Moreira (2022)
Moreira (2022)
Moreira (2022)
Joinville
2022
BRUNO CRIPPA MOREIRA
Joinville
2022
BRUNO CRIPPA MOREIRA
Banca Examinadora:
________________________________
Orientadora: Dra. Valéria Bennack.
Orientador(a)
Presidente
________________________________
Prof.Dra. Anelize Borges Monteiro
Membro(a)
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________________
Prof.Dra. Helena Paula Nierwinski
Membro(a)
Universidade Federal de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais, irmãos e avós que sempre me apoiaram e
deram todo o suporte necessário para o início e conclusão do curso.
Agradeço à minha orientadora, Prof. Dra. Valéria Bennack, por ter estado comigo
durante a trajetória do trabalho dando todo o auxílio e ensinamento necessário.
À minha namorada, Letícia, por estar ao meu lado todos os dias me apoiando,
incentivando, aconselhando e sendo meu porto seguro nos momentos que precisei.
Aos inúmeros amigos que fiz durante a faculdade e levarei para a vida toda,
principalmente as famílias Rapeize, Kuase Rep e Neverland que foram as melhores
companhias que eu poderia ter.
Por fim, agradeço à Atlética Camaleão que foi a minha casa durante quase 4
anos, servindo como um refúgio imprescindível aos alunos fora da sala de aula.
Obrigado a todas as gestões da qual fiz parte, onde cresci muito pessoal e
profissionalmente.
RESUMO
EP S Poliestireno Expandido
mm Milímetro
A Absorção de Água
Iv Índice de Vazios
ρs Massa Específica
g Grama
cm Centímetro
cm Centímetro Cúbico
m Metro Cúbico
kg Kilograma
CP Cimento Portland
M gO Óxido de Magnésio
MP a Megapascal
a/c Água/Cimento
s Segundos
Ms Massa Seca
Mi Massa Imersa
hrs Horas
N Newton
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1 Argamassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1.1 Aplicação da Argamassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Materiais alternativos em prol da inovação . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3 Poliestireno Expandido (EPS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3.2 Características . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3.3 Vantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3.4 Desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.4 Concreto Leve . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2.1 Ensaios no estado fresco . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2.1.1 Flow Table . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.2.2 Moldagem dos corpos-de-prova . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.2.3 Ensaios no estado endurecido . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.2.3.1 Absorção de água, índice de vazios e massa específica . . . . . . . . . . 28
3.2.3.2 Resistência à flexão e à compressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.1 Flow Table . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.2 Pesagem das amostras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.3 Absorção de água, índice de vazios e massa específica . . . . . . . 34
4.4 Resistência Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ARGAMASSA
2.3.1 Definição
2.3.2 Características
2.3.3 Vantagens
2.3.4 Desvantagens
Observa-se ainda uma certa resistência quanto ao uso do EPS nas edificações,
devido ao desconhecimento da economia que o material proporciona. Por ser um
material relativamente novo no mercado da contrução civil, normalmente há certas
resistências em aderir a ele e nas formas de manuseio.
O uso do EPS para construção civil é bastante seguro. Todavia, ele pode
se tornar perigoso se for utilizado de modo inadequado, assim como qualquer outro
material existente. Dessa maneira, não se recomenda o uso do EPS para certos tipo de
construções, pois o material, quando exposto a temperaturas acima de 80◦ C, começa
a se tornar inflamável (ORÇAFASCIO, 2021).
17
Tessari (2006) também conclui que o fato do EPS praticamente não absorver
água e a possibilidade de um acabamento homogêneo de superfície, possibilitam o uso
do concreto leve em outros elementos arquitetônicos e de paisagismo. Abrem-se assim
inúmeras possibilidades de uso do concreto leve de EPS. Hoje a mais comum é na
regularização de lajes, que em alguns casos, pela espessura necessária, não poderia
ser feita com outro material.
19
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Este capítulo tem como objetivo apresentar os materiais e métodos que foram
utilizados para determinação das propriedades da argamassa de EPS, apresentando
os equipamentos e materiais utilizados em cada etapa do experimento.
Os materiais constituintes da argamassa influenciam nas suas propriedades
finais, devido à sua forma e granulometria, e também devido às suas características
químicas, físicas e mecânicas (LEAL, 2012).
3.1 MATERIAIS
3.2 METODOLOGIA
M sat − M s
Iv = x 100 [%] (2)
M sat − M i
Ms g
ρs = [ ] (3)
M sat − M i cm3
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O ensaio de Flow Table foi realizado para definição do traço de referência que
apresenta uma boa trabalhabilidade para a mistura em questão. Deve-se encontrar
uma relação a/c para a qual a abertura de mesa atinja o intervalo de 220mm a 250mm.
A média aritmética das medidas solicitadas pela norma foi de 240mm (figura 18),
resultando em uma relação a/c de 0,65 adequada ao experimento.
Tabela 5 – Resistência individual das amostras com 0,00% de EPS aos 7 dias.
7 dias
Ensaio / Amostra
A7 A8 A9 A10 A11 A12
Flexão (MPa) 7,63 7,54 7,81 9,84* 9,47* 7,81
Compressão (MPa) 17,62 17,47 15,57* 17,53 17,84 18,94*
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 6 – Resistência individual das amostras com 0,00% de EPS aos 28 dias.
28 dias
Ensaio / Amostra
A1 A2 A3 A4 A5 A6
Flexão (MPa) 7,72 8,46* 8,00 8,18 7,63 8,00
Compressão (MPa) 20,34 19,67 16,18* 18,20* 20,29 20,10
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 7 – Resistência individual das amostras com 0,50% de EPS aos 7 dias.
7 dias
Ensaio / Amostra
B7 B8 B9 B10 B11 B12
Flexão (MPa) 5,80 5,88 6,35 5,89 5,80 5,70
Compressão (MPa) 6,01 6,50 6,37 6,56 6,62 6,13
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 8 – Resistência individual das amostras com 0,50% de EPS aos 28 dias.
28 dias
Ensaio / Amostra
B1 B2 B3 B4 B5 B6
Flexão (MPa) 6,45 5,99 5,90 5,44 6,26 5,99
Compressão (MPa) 6,31 6,86 6,68 6,74 6,25 7,17
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 9 – Resistência individual das amostras com 1,00% de EPS aos 7 dias.
7 dias
Ensaio / Amostra
C7 C8 C9 C10 C11 C12
Flexão (MPa) 1,38* 1,84 2,02 2,21 2,39 2,21
Compressão (MPa) 2,94 3,13 2,57 2,94 2,64 3,25
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
38
Tabela 10 – Resistência individual das amostras com 1,00% de EPS aos 28 dias.
28 dias
Ensaio / Amostra
C1 C2 C3 C4 C5 C6
Flexão (MPa) 1,75* 2,30 2,48 2,57 2,30 2,67
Compressão (MPa) 3,98 3,80 3,62 3,98 3,86 3,55
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 11 – Resistência individual das amostras com 1,50% de EPS aos 7 dias.
7 dias
Ensaio / Amostra
D7 D8 D9 D10 D11 D12
Flexão (MPa) 1,01 1,10 1,29 1,47 1,56 1,93*
Compressão (MPa) 2,53 3,08 2,64 2,84 2,91 3,04
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Tabela 12 – Resistência individual das amostras com 1,50% de EPS aos 28 dias.
28 dias
Ensaio / Amostra
D1 D2 D3 D4 D5 D6
Flexão (MPa) 1,75 1,56* 2,21 2,02 1,93 2,02
Compressão (MPa) 3,80 3,25 2,76* 3,92 3,74 3,31
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
Pelos valores obtidos, é possível perceber que para a formulação com 0,50%
de EPS há uma perda de resistência à flexão e à compressão de 25% e 64%,
respectivamente, em comparação com o traço padrão (0,00% de EPS). Para a
formulação com 1,00% essas perdas são de 73% e 83% e para 1,50% em torno
de 83% e 84%, respectivamente.
A Tabela 14 e a Figura 25 apresentam os resultados para o rompimento aos 28
dias.
Tabela 14 – Valores de Resistência Mecânica aos 28 dias.
Resist. Resist. Desvio
Desvio Abs.
% EPS Traço a/c Flexão Compressão Abs. Máx.
Máx. Flexão
(MPa) (MPa) Compressão
0,00% 1:2,5 0,65 7,9 20,1 0,3 0,4
0,50% 1:2,5 0,65 6,0 6,7 0,2 0,5
1,00% 1:2,5 0,65 2,5 3,8 0,2 0,2
1,50% 1:2,5 0,65 2,0 3,6 0,2 0,4
Fonte: Elaborado pelo Autor (2022).
40
A partir das figuras anteriores foi possível averiguar que quanto menor o valor
da massa específica, menor é a resistência mecânica do material. Este comportamento
42
também foi verificado por Silva et al. (2020), que o conferem ao fato do EPS ter natureza
inerte, flexível e atuar como vazios ao longo da matriz.
A redução dos valores de resistência foi igualmente comprovada por Helena
(2009), que também verificou uma redução cada vez menos significativa à medida que
se acrescentou mais EPS à mistura. Helena (2009) ainda atribui a ocorrência da perda
percentual de resistência ao aumento da porosidade, pois as propriedades de fratura,
como descontinuidades e fissuras, se propagam em virtude do EPS não possuir rigidez.
43
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
COMISSÃO SETORIAL EPS BRASIL. EPS - Poliestireno Expansível. São Paulo, SP,
2007. Disponível em: http://www.epsbrasil.eco.br/. Acesso em: 05 jan. 2022.
DULLIEN, F. Porous Media: Fluid transport and pore structure. 2. ed. [S.l.]: Academic
Press, 1992.