Diagnóstico Sobre Práticas Do TCE - MA
Diagnóstico Sobre Práticas Do TCE - MA
Diagnóstico Sobre Práticas Do TCE - MA
ÍNDICE
PREFÁCIO......................................................................................................................2
I. Introdução 2
II. Objetivos 5
III. Escopo 6
IV. Metodologia 2
V. Resultados 2
•
•
•
•
• PREFÁCIO
Os trabalhos foram realizados por meio de reuniões, entrevistas com as diversas áreas do TCE/MA e
revisão da documentação de apoio. As informações obtidas foram consideradas relevantes para o
desenvolvimento desse diagnóstico.
Os trabalhos foram conduzidos pelos Consultores Financeiros do BID, Antonio Hideo Yamada e Juliana
Dubeux Fontes, sob a direção do Sr. Santiago Schneider, Especialista Sênior em Gestão Financeira do
BID, e, em conjunto com a equipe do TCE/MA, liderado pelo Sr. Bruno Ferreira Barros de Almeida,
Secretário de Controle Externo; Carmen Lucia Bentes, Secretária Adjunta de Controle Externo; Karla
Coelho, Supervisor de Controle Externo, do Núcleo de Inteligência e Estratégico - NIE; Flávio Dualibe
Costa, Auditor de Controle Externo, do Núcleo de Inteligência e Estratégico - NIE; Helvilane Maria
Abreu, Gestora da 1ª Unidade de Controle Externo; Fabio Alex Costa, Gestor da 2ª Unidade de
Controle Externo; Clecio Jads Pereira, Supervisor de Controle Externo da 3 UTCEX; Divaci Couto,
Gestor da 4ª Unidade de Controle Externo; Flaviana Pinheiro, Gestora da 5ª Unidade de Controle
Externo; Matilene Rodrigues Lima, Auditora de Controle Externo, assim como ao Sr. William Jobim,
Gestor da Escola Superior de Controle Externo - ESCEX; Giordano Mochel Netto, Superintendente de
Tecnologia da Informação.
O Banco, por meio de sua equipe de trabalho, gostaria de expressar seu agradecimento aos membros
do TCE/MA, presidido pelo Presidente Conselheiro José de Ribamar Caldas Furtado, pelo seu interesse
e as facilidades oferecidas, e, em particular, ao Secretário de Controle Externo, Sr. Bruno Ferreira
Barros de Almeida, pela realização dos trabalhos.
• Introdução
1. Em 2009, o Banco aprovou uma estratégia para fortalecer os sistemas nacionais de países, com a
intenção de serem utilizados no desenho, implementação e avaliação das operações
financiadas pela instituição. As principais características desta estratégia estão fundamentadas
na demanda dos países clientes e dos progressos realizados nos últimos anos no sentido de
adotar e implementar os padrões internacionais e melhores práticas na área de gestão
financeira para o setor público.
• Objetivos
• A aplicação do diagnóstico é para conhecer o TCE/MA quanto a seus aspectos institucionais com
foco específico em sua estrutura organizacional, metodologia e práticas de auditoria,
capacidade instalada para desempenhar-se como auditor governamental independente dos
projetos financiados pelo Banco no Estado do Maranhão.
• Contribui para definir se os recursos humanos, técnicos e tecnológicos são adequados para
trabalhos planejados pelo TCE/MA diferentes das auditorias de execução orçamentária.
• Escopo
3.1 Como parte da estratégia de utilização e fortalecimento dos sistemas nacionais no Estado do
Maranhão, o Banco e o TCE/MA estiveram de acordo em que fosse efetuado um diagnóstico
das práticas de auditoria do Tribunal no sentido de verificar se este reunia as condições
necessárias para proceder às auditorias de projetos parcialmente financiados pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento, no Estado do Maranhão. Esse diagnóstico foi realizado
com base nos trabalhos das Unidades Técnicas de Controle Externo – UTCEX e demais
unidades do TCE/MA.
