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GERÊNCIA DE ENGENHARIA DE ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO

DE VIA PERMANENTE

MANUAL DO RONDA DE LINHA


MN-ENG-2001/07.00
08/09/2020

Válido até 08/09/2023


Manual — Manual do Ronda de Linha
MN-ENG-2001/07.00 — 08/09/2020 — Público
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SUMÁRIO
1. Objetivo ..................................................................................................................3
2. Aplicação .................................................................................................................3
3. Documentos de Referência ...........................................................................................3
4. Definições e Siglas......................................................................................................3
5. Desenvolvimento .......................................................................................................4
5.1. Anomalias ...........................................................................................................8
5.2. Inspeções em locais com presença de obstáculos fixos e móveis, e com fixação rígida ........... 61
6. Histórico de Revisões ................................................................................................ 62
7. Considerações de Meio Ambiente .................................................................................. 62
8. Considerações de Saúde Ocupacional ............................................................................. 62
9. Anexos .................................................................................................................. 63
10. Grupo de Trabalho .................................................................................................. 63

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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Manual — Manual do Ronda de Linha
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1. Objetivo
O Manual tem como principal objetivo padronizar e classificar a inspeção de anomalias na malha ferro-
viária realizada pelo Ronda de linha.

2. Aplicação
Gerência Geral de Malha Ferroviária.

3. Documentos de Referência

► Federal Railroad Administration - Track and Rail and Infrastructure Integrity Compliance Manual -
Volume II Track Safety Standards - Chapter 1 Track Safety Standards Classes 1 through 5 - January
2014

► ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT- NBR 16.387

► MN-ENG-2003 – Book de Ferramentas da Via Permanente

► MN-ENG-2006 – Manual de AMV


► MN-ENG-2000 – Requisitos para inspeção manutenção em OAE’s.

► POP-ENG-2001 - Atividades de Manutenção de Dormentes

► POP-ENG-2002 - Atividades de Manutenção em Trilhos da Via Permanente e Atividades com Interface


Eletroeletrônica
► POP-ENG-2004 - Atividades de Manutenção da Fixação

► POP-ENG-2005 - Atividades de Manutenção da Geometria da Via

► POP-ENG-2006 – Atividades de Manutenção de AMV

► FOR-ENG-0610 – Formulário de Inspeção do Ronda de Linha.

4. Definições e Siglas

JIC – Junta Isolada Colada.

JM – Junta Metálica.

JE – Junta Encapsulada.

PN – Passagem em Nível.

OAE – Obra de Arte Especial;

Equipamentos especiais de engenharia - Hot Box, Hot Wheel, Lubrificador/Modificador de contato,


Super Site (Km 142 – FA), Balança, Detector de Descarrilamento, etc.

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Dormentes Inservíveis: Dormentes que não apresentam condições aceitáveis de suporte, de fixação,
absorção e distribuição de cargas horizontais e verticais e bitolamento.

Dormentes ausentes: local sem dormentes.

Bolsão: refere-se a materiais finos gerados da granulometria inadequada do lastro, da quebra do lastro,
com origem na operação ferroviária, pelo carreamento de material com origem no sistema de drena-
gem circunvizinho a ferrovia ou queda de barreira.

Laqueado: degradação da plataforma com carreamento de finos para lastro. O processo é originado
pela penetração do lastro na plataforma acarretando a percolação de finos (solo) pelos vazios do lastro
ferroviário.

Parafusos de articulação: São os dois parafusos ligados diretamente à agulha (da ponta para o coice);

Parafusos de fixação da agulha: São os três parafusos que ligam o trilho de ligação à agulha.

5. Desenvolvimento

As anomalias devem ser caracterizadas de acordo com as informações abaixo:

a) Tipo de anomalia;
b) Códigos da anomalia;
c) Parâmetro de referência;
d) Amplitude da anomalia (quando possível);
e) Unidade de medida;
f) Descrição;
g) Criticidade.
O parâmetro de referência deverá ser medido (quando aplicável) com trena metálica. Em caso de
mais de uma anomalia no local a abertura deverá ser em separado (no mesmo ponto).

O manual apresenta os tipos de anomalias que o Ronda será apto a reportar com suas ilustra-
ções/condições e Parâmetros de referência. Na tabela abaixo o resumo das anomalias que o ronda de-
verá classificar:

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Disciplina Famílias Códigos Anomalias


TR01 Defeito superficial na pista de rolamento

TR22 Defeito superficial no canto de bitola

TR02 Patinado
Trilho
TR03 Trinca no Trilho

TR04 Fratura

TR05 Barra de Trilho Alta


Trilho (TR) - TJ01 Junta Isolada (JIC) Topando
Solda (SD) - Tala
e Junta (TJ) TJ02 Tala de Junções Danificada/partida - (JIC) (JM) (JE)

TJ03 Abertura excessiva de junção - (JIC) (JM) (JE)

Tala/Junta TJ04 Falta de parafuso em tala de junção - (JIC) (JM) (JE)

TJ05 Junta metálica sem bondeamento

TJ06 Junta metálica em Ponte/Viaduto/PN

TJ07 Junta arriada - (JIC) (JM) (JE)

Solda SD01 Defeito em solda

DA01 Dormente de aço fraturado


Aço
DA03 Dormente de aço ausente

DM01 Dormente de madeira inservível

DM03 Dormente de madeira ausente


Madeira
Dormente (DA) DM02 Dormente de madeira inservível em junta/solda
(DM) (DP) DM04 Dormente de madeira ausente em junta/solda

DP01 Dormente de polímero inservível

DP03 Dormente de polímero ausente


Polímero
DP02 Dormente de polímero inservível em junta/solda

DP04 Dormente de polímero ausente em junta/solda

LA01 Bolsão

LA02 Excesso de lastro


Lastro (LA) Lastro
LA03 Ausência de lastro na grade

LA04 Ausência de ombro de lastro

GE01 Bitola aberta (larga)

GE02 Bitola aberta (métrica)


Bitola
GE11 Bitola fechada (larga)
Geometria (GE)
GE12 Bitola fechada (métrica)

Nivelamento GE03 Defeito nivelamento

Alinhamento GE04 Defeito de alinhamento de grade (flambagem)

Tirefond FX01 Tirefond quebrado/Faltante


Placa de A-
FX02 Placa de apoio quebrada/Faltante
poio
Fixação (FX) Rígida FX03 Fixação rígida com tirefond faltante ou frouxo

Grampo FX04 Falta de grampo


Isolante
FX08 Isolante quebrado/faltante
(Dorm. Aço)

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AM01 Vedação da ponta da agulha

