Economia Colonial Açucar
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A ECONOMIA COLONIAL
PLANTATION – O QUADRIPÉ DA ECONOMIA COLONIAL VOLTADA PARA O
MERCADO EXTERNO
• LATIFÚNDIO
• MONOCULTURA
• TRABALHO ESCRAVO
Figura://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/engenho_colon
ial.htm
O ENGENHO
Nos primeiros séculos da colonização, a maior parte da população colonial concentrava-se no campo, ligados à
produção agrícola e à pecuária.
Às vezes, essas unidades produtivas tornavam-se, também, núcleo social, administrativo e cultural, como é
o caso de muitos engenhos, que eram
estabelecimentos onde se produzia o açúcar.
IMPORTANTE
O engenho era a unidade de produção onde
aconteciam todas as relações sociais, políticas,
econômicas e culturais do Brasil colonial.
Figura://cesartayar.blogspot.com/2016_03_27_archive.html
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HISTÓRIA
Prof.ª PRISCILLA BEZERRA
ECONOMIA COLONIAL E O CICLO DO AÇÚCAR
O ENGENHO ASSEMELHAVA-SE A UM FEUDO E,
ASSIM COMO UM FEUDO, ERA DIVIDIDO EM
PARTES:
CASA GRANDE – onde moravam o senhor de
engenho e sua família, além de alguns capatazes.
Era também o centro administrativo do engenho.
SENZALA – construção rústica onde habitavam os
escravos africanos e suas famílias.
Além das moradias das famílias de senhores e de
escravos, havia construções reservadas
particularmente à produção: a CASA DO ENGENHO,
com instalações como a moeda, a fornalha, a casa
de purgar e os galpões de armazenagem. Havia,
também, a capela, local em que a comunidade se
reunia aos domingos, em dias santos, em batizados,
Figura://idiomabrasil.com/2015/11/19/cana-de-acucar-a-segunda-riqueza-do-brasil/
em casamentos e em funerais.
MÃO DE OBRA
Durante a maior parte do século XVI, os engenhos usaram como
escravos os indígenas, por meio das chamadas GUERRAS JUSTAS,
praticadas contra as etnias que não se deixavam catequizar. Mas a Igreja
e os jesuítas combatiam a escravidão indígena e, em fins do século XVI
e XVII, os indígenas foram sendo substituídos por africanos. Assim, o
negro africano é inserido na sociedade brasileira para substituir o
trabalho indígena, pela necessidade de grande quantidade de
trabalhadores para a indústria açucareira. Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_ind%C3%ADgena_no_Brasil
O TRÁFICO NEGREIRO
Os portugueses foram os primeiros a realizar o comércio de escravos africanos. Isso foi possível depois dos
portugueses terem dominado muitas regiões no litoral da África; fundaram feitorias e estabeleceram alianças
com comerciantes e soberanos locais.
O tráfico negreiro unia interesses na ÁFRICA, na EUROPA e na AMÉRICA.
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ECONOMIA COLONIAL E O CICLO DO AÇÚCAR
Os europeus levavam produtos e mercadorias
para a costa africana, que eram trocados por
escravos, os quais eram vendidos
posteriormente para os colonos americanos.
Para toda a América, entre os séculos XVI e XIX,
calcula-se que vieram entre 10 e 20 milhões de
escravos; só o Brasil recebeu cerca de 4 milhões
de africanos.
Depois de aprisionados em seu continente, os
africanos eram acorrentados, marcados a ferro
e vendidos aos comerciantes de escravos,
estabelecidos no litoral da África, e mandados
para a América nos navios negreiros.
A viagem era longa e podia durar até 2 meses.
Devido às péssimas condições do transporte,
FONTE:www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=5780¬icia=navio-negreiro-fala-sobre-a-escravidao-do- calcula-se que 5% a 25% dos africanos
consumo-e-comportamento-humano
morreram durante a viagem.
A ORIGEM
BANTOS
Da África Central, geralmente de Angola e do
Congo.
Foram levados principalmente para
Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
SUDANESES
Provinham das regiões de Daomé (Benin), da
Nigéria e da Guiné, na África Ocidental; foram
levados principalmente para a Bahia.
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A RESISTÊNCIA
Os escravos reagiam de várias maneiras contra a escravidão.
Fugas individuais e coletivas eram constantes. Esses escravos formavam
comunidades com organização social própria: OS QUILOMBOS ou
MOCAMBOS.
Embora a
população dos
quilombos fosse
principalmente
Figura://www.estudokids.com.br/o-que-e-um-quilombo/
de africanos,
havia entre eles
indígenas, soldados, desertores, homens livres e
comerciantes.
Palmares foi o maior quilombo, resistiu cerca de 65
anos e chegou a ter perto de 20 mil habitantes.
Foi destruído após dois anos de luta contra os
bandeirantes, liderados por DOMINGOS JORGE Figura:www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?revoltas_categoria=1685-quilombo-dos-palmares-pernambuco
VELHO. Seu líder, ZUMBI, foi morto em 1695.
ECONOMIA SUBSIDIÁRIA
O FUMO servia como produto de exportação para
a Europa e como moeda de troca no tráfico
negreiro.
O ALGODÃO, utilizado para confeccionar as roupas
para os escravos, somente no séc. XVII teve sua
Figura://www.nicorette.fr/comprendre-le-tabagisme/idees- importância aumentada devido à Revolução
recues/fumer-un-cigare Figura://negociosdamoda.com/2016/09/07/algodao-um-vilao-
na-industria-textil/
Industrial inglesa.
A PECUÁRIA vai promover a interiorização da colonização no
Nordeste. Servia para gerar força motriz às moendas e
abastecer de carne seca (charque) a massa de escravos negros.
A utilização de MÃO DE OBRA LIVRE E ASSALARIADA composta
por mestiços vai destoar do modelo colonial escravocrata.
Figura://destinonegocio.com/br/empreendedorismo/pecuari
a-sustentavel-e-viavel-descubra/
SOCIEDADE Figura://tokdehistoria.com.br/2011
Rigidamente estratificada, com baixíssima /12/15/a-revolta-dos-alfaiates-e-os-
livros-de-cipriano-barata/
mobilidade social.
Organizada, de cima, por senhores de engenho, traficantes de
escravos e grandes comerciantes, que submeteram seu poder à
grande massa de escravos e de homens livres.
IMPORTANTE
O senhor de engenho, como centro dessa sociedade, é
não só o proprietário de escravos, mas também o marido
machista e o pai autoritário, ou seja, o patriarca.
Figura://rededahistoriaa.blogspot.com/2014/03/sociedade-colonial-acucareira-e.html
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São Paulo:
Ática, 1996.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.