1) O documento discute o princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro, que estabelece que só há crime quando há lei anterior definindo-o e só há pena quando há previsão legal anterior.
2) O princípio da legalidade proíbe a retroatividade da lei penal, exceto quando beneficia o réu, e proíbe o uso de analogia para incriminar, permitindo apenas em benefício do réu.
3) Os tipos penais devem ser claros e determinados, proibindo-se a criação de tipos vagos ou ab
1) O documento discute o princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro, que estabelece que só há crime quando há lei anterior definindo-o e só há pena quando há previsão legal anterior.
2) O princípio da legalidade proíbe a retroatividade da lei penal, exceto quando beneficia o réu, e proíbe o uso de analogia para incriminar, permitindo apenas em benefício do réu.
3) Os tipos penais devem ser claros e determinados, proibindo-se a criação de tipos vagos ou ab
1) O documento discute o princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro, que estabelece que só há crime quando há lei anterior definindo-o e só há pena quando há previsão legal anterior.
2) O princípio da legalidade proíbe a retroatividade da lei penal, exceto quando beneficia o réu, e proíbe o uso de analogia para incriminar, permitindo apenas em benefício do réu.
3) Os tipos penais devem ser claros e determinados, proibindo-se a criação de tipos vagos ou ab
1) O documento discute o princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro, que estabelece que só há crime quando há lei anterior definindo-o e só há pena quando há previsão legal anterior.
2) O princípio da legalidade proíbe a retroatividade da lei penal, exceto quando beneficia o réu, e proíbe o uso de analogia para incriminar, permitindo apenas em benefício do réu.
3) Os tipos penais devem ser claros e determinados, proibindo-se a criação de tipos vagos ou ab
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DIREITO PENAL
PARTE GERAL SUMÁRIO
DIREITO PENAL – PARTE GERAL����������������������������������������������������������������������������� 3
1. LEGALIDADE PENAL������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3 1.1. REFLEXOS JURÍDICOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE���������������������������������������������������������������������������������������������3 Direito Penal – Parte Geral 3
DIREITO PENAL – PARTE GERAL
1. LEGALIDADE PENAL Um dos pilares do Direito Penal, desde os primórdios, consiste no princípio da legalidade. Isso porque ele se reveste de um pilar sob o qual toda a disciplina irá se irradiar. Tamanha relevância que o mesmo aparece no art. 1º do Código Penal, e também ostenta matriz constitucional, conforme art. 5º, XXXIX, CF. Art. 1º, CP c/c art. 5º, XXXIX, CF. Não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia cominação legal. Em resumo, conseguimos extrair, portanto, que somente a lei é quem pode constituir uma infração penal e a respectiva pena. Esta lei deve respeitar o processo material e formal de sua elaboração. O princípio da legalidade, ponto importante e tema de prova, é a soma do princípio da reserva legal (somente a lei pode criar crimes e prever penas) + princípio da anterioridade da lei penal (a lei deve ser anterior ao fato).
1.1. REFLEXOS JURÍDICOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Deste princípio matriz e balizador do Direito Penal, extraímos algumas regras: a) a primeira, de que proíbe-se a retroatividade de uma lei penal incriminadora (princípio da irretroatividade da Lei Penal). Entretanto, excepcionalmente, permite-se a retroatividade da lei penal que beneficie o agente (art. 5º, XL, CF). Em resumo, a lei penal não retroagirá, salvo em benefício do réu. ͫ A esta movimentação de leis no tempo, damos o nome de extratividade. A extratividade pode ser compreendida como um gênero, do qual são espécies: a retroatividade (lei aplicada a período anterior à sua vigência – o que só ocorre in bonam partem); e a ultratividade (quando a lei é aplicada após o seu período de revogação, em homenagem ao tempus regit actum). b) a segunda regra que se extrai, é a de que proíbe-se, via de regra o uso da analogia, dos princípios gerais de direito ou costumes para incriminar determinadas condutas. Permite-se, contudo, a aplicação da analogia in bonam partem. A analogia consiste numa ferramenta de integração, que permite ao aplicador do direito aplicar uma disposição expressa no texto da lei a outra disposição semelhante sem a mesma previsão (Ex.: Aplicação do art. 121, §5º do CP ao crime do art. 302 do CTB). Em suma, onde existir a mesma razão, que exista o mesmo direito. ͫ A lei penal, para produzir seus efeitos na prática, precisa ser: anterior ao fato, escrita, elaborada no seu sentido estrito e certa/determinada. c) a terceira, consolida a ideia de proibição à criação a tipos penais vagos, abstratos, indeter- minados, o que consolida o chamado princípio da taxatividade ou determinação, que prega que os tipos penais devem ser construídos sem abstrações, da maneira mais restrita possível.