AM02 Fratura da ponta da agulha

AM32 Trinca nas barras de conjugação ou punhos

AM33 Fratura nas barras de conjugação ou punhos

AM04 Contato com o dormente e a barra de conjugação

AM34 Parafuso fraturado/faltante no trilho de ligação


Grade das
AM35 Parafuso fraturado/faltante na articulação da agulha
Agulhas
AM05 Parafuso fraturado/faltante no coice da agulha

AM06 Material obstruindo a livre movimentação das agulhas

AM07 Escora lateral desajustada ou faltante - dormente grade da agulha

AM36 Escora lateral desajustada ou faltante - dormente soleira

AMV (AM) AM37 Escora lateral desajustada ou faltante - dormente placa bitoladora

AM08 Falta de fixação no trinco "macaquinho" do aparelho de manobra

AM38 Trinca no jacaré

AM09 Fratura no jacaré

Jacaré AM10 Parafusos quebrados na cauda do jacaré

AM11 Parafuso quebrado/faltante nos calços centrais ou corpo do contratrilho

AM39 Parafuso quebrado/faltante no calço das extremidades

AM12 Bolsão na região do AMV

AM40 Bolsão na região do AMV comprometendo a geometria

Outros AM41 Bolsão na região do AMV com agravante

AM13 Dormente podre/inservível na grade intermediária ou jacaré

AM42 Dormente podre/inservível na grade da agulha

IN01 Risco ou queda de material no gabarito da linha

IN02 Contratrilho solto em PN

IN03 Limpeza de Lixo

Anomalias de IN04 Anomalia em gabarito de túnel


Infra (IN)
Infra IN05 Ausência de fixação/Contratrilho de Ponte/Viaduto não lastrado

IN46 Plataforma alagada

IN47 Fixação alagada

IN48 Boleto alagado

As anomalias identificadas deverão ser classificadas de acordo com as seguintes criticidades:

a) Baixa (2): Condição da via que requer monitoramento;

b) Média (1): Condição da via que gere necessidade de intervenção programada de até 15 dias em linha
principal e 45 dias em demais linhas;

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c) Alta (0): Condição da via que gere necessidade de intervenção programada de até 7 dias em linha
principal e até 30 dias em demais linhas. Excepcionalmente para defeitos severos em trilhos em OAE,
será acrescentado um fator de segurança com a colocação de restrição de velocidade de 20km/h até
que seja retirado o defeito.

d) Interdição: Condição da via que gere risco iminente de descarrilamento e requer intervenção imedi-
ata.

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5.1. Anomalias

5.1.1 Trilhos

5.1.1.1 Defeito Superficial

Descrição da anomalia: Afundamento/destacamento de metal na pista de rolamento ou no canto de


bitola do trilho.

Parâmetro de referência: Existência de defeito superficial.

Códigos: TR01 e TR22

Ilustração:

Foto 1: Defeito superficial

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para Afundamento/destacamento de metal na pista de rolamento (TR01)

Baixa: Não se aplica

Média: Defeito com profundidade igual ou superior a 3 mm e dimensão igual ou superior a 40 mm em


terraplanagem;

Alta: Defeito superficial identificado visualmente na pista de rolamento, OAE e equipamentos especiais
de engenharia.

Criticidade para Afundamento/destacamento de metal no canto de bitola do trilho (TR22)

Baixa: Não se aplica

Média: Não se aplica

Alta: Defeito severo no canto de bitola em terrapleno, OAE e equipamentos especiais de engenharia.

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5.1.1.2 Patinado

Descrição da anomalia: Desgaste anormal côncavo no boleto do trilho

Parâmetro de referência: Defeito com profundidade a partir de 3 mm.

Código: TR02

Ilustração:

Foto 2: Patinado

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para Patinado (TR02):

Baixa: Não se aplica;

Média: Defeito entre 3 e 5 mm em terraplanagem;

Alta: Acima de 5 mm em terraplanagem ou visualmente encontrado em OAE e equipamentos especiais


de engenharia.

Interdição: Acima de 10 mm

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5.1.1.3 Trinca no Trilho

Descrição da anomalia: Presença de trinca visível no trilho.

Parâmetro de referência: Trinca identificada visualmente.

Código: TR03

Ilustração:

Foto 3: Trinca no trilho

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para trinca no trilho (TR03):

Baixa: Não se aplica;

Média: Não se aplica;

Alta: Não se aplica.

Interdição: Trinca identificada visualmente.

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5.1.1.4 Fratura no trilho

Descrição da anomalia: Fratura do trilho.

Parâmetro de referência: Fratura (independente da dimensão)

Código: TR04

Ilustração:

Foto 4: Fratura do trilho

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para fratura de trilho (TR04):

Baixa: Não se aplica;

Média: Não se aplica;

Alta: Não se aplica.

Interdição: Fratura.

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5.1.1.5 Barra de Trilho Alta


Descrição da anomalia: Trilho/material posicionado dentro do gabarito da via férrea com risco de coli-
são.

Parâmetro de referência: 20 mm acima da pista de rolamento do trilho na região entre trilhos, e 20


mm acima da pista de rolamento do trilho na parte externa (referência boleto) em uma faixa de 150
mm.

Código: TR05

Ilustração:

≥20mm

≥150mm

Foto 5: Barra de trilho alta

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para barra de trilho alta (TR05):

Baixa: Não se aplica;


Média: Não se aplica;
Alta: Não se aplica;
Interdição: Presença em OAE ou terraplanagem

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5.1.2 Tala e Junta

5.1.2.1 Junta Isolante Topando

Descrição da anomalia: Junta isolante na eminência de topar.

Parâmetro de referência: Proximidade entre topos de < 2 mm (independente da extensão observada.

Código: TJ01

Ilustração:

Foto 6: Junta isolante na iminência de junção de topos

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para junta isolante (JIC) topando (TJ01):

Baixa: Proximidade entre 1 e 2 mm tanto para terraplanagem como para OAE;

Média: proximidade entre < = 1 mm tanto para terraplanagem como para OAE;

Alta: Topada (neste caso informar imediatamente à Eletroeletrônica ou ao CCM);

Interdição: No caso de determinação da Eletroeletrônica

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5.1.2.2 Tala de Junçao danificada ou partida (Metálica ou isolada)

Descrição da anomalia: Tala de junção metálica ou isolada trincada, com cortes de maçarico, partida
ou outros danos.

Parâmetro de referência: Fraturada ou trinca acima de 10 mm.

Código: TJ02

Ilustração:

Foto 7: Tala de junção danificada ou partida

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para tala de junção danificada/partida (TJ02):

Baixa: Trinca entre 10 mm e 30 mm em um dos lados;

Média: Trinca entre 30 mm e 50 mm em um dos lados;

Alta: Fraturada ou com trinca acima de 50 mm em um dos lados ou com trinca inferior a 10 mm nas
duas talas;

Interdição: Fraturada ou com trinca acima de 10 mm nas duas talas.