• Primeira Fase – O TCE/MA realizou uma autoavaliação de suas práticas de auditoria, cujo
objetivo foi basicamente preparar e coletar informações sobre a sua capacidade
institucional relativa às áreas técnicas de inspeção, fiscalização e auditoria, com foco
específico em:
• Normativo legal vigente que regula as atividades de controle externo.
• Estrutura organizacional.
• Gestão dos recursos humanos.
• Alocação dos recursos econômicos, físicos e tecnológicos de apoio.
• Normas e procedimentos definidos e estabelecidos para efetuar as atividades de
fiscalização e auditoria.
• Procedimentos de controle de qualidade e gestão.
• Processo para manutenção e guarda das informações.
• Gestão de comunicação interna e externa.
• Segunda Fase – Realizada em março de 2018, cujo objetivo foi atualizar as informações da
primeira fase. Através da aplicação da Guia de Uso para Sistemas Nacionais – Pilar V –
Controle Externo, verificou-se o nível de desenvolvimento dos sistemas de controle
externo utilizado pelo TCE/MA, assim como a implementação das atividades voltadas ao
processo de modernização do TCE/MA.
• Metodologia
• O Banco desenvolveu uma metodologia que define e padroniza os critérios e procedimentos para
o diagnóstico dos sistemas nacionais. Estes critérios estão contidos em uma ferramenta
chamada "Guia para Determinação do Nível de Desenvolvimento e Uso de Sistemas de Gestão
Financeira Pública".
• A metodologia define os indicadores para o componente de controle externo, os quais se
verificarão o nível de aderência dos trabalhos efetuados pela EFS com as normas
internacionais e melhores práticas no desenvolvimento da auditoria governamental. Por sua
vez, esta metodologia estabelece pontuações e propõe critérios para determinar o nível de
desenvolvimento de sistemas de gestão e controle financeiro.
• Esta metodologia exige que as respostas aos subindicadores ID3, ID5, ID6 e ID8 sejam
documentadas adicionalmente com os resultados das observações obtidas da revisão dos
papéis de trabalho e as evidências que documentam: (a) o padrão da estrutura das fases
(planejamento, execução e conclusão), (b) a aplicação das normas de auditoria, e (c) a clareza
da documentação da aplicação dos procedimentos de auditoria nos papéis de trabalho.
Também exige uma revisão dos planos de formação e a sua aplicação efetiva, bem como a
existência de processo de avaliação contínua de desempenho, e as salvaguardas para um
possível conflito de interesse.
• Resultados
• O diagnóstico realizado permitiu estabelecer que a função de fiscalização efetuada pelo TCE/MA
apresentou pontos fortes e oportunidades de melhoras. A seguir se descreve as observações
mais relevantes:
6.1 Conclusão: Como resultado da aplicação, da análise e do resultado dos quatorze (14)
subindicadores que compreendem o diagnóstico das práticas de auditoria governamental,
conclui-se que a função de controle externo exercida pelo TCE/MA se encontra em um nível
de desenvolvimento Médio. Neste sentido, se apresenta a matriz de resultados para cada
subindicador:
Pilar V - Controle Externo
País: Brasil/Maranhão
Órgão: Tribunal de Contas do Estado do Maranhão
Indicadores/Subindicadores Nível de Desenvolvimento
O Sistema de Controle Externo é um meio apropriado para supervisionar as operações financeiras
dos projetos
1 O Organismo de Controle Externo é independente do Poder Executivo, o qual supervisiona, nos 3
aspectos jurídicos, financeiros e técnicos.
2 A ESF não exerce funções de controle ex-ante. 3
3 Existe um corpo de Normas de Auditoria Externa Governamental (NAGs) vigentes e consistente com as 1
Normas aconselhadas pela INTOSAI e as NIA.
4 Dispõem de uma estrutura organizacional profissional em auditoria e outras matérias necessárias para 3
exercer a vigilância da gestão pública, como exigem as NAGs.
5 Dispõem de Manuais de Auditoria Governamental nos quais se explicam os procedimentos técnicos 1
para aplicar as NAGs.
6 Estão previstos mecanismo de capacitação e atualização para a formação permanente dos Auditores 1
Externos.
7 O Organismo de Controle Externo e seus técnicos têm acesso irrestrito, com a segurança necessária, 3
às informações que estão arquivadas nas bases de dados e seus originais, de forma a agilizar seu
trabalho e focalizar no que é pertinente.
8 Dispõem de um sistema de controle de qualidade que assegura razoavelmente que seus resultados se 1
baseiam em evidência suficiente e competente da gestão pública examinada.
9 Dispõem de base de dados na qual mantém integras as informações que lhes servem de base para 3
formular seus relatórios e os próprios relatórios e outros produtos de seu trabalho.
10 Dispõem de áreas/divisões/unidades especializadas dedicadas à prestação de serviços de asseguração 3
e trabalhos relacionados às auditorias enfocadas às seguintes áreas: Desempenho, Sistemas
Integrados de Informação, Meio Ambiente, etc.
11 A EFS dispõe de um nível gerencial para garantir que os processos decisórios e os mecanismos de 2
controle operem de forma econômica, eficiente e eficaz, promovendo assim uma boa governança
interna (por exemplo, elabora-se um plano estratégico e planos operacionais alinhados com tal plano;
conta-se com estratégias de comunicação interna; dispõem-se e faz cumprir um código de ética).
12 A EFS dispõe de suficiente recursos materiais e tecnológicos para assegurar a provisão dos ativos, a 3
tecnologia e os serviços de apoio necessários para dar suporte aos processos chaves de auditoria.
13 A EFS tem desenhado uma estratégia de comunicação e de divulgação dos resultados de suas ações 3
com a sociedade civil assim como com os usuários de seus serviços e outros sócios estratégicos (por
exemplo: Outras EFS, doadores, meios de comunicação, corpo legislativo, entidades auditadas,
instituições acadêmicas, etc.)
14 A EFS conta com mecanismos que lhe permitem definir os resultados que se espera cumprir, e medi- 1
los mediante indicadores de qualidade e impacto.
Pontuação Média 2,21
Nível de Desenvolvimento Médio
6.2 As informações para este diagnóstico foram obtidas por meio de entrevistas com os servidores
responsáveis pelas áreas técnicas do Tribunal e também por meio do exame da documentação
de respaldo pertinente. No caso particular da revisão da aplicação das práticas de auditoria
efetuada pelo Tribunal, o diagnóstico considerou a revisão dos papéis de trabalho de
auditorias realizadas pelas Unidades Técnicas de Controle Externo (UTCEX). Para cada um dos
quatorze (14) subindicadores avaliados, apresenta-se o seguinte:
Livre acesso. De acordo com o disposto no Art. 260, do Regimento Interno (Resolução
Normativa nº 76/2013), os servidores do Tribunal que exercem a função específica de controle
externo, quando devidamente credenciados para desempenhar funções de inspeção e
auditoria, são assegurados: livre ingresso em órgãos e entidades sujeitos à jurisdição do
Tribunal; acesso a todos os documentos e informações necessários à realização de seu
trabalho, inclusive a sistemas eletrônicos de processamento de dados; competência para
requerer, por escrito, aos responsáveis pelos órgãos e entidades, os documentos e
informações desejados, fixando prazo razoável para atendimento. Ademais, dispõe que
nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado ao Tribunal em suas
inspeções e auditorias, sob qualquer pretexto (Art. 261).
Código de Ética. O TCE/MA aprovou o Código de Ética dos Membros do Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão assim como o Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão, por meio das seguintes Resoluções:
Subindicador 1 Nível de
Desenvolvimento
O Organismo de Controle Externo é independente do Poder 3
Executivo, o qual supervisiona, nos aspectos jurídicos,
financeiros e técnicos.
ID 2: “A EFS não exerce funções de controle ex-ante”.
FUNDAMENTO: Intervenções de Controle Prévio
• Por regra geral, um mesmo órgão de controle não pode exercer tanto o controle prévio
quanto o posterior sem afