Educação Mão Na Massa Ganha Espaço Nas Escolas e Amplia Protagonismo Do Estudante - PORVIR
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bem-estar e desejo de agir e intervir no mundo que conectam várias áreas do
conhecimento e resultam numa nova ideia, protótipo ou produto, novas conexões e
solução de problemas, são exemplos do que atividades mão na massa possibilitam para
além dos conteúdos curriculares”, aponta.
“A aprendizagem mão na massa não é o fazer pelo fazer. É um fazer com intencionalidade
pedagógica, com reflexão, abordando um tema ou causa socioambiental e de relevância
para a população, procurando explorar uma solução e trazer pontos de reflexão. A ideia
não é aprender uma questão técnica ou uso de uma ferramenta apenas, mas sim
conhecer esses princípios para olhar o mundo de forma mais plural”, aponta Elio, que
também reforça que uma atividade não precisa ser mão na massa do começo ao fim, mas
que corresponda a, ao menos, um trecho da proposta.
Importância da experimentação
O educador comenta que são possíveis atividades mais dirigidas e elaboradas passo a
passo pelos professores, ou propostas mais livres, nas quais os alunos podem exercer
mais autonomia. Deve-se ter em mente, entretanto, a importância de os conteúdos
curriculares estarem integrados nas propostas de atividade, o que favorece não só o
trabalho coletivo entre os estudantes, mas entre os próprios educadores também.
Nesse sentido, o maior engajamento dos jovens acontece uma vez que as atividades
incorporam seus desejos e interesses e os estudantes se colocam em posição de serem
desafiados a superar um desafio, por exemplo. “O protagonismo na produção dos próprios
conhecimentos, a resolução de problemas, a criticidade e o engajamento social, em
conexão
1 com uso genuíno e crítico das tecnologias, tanto na sociedade como na vida das
pessoas, são processos essenciais para o engajamento, participação e interesse dos
estudantes durante o processo de aprendizagem”, complementa Juliana.
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Competências e BNCC
“A educação mão na massa, ou educação maker, como prefiro denominar hoje por ser
meu tema de pesquisa, pode ser uma alternativa e favorecer processos de aprendizagem
e experiência dos alunos em escolas que apostam em mudanças de atitudes e no criar em
oposição ao consumir. Isso possibilita situações de aprendizagens a partir da
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experimentação e o desenvolvimento de habilidades intrapessoais e interpessoais, como
colaboração e trabalho em equipe, onde os estudantes aplicam suas aprendizagens à
realidade”, aponta Regina.
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A BNCC traz, ainda, outras conexões com a metodologia do mão na massa, como a
competência geral número 5 (https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/9/competencia-
5-cultura-digital), que versa sobre a compreensão, uso e criação de tecnologias digitais
de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais. “O mão na massa não precisa ser só com papelão e cola. Tem muitos
outros materiais que podemos usar, incluindo as questões digitais, que não se resumem a
programação, mas pode ser a própria edição de um vídeo ou um podcast. Ou seja, com o
mão na massa, você abre oportunidades para muitas outras ações, que vão além da
construção de um protótipo propriamente dito.”
Regina também comenta sobre o fato de que a metodologia incentiva que o professor
preste mais atenção nos processos do que nos produtos, valorizando a experiência dos
estudantes e permitindo que aprendam com seus erros, além de poderem compreender
conteúdos e temas abordados de forma teórica e tátil, com a exploração e
experimentação.
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O fato de que muitas ferramentas e dispositivos não são mais tão caros como eram há 10
anos abre uma nova possibilidade: incorporar esses elementos na lista de material de
cada estudante.
Segundo o educador, o que se percebe hoje é que nem tudo precisa ser realizado com
sucata, que é muito bem-vinda, mas não deve limitar o conceito de materiais alternativos.
Ou seja, para colar algo, por exemplo, é possível usar a cola quente ou pensar em formas
de encaixe ou amarras. Nesse caso, limitar os materiais a disposição dos estudantes pode
ser uma forma de, ao mesmo tempo, estimular a criatividade e considerar a quantidade de
resíduos gerados com as atividades, sendo preferível aquelas que possibilitem o
reaproveitamento dos materiais depois que a proposta for finalizada.
Além disso, se antes a aprendizagem mão na massa era mais encarada como cursos
extracurriculares e algo de fora da escola, ao longo desses anos muitas escolas investiram
em espaços maker e destinados ao trabalho por projetos. Elio ressalta, entretanto, que não
é obrigatório repensar espaços de bibliotecas ou transformar laboratórios de informática,
aconselhando ir além da própria palavra ‘espaço’.
“Nós nos atemos muito a questão física. Por isso prefiro trocar a palavra espaço maker
por ambiente maker, ou ambiente de aprendizagem mão na massa, porque a ideia é que
não se concentre em um espaço físico determinado, mas sim em um lugar que exista
interação entre as pessoas”, aponta.
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Ou seja, ambientes pré-determinados continuam sendo importantes para o uso de
ferramentas com segurança, mas a ideia é que as atividades não precisam ficar restritas a
apenas
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A escolha dos materiais e ferramentas a serem adquiridos para tal espaço também deve
ser pensada de forma estratégica. Isso porque uma impressora 3D não será útil para todas
as escolas, mas somente para aquelas que incorporarem seu uso – e todas as variáveis
envolvidas, como tempo de impressão dos objetos – em seu planejamento, sempre
considerando a intencionalidade pedagógica das propostas.
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Como parte das atividades de celebração aos 10 anos do Porvir, a mostra interativa e
multimídia “Encontro com o Porvir: trajetória de educadores que transformam o
presente e constroem o futuro” é realizada até 3 de fevereiro, no Museu Catavento –
instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São
Paulo, localizado na região central de São Paulo (SP). Além das 148 contribuições
recebidas em uma campanha de financiamento coletivo, somam-se aos parceiros e
apoiadores oficiais do projeto: Camino School, Faber-Castell, FTD Educação, Fundação
Educar, Instituto Ayrton Senna e Red Balloon.
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