões.
2.2.9 Esclereídes
São as células do esclerênquima com forma muito variada, freqüentemente curtas. Podem
encontrar-se em diferentes órgãos da planta, incorporadas a diversos tecidos, primários ou
secundário, solitárias ou agrupadas, porém nunca formando cordões como as fibras. Geralmente
são células mortas, porém em alguns casos podem conservar seu protoplasma durante 4-5 anos.
As paredes são secundárias e lignificadas e varia em espessura. Em algumas ocasiões pode ser
tão espessa que quase preenche totalmente o lúmen celular. Pode apresentar pontuações simples
ou ramificadas.
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Em relação às diferenças entre ambas, a célula vegetal possui parede celular, plastos,
glioxissomas e vacúolos de suco celular, ausentes na célula animal. Esta, por sua vez, apresenta
lisossomos, ausentes na vegetal.
Tecidos meristemáticos Os tecidos meristemáticos são responsáveis pela formação dos demais
tecidos e pelo crescimento das plantas. Eles são formados por células pequenas e com grande
capacidade de divisão através da mitose. Os tecidos meristemáticos podem ser classificados
como primários ou secundários. Os meristemas primários são responsáveis pelo crescimento
longitudinal (crescimento primário) das plantas. São encontrados principalmente no ápice dos
caules e das raízes. Existem três tipos de meristemas primários, sendo que cada um deles é
responsável pela formação de um tipo específico de tecido: protoderme (origina a epiderme),
meristema fundamental.
A epiderme é o tecido primário de revestimento. As células epidérmicas das partes aéreas das
plantas secretam uma substância chamada de cutina. A cutina forma uma camada
impermeabilizante chamada de cutícula. A cutícula, entre outras funções, evita a perda de água
e protege a planta de choques mecânicos. Entre as células da epiderme existem as células-
guarda. As células-guarda controlam a abertura de pequenos poros da epiderme chamados de
estômatos. Através dos estômatos ocorre a entrada e a saída de gases da planta (Cutter, 1978).
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Os parênquimas são tecidos que ocorrem em diversas partes das plantas. Alguns exemplos de
parênquima são o clorofiliano, o amilífero, o aerífero e o aquífero. O parênquima clorofiliano
possui células com grande quantidade de cloroplastos, sendo o principal local de realização da
fotossíntese. O parênquima amilífero possui células que armazenam amido como substância de
reserva. O parênquima aerífero acumula ar em seu interior permitindo, por exemplo, a flutuação
de plantas aquáticas. Já o parênquima aquífero armazena água em seu interior e é muito comum
em plantas de clima seco.
O xilema é o principal condutor de água e nutrientes (seiva bruta) das raízes até as folhas da
planta. O xilema é composto principalmente por dois tipos de célula: os elementos de vaso e os
traqueídes. Os elementos de vaso são células alongadas que se dispõem em sequência formando
vasos condutores. Suas paredes apresentam perfurações que permitem a comunicação entre
elementos adjacentes. As traqueídes também são células alongadas e dispostas
sequencialmente. Suas paredes possuem pequenos poros chamados de pontuações Cutter,
1978).
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Os tecidos vegetais podem ser divididos em dois grandes grupos: tecidos
meristemáticos e tecidos adultos. Os meristemas são tecidos constituídos por células
indiferenciadas e com grande capacidade de divisão celular (por mitose). Essas células são
pequenas, apresentam parede celular delgada, núcleo volumoso e central e encontram-se
justapostas. São, ainda subdivididos em meristemáticos primários e meristemáticos secundários
(Metcalfe, & Chalk, 1979).
Tecidos de preenchimento, são formados por células vivas, volumosas, com vacúolos grandes
e parece celular pouco espessa. É dividido em parênquimas clorofilados, que possuem células
ricas em cloroplastos; parênquimas de reserva, formado por células de armazenamento de
vários tipos de substâncias; parênquima de preenchimento, que preenche certas regiões do caule
e da raiz; parênquima aquífero, que armazenam água; parênquimas amilíferos, que
armazenam amido e parênquima aerífero, que armazenam ar.
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Tecidos de sustentação: divididos em colênquima e esclerênquima. O colênquima é composto
de células vivas, com cloroplastos e ocorre em caules verdes e na pecíolo das folhas.
A esclerênquima é formada por células mortas ricas em lignina (substância às vezes presente
na parede celular vegetal, que confere dureza e resistência a ela).
Tecidos de condução (vasculares): responsáveis pelo transporte das seivas bruta e elaborada.
O xilema (ou lenho) é o tecido especializado em transporte de seiva bruta (água e sais minerais),
formado por células mortas, alongadas e de parede celular lignificada. O floema (ou líber) tem
a função de conduzir a seiva elaborada (água e carboidratos) e é constituído por células vivas,
alongadas, com paredes transversais dotadas de poros e anucleadas.
Tecidos permanentes: são os tecidos adultos que já sofreram diferenciação. Podemos dividi-
los em tecidos do sistema dérmico, fundamental e vascular.
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Conclusão
Entende-se por tecido todo o conjunto de células semelhantes que quando agrupadas
desempenham a mesma função, e Histologia é o ramo da biologia que estuda os tecidos
reunindo suas características, organização e funções. Um vegetal é um organismo capaz de
desempenhar diversas funções, além da fotossíntese, portanto, um conjunto de tecidos que
formam órgãos especializados é fundamental para o desenvolvimento da planta. A necessidade
de especialização das células em funções específicas como realizar a fotossíntese, proteger o
organismo, sintetizar substâncias para o metabolismo celular, entre outras, faz com que as
células precisem aperfeiçoar essas funções. O processo de aperfeiçoamento celular é chamado
de diferenciação celular e ocorre a partir das células embrionárias que, por sua vez, geram
células especializadas. Essas células especializadas podem se agrupar formando os tecidos. Os
tecidos podem ser divididos com base na sua atuação no crescimento vegetal: Tecido
Primário: Relacionado ao crescimento em altura (longitudinal) do vegetal; Tecido
Secundário: Relacionado ao crescimento em espessura ou diâmetro do vegetal.
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Bibliografia
Cutter, E. (1978), Plant anatomy. Part I - Cells and tissues. 2.ed. London: Edward Arnold,.
Eames, A.J. (1961), Morphology of the angiosperms. Nova Iorque: McGraw-Hill Book,.
Esau, K. (1977). Anatomia de plantas com sementes. São Paulo: Blücher, 1960. ESAU, K.
Metcalfe, C.R. & Chalk, L. (1950). Anatomy of dicotyledons : leaves, stem, and wood in
Metcalfe, C.R. & Chalk, L. (1979).Anatomy of the dicotyledons. 2.ed. Oxford: Clarendon,
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