Eslaides Prof Alencar Triste Fim de Policarpo Quaresma Revisaco Oba at Pmminas

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/Literatura com Alencar

@alencarschueroff
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LIMA BARRETO

• Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de


maio de 1881.
• Escola Politécnica: reprovações.
• 1903-1918: Diretoria do Expediente da Secretaria da Guerra.
• Epilepsia tóxica.
• Não constituiu família.
• Busca pelo reconhecimento X Amarguras da vida.
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OBRA

• Romance histórico
• 1915.
• Terceira pessoa (onisciente)
• Rio de Janeiro
• Final do século XIX
• Pré-Modernismo
• 3 partes
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PERSONAGENS
Policarpo Quaresma – O protagonista da obra é um funcionário
público bastante patriota e erudito. Ama os livros.
Ricardo Coração dos Outros – É o professor que dá aulas de violão
para Quaresma.
Olga – É a afilhada de Quaresma.
Vicente Coleoni – É o pai de Olga.
Amando Borges – O marido de Olga.
Adelaide – É a irmã de Policarpo que morava com ele.
Anastácio – É o caseiro de Quaresma.
Marechal Floriano – Personagem que existiu na vida real, foi
presidente do Brasil entre os anos de 1891 e 1894.
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“Como de hábito, Policarpo Quaresma, mais conhecido por Major Quaresma, bateu em
casa às quatro e quinze da tarde. Havia mais de vinte anos que isso acontecia. Saindo do
Arsenal de Guerra, onde era subsecretário, bongava pelas confeitarias algumas frutas,
comprava um queijo, às vezes, e sempre o pão da padaria francesa.
Não gastava nesses passos nem mesmo uma hora, de forma que, às três e quarenta,
por ai assim, tomava o bonde, sem erro de um minuto, ia pisar a soleira da porta de sua
casa, numa rua afastada de São Januário, bem exatamente às quatro e quinze, como se
fosse a aparição de um astro, um eclipse, enfim um fenômeno matematicamente
determinado, previsto e predito.
A vizinhança já lhe conhecia os hábitos e tanto que, na casa do Capitão Cláudio, onde era
costume jantar-se aí pelas quatro e meia, logo que o viam passar, a dona gritava à
criada: "Alice, olha que são horas; o Major Quaresma já passou."
E era assim todos os dias, há quase trinta anos.”
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PRIMEIRA PARTE

1 - A Lição de Violão
2 - Reformas Radicais
3 - A Notícia do Genelício
4 - Desastrosas Consequências de um Requerimento
5 - O Bibelot
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Petição:
Demais, Senhores Congressistas, o tupi-guarani, língua
originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o
polissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única
capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em
relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente
aos nossos órgãos vocais e cerebrais (...).
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SEGUNDA PARTE

1 - No "Sossego”
2 - Espinhos e Flores
3 - Golias
4 - "Peço Energia, Sigo Já"
5 - O Trovador
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Sossego:

Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha,


entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de
quem se julga bem com a sua sorte.
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TERCEIRA PARTE

1 - Patriotas
2 - Você, Quaresma, é um Visionário
3 - ...E Tornaram Logo Silenciosos...
4 - O Boqueirão
5 - A Afilhada
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Floriano:

Era vulgar e desoladora. O bigode caído; o lábio inferior pendente


e mole a que se agarrava uma grande "mosca", os traços flácidos
e grosseiros; não havia nem o desenho do queixo ou olhar que
fosse próprio, que revelasse algum dote superior. Era um olhar
mortiço, redondo, pobre de expressões, a não ser de tristeza que
não lhe era individual, mas nativa, de raça; e todo ele era
gelatinoso — parecia não ter nervos. Não quis o major ver em tais
sinais nada que lhe denotasse o caráter, a inteligência e o
temperamento. Essas coisas não vogam, disse ele de si para si.
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(UEG) Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia


desse seu estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo – Ubirajara.
(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Penguim, 2011. p. 86.)
Em função de seu extremo patriotismo, o major Quaresma decidiu aprender o tupi-guarani,
para ele a língua dos únicos brasileiros puros, os índios. O apelido de Ubirajara, dado pelos
colegas de trabalho, refere-se ao
a) Caso de um índio tupiniquim que aprendeu português com os jesuítas e foi mandado para
a corte, onde chegou a se tornar um mestre-escola.
b) Nome de um guerreiro indígena que lutou contra as tentativas de escravização de sua
tribo por parte dos portugueses, no século XVI.
c) Processo de aculturação dos nativos, no qual era comum os brancos adotarem nomes
indígenas, para melhor dominá-los.
d) Título de um romance de José de Alencar, no qual o protagonista é um índio não
corrompido frente aos valores europeus.
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(UEG) Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia


desse seu estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo – Ubirajara.
(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Penguim, 2011. p. 86.)
Em função de seu extremo patriotismo, o major Quaresma decidiu aprender o tupi-guarani,
para ele a língua dos únicos brasileiros puros, os índios. O apelido de Ubirajara, dado pelos
colegas de trabalho, refere-se ao
a) Caso de um índio tupiniquim que aprendeu português com os jesuítas e foi mandado para
a corte, onde chegou a se tornar um mestre-escola.
b) Nome de um guerreiro indígena que lutou contra as tentativas de escravização de sua
tribo por parte dos portugueses, no século XVI.
c) Processo de aculturação dos nativos, no qual era comum os brancos adotarem nomes
indígenas, para melhor dominá-los.
d) Título de um romance de José de Alencar, no qual o protagonista é um índio não
corrompido frente aos valores europeus.

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