Resumo Do Resumo - NR 18
Resumo Do Resumo - NR 18
Resumo Do Resumo - NR 18
1) CANTEIRO DE OBRAS
• Atividades que geram ruído devem ser executadas com protetores auriculares
adequados;
• Tarefas que gerem poeira devem ser executadas com o uso de máscaras apropriadas
(protetor respiratório);
• O processo de soldagem requer o uso de luvas e máscaras de solda.
• Quando as medidas de ordem geral não forem suficientes para oferecer proteção
completa contra risco de acidentes do trabalho ou doenças profissionais do trabalho;
• Enquanto as medidas de proteção coletivas ainda estiverem sendo implementadas.
Uma situação que requer atenção especial é o trabalho em altura, ou seja, aquelas
atividades realizadas acima de 2,00 m do nível inferior em que haja risco de queda. Os
trabalhos em altura possuem diretrizes de segurança específicas apresentadas na NR-35,
havendo também diretrizes específicas na NR-18 sobre o setor da construção civil.
• Ilhós é um anel metálico que contorna o furo do cinto por onde passará o pino do cinto
no momento da regulagem da circunferência do cinto que envolve o trabalhador;
• Mosquetão é um gancho de travamento do cinto;
• Sistema de ancoragem: sistema que conecta o equipamento de proteção individual e
resistindo no caso de queda do trabalhador, ou restringindo o movimento do
trabalhador.
• Talabarte: é o elemento de ligação entre o Cinto de Segurança do trabalhador e o
ponto de ancoragem em que ele ficará conectado para realizar suas tarefas, tendo como
função sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
2) CAPACITAÇÃO
Dessa forma, a NR-18 deixa claro que os treinamentos eventuais devem ser realizados
sempre que surgirem alterações ou novos processos no canteiro de obras. De fato, à
medida que a construção evolui, alteram-se as operações e atividades na obra e,
consequentemente, mudam-se os procedimentos de prevenção de acidentes e muitas
vezes mudam os próprios operários da construtora.
É necessário que o treinamento inicial tenha carga horária mínima de 4 horas sobre
conteúdo básico de segurança do trabalho. O treinamento básico de segurança do
trabalho deve ser ministrado na modalidade presencial e precisa abordar os seguintes
temas:
Importante saber que o PCMAT era obrigatório apenas para canteiros de obras com 20
ou mais trabalhadores. Já o PGR é obrigatório para todos os canteiros de obras,
independentemente do número de trabalhadores.
1 A NR-18 diz: “O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se
encontra o canteiro de obras.” Por “etapa em que se encontra o canteiro de obras”,
entende-se o avanço da obra.
Caso a empresa não providencie o PGR, ela pode sofrer penalidades como o pagamento
de multas ou o embargo da obra.
Com relação à elaboração do PGR, deve ser realizada apenas por profissional
legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, o que corresponde a um
trabalhador que seja não somente qualificado em segurança do trabalho, como também
que tenha registro no conselho de classe. Para ser considerado qualificado, o trabalhador
deve comprovar a conclusão de curso na área de segurança do trabalho reconhecido
pelo sistema oficial de ensino. Isso significa que um profissional com graduação apenas
em engenharia civil não pode elaborar o PGR. Assim, o engenheiro civil precisa fazer
um curso de pós-graduação na área de segurança do trabalho.
Contrariamente à sua elaboração, a implantação do PGR não precisa ser realizada por
profissional da área de segurança do trabalho. Sendo assim, o engenheiro civil sem
pós-graduação na área não pode elaborar o PGR, mas pode executá-lo na obra com base
nos documentos que o compõem. O PGR é formado por um conjunto de documentos,
dentre os quais deve obrigatoriamente constar:
• Inventário de riscos;
• Plano de ação;
• O projeto das áreas de vivência e das frentes de trabalho;
• O projeto elétrico das instalações temporárias;
• O projeto dos sistemas de proteções coletivas;
• A relação de EPIs e sua especificação técnica;
• O projeto de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ) quando necessário,
ou seja, quando há atividades em altura.
Além disso, a documentação do PGR deve contemplar também o conteúdo que
antigamente fazia parte do Programa de Prevenção e Riscos Ambientais – PPRA. De
acordo com a atual NR-09, o PGR deve apresentar a avaliação e controle das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, o que antes era
descrito no PPRA.
Sendo assim, o PPRA deixou de existir, mas o seu conteúdo foi incorporado ao PGR.
De fato, no PGR deve constar o levantamento dos riscos à saúde e à segurança do
trabalhador relativos às atividades realizadas no canteiro de obras, bem como a
apresentação das medidas de controle e prevenção destes riscos. O inventário de
riscos do PGR deve conter as informações levantadas pela avaliação de exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos. Já no plano ação do PGR devem
ser descritas as medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais.
• Instalações sanitárias;
• Local de refeições;
• Vestiário;
• Alojamentos, se houver trabalhador alojado.
Caso existam alojamentos estes devem possuir as seguintes instalações: local para
refeições, lavanderias, áreas de lazer e, caso haja preparo de refeições, devem ser
previstas também cozinhas. Para a área de lazer é admitida a utilização do local de
realização das refeições como área de recreação para os trabalhadores.
Nas frentes de trabalho devem existir: instalações sanitárias e local para refeições, que
podem ser fornecidos por meio de convênio com estabelecimentos próximos ao local de
trabalho, desde que esteja assegurado conforto, higiene e segurança e que, caso
necessário, seja garantido o transporte dos trabalhadores até o local em questão.
Outro aspecto importante é que a NR-18 não permite que contêineres que foram
originalmente utilizados no transporte de cargas sejam reutilizados nas áreas de
vivência.
✓ Esta referência na NR-24 é feita de forma geral aos locais de trabalho, incluindo os
alojamentos, sendo importante você conhecer sua literalidade:
▪ “Na ausência de código de obra local, deve ser garantido pé direito mínimo de 2,50 m
(dois metros e cinquenta centímetros), exceto nos quartos de dormitórios com beliche,
cuja medida mínima será de 3,00 m (três metros).”
Perceba que trabalhamos com mais chuveiros (1 para cada 10 trabalhadores) do que
bacias sanitárias (1 para cada 20 trabalhadores), conhecidas como “vasos”, pois, embora
os chuveiros sejam geralmente utilizados apenas 1 ou 2 vezes ao dia por um empregado,
sua utilização ocorre em momentos pontuais de chegada ou saída da equipe de trabalho,
quando a demanda de uso é muito grande e concentrada. Diferentemente, a demanda
por bacia sanitária se distribui ao longo do dia e cada uso da bacia requer menos tempo
de uso pelos empregados do que o chuveiro.
Quanto às frentes de trabalho, estas devem possuir instalação sanitária com lavatório,
bacia sanitária sifonada com assento e tampo na proporção de 1 conjunto para cada
grupo de 20 trabalhadores ou fração. As instalações sanitárias das frentes de trabalho
devem dispor ainda de material para lavar e enxugar as mãos, sendo proibido o uso de
toalhas coletivas. Nas frentes de trabalho podem ser utilizados banheiros químicos,
desde que eles possuam sistema de descarga ou de isolamento de dejetos.
• Possuir divisória com altura que garanta que seu interior esteja indevassável e com
vão inferior que permita a limpeza e ventilação;
• Apresentar portas independentes com fecho que evite o devassamento;
• Possuir papel higiênico com suporte e recipiente para a destinação de papel usado. No
caso de banheiro feminino, os recipientes devem possuir tampa;
• As dimensões do gabinete da bacia sanitária devem estar em conformidade com o
código de obras local ou, na ausência deste, devem ter dimensões livres mínimas de 60
cm de diâmetro entre a borda frontal da bacia sanitária e a porta na posição fechada.
Os chuveiros também devem ser individuais e também precisam possuir água quente
e fria. Além disso, os gabinetes dos chuveiros devem atender às seguintes diretrizes:
A NR-18 e a NR-24 não apresentam um valor fixo para a altura dos lavatórios das
instalações sanitárias de canteiros de obras.
Não há altura mínima definida por norma, sendo que a NR-24 apenas indica que as
dimensões da divisória devem impedir o devassamento.
Os pisos e paredes das instalações sanitárias devem ser revestidos com material
impermeável e lavável.
O material das paredes das instalações sanitárias pode ser a madeira, desde que
resistente e lavável.
6) VESTIÁRIOS
Os vestiários devem ser instalados em todos os canteiros de obras para permitir a troca
de roupa dos trabalhadores.
Apesar da não obrigatoriedade de haver cozinha, no canteiro de obras deve haver local
para o aquecimento de refeições.
8) ALOJAMENTO
Os dormitórios dos alojamentos podem ter camas simples ou camas duplas (beliches),
porém são proibidas camas triplas (“treliches”). Um dos itens mais importantes das
diretrizes para alojamentos de canteiros de obra é a proibição do uso de 3 ou mais camas
na mesma vertical (“treliches”).
Em termos de conforto térmico, os quartos devem possuir ventilação natural que pode
ser complementada por ventilação artificial em função das características climáticas da
região. Quanto ao conforto acústico, os quartos devem atender às diretrizes da NR-17.
Deve-se fazer a distribuição dos trabalhadores nos quartos, buscando preferencialmente
colocar num mesmo quarto aqueles trabalhadores que pertencem a um mesmo turno de
trabalho.
Soluções como redes e colchonetes não são admitidas em substituição às camas, pois
estas não atendem as dimensões mínimas de camas e nem de espessura de colchões
apresentadas acima.
Com relação ao uso, por questões de segurança é proibido o preparo de qualquer tipo
de alimento dentro dos quartos. Sendo assim, não podem existir fogões, fogareiros ou
similares nos quartos. Por fim, não se pode aproveitar em alojamentos ou áreas de
vivência contêineres que tenham sido utilizados transporte de carga.
O alojamento não poderia possuir micro-ondas, visto que é proibido cozinhar e aquecer
refeições no alojamento.
9) BEBEDOUROS
O fornecimento de água potável, filtrada e fresca por meio de bebedouros ou
equipamento similar é obrigatório em canteiros de obras, frentes de trabalho e
alojamentos, sendo proibida a utilização de copos coletivos.
Com relação à quantidade de bebedouros, deve existir 1 unidade para cada grupo de
25 trabalhadores ou fração. Além disso, é necessário que os bebedouros sejam
distribuídos de modo que o deslocamento de qualquer posto de trabalho ao bebedouro
ou ao dispositivo equivalente não seja superior a 100 m no plano horizontal nem
superior a 15 m no plano vertical.
O deslocamento vertical máximo é uma diretriz da norma para assegurar que em prédios
altos existam bebedouros próximos às frentes de trabalho.
Caso não seja possível instalar bebedouros atendendo à distância máxima de 100 m, as
empresas devem garantir que nos locais de trabalho não atendidos por bebedouros haja
recipientes portáteis hermeticamente fechados com água potável, filtrada e fresca.
Outro aspecto importante é que as ferramentas manuais, quando não estiverem sendo
utilizadas, devem ser guardadas em local adequado quando não estiverem em uso.
Inclusive, a NR-18 proíbe que as ferramentas manuais sejam deixadas sobre andaimes,
escadas, passagens e demais superfícies de trabalho ou de circulação, pois isso poderia
gerar acidentes como quedas e tropeços de trabalhadores que transitam nestas áreas.
Além disso, as máquinas auto propelidas precisam possuir estruturas que ofereçam
proteção adequada contra a incidência de raios solares e intempéries e também
proteção contra queda e projeção de objetos para o operador em seu posto de
trabalho. Para isso, podem ser adotadas, por exemplo, as seguintes soluções: existência
de cabines fechadas, parabrisas com proteção UV, cortinas e bloqueadores de sol.
Adicionalmente, se a máquina autopropelida possuir massa superior a 4500 kg, ela deve
ter ainda cabine climatizada.
Atividades de carpintaria
A estrutura do local em que serão realizadas as atividades de carpintaria deve ter piso
resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura que proteja os trabalhadores
de quedas de materiais e de intempéries. A iluminação da carpintaria deve ser realizada
com lâmpadas protegidas contra impactos da projeção de partículas. Os resíduos
gerados nas atividades de carpintaria devem ser coletados e removidos todos os dias.
Especial atenção deve ser dada nas carpintarias ao uso da serra circular devido ao
alto risco de acidentes caso esta não seja operada seguindo as medidas preventivas.
Trabalhos a quente
Trabalhos a quente são aquelas atividades que podem gerar fontes de ignição, já que tais
serviços envolvem aquecimento, geração de centelha ou uso de chamas. Exemplo disso
é a realização de soldas e corte de metais por processo a quente, que é uma atividade do
canteiro de obras que requer medidas específicas, pois envolve uso de energia elétrica,
material inflamável, a liberação intensa de calor e de gases.
Elevadores
Os elevadores de materiais e/ou passageiros devem possuir alguns itens mínimos, sendo
eles:
2 Neste caso, é necessário que o operador seja isolado da carga por uma barreira física,
com altura mínima de 1,8 m (um metro e oitenta centímetros), instalada com dispositivo
de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface de
segurança.
Gruas
O elevador de passageiros pode ser utilizado para o transporte de cargas, desde que o
elevador não seja utilizado simultaneamente para transportar pessoas e cargas, com
exceção do operador do elevador e do responsável pelos materiais.
c) ESCAVAÇÃO
Caso o projeto indique a adoção de taludes na escavação, estes precisam ser protegidos
de erosão interna e superficial durante a execução da obra. Com relação aos
escoramentos utilizados como medida preventiva, estes devem ser submetidos a
inspeção diária.
Outro detalhe importante é que se deve manter uma faixa de proteção nas bordas da
escavação, devendo esta faixa possuir uma largura de no mínimo 1 m livre de cargas e
com proteção para evitar que águas escoadas superficialmente possam atingir a cava.
Essa distância mínima busca evitar que materiais sejam depositados muito próximos a
borda, provocando instabilidade do talude por excesso de sobrecarga.
d) DEMOLIÇÃO
e) ARMADURAS DE AÇO
As atividades relacionadas com a manipulação das armaduras (ou armações) de aço para
estruturas de concreto armado, tais como o dobramento e o corte de vergalhões, devem
ser realizadas atendendo também aos critérios da NR-18. Afinal, essas atividades
envolvem a manipulação de um material de elevada resistência, densidade e que é
condutor elétrico.
Após a montagem das armaduras, cuidados também devem ser tomados, dentre os quais
destacam-se:
No caso de concreto protendido, ou seja, aquele que possui parte da armadura formada
de cabos de aço tensionados, existem prescrições referentes ao processo de aplicação de
tensão ou protensão dos cabos. Durante esse procedimento, não é permitida a
permanência de trabalhadores atrás ou sobre os dispositivos de protensão
responsáveis pela aplicação de tensão nos cabos, pois um movimento brusco deste
equipamento pode ferir gravemente uma pessoa devido à elevada magnitude do esforço
envolvido. Além disso, durante as atividades de protensão e desprotensão, a área deve
ser isolada e sinalizada de modo a evitar que uma pessoa não informada se aproxime.
Utilização de Andaimes
Ao passarmos em frente a uma obra é muito comum nos depararmos com estruturas
metálicas ou de madeira instaladas no entorno da edificação em construção; estas
estruturas são os andaimes, utilizados para dar acesso aos trabalhadores a locais em
altura, sendo muito importante para atividades relacionadas ao acabamento de
fachadas, incluindo instalação de revestimento externo e pintura.
Para garantir a qualidade dos andaimes e dos seus componentes, sua fabricação deve
ser realizada apenas por empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional
legalmente habilitado.
Os andaimes devem possuir sistema de proteção contra quedas em todo seu perímetro,
exceto lodo da face de trabalho. Essa proteção é formada por anteparos, que podem ser
de fechamento total do vão, ou com sistema de guarda-corpo e rodapé.
Os andaimes devem ainda possuir registro formal de liberação de uso assinado por
profissional qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de
trabalho ou da obra.
Saiba também que andaimes suspensos não podem ser utilizados como elevadores, ou
seja, não podem ser empregados para transporte de pessoas ou materiais que não
estejam relacionados ao serviço em execução.
A cadeira suspensa possui uma estrutura que permite que o operário trabalhe sentado
sendo sustentado por um cabo capaz de suportar uma pessoa e o material necessário
para se realizar o serviço. Sendo assim, as cadeiras suspensas são utilizadas para
trabalhos em altura que não exijam o uso de grandes equipamentos.
Para o uso da cadeira suspensa, deve-se atender algumas prescrições da NR-18, sendo a
principal delas a relativa ao SPIQ; logo deve-se utilizar o cinto de segurança tipo
paraquedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente do cabo de
sustentação da cadeira. Isso é requerido para se garantir que, no caso de rompimento
do cabo da cadeira suspensa, o operário possa ser sustentado pelo cabo-guia
independente. Com relação ao material do cabo de sustentação da cadeira suspensa,
este deve ser de aço ou de fibra sintética.
Com relação aos equipamentos de proteção individual (EPIs), os operários que vão
executar os trabalhos em telhados com mais de 2 m de altura com risco de queda devem
obrigatoriamente utilizar SPIQ, o que inclui cinto de segurança tipo paraquedista
fixado por meio de talabarte em cabo guia ou cabo de segurança. Além disso, para
evitar que a queda de materiais utilizados nas atividades em altura possa atingir pessoas
próximas, é necessário isolar a área e colocar sinalização de advertência.
O fato do trabalhador estar utilizando os EPIs adequados não permite que ele realize
trabalhos em telhados e coberturas se estiver chovendo, ventando forte ou se houver
superfícies escorregadias.
Tanto as condições climáticas e de superfície, quanto aquelas sobre EPIs adequados
devem ser atendidas para que as atividades nestas áreas possam ser realizadas.
É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista, mas deve existir duplo
talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla
trava.
O uso dos andaimes requer a aprovação formal do responsável pela frente de obra ou
por profissional qualificado em segurança do trabalho.
12) MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA
As medidas de proteção contra quedas nos canteiros de obra buscam evitar a queda
de pessoas ou de materiais, sendo obrigatória a utilização de proteção coletiva onde
houver risco de ocorrência destes tipos de acidentes. As principais medidas de proteção
coletiva contra queda de pessoas e projeção de materiais são as plataformas de
proteção, redes de segurança e anteparos do tipo guarda corpo com rodapé. Outro
dispositivo de proteção coletiva são as telas, cujo objetivo é evitar a projeção de
materiais.
A proteção por meio de anteparos pode ser feita por meio de 2 sistemas:
No caso de edifícios altos, pode ser instalada uma plataforma principal de proteção
na altura da primeira laje, devendo essa plataforma estar, no mínimo, um pé-direito
acima do nível do terreno. A instalação dessa plataforma precisa ser executada logo
após a concretagem da laje em questão e só poderá ser removida quando o
revestimento externo da parte da edificação que está acima dessa plataforma estiver
finalizado. A plataforma principal de proteção geralmente tem 2,50m de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m com inclinação
de 45º.
Importante saber que as plataformas secundárias podem ser substituídas por redes de
segurança. Essas redes exercem o mesmo papel das plataformas secundárias, atuando
como barreiras à queda de pessoas ou de objetos.
As galerias sobre o passeio (ou calçada) são outra estrutura muito utilizada para evitar
que a projeção de materiais atinja os pedestres. Essas galerias são necessárias nas obras
que envolvam edificações com mais de 2 pavimentos a partir do nível do meio-fio e
que são executadas no alinhamento do logradouro. Lembrando que o alinhamento do
logradouro é a divisa entre terreno (lote) e o espaço público urbano. Pode-se ainda
substituir o uso de galerias por outra medida de proteção que garanta a segurança dos
operários e pedestres.
Por mais que o nome seja imponente, galerias são simplesmente a cobertura do passeio
com um material que evite a queda de detritos nos pedestres, bem como um corrimão de
proteção no limite do passeio com a via. Geralmente, essas galerias são em madeira,
sendo uma intervenção provisória.
Galeria sobre passeio
A tela de proteção não pode substituir o cinto de segurança, visto que eles apresentam
funções diferentes: o cinto de segurança protege o trabalhador contra queda; a tela de
proteção evita a queda de matérias ou ferramentas.
É obrigatória a instalação de proteção contra projeção de materiais, como por exemplo,
a tela de proteção, a partir do início dos serviços necessários à concretagem.
A plataforma principal deve ser instalada logo após a concretagem da laje do primeiro
pavimento.
Devem ser instaladas redes de segurança contra riscos de queda de materiais, além de
sistema de proteção contra queda de trabalhadores.
Em uma obra de construção civil, o fechamento provisório dos vãos de acesso às caixas
dos elevadores deve ser constituído de material resistente e fixado de forma segura à
estrutura, até o momento da colocação definitiva das portas. A altura desse fechamento
deve ser de, no caso de anteparo rígido com fechamento total do vão, 1,20 m.