PPP 2022
PPP 2022
PPP 2022
PARIPIRANGA-BA
2022
1. APRESENTAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
A escola é compreendida como local dinâmico de saberes, espaço de diálogo, busca
permanente de sintonia com novos tempos, atenta às mudanças e renovações, como
também, impulsionadas pelas necessidades educacionais da realidade circundante não pode
eximir de seu compromisso com os projetos que buscam a qualidade da educação.
Considerando que a escola hoje, já não é detentora do conhecimento e da informação,
mas cabe a ela preparar seu aluno para ser um cidadão crítico, consciente, responsável,
humano e que tenha a ética como valor essencial a sua formação. Esse é o grande desafio
das Escolas Reunidas professor Francisco de Paula Abreu.
Neste sentido, a aprendizagem é o centro da atividade escolar. Por extensão, o
professor caracteriza-se como profissional da aprendizagem e não tanto do ensino. Isto é,
ela apresenta e explica conteúdos, organizam situações para a aprendizagem de conceitos
e métodos, formas de agir e pensar. Em suma, promove conhecimentos que possam ser
mobilizados em competências e habilidades, as quais auxiliam os alunos a enfrentar os
problemas do mundo real. Dessa forma, a expressão “educar para a vida” pode ganhar seu
sentido mais nobre e verdadeiro na prática do ensino.
Se a educação básica é para a vida, a quantidade e a qualidade do conhecimento têm
de ser determinantes por sua relevância além dos limites da escola. Portanto, mais que os
conteúdos isolados, as competências são mais gerais e constantes e os conteúdos mais
específicos e variáveis. É exatamente a possibilidade de variar os conteúdos no tempo e no
espaço que legitima a iniciativa dos diferentes sistemas públicos de ensino para selecionar,
organizar e ordenar os saberes disciplinares que servirão como base para a construção de
competências, cuja referência são as diretrizes e orientações nacionais de um lado e as
demandas do mundo contemporâneo do outro.
Pensando dessa forma, o PPP da Escolas Reunidas Professor Francisco de Paula
Abreu visa compreender melhor a realidade do aluno ao modo de viver, de ser e de pensar.
É nessa perspectiva de aprendizagem que buscamos relacionar o conteúdo com os saberes
prévios dos alunos, fazendo aproximação com o seu cotidiano, auxiliando-os a
compreender melhor a realidade social em que estão inseridos.
3. IDENTIFICAÇÃO
A cidade de Paripiranga pode ser considerada, durante muito tempo, como uma
pacata cidade do interior, sem atrativos turísticos. No plano cultural, destacam-se os
festejos alusivos ao São Pedro, no mês de junho, onde se tem a apresentação de grupos
folclóricos bem como, shows artísticos, com fluxo de grande número de pessoas do
município, bem como de outras cidades e, também, a festa da padroeira, no mês de
novembro, com solenidades culturais e religiosas. Nota-se que a população, em sua grande
maioria, declara-se católica sendo que é expressiva a presença de grupos protestantes e
evangélicos, como também, de cultos afro-brasileiros e espíritas. Sendo um município
pautado na agricultura, sua população trabalha no cultivo do milho, do feijão e da abóbora
e percebe-se um grande número de pessoas que dependem do trabalho na lavoura para a
sobrevivência e dos benefícios oferecidos pelo Governo Federal. Em decorrência da
instalação de um centro de estudos superiores na cidade, um grande número de pessoas
provenientes de diversas cidades da região tanto da Bahia, quanto de Sergipe, se deslocam
diariamente ao município e, aos finais de semana, geram movimento tanto no que tange ao
aspecto econômico como na interação cultural.
Do ponto de vista histórico, sabe-se, de acordo com dados disponibilizados no sítio
virtual do IBGE, que o município fora, originalmente, habitado por grupos indígenas dos
quais, de acordo com algumas fontes não se sabe o nome, nem a origem e, segundo outros,
seriam os índios chamados “Vermelhos”, uma ramificação da tribo dos “tapuias” (IBGE).
Observa-se que a primeira penetração de descendentes de europeus no território, ocorrera
apenas no século XVII, quando colonos portugueses se fixaram no município, fazendo
nascer a povoação de Malhada Vermelha, cujo nome foi mais tarde, mudado para
Patrocínio do Coité, hoje cidade de Paripiranga. Nos seus primórdios, a povoação de
Malhada Vermelha foi premiada pelo cidadão José Antônio de Menezes, que construiu
uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio, filiada à freguesia de Nossa
Senhora do Bom Conselho dos Montes do Boqueirão. A dita capela foi elevada à categoria
de freguesia pela Lei provincial número 1168, de 22 de maio de 1871, com o nome, de
Nossa Senhora do Patrocínio do Coité, de acordo com os dados disponibilizados pelo sítio
virtual do IBGE. Pelo Decreto Estadual n.º 7.341, de 30-03-1931, o município de
Patrocínio do Coité tomou o nome de Paripiranga, vindo, tempos depois, a ter seu território
desmembrado em outro município, o de Adustina.
Tudo ali era beleza misturada com o perfume que exala das flores, e
é o encantamento da mocidade construindo com sua exuberante
alegria, um mundo de sonhos futuros, enquanto aguarda a realidade
do porvir. Vê nos pés de fícus esparsos pelo jardim, as meninas as
moças protegendo-se à sombra do calor morno da manhã ensolarada.
E defronte a imponência de um prédio que constitui outra esperança
para o futuro, é o Grupo Escolar, onde se prepara o espírito da nova
geração para as tarefas da vida.
5. MARCO SITUACIONAL
1. O processo de ensino
TRANSFERIDOS
REPROVADOS
APROVADOS
ATIVIDADES
ATENDIDOS
ATENDIDOS
EVADIDOS
TOTALDE
ALUNOS
ALUNOS
ALUNOS
APENAS
ONLINE
6º ANO A 28 26 02 28 - - -
6º ANO B 23 17 02 18 01 02 01
7º ANO A 29 28 - 27 01 01 -
7º ANO B 19 17 01 17 01 01 -
7º ANO C 20 14 01 15 01 04 -
8º ANO A 31 31 - 30 01 - -
8º ANO B 30 24 03 26 01 03 -
9º ANO A 33 26 - 26 - 03 04
9º ANO B 30 27 - 27 - - 04
9º ANO C 27 22 02 24 - 03 -
7º ANO EJA 31 08 02 10 - 21 -
8º ANO EJA 37 13 01 13 01 23 -
9º ANO EJA 31 13 02 15 - 16 -
TOTAL: 369 266 16 276 07 77 09
TRANSFERIDOS
REPROVADOS
APROVADOS
ATIVIDADES
ATENDIDOS
ATENDIDOS
EVADIDOS
ALUNOS
ALUNOS
ALUNOS
APENAS
ONLINE
TOTAL
6º ANO A 33 32 01 33 - - -
6º ANO B 17 12 05 15 02 - -
7º ANO A 29 25 04 26 01 2 -
7º ANO B 27 21 06 21 04 2 -
8º ANO A 30 29 01 26 03 1 -
8º ANO B 18 16 02 13 03 2 -
8º ANO C 18 15 03 17 01 - -
9º ANO A 18 17 01 16 01 1 -
9º ANO B 17 17 - 14 01 1 01
9º ANO C 31 25 06 30 - 1 -
7º ANO EJA 20 17 03 05 01 14 -
8º ANO EJA 35 28 07 20 01 14 -
9º ANO EJA 36 28 08 14 01 21 -
TOTAL: 329 282 47 250 19 59 -
1.1 Planejamento
Sendo distribuída numa carga horária de duas horas aulas online síncrono (sala virtual) e
duas horas aulas online assíncrono (complemento no watzap), duas horas aulas (off-line) –
tutoria de estudos. (horário livre escolha do aluno) e uma hora aula (horário livre escolha
do aluno) com Realização de atividade impressa.
1.2 Processo de ensino-aprendizagem
O conselho de classe se reunia ao final de cada etapa para avaliação e replanejamento dos
trabalhos; Exposição no Mural da Escola; Divulgação em Redes
sociais, entre outros; Gravação, link...por celular, coletânea de atividades digitadas
(divertida, com orientação clara); Sala virtual; Comunicação por telefone para utilizaçãodo
Livros Didáticos; Agendamento para entrega de Material impresso na escola;Comunicação
por grupos de whatsapp com orientações para assistir ou ouvir as Videoaulas; Uso de cards,
vídeos e peças de comunicação disponibilizado nas Redes Sociais e ou em aplicativos;
Comunicaçao via carro de som, grupos de whatsapp, rádio local (projeto FALA
EDUCAÇÃO), entrega de comunicado impresso; Reuniões, entre outros.
1.3 Avaliação
Segundo a BNCC é importante não perder de vista que as avaliações devem serparte de
uma proposta educativa que busquem como resultado o processo da aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos – uma formação humana integral que viseà construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva. Nessa perspectiva, seguimos conforme orientação
e normatização do decreto (portaria SEC nº 05 ,27 de Abril de 2021 em que dispõe sobre a
avaliação da aprendizagem no âmbito do sistemaMunicipal de Ensino, que resolve no seu
artigo 1º estabelecer diretrizes para avaliaçãoda aprendizagem, com base nos princípios de
acolher e respeitar os sujeitos envolvidos; reconhecer as condições de acesso ou não aos
meios tecnológicos; respeitar o tempo e ritmo de aprendizagem dos (as) estudantes;
aprendizagem significativa orientada por temas geradores e sequências didáticas;
utilização de ferramentas digitais de forma complementar, quando for possível; avaliação
por unidade letiva. Também no seu artigo 2º resolve avaliação da aprendizagem deve
considerar os saberes mobilizados em cada unidade letiva, no que se refere ao contextoda
situação; aos objetos ensinados; as tarefas realizadas no processo de ensino; às
capacitações/habilidades apreendidas pelos estudantes. E no seu artigo 3º que resolve
instrumentos, critérios de progressão e a garantia do direito à recuperação em processo,
que devem ser parte integrante da avaliação da aprendizagem. Assim, no artigo 6º considera
a avaliação da aprendizagem como caráter qualitativo, onde destaca: - Nota maior ou igual
a 8,5 para quem atingiu a aprendizagem potencial; (APO)
- Nota maior ou igual a 7,0 para quem atingiu a aprendizagem parcial (APA); - Nota maior
ou igual a 5,0 para quem atingiu a média de aprendizagem (AM); - Nota abaixo de 5,0 para
quem ainda não atingiu a média de aprendizagem esperada;(NA)
A equipe gestora acompanhou o processo de cada aluno fazendo parte dos grupos de
WhatsApp e acompanhado a participação dos alunos, tirando as dúvidas e atentos as saídas
deles quando ocorrido. Realizando reuniões quinzenais e se mantendo a par junto aos
professores sobre as situações de cada discente. Nos casosmais agravantes de falta, atraso de
atividades contatamos os pais ou responsáveis para
providências, para os desistentes realizamos busca ativa através de ligações, visitas e apoio
do órgão Conselho Tutelar.
3.0 Conclusão
Através dessas ações, espera-se construir uma aliança sólida entre as escolas efamílias,
cuidando com segurança da saúde e do desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes.
Seguindo a premissa do professor Francisco de Paula Abreu numa EDUCAÇÃO
COMPROMETIDA COM VIDAS.
6. METAS DE APRENDIZAGEM
Com isso, é necessário que os docentes procurem adequar a sua prática a um novo
contexto de educação, observando a necessidade de perfil “profissiográfico” do discente
(Sônia Colombo, 2004), isso significa que a empresa, ou melhor, a escola descreve as
funções exigidas para o cargo, no caso do professor, mas incluem também as características
de personalidade e postura que devem ser seguidas, um exemplo disso é o PPP (Projeto
Político Pedagógico). Assim, é preciso que os professores façam uma reflexão da sua
prática pedagógica. É a partir dessa autocrítica, que se faz necessária a análise de erros
cometidos no passado como fonte de reflexão para melhoria da qualidade educacional.
Assim, Hengemühle corrobora com essa ideia: “reflexão sobre os professores que tivemos
e os professores que somos” (p. 137). Hengemühle prossegue mostrando caminhos para
uma escola de qualidade que é a utilização da afetividade como chave do processo
educacional; assim como o professor que investiga a origem e a história do conteúdo e a
capacidade de produção e transformação do erro em aprendizagem propiciando o incentivo
à produção do conhecimento pelo próprio educando.
Outro fator importante a ser discutido para uma gestão que promova a qualidade do
ensino é através do PPP (Projeto Político Pedagógico), como diz Saviane “é um projeto de
vida”, isto é, um instrumento eficiente e capaz de dar a escola pública, planos e meios para
que ela se desenvolva de forma qualitativa. O PPP deve ser preparado de acordo com a
realidade do aluno e da escola e esta precisa ter autonomia para constituição, execução e
avaliação. A autonomia e gestão fazem parte de uma exigência do PPP. Ela exige,
primeiramente, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar,
“mudança essa que implica em deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública
é um aparelho burocrático do estado e não uma conquista da humanidade”. (Moacyr
Gadotti, 1997).
A principal razão para o processo de gestão democrática da escola pública é que ela
pode melhorar o sentido, propiciando o contato permanente entre professor, aluno e
comunidade, estabelecendo assim, uma tríade de sucesso, levando ao conhecimento mútuo.
A partir disso, Hengemühle cita paradigmas do perfil de aluno que devemos formar:
levar o discente a aprender a aprender, ter espírito de liderança, compreender o significado
do conteúdo, solucionar problemas, construir conhecimento. Assim estará formando um
aluno competente que é a forma mais exigida na sociedade do conhecimento. Diante da
visão de Chomsky e Moretto sobre ser competente, Adelar coloca a sua conclusão:
“competência é a concepção de transformação e contribuição à educação (...). É o exercício
que leve o aluno a desenvolver aptidões que lhe possibilita ser eficazes na vida e no
trabalho”. E ainda com Hengemühle, “a pessoa competente é a que sabe relacionar os
quatro pilares da educação”. Isto é, deve ser criativo, empreendedor, ético, afetivo que
implica ter boas relações.
Para formar alunos competentes, participativos e incentivados a construírem o seu
próprio conhecimento, podemos nos basear nas ideias de Celso Antunes (2002), quando
cita a ZDP (Zona de desenvolvimento Proximal). Neste, diz que o professor deve criar na
sala de aula a ZDP como fonte de incentivo. Primeiro cita que o docente deve ter visão de
totalidade e parcialidade, isto é, deve dar significado ao conteúdo, partindo do todo para as
partes. Segundo contextualizar a vivência dos alunos com os conteúdos em sala de aula;
utilizando uma linguagem compreensível a todos, para melhor entendimento, é o que
Hengemühle fala em “respeitar a cultura”. Além de saber analisar e rever os seus próprios
atos (auto-avaliação).
Isso significa que cada pessoa constrói o seu próprio conhecimento e o educador
servirá como um mediador dessa prática de construção. Assim, como diz Eugenio Mussak:
Esse conhecimento construído por conta própria será desenvolvido a partir da sua
necessidade e não do outro, pois sempre transformamos em conhecimento todas as
informações que são significativas para nós. O conhecimento não é transmitido totalmente,
mas é construído. Conhecimento é algo pessoal, propriedade de quem o detém, e não pode
ser transferido de uma pessoa a outra por inteiro, com todas as suas características,
sentimentos e significados.
Quanto às informações, estas, sim, podem ser transferidas. E com base nelas outra
pessoa poderá construir o próprio conhecimento. Quando o professor dá uma aula, está, na
verdade, passando dados, informações, conteúdos... Numa expectativa de que os alunos
utilizem essa matéria-prima com a finalidade de construir, eles próprios, seu conhecimento.
As propostas curriculares brasileiras sugerem que a educação escolar promova uma
formação integral que incluem ações de conscientização junto aos alunos para atuarem
como cidadãos que refletem e interferem positivamente na sociedade contemporânea.
Embora o acesso a tecnologia de ponta nas escolas seja ainda reduzido, alguns professores
se tornam verdadeiros empreendedores na construção de relações pedagógicas mais
atraentes e facilitadoras de aprendizagem para o aluno.
O desenvolvimento da tecnologia computacional aliada a ambientes de multimídia
interativa está desencadeando uma riqueza no acesso às informações, jamais imaginada,
possibilitando integrar textos, vídeos animados, música, voz, sons, imagens, gráficos. E o
professor diante do mundo globalizado, de uma sociedade tecnológica tem que ser um
profissional capaz de lidar com as diversas possibilidades pedagógicas e os diversos
recursos disponíveis na escola. E perceber que tecnologias em sala de aula servem para
estimular e desenvolver o espírito crítico e criativo dos educandos. Assim, o professor
poderá interagir melhor com o aluno e ajudá-lo a produzir os seus próprios conhecimentos.
Um dos meios para essa construção é a internet, mas não podemos pensar que
tecnologia é somente um computador, mas tudo aquilo que o professor traz de criativo e
inovador em sala de aula. Portanto, a utilização desses recursos tecnológicos tem por
objetivo aproximar ou melhorar a interação entre professor e aluno.
Com isso, pode-se perceber que com toda tecnologia “em suas mãos” o professor não
precisa se sentir substituível, pois jamais acabará este elo entre professor e aluno no
processo de ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva Hengemühle escreve:
• Dia da mulher:
• Páscoa:
O dia das mães é sempre um momento muito especial. Esse tema foi trabalhado
durante uma semana, com o objetivo dos alunos reconhecerem o verdadeiro sentido da
mãe, não só aquela que gera, mas a que cuida, acolhe e dar amor. Essa pode ser uma tia, a
avó, uma irmã ou até o pai. E para finalizar a semana, foram entregues cartões pela direção
e mimos construídos com os professores de Artes, em sala de aula.
• Festas juninas:
• Campanha do agasalho:
Estamos vivendo num período de grande crise econômica, no qual está difícil para
todos e, principalmente, para as famílias mais carentes e necessitadas, onde tudo é
conseguido com muito esforço e humildade. Vivemos em uma época em que as pessoas
estão esquecendo-se de praticar a solidariedade, o amor ao próximo e a caridade. Palavras
simples como: bom dia, boa tarde, obrigada, com licença, por favor, estão sendo esquecidas
e precisam ser resgatadas e cultivadas, a fim de criar relações e ambientes saudáveis.
Dessa forma, focamos na transmissão desses valores e na necessidade de
realização de atividades concretas que possam beneficiar cada vez mais a sociedade como
um todo e possa servir de fundamento para atitudes que resgatem a importância de um
simples gesto de carinho e atenção.
Assim, desde o ano de 2017, realizamos a arrecadação de roupas e alimentos nas
escolas, no comércio e na comunidade, feita pelos alunos sob coordenação da professora,
de maneira que esses comprometam-se e sintam-se motivados e recompensados. Os
produtos arrecadados serão separados pelos próprios alunos com ajuda do professor da
disciplina Cidadania, bem como a entrega das doações será feita pelos mesmos.
• Jogos internos
A prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento
humano e capacita o educando a desenvolver suas competências sociais e comunicativas,
essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social, ao mesmo tempo
em que o esporte constitui-se num instrumento pedagógico que tem sido ferramenta
importantíssima no auxílio dos conteúdos escolares.
Nas aulas de Educação Física os alunos costumam trabalhar determinadas
atividades somente com sua própria turma, o que leva a conhecer parcialmente suas
potencialidades e fraquezas, no que se diz respeito a área de jogos e esportes. Por isso, os
jogos acontecem entre classes de mesma faixa etária e habilidades motoras mais próximas,
o que leva aos alunos o conhecimento dos outros colegas das demais turmas, colaborando
para o fortalecimento de laços dentro da instituição escolar.
Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade, cooperação,
respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável podem ser alcançados por
meio da prática esportiva, fazendo das práticas de atividades físicas coletivas na escola um
importante elemento humanizador para preparação de jovens e crianças na vida em
sociedade. Assim, os jogos acontecem durante uma semana letiva, com competições de
cabo de guerra, baleô, futsal e corrida. Os times ganhadores recebem ao final das
competições uma medalha de participação.
• Projeto: Maleta viajante – “Livro vai, livro vem... Eu leio e você também!”:
• Semana do Estudante
• Jogos da primavera:
• Semana da pátria:
• Semana do professor
O projeto foi desenvolvido nas aulas de Educação Física, com as turmas do 9° ano,
na modalidade regular em prol do desenvolvimento psicológico e motor, em parceria com
a Escola Infantil Maria Amélia Santos e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Neste
projeto, os alunos tiveram a oportunidade de ajudar e ensinar, mostrando afetividade e
ações cognitivas que serviram de aprendizagem para todos.
• Consciência Negra:
• Natal solidário
O Projeto Natal Solidário na Escola, não se configura apenas como uma ação
assistencialista, ao contrário ele abrange ações no campo da educação como: o
desenvolvimento dentro das salas de aula de atitudes de solidariedade, de respeito e amor
ao próximo, aceitação das diferenças, vínculos de afetividade e auto-estima. O objetivo
geral é desenvolver junto á comunidade escolar os valores essenciais para a prática coletiva
da solidariedade, principalmente nesta época do ano, quando o Natal se aproxima.
• Formatura:
OBJETIVOS E METAS
Educação de qualidade é uma busca constante das instituições de ensino, para que
isso se torne realidade são necessárias ações que sustentem um trabalho em equipe e uma
gestão que priorize a formação docente, contribuindo para um processo administrativo de
qualidade conforme Chiavenato (1997, p.101), “não se trata mais de administrar pessoas,
mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas
proativas, responsáveis, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar
decisões”. Nesta perspectiva, devem-se identificar as necessidades dos professores e com
eles encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade.
O coordenador pedagógico tem que ir além do conhecimento teórico, pois para
acompanhar e estimular os professores é preciso percepção e sensibilidade para identificar
as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado, buscando
fontes de informação e refletindo sobre sua prática como fala NOVOA (2001), “a
experiência não é nem formadora, nem produtora. É a reflexão sobre a experiência que
pode provocar a produção do saber e a formação”. Com esse pensamento, ainda é
necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a colaboração de todos, assim o
coordenador deve estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe.
Dentro das diversas atribuições está o ato de acompanhar o trabalho docente, sendo
responsável pelo elo entre os envolvidos na comunidade educacional. A questão do
relacionamento entre o coordenador e o professor é um fator crucial para uma gestão
democrática, para que isso aconteça com estratégias bem formuladas, o coordenador não
pode perder seu foco. Para isso, necessita estar atento ao cenário que se apresenta a sua
volta, valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados. Essa
caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações e
responsabilidades, o medo e a insegurança também fazem parte dessa trajetória. Assim,
cabe ao coordenador refletir para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino
e aprendizagem.
A avaliação não é o ponto final, mas o meio para que possamos refletir sobre como
nossas ações têm obtido resultados eficientes. A partir da avaliação é possível repensar os
caminhos a serem tomados, a buscar novas ações que sejam mais efetivas. É parte
integrante do processo ensino-aprendizagem, fundamental para a reflexão do fazer
pedagógico, tomada de consciência e o replanejar ajustando assim o plano de trabalho.
Dentre as ações planejadas, a maioria delas foram executadas e com muita
positividade, tendo a compreensão da equipe que persiste e se orgulha em realizar o
trabalho coletivo e não individualista. Isso é muito importante e gratificante para a
qualidade e o sucesso da escola.
Entretanto, percebe-se que muitas outras atribuições recaem ao coordenador, muitas
vezes, não fazendo parte da sua função, mas sendo ações executadas para manter a
harmonia no ambiente escolar. Isso faz com que o trabalho não seja realizado em tempo
determinado, ou até mesmo de forma positiva, implicando numa sobrecarga natural do
serviço.
Enfim, a avaliação auxilia no aprimoramento da atuação, pela análise dos dados de
acertos e erros que possibilitam verificar quais expectativas deve-se retomar e se há
necessidade de mudança nas estratégias.
9. AVALIAÇÃO
ALMEIDA, Stela Borges de; BARROS, Maria Lêda Ribeiro de. Implantação d
e escola primária baiana: relendo Satyro Dias e Anísio Teixeira – 1893-1928. Aracaju:
Universidade Federal de Sergipe, 2000.
ANTUNES, Celso. Vigotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. Petropólis, RJ:
Vozes, 2002.
BECKER, Alexandre. A concepção da educação de Paulo Freire e o desenvolvimento
sustentável. Dissertação de mestrado. Curitiba: Centro Universitário Franciscano, 2008.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. São Paulo: Paripus, 2006.
DALBEN, ANGELA I.L DE FREITAS. Gestão escolar e o lugar dos conselhos de classe.
Campinas, SP. Papirus, 2004.
OLIVEIRA, Carlos Edinei de. Das Escolas Reunidas ao Grupo Escolar de Tangará da
Serra: a educação em Mato Grosso em região da Colonização recente – 1968-1975.
Cuiabá: [s.i.], 2010.
PERRENOUD, Phellipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens,
entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
https://pebmed.com.br/consequencias-do-isolamento-social-para-os-estudantes-
brasileiros-durante-a-pandemia/
https://www.futura.org.br/impactos-da-pandemia-na-educacao/
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-
multimidia/detalhe/pandemia-aumenta-desafios-para-implementacao-da-bncc/
ZABALA, Antoni, A prática educativa: como ensinar. São Paulo: Artmed, 2007.