MACROECONOMIA 2021-2022 (Autosaved) .22pptx
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Em 1937, J. Hicks lança o artigo “Mr. Keynes and the classics: a suggested
interpretation”, que se tornou a versão oficial do livro de Keynes. Este artigo
introduz o aparato conhecido como IS/LM, onde começa a ser estruturado a
chamada síntese neoclássica keynesiana (ou, simplesmente, síntese
neoclássica), que permitiu analisar a economia tanto pela hipótese de pleno
emprego (clássica ou neoclássica) como pela hipótese de desemprego
(keynesiana).
Em 1946, o Congresso Federal Americano aprovou então a Lei do
Emprego que atribuia responsabilidade ao governo federal de usar
todos os meios admissíveis e compatíveis com as suas necessidades e
obrigações, de promover o máximo de emprego, de produção e do
poder de compra com vista a:
Consumidores País
Nota: A Macroeconomia pode ser usada para definir políticas que fomentem o
crescimento económico, que combatam o desemprego, e que promovam a
estabilidade de preços.
ÂMBITO DA MACROECONOMIA:
O âmbito da análise macroeconómica depende do horizonte temporal
considerado.
• No curto prazo: questões conjunturais: (analise dos ciclos económicos ou
flutuações ciclicas), como:
- O desemprego (diferença entre a produção efetivamente realizada e a
produção potencial da economia, quando todos os recursos estejam
totalmente empregados)
- A inflação (aumento contínuo do nível geral de preços).
𝑁º 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑔𝑜 = 𝑋 100
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑐𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑡𝑖𝑣𝑎
c) Estabilidade de preços (controlo de preços)
• Inflação – aumento contínuo do nível geral de preços.
• Inflação controlada não significa inflação é igual a zero.
• Inflação alta acarreta distorções, principalmente sobre as classes mais
baixas e sobre as expectativas.
• Consequências da inflação:
- Distorções na alocação de recursos da economia
- Perda do valor de compra
- Efeito negativo sobre o investimento e distrubuição da renda
d) Distribuição justa da renda
- Efeito imediato
- Depende apenas de decisões das autoridades monetárias
- Não depende da votação da Assembleia Nacional
Outros Instrumentos de Politica Macroeconómicas
Politica cambial e comercial
Politica cambial:
-Taxa de câmbio – preço em moeda doméstica com relação a moeda
estrangeira. É a quantidade de moeda doméstica necessárias para
adquirir uma unidade de moeda estrangeira.
Respostas
1 – Taxa de desemprego elevada, abrandamento das taxas de
crescimento económico e das taxas de produtividade (PIB), inflação,
altas taxas de juro, déficet na Balança de pagamentos, instabilidades
nas taxas de câmbio, etc.
2 – Factores que explicam as flutuações que caractyerizam os ciclos
económicos, papel do estado no controlo dessas flutuações no sentido
de reduzir as taxas de desemprego, de inflação, de câmbio, o déficet
das Balança de pagamentos.
NOTA: para comparer o PIB de dois paises e aonselhavel usar o PIB pela optica
do valor acrescentado “VAB”.
1.6 – O fluxo circular do rendimento (ou da renda)
Fluxo circular do rendimento é a formação e a distribuição de produto
e renda gerados pela atividade econômica.
Começaremos supondo uma economia simplificada, fechada e sem
governo. Nessa economia simplificada, supõe-se que os únicos agentes
são as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que
auferem rendimentos pela prestação de serviços).
- Expansão
- Recessão
- Peack (ponto mais alto)
- Trough (ponto mais baixo)
- Estagnação
CURTO PRAZO: ESTABILIDADE
Pretende-se no curto prazo, a estabilização dos ciclos económicos, isto
é, a manutenção de um nível adequado de actividade produtiva e a
estabilidade de preços.
LONGO PRAZO: CRESCIMENTO
O principal objectivo económico de longo prazo é o aumento da
capacidade produtiva, dada a repercussão que tem na qualidade de
vida da população.
Ciclos Económicos
As flutuações da actividade económica conhecidas como ciclos
económicos são:
Então, pode-se concluir que o valor do Produto Nacional (PN) é igual ao valor da Despesa
Nacional (DN) que, por sua vez, é igual ao Rendimento Nacional (RN), ou seja:
PN = DN = RN
1.8 OFERTA E PROCURA AGREGADAS
(Samuelson, 2010:377 )
Oferta agregada (AS)
Y=C+I+G+X–M
Equilibrio Macroeconómico
A inserção entre as duas curvas determina o PIB real e o nível geral de
preços, isto é, o equilibrio macroeconómico.
OBS: o PIB na óptica do produto, exclui os produtos intermédios para evitar a dupla
contabilização. Por exemplo, inclui-se no PIB o pão e não a farinha e o fermento; inclui-se
o computador e não a matéria prima usada no fabrico do mesmo.
PIB pela Óptica do Rendimento (ou dos custos
dos factores)
Calcula-se o PIB somando os custos dos factores de produção de todas as empresas
da economia. Somam-se todas as receitas (salários, juros, lucros, alugueres) obtidas
por todas as famílias da economia.
Nota:
- O PIB é igual a renda gerada nessa mesma economia;
- Os economistas utilizam os termos “Produção” e “ Renda” como sinónimos: se a
produção aumenta, a renda também aumenta na mesma proporção e vice-versa.
NOTA: O fluxo anual desse método no fundo expressam também os custos de produção dos bens finais de uma
economia.
PIB pela óptica da Despesa (ou do dispêndio
PIB e Despesa
Despesa Interna: despesa feita em bens e serviços finais
produzidos internamente.
Investimentos (I) – valor de todos os bens que proporcionam serviços úteis no futuro (bens de capital). A
soma desses bens compõem o stock de capital. Existem dois tipos de investimento privado:
1 - FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo) – imóveis como edifícios industriais, fábricas, máquinas,
veículos, equipamentos de produção, armazéns, construção residencial quer estejam acabados ou não,
etc.
2 – Variação de stocks ou variação das existências
I = FBCF + 𝜟 Existências
- Empresas em capital fixo
- Variação de Existências
- Investimento residencial
Stocks – bens produzidos que ainda não foram vendidos.
Investimento Líquido = Investimento Bruto - Depreciação
Gastos (G) – compreende o consumo do sector público e as aquisições de
investimentos públicos.
Exportações (X) – Bens e serviços que saiem (exportados) para fora das
fronteiras do país.
Importações (M) – Bens e serviços que entram (importados) para dentro das
fronteiras do país.
PIBpm = PIBcf + Ti –Z
ou
PIBpm = C +I +G +X – M
PIB Real (a preços constantes) e PIB Nominal (a preços correntes)
PIB Real – mede a produção de bens e serviços avaliados a preços
constantes, isto é, a preços de um ano base tomado como referência.
𝑃𝐼𝐵 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Deflator do PIB = 𝑋 100
𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙
OU
𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡
Taxa de inflação = ( ) − 1 𝑋 100
𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡−1
Ou
𝐼𝑃𝐶 𝑡 −𝐼𝑃𝐶 𝑡−1
Taxa de inflação = 𝑋 100 …………Taxa de Inflação pelo IPC
𝐼𝑃𝐶 𝑡−1
Os índices de preços são usados para deflacionar a economia, isto é, para eliminar
o efeito das variações dos preços nos valores correntes das macro magnitudes, em
outras palavras, transformar magnitudes correntes em magnitudes reais.
Obs: o ano base pode ser aquele que teve melhor desempenho com relação aos
outros (a escolha é individual).
Índice de Preços do Consumidor (IPC)
IPC – índice de preços do consumidor é uma medida de custo geral dos
bens e serviços comprados por um consumidor típico.
IPP – índice de preços do produtor – medida de uma cesta de bens e
seviços comprados pelas empresas.
Produto Interno – Representa o valor dos bens e serviços produzidos num país.
Produto Nacional – mede o valor da produção gerada pelos factores nacionais
situados no país ou no exterior.
• Uma economia que consome todo o seu PIB verá que pouco a pouco irá
diminuir a sua capacidade produtiva ao esgotarem-se os bens de capital
em forma de amortização. Se ao PNB retirarmos as amortizações dos
bens de capital, obteremos o PNL.
O Rendimento Nacional Disponível (RPD) – é finalmente dedicada aos seus receptores, tanto
para o consumo (C) como para poupança (S):
SO = Ti + Td – (G+TR+Z)
a) Determine o valor dos agregados: Procura interna (PI) e Procura global (PG)
b) Calcule o PIB e o PNB
c) Calcule o PNB a custos de factores
TAREFA
3 - Considere a seguinte tabela relativa aos indicadores da economia
angolana.
Ano PIB nominal PIB real (Ano base 2009)
2009 5.989 5.324
2010 7.580 6.280
2011 9.724 7.900
2 - Que razões levam uns países a crescerem mais do que os outros e porque
razão uma mesma economia pode crescer a taxas diferentes em diferentes
períodos de tempo?
𝛴𝑃𝑐 𝑋 𝑝𝑐
Pp =
𝛴𝑃𝑏 𝑋 𝑞𝑐
𝛴𝑃𝑐 𝑋 𝑞𝑏
Pl =
𝛴𝑃𝑏 𝑋 𝑞𝑏
Considere a seguinte economia onde a cesta básica do consumidor
típico é composta pelos seguintes produtos e os respectivos preços:
O valor das exportações é lançado na coluna das receitas e o valor das importações
é lançado na coluna dos pagamento.
SBP = 1 + 2 +3
BP = BTC + BK - também designada por balança básica
SBP = BTC + BK + Erros e omissões
Onde o SBC = X – M
NOTA:
- Quando um país exporta um bem, pode-se dizer que os demais países estão a
remunerar os factores de produção dos residentes no país em questão. Neste
caso, pode se dizer que se está a aumentar a renda nacional bruta do país que
efectua a exportação.
Modelo criado por Keynes para explicar como determinar a produção no curto prazo: uma
variação nas variáveis exógenas (por ex. Investimento), provoca uma variação no
rendimento (PIB) superior (variação multiplicada).
Este modelo centra o estudo da economia num prazo bastante curto, ou seja, estuda o
comportamento das variáveis macroeconómicas no curto prazo, mantendo um equilíbrio
entre as variáveis e o rendimento disponível.
FUNÇÃO CONSUMO
Yd
C
C = Yd
S(+) C
a S(-)
Yd
De uma forma geral. O consumo é obtido a partir da diferença entre a S e o
Yd: Yd = C + S C = Yd – S e S = Yd - C
• Quanto a função consumo está acima da bissetriz, significa que as famílias
estão a recorrer ao passado ou ao crédito (- S).
C C = Yd
S(+) C
a S(-) S
45
Yd
No gráfico, a recta C tem declive b e a recta S tem declive 1-b
𝜟𝐶 𝐶1 −𝐶0
pmc = =
𝜟𝑌𝑑 𝑌1 −𝑌0
Na função C = a + b.Yd, a pmc =b (b é o declive da recta)
∆𝑆 ∆𝑌𝑑 − ∆𝐶
Pms = = = 1 − 𝑝𝑚𝑐
∆𝑌𝑑 ∆𝑌𝑑
- Pmgs = 1-b, quando Yd aumenta uma unidade, a poupança aumenta 1-b < 1
unidades.
Δ𝐶
- Propensão marginal a consumir : Pmgc = - Inclinação da função
Δ𝑌
consumo.
Δ𝑆
- Propensão marginal a poupar: Pmgs = - Inclinação da função
Δ𝑌
Poupança
𝐶
• Propensão Média a consumir: PMeC = 𝑌
𝑆
• Propensão Média a poupar: PMeS =
𝑌
Determinar a:
a) Poupança
b) Propensão marginal a consumir
c) Propensão marginal a poupar
d) Propensão média a consumir
e) Propensão média a poupar
• INVESTIMENTO
Tem como principal determinante a taxa de juro (i). Os investimentos
são regulados pela variação da taxa de juros, isto é, os investimentos
dependem dos financiamentos, que indica quanto se poderia estar a
receber pelo dinheiro investido se este estiver depositado (custo de
oportunidade).