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5.1.2.3 Folga excessiva de junta

Descrição da anomalia: Folga excessiva em junção de trilho

Parâmetro de referência: Folga acima de 10 mm.

Código: TJ03

Ilustração:

Foto 8: Folga excessiva de junção

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para abertura excessiva de junção (TJ03):

Baixa: Folga entre 10 mm e 15 mm;

Média: Folga entre 15 mm e 30 mm;

Alta: Entre 30 mm e 50 mm em tangente e trilho interno.

Interdição: Acima de 30 mm no trilho externo e acima de 50 mm no trilho interno.

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5.1.2.4 Falta de Parafuso em tala de junção

Descrição da anomalia: Tala de junção com parafusos quebrados e/ou faltantes.

Parâmetro de referência: Falta de parafuso acima de 02 unidades.

Código: TJ04

Ilustração:

Foto 9: Falta de parafuso

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para falta de parafuso em tala de junção (TJ04):

Baixa: Não se aplica;

Média: Falta de 2 parafusos (em um dos lados);

Alta: Falta de 2 parafusos em ambos os lados ou falta de 3 parafusos em um dos lados (junta desliga-
da).

Interdição: Falta de 5 parafusos

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5.1.2.5 Junta Metálica sem bondeamento

Descrição da anomalia: Junta metálica sem o cabo de ligação (Bonde) entre os dois trilhos.

Parâmetro de referência: Falta completa do bondeamento (condutor principal e de redundância).

Código: TJ05

Ilustração:

Foto 10: Junta metálica sem bondeamento

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para junta metálica sem bondeamento (TJ05):

Baixa: Bonde único;

Média: Bondeamento provisório;

Alta: Falta completa do bondeamento, ou seja, inexistência do condutor principal e de redundância


(neste caso informar imediatamente à Eletroeletrônica ou ao CCM).

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5.1.2.6 Junta Metálica em OAE, PN e equipamentos especiais de engenharia

Descrição da anomalia: Junção de trilhos com tala metálica em ponte, viaduto, túnel, equipamentos
especiais de engenharia e PN.

Parâmetro de referência: Presença de junta metálica;

Código: TJ06

Ilustração:

Foto 11: Presença de junta metálica em OAE

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para junta metálica em ponte/viaduto/PN (TJ06):

Baixa: Não se aplica;

Média: Não se aplica;

Alta: Presença de junta metálica.

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5.1.2.7 Junta Desnivelada

Descrição da anomalia: Junta desnivelada em até 2,00 metros da ponta da agulha com recalque apa-
rente.

Parâmetro de referência: Desnivelamento dinâmico ou visual que comprometa a estabilidade das


composições ferroviárias.

Código: TJ07

Ilustração:

Foto 12: Junta desnivelada

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para junta desnivelada (TJ07):

Baixa: Não se aplica;

Média: Desnivelamento visual;

Alta: Desnivelamento visual com presença de bolsão e/ou dormentes inservíveis em até 20 mm;

Interdição: Desnivelamento visual com presença de bolsão e/ou dormentes inservíveis superior a 20
mm.

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5.1.2.8 Defeito em Solda

Descrição da anomalia: Defeito superficial/trinca em solda aluminotérmica ou elétrica

Parâmetro de referência: Presença de trinca identificada visualmente ou defeito superficial com pro-
fundidade de 1 mm e dimensão superior a 5 mm. Esta observação deverá ser feita somente na solda.

Código: SD01

Ilustração:

Foto 13: Solda com defeito superficial

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade:

Baixa: Defeito superficial fora da linha de bitola;

Média: Defeito superficial com profundidade acima de 1 mm e dimensão superior a 5 mm;

Alta: Não se aplica.

Interdição: Presença de trinca identificada visualmente.

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5.1.3 Dormentes

5.1.3.1 Dormente de aço fraturado/ausente

Descrição da anomalia: Dormentes que apresentam fratura ou ausência.

Parâmetro de referência: Fratura ou ausência a partir de 01 unidade.

Código: DA01 e DA03

Ilustração:

Foto 14: Dormente de aço fraturado ou ausente

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para dormentes de aço fraturados (DA01):

Baixa: 1 dormente em terraplanagem/OAE;


Média: 2 em sequência na terraplanagem/OAE;
Alta: 3 dormentes em sequência em terraplanagem ou OAE;

Interdição: mais de 3 dormentes fraturados em sequência

Criticidade para dormentes de aço ausentes (DA03)

Baixa: Ausência de 1 dormente em terraplanagem.


Média: ausência de 1 dormente em OAE.
Alta: 2 unidades em sequência em OAE.

Interdição: mais de 2 faltantes

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5.1.3.2 Dormente de madeira/polímero inservível

Descrição da anomalia: Dormente inexistente ou que não apresenta condições aceitáveis de suporte,
resistência lateral e bitolamento em terraplanagem, OAE e equipamentos especiais de engenharia.

Parâmetro de referência: 1 dormente ausente ou sequencia igual ou superior a 2 dormentes inserví-


veis.

Código: DM01 e DM03 para dormente de madeira e DP01 e DP03 para dormente de polímero.

Ilustração:

Foto 15: Dormente de madeira e polímero inservível

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para dormentes inservíveis de madeira (DM01) e polímero (DP01):

Baixa:

 OAE: 1 dormente inservível.

Média :

 Tangente: 3 dormentes inservíveis em sequência;


 Curva: 2 dormentes inservíveis em sequência;
 OAE: 2 dormentes inservíveis em sequência.

Alta:

 Tangente: 4 ou 5 dormentes inservíveis em sequência;


 Curva: 3 ou 4 dormentes inservíveis em sequência;
 OAE: 3 dormentes inservíveis em sequência;
 Equipamentos especiais de engenharia: 1 dormente inservível.

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Interdição:

 Tangente: acima de 5;
 Curva: acima de 4;
 OAE: acima de 3.

Criticadade para dormentes ausentes de madeira (DM03) e polímero (DP03)

Baixa: Não se Aplica

Média:

 Tangente: 1 dormente ausente.

Alta:

 Tangente: 2 dormentes ausentes em sequência;


 Curva: 1 dormente ausente;
 OAE: 1 dormente ausente;
 Equipamentos especiais de engenharia: 1 dormente ausente.

Interdição:

 Tangente: acima de 2 dormentes ausentes em sequência;


 Curva: acima de 1 dormente ausente;
 OAE: acima de 1 dormente ausente.

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5.1.3.3 Dormente de madeira /polímero/inservível/ausente em junta metálica e solda

Descrição da anomalia: Dormente de proteção e de guarda que não apresenta condições aceitáveis de
suporte, resistência lateral e bitolamento em região de junta metálica e solda.

Definições:

Dormentes de guarda: Dormentes localizados no vão imediato da solda ou junta.

Dormentes de proteção: Dormentes adjacentes aos dormentes de guarda.

Parâmetro de referência: Dormente inservível/ausente a partir de 01 unidade com suporte e fixação


comprometida.

Código: DM02 e DM04 para dormente de madeira e DP02 e DP04 para dormente de polímero.

Ilustração:

Dormente de Guarda

Dormente de Proteção

Foto 16: Dormente de madeira inservível em junta metálica

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

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Criticidade para dormentes inservíveis de madeira (DM02) e polímero (DP02):

Baixa: 1 dormente de proteção inservível

Média: Não se aplica


Alta:
 1 dormente de dormente de guarda inservível
 2 dormentes de proteção inservíveis

Criticidade para dormentes ausentes de madeira (DM04) e polímero (DP04):

Baixa: Não se aplica

Média: 1 dormente de proteção ausente


Alta:
 1 dormente de dormente de guarda ausente
 2 dormentes de proteção ausentes

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5.1.4 Lastro

5.1.4.1 Bolsão

Descrição da anomalia: Deficiência de drenagem e amortecimento da grade ferroviária .

Parâmetro de referência: Presença de bolsão ou laqueado com bombeamento de finos na via.

Código: LA01

Ilustração:

Foto 17: Bolsão

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para bolsão (LA01):

Baixa: Bolsão com bombeamento de finos “lama” (presença de água), movimentação dinâmica visível
ou laqueado;
Média: Bolsão com bombeamento de finos “lama” (presença de água), movimentação dinâmica visível
ou laqueado comprometendo a geometria – localizado em OAEs
Alta: Bolsão com presença de defeito superficial em trilho ou com tala de junção (JM e JIC), ou solda
aluminotérmica, ou em equipamentos especiais de engenharia ou com dormente inservível.

Nota: Condições de recalque devem ser avaliadas junto ao técnico ou especialista de via

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5.1.4.2 Excesso de lastro

Descrição da anomalia: Excesso de brita na região do ombro do lastro que pode proporcionar a inci-
dência de descarrilamento de equipamento rodo ferroviário.

Parâmetro de referência: Leira de brita acima do nível do boleto do trilho e numa faixa de 500mm à
partir da face externa do trilho.

Código: LA02

Ilustração:

Foto 18: Excesso de lastro

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para excesso de lastro (LA02):

Baixa: Não se aplica;


Média: Não se aplica;
Alta: Presença em terraplanagem ou OAE.

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5.1.4.3 Ausência de lastro na grade

Descrição da anomalia: Ausência de lastro que comprometa o suporte da grade ferroviária.

Parâmetro de referência: Ausência de brita no suporte de apoio do dormente (em baixo do dormen-
te).

Código: LA03

Ilustração:

Foto 19: Ausência de Lastro

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para ausência de lastro na grade (LA03):

Baixa: Não se aplica;


Média: Não se aplica;
Alta: Presença em terraplanagem ou OAE.
Interdição: Falta de brita em todo o corpo do dormente (descalçamento total) em no mínimo 1,60 m de
extensão ocasionado por enxurrada, tromba d’água ou fuga de aterro.

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5.1.4.4 Ausência de ombro de lastro

Descrição da anomalia: Ausência de lastro no ombro da linha podendo comprometer a resistência late-
ral da grade.

Parâmetro de referência: Falta de ombro de lastro.

Código: LA04

Ilustração:

Foto 20: Ausência de ombro de lastro

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para ausência de ombro de lastro (LA04):

Baixa: Não se aplica;


Média: Ausência de ombro de lastro em extensão entre 5 e 10 metros em curva;
Alta: Ausência de ombro de lastro em extensão igual ou maior a 10 metros em curva.

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5.1.5 Geometria

5.1.5.1 Bitola aberta


Descrição da anomalia: Abertura da bitola padrão entre trilhos, medida a 16 mm abaixo da face supe-
rior dos trilhos.

Parâmetro de referência: Abertura acima de 25 mm.

Código: GE01e GE02

Ilustração:

Foto 22: Bitola aberta

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para bitola larga aberta (GE01):

Baixa: Não se Aplica;


Média: abertura entre 1619mm a 1625mm na Ferrovia do Aço e 1625mm a 1632mm nos demais trechos;
Alta: a partir de 1625 na Ferrovia do Aço e 1632 mm nos demais trechos.

Criticidade para bitola métrica aberta (GE02):


Baixa: Não se Aplica;
Média: abertura entre 1025mm a 1032mm nos demais trechos;
Alta: a partir de 1032 mm.

NOTA 1: Atenção especial em pontos de acúmulo de graxa, verificar a bitola referenciando o patim e o
boleto;
NOTA 2: Comunicar a coordenação sempre que for verificado indícios de movimentação na placa ou
com a fixação encoberta sempre que houver SS na criticidade alta.

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5.1.5.2 Bitola Fechada

Descrição da anomalia: Fechamento da bitola padrão entre trilhos.

Parâmetro de referência: Fechamento 1587 mm para bitola larga e 987 para bitola métrica.

Código: GE11 e GE12

Ilustração:

Foto 23: Bitola Fechada

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para bitola larga fechada (GE11):

Baixa: Bitola medida entre 1599 mm a 1587 mm em terraplanagem e OAE;


Média: Bitola medida entre 1587 mm a 1580 mm em terraplanagem e OAE;
Alta: Bitola medida menor que 1580 mm em terraplanagem e OAE.

Criticidade para bitola métrica fechada (GE12):

Baixa: Bitola medida entre 999 mm a 987 mm em terraplanagem e OAE;


Média: Bitola medida entre 987 mm a 980 mm em terraplanagem e OAE;
Alta: Bitola medida menor que 980 mm em terraplanagem e OAE.

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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Região do Jacaré Duplo


Bitola Métrica Bitola Larga
Cotas de Salvaguarda Valor Ideal Parâmetros Valor Ideal Parâmetros
(mm) (mm) (mm) (mm)
LPJ - Folga de livre passagem do Jacaré Duplo 930 930 ( +5) 1530 1530 ( +5)

LPCC - Folga de Livre Passagem Extremidade Usina-


89 > (B-930) 89 > (B-1530)
gem contratrilho

PPJ - Proteção Ponta Material do Jacaré 980 980 ( +5) 1580 1580 ( +5)

Largura da Calha Contra Trilho 48 < 53 48 < 53

Largura da Calha do Jacaré 50 50 (-5 ou + 10) 50 50 (-5 ou + 10)

Profundidade Calha Contra Trilho 48 > 40 48 > 40

Profundidade Calha do Jacaré 55,5 > 40 55,5 > 40

Bitola métrica/larga do Jacaré duplo 1006 1006 + 1 1606 1606 + 1

Fonte: POP-ENG-2006 e MN-ENG-2006

NOTA 1: No jacaré duplo do AMV misto e aparelho de translação de eixo - ATEV (pombinho) é necessá-
rio o fechamento da bitola para 1580 mm para bitola larga e 980 mm para bitola métrica para o cum-
primento da Folga de Livre Passagem do Jacaré (FLPJ).

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5.1.5.3 Nivelamento

Descrição da anomalia: Diferença de cota entre um trilho e outro no mesmo ponto de uma tangente ou
na região circular das curvas.

Parâmetro de referência: Identificação visual.

Código: GE03

Ilustração:

Foto 24: Linha desnivelada

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para linha desnivelada (GE03):

Baixa: Não se aplica;


Média: Presença em terraplanagem;
Alta: Presença em OAE.

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5.1.5.4 Alinhamento

Descrição da anomalia: Desalinhamento da grade ferroviária

Parâmetro de referência: Identificado visualmente. Movimentação visível associada a folga da brita


na cabeça do dormente.

Código: GE04.

Ilustração:

Foto 25: Linha desalinhada

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para linha desalinhada (GE04):

Baixa: Não se Aplica;


Média: Não se Aplica;
Alta: Identificado visualmente, com alto risco operacional.
Interdição: No caso de identificação de flambagem conforme foto acima.

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5.1.6 Fixação

5.1.6.1 Tirefond quebrado/faltante

Descrição da anomalia: Tirefond quebrado ou faltante em sequência na mesma fila de trilho.

Parâmetro de referência: Ausência/quebra igual ou superior a 8 unidades.

Código: FX01

Ilustração:

Foto 26: Tirefond quebrado e faltante

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para tirefond quebrado ou faltante (FX01):

Baixa: Não se aplica;


Média: 3 placas com todos os tirefons quebrados em sequência na tangente e/ou 2 em sequência na
curva.
Alta: Mais do que 3 placas com todos os tirefons quebrados em sequência na tangente e/ou mais do que
2 placas com todos os tirefonds quebrados em sequência na curva.

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.6.2 Placa de apoio quebrada ou faltante

Descrição da anomalia: Placa de apoio quebrada ou faltante.

Parâmetro de referência: Placa de apoio quebrada ou faltante em sequência na mesma fila de trilho.

Código: FX02

Ilustração:

Foto 27: Placa de apoio quebrada e faltante

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para placa de apoio quebrada ou faltante (FX02):

Baixa:

 OAE: 1 placa quebrada ou faltante.

Média :

 Tangente: 3 placas quebradas ou faltantes;


 Curva: 2 placas quebradas ou faltantes;
 OAE: 2 placas quebradas ou faltantes.

Alta:

 Tangente: 4 ou 5 placas quebradas ou faltantes;


 Curva: 3 ou 4 placas quebradas ou faltantes;
 OAE: 3 placas quebradas ou faltantes;
 Equipamentos especiais de engenharia: 1 placa quebrada ou faltante.
 1 placa quebrada com alto ponto de concentração de tensão no trilho (“placa mordendo” o pa-
tim do trilho), conforme foto acima.

Interdição:

 Tangente: acima de 5;
 Curva: acima de 4;
 OAE: acima de 3.

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5.1.6.3 Fixação rígida com tirefond ausente ou frouxo

Descrição da anomalia: Fixação Rígida com Tirefond faltante ou frouxo

Parâmetro de referência: Acima de 2 unidades.

Código: FX03

Ilustração:

Foto 28: Fixação rígida com tirefond frouxo/ausente

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para fixação rígida com tirefond faltante ou frouxo (FX03):

Baixa: Não se aplica;


Média: 3 placas com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na tangente ou 2 placas
com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na curva. Independente do lado do tri-
lho/curva/tangente.
Alta: 4 placas com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na tangente ou 3 placas
com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na curva. Independente do lado do tri-
lho/curva/tangente;
Interdição: mais do que 4 placas com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na tan-
gente ou mais do que 3 placas com tirefonds (placa x patim) ausentes ou alto em sequência na curva.
Independente do lado do trilho/curva/tangente;

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.6.4 Falta ou quebra de grampo

Descrição da anomalia: Falta ou quebra de grampo de fixação do trilho na placa de apoio.

Parâmetro de referência: Acima de 3 unidades.

Código: FX04

Ilustração:

Foto 29: Falta de grampo em dormente de Madeira e Aço

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para falta de grampo em dormente (FX04):

Baixa: Não se aplica;


Média: 3 placas seguidas sem grampo na curva ou OAE em uma das filas;
Alta: 4 ou mais placas seguidas sem grampo na curva ou OAE em uma das filas.
Interdição: Falta de fixação em caso de vandalismo.

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.6.5 Isolante para dormentes de aço

Descrição da anomalia: Isolantes faltantes ou danificados em dormente de aço.

Parâmetro de referência: A partir de 1 isolante danificado ou faltante.

Código: FX08

Ilustração

Foto 30: Isolantes de dormentes de Aço danificados

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para isolante danificado ou faltante em dormente de aço (FX08):

Baixa: Não se aplica


Média: A partir de 01 isolante danificado em um dos lados;
Alta: A partir de 01 isolante danificado nos dois lados.

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5.1.7 AMV

5.1.7.1 Vedação da ponta da agulha

Descrição da anomalia: Abertura entre a ponta de agulha e o trilho de encosto.


Parâmetro de referência: Falta de vedação identificada visualmente.
Código: AM01
Ilustração:

Foto 31: Abertura entre a Ponta da Agulha e o Trilho de encosto

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para falta de vedação da ponta de agulha (AM01):

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica.
Alta: Falta de vedação identificada visualmente.

NOTA: Ao identificar a falta de vedação, informar imediatamente à coordenação de Via ou EE.

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5.1.7.2 Fratura da ponta da agulha

Descrição da anomalia: Fratura na região da ponta de agulha.


Parâmetro de referência: Fratura identificada visualmente.
Código: AM02
Ilustração:

Foto 32: Fratura ou desgaste na região da ponta de agulha.

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para fratura da ponta da agulha (AM02):

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica
Alta: Fratura identificada visualmente.
NOTA: Ao identificar a fratura na ponta da agulha, informar imediatamente à coordenação de Via.

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5.1.7.3 Fratura ou trinca da barra de conjugação ou punho

Descrição da anomalia: Fratura nas barras de conjugação ou punhos.


Parâmetro de referência: Barra de conjugação ou punho trincados e/ou fraturados
Código: AM32 e AM33
Ilustração:

Foto 33: Fratura na barra de conjugação ou no punho Nº1.

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para trinca nas barras de conjugação ou punho (AM32):

Baixa: Não se aplica


Média: Trinca nas barras de conjugação ou punhos
Alta: Não se aplica
Interdição: Não se aplica

Criticidade para fratura nas barras de conjugação ou punho (AM33):

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica
Alta: Fratura nas barras de conjugação ou nos punhos.
Interdição: Fratura na barra de conjugação número 1.

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5.1.7.4 Obstrução da movimentação da barra de conjugação ou punho

Descrição da anomalia: Dormente obstruindo a movimentação das barras de conjugação e/ou os pu-
nhos.
Parâmetro de referência: dormentes ou outros materiais obstruindo a barra de conjugação e/ou pu-
nhos impedindo sua livre movimentação.
Código: AM04
Ilustração:

Foto 34: Obstrução da livre movimentação das barras de conjugação e/ou punhos

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para obstrução das barras de conjugação ou punhos (AM04):

Baixa: Não se Aplica;


Média: Dormente obstruindo a movimentação das barras e/ou punhos;
Alta: Não se aplica.
Interdição de operação da chave: Materiais impedindo a movimentação da chave, informar imediata-
mente ao CCO.

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5.1.7.4 Fratura ou falta de parafuso do coice da agulha

Descrição da anomalia: Presença de parafusos fraturados ou faltantes no coice da agulha


Parâmetro de referência: A partir de 1 parafuso faltante.

Código: AM34, AM35 e AM05

Ilustração:

Foto 35: Parafusos fraturados ou faltantes no coice da agulha e coxim flutuante

Fonte: Engenharia de Via Permanente –03/08/2020

Criticidade para parafuso fraturado/faltante no trilho de ligação (AM34):

Baixa: Não se aplica


Média: 1 parafuso faltante no trilho de ligação.
Alta: Não se aplica
Interdição: Parafuso quebrado do coxim flutuante.

Criticidade para parafuso fraturado/faltante na articulação da agulha (AM35):


Baixa: Não se aplica
Média: Não se aplica
Alta: 1 parafuso faltante na articulação da agulha
Interdição: 2 Parafusos faltantes na articulação da agulha ou parafuso quebrado do coxim flutuante.

Criticidade para parafuso fraturado/faltante no coice da agulha (AM05):


Baixa: Não se aplica
Média: Não se aplica
Alta: 2 parafusos faltantes no coice da agulha.
Interdição: Parafuso quebrado do coxim flutuante.

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5.1.7.4 Obstrução da livre movimentação das agulhas

Descrição da anomalia: Objetos entre a agulha e o trilho de encosto (paralelo).


Parâmetro de referência: Presença de qualquer objeto entre o corpo da agulha e o trilho de encosto
(paralelo).

Código: AM06
Ilustração

Foto 36: Local de passível obstrução da movimentação das agulhas em chave elétrica e chave de mola

Fonte: Engenharia de Via Permanente –03/08/2020

Criticidade para obstrução da livre movimentação das agulhas (AM06):

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica
Alta: Não se aplica
Interdição: Presença de corpos estranhos entre a agulha e trilho de encosto (lastro, areia, resíduos e
outros). Interdição será solicitada para chave elétrica ou de mola.
Nota: Interditar a chave no sentido da obstrução

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5.1.7.4 Falta de escora ou escora sem ajuste

Descrição da anomalia: Escoras laterais desajustadas ou faltantes.


Parâmetro de referência: Falta de escora, ou falta de ajuste na escora em regiões da grade da agulha.

Código: AM07, AM36 e AM37

Ilustração

Foto 37: Escora lateral desajustada

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para escora lateral desajustada ou faltante em dormente da grade da agulha: AM07

Baixa: Falta de 1 escora nos dormentes da grade da agulha.


Média: Não se aplica
Alta: Falta de 2 escoras ou folga nos dormentes da grade da agulha
Interdição: Não se aplica

Criticidade para escora lateral desajustada ou faltante em dormente de soleira: AM36

Baixa: Não se aplica


Média: Falta de 1 escora nos dormentes de soleira.
Alta: Falta de 2 escoras ou folga nos dormentes de soleira
Interdição: Falta de escora e folga em todos os dormentes de soleira e no dormente da placa bitolado-
ra.

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Criticidade para escora lateral desajustada ou faltante em dormente da placa bitoladora: AM37

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica
Alta: Falta de 2 escoras ou folga em dormente da placa bitoladora.
Interdição: Falta de escora e folga em todos os dormentes de soleira e no dormente da placa bitolado-
ra.

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5.1.7.4 Falta de fixação no trinco “macaquinho” do aparelho de manobra

Descrição da anomalia: Trinco "macaquinho" do aparelho de manobra sem fixação.


Parâmetro de referência: Ausência de fixação no trinco “macaquinho” do aparelho de manobra

Código: AM08
Ilustração

Foto 38: Locais da fixação do trinco do aparelho de manobra

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para falta de fixação no trinco “macaquinho” do aparelho de manobra (AM08):

Baixa: Não se aplica


Média: Fixação frouxa e/ou assentamento do “macaquinho” a uma distância menor que 200mm da ex-
tremidade do dormente.
Alta: Não se aplica
Interdição: Falta total ou parcial da fixação do trinco no dormente.

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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

5.1.8 Jacaré

5.1.8.1 Fratura na ponta, garganta e calcanhar do jacaré

Descrição da anomalia: Fratura e/ou desprendimento de material na região da ponta do jacaré.


Parâmetro de referência: : Fratura, trinca ou desprendimento de material na ponta real, núcleo,
garganta e calcanhar do Jacaré
Código: AM38 e AM09
Ilustração

Foto 39: Desprendimento de material no núcleo do jacaré

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para trinca no jacaré (AM38):

Baixa: Não se aplica


Média: Existência de trinca instalada ao longo de todo o jacaré.
Alta: Não se aplica

Criticidade para fratura no jacaré (AM09):

Baixa: Não se aplica


Média: Não se aplica
Alta: Fratura na ponta, garganta e calcanhar do jacaré.

Nota: Avaliação de desprendimento de materiais e trincas ao longo do jacaré: A gravidade deste defeito
deve ser avaliada conforme a posição e o tamanho da trinca e do desprendimento de material encon-
trado. Tal avaliação deverá ser feita pelo Especialista ou Técnico de via que deverá ser acionado ime-
diatamente em caso de se detectar estes tipos de anomalias.

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.8.2 Parafusos quebrados e/ou inexistentes na cauda do jacaré

Descrição da anomalia: Parafusos quebrados e/ou faltantes na calda do jacaré.


Parâmetro de referência: Falta de parafuso na calda do jacaré.
Código: AM10

Ilustração

Foto 40: Falta de parafuso na calda do jacaré

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para parafuso quebrado ou faltante na calda do jacaré (AM10):

Baixa: Falta de 1 parafuso na calda do jacaré


Média: 2 parafusos quebrados e/ou faltantes na cauda do jacaré
Alta: 3 parafusos quebrados e/ou faltantes na cauda do jacaré

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.8.3 Parafusos quebrados e/ou inexistentes na região do contratrilho

Descrição da anomalia: Parafusos quebrados e/ou inexistentes na região do contratrilho.


Parâmetro de referência: Falta de parafuso na região do contratrilho.
Código: AM11 e AM39
Ilustração

Foto 41: Falta de parafuso na região do Contratrilho

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para parafuso quebrado/faltante nos calços centrais ou corpo do contratrilho (AM11):

Baixa: Não se aplica


Média: Falta de 1 parafuso nos calços centrais ou parafusos frouxos no corpo do contratrilho
Alta: 02 parafusos faltantes nos calços centrais

Criticidade para parafuso quebrado/faltante no calço das extremidades (AM39):


Baixa: Não se aplica
Média: Não se aplica
Alta: 1 parafuso faltante no calço das extremidades.

Nota: No caso de registro de anomalia de criticidade alta com impacto visual na ponta material, o téc-
nico ou especialista de via deverá ser acionado imediatamente.
Interdição: A cargo do técnico ou especialista de via

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.9 Outros

5.1.9.1 Bolsão na região do AMV

Descrição da anomalia: Deficiência de drenagem e amortecimento da grade ferroviária.

Parâmetro de referência: A partir de 3 vãos de dormentes com indícios de bombeamento de finos.

Código: AM12, AM40 e AM41


Ilustração

Foto 42: Bolsão na região da grade do jacaré Foto 43:Bolsão na região da grade das agulhas
Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/19 Fonte: Engenharia de Via Permanente -
10/10/2019

Criticidade para bolsão na região do AMV (AM12):


Baixa: Bolsão com bombeamento de finos “lama” (presença de água), movimentação dinâmica visível
ou laqueado;
Média: Não se aplica
Alta: Não se aplica

Criticidade para bolsão na região do AMV comprometendo a geometria (AM40):


Baixa: Não se aplica
Média: Bolsão com bombeamento de finos “lama” (presença de água), movimentação dinâmica visível
ou laqueado comprometendo a geometria – localizado na região da grade intermediária e grade do
jacaré
Alta: Não se aplica

Criticidade para bolsão na região do AMV com agravante (AM41):


Baixa: Não se aplica
Média: Não se aplica
Alta: Bolsão com presença de defeito superficial em trilho ou com tala de junção (JM e JIC), ou solda
aluminotérmica, ou com dormente inservível na região da grade da agulha.

Nota: Condições de recalque devem ser avaliadas junto ao técnico ou especialista de via.

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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5.1.9.2 Dormentes inservíveis no AMV

Descrição da anomalia: Dormentes inservíveis em toda região do AMV.

Parâmetro de referência: A partir de 1 dormente inservível na região do AMV.

Código: AM13 e AM42


Ilustração

Foto 44: Dormentes Inservíveis na região do AMV

Fonte: Engenharia de Via Permanente –10/10/2019

Criticidade para dormente podre/inservível na grade intermediária ou jacaré (AM13):

Baixa: 1 dormente inservível na grade intermediária ou jacaré.


Média: Não se aplica
Alta: 2 dormentes inservíveis em sequência na grade intermediária ou grade do jacaré.

Criticidade para dormente podre/inservível na grade da agulha (AM42):

Baixa: Não se aplica


Média: 1 dormente inservível na grade da agulha
Alta: 2 dormentes inservíveis em sequência na grade da agulha

Elaborado por: Ronaldo Nogueira Aprovado por: Lucas Giffoni


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Nota: No caso de 1 dormente inservível na máquina de chave manual/elétrica, deve ser acionado o
técnico ou especialista de via.

Interdição: 3 dormentes em sequência no jacaré na ponta ½” com a fixação danificada na região do


cruzamento e do contratrilho.

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5.1.10 Infra

5.1.10.1 Risco de queda de material no gabarito da linha

Descrição da anomalia: Risco de queda de materiais (Rocha, árvore, barreira) sobre o gabarito da linha
compromentendo a circulação de trens.

Parâmetro de referência: Risco de queda/Material sobre a linha

Código: IN01

Ilustração:

Foto 46: Risco de queda de rocha sobre a linha e árvore caída sobre a linha

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para risco ou queda de material no gabarito da linha (IN01):

Baixa: Não se aplica;

Média: Não se aplica;

Alta: Risco de queda de material;

Interdição: Material no gabarito da linha que impossibilite a circulação

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5.1.10.2 Limpeza de lixo

Descrição da anomalia: Lixo/Entulho depositado sobre a via permanente

Parâmetro de referência: Presença de lixo

Código: IN03

Ilustração:

Foto 47: Lixo sobre a linha férrea

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para lixo sobre a linha férrea (IN03):

Baixa: Não se aplica

Média: Não se aplica

Alta: Excesso de lixo ou entulho próximo ao boleto do trilho (em uma faixa de 500 mm) que possa com-
prometer a circulação;

Interdição: Lixo acima do boleto do trilho.

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5.1.10.3 Anomalia em gabarito de túnel

Descrição da anomalia: Será considerada uma anomalia caso a distância entre a face interna do boleto
até a parede do túnel seja menor que 1 metro

Parâmetro de referência: Menor que 1 metro

Código: IN04

Ilustração:

Foto 47: Dimensões do túnel ferroviário

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para anomalia em gabarito de túnel (IN04):

Baixa: NA;

Média: NA;

Alta: Menor que um metro;

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5.1.10.4 Ausência de fixação de contratrilho em Ponte/viaduto não lastrado

Descrição da anomalia: Ausência de fixação de contratrilho em Ponte/viaduto não lastrado

Parâmetro de referência: Ausência de contratrilho

Código: IN05

Ilustração:

Foto 48: Ponte sem contratrilho

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para ausência de fixação de contratrilho em ponte/viaduto não lastrado (IN05):

Baixa: Não se aplica;

Média: Ausência de contratrilho e fixação;

Alta: Não se aplica;

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5.1.10.5 Trilho solto em PN

Descrição da anomalia: Contratrilhos apresentando movimentação lateral e/ou vertical, durante a


passagem de veículos ferroviários sobre PNs

Parâmetro de referência: Movimentação visual

Código: IN02

Ilustração:

Foto 50: Contratrilho solto em PN

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para contratrilho solto em PN (IN02):

Baixa: Não se aplica;

Média: Não se aplica;

Alta: Com fixação deficiente e movimentação visual;

Interdição: Com elevação acima do boleto.

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5.1.10.6 Linha alagada

Descrição da anomalia: Presença de água na grade ferroviária.

Parâmetro de referência: Presença de água a partir do nível da plataforma.

Código: IN46, IN47 e IN48

Ilustração:

Foto 21: Linha alagada

Fonte: Engenharia de Via Permanente – 17/09/19

Criticidade para plataforma alagada (IN46):

Baixa: Presença de água na plataforma;


Média: Não se aplica
Alta: Não se aplica
Interdição: Não se aplica.

Criticidade para fixação alagada (IN47):


Baixa: Não se aplica
Média: Água alagada atingindo a fixação;
Alta: Não se aplica
Interdição: Não se aplica

Criticidade para boleto alagado (IN48):


Baixa: Não se aplica
Média: Não se aplica
Alta: Até 100 mm acima do boleto do trilho;
Interdição: Acima de 100 mm do boleto.

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5.2. Inspeções em locais com presença de obstáculos fixos e móveis, e com fi-
xação rígida

Nos locais onde houver a presença de obstáculos fixos na via permanente como asfalto, concreto, ban-
dejamento, PN, excesso de brita em fixação e etc.,os itens aplicáveis mencionados neste manual deve-
rão ser avaliados normalmente através de inspeção visual e/ou medições utilizando o equipamento
adequado quando necessário. Abaixo seguem orientações quanto a inspeção:

Para auxiliar na avaliação da condição de fixação/dormentação poderá ser solicitado ao técnico res-
ponsável que utilize a régua de bitola carregada para determinar a criticidade do defeito.

A régua de superelevação/bitola deverá ser utilizada normalmente nos casos em que se julgar necessá-
rio para a avaliação da geometria e bitola. Os casos identificados visualmente obedecem os mesmos
critérios descritos nesse manual;

Trecho que não é contemplado pela inspeção do Track Star, e com fixação rígida ou elástica, deve ser
utilizada a régua de carga (de três em três dormentes ou distâncias de 1,20m) para verificar a condição
de abertura dinâmica de bitola, sempre que for observado evidências de:

a) Via com fixação encoberta. (Brita/ Vegetação/Lixo)

b) Marca no dormente da movimentação da placa de apoio e ou marca de movimentação do trilho


quando fixação encoberta. (Movimentação dinâmica)

c) Placa de apoio cravadas no dormente.

d) Tirefond alto, permitido a movimentação da placa de apoio.

e) Fixação rígida, com utilização do mesmo tirefond para fixar o trilho e a placa de apoio e marca no
dormente da movimentação da placa de apoio.

f) Fixação rígida, com utilização de apenas 2 (dois) tirefond para fixar o trilho e a placa de apoio, in-
dependente de marca no dormente da movimentação da placa de apoio.

g) Em junção de trilhos com tala metálica.

h) Marcas na pista de rolamento do trilho interno, evidenciando o passeio da bandagem do rodeiro em


função da variação da bitola.

i) Via instalada em locais com aparente presença de umidade perene.

j) PN

k) Bitola Mista.

l) Locais com linha encoberta com barreira; brita; minério, lixo e entulho até o boleto.

m) Curvas de raio abaixo de 350m, que apresente umas das condições descritas na letra (a) até letra
(h).

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n) Sequência de 03 dormentes inservíveis ou falta de placas, tirefond em tangente e 02 dormentes


inservíveis ou falta de placas, tirefond em curva acima de 350 m.

6. Histórico de Revisões

Versão/Revisão Data Descrição


Inserção dos parãmetros para interdição;
Tabela de parâmetros de bitola fechada em jacaré
duplo;
Revisão dos parâmteros de criticidade das anomalias;
07.00 31/08/2020
Integração das anomalias e parâmetros contidos no MN-
ENG-2007.
Adequação ao novo modelo de MN.

7. Considerações de Meio Ambiente


Para a execução de todas as atividades descritas neste procedimento deverão ser observadas as Legis-
lações Ambientais Vigentes inerentes aos processos aqui descritas, bem como a política interna da MRS
Logística, buscando a eliminação e/ou minimização dos impactos ambientais e a preservação do Meio
ambiente através de ações ambientalmente sustentáveis.

8. Considerações de Saúde Ocupacional


Todos os processos ou atividades neste procedimento deverão ser realizados em conformidade com a
política, objetivos e metas, com os requisitos legais aplicáveis e procedimentos, de modo a buscar a
melhoria do desempenho pessoal, a prevenção de acidentes e incidentes e a melhoria do desempenho
em relação à Saúde e Segurança do Trabalho.

Todo colaborador deve ter conhecimento do PAE (PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA) do seu local
de trabalho. As orientações dos membros da brigada de emergência, devem ser seguidas e a calma
deve ser mantida, a fim de se evitar possíveis agravamentos em tais situações.

Se não estiver no seu local de trabalho procure conhecer às rotas de fuga seguras e lembre-se sempre
das práticas adequadas durante o abandono de área.

Em caso de manuseio de produtos químicos perigosos, devem estar sempre disponíveis a FISPQ (Ficha
de Informação de Segurança de Produtos Químicos) e a Ficha de Emergência, no caso de atendimento à
ocorrências é importante avaliar a direção do vento, eliminar todas as possíveis fontes de ignição, uti-
lizar sempre os equipamentos adequados.

Nenhuma atividade deverá ser executada em caso de dúvidas. Todo colaborador deve ter pleno conhe-
cimento da atividade que está desempenhando e deve ter à sua disponibilidade os recursos necessários
e adequados, seja a atividade crítica ou não. Caso contrário, deve ser utilizado o “Direito de Recusa”.

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9. Anexos
9.1. Grupo de Trabalho
 Claudio Parreira  Henrique Guedes  Philypp Gutieres
 Clécio Garcia  Hugo Ribeiro  Renato Assis
 Eduardo Francisco  Jehan Secafim  Rodolpho Tavares
 Eduardo Rezende  João Dalmonech  Ronaldo Nogueira
 Edson Machado  João Serpa  Wellington Pereira
 Elthon Leite  Juarez Gomes
 Eustaquio Almeida  Paulo Batista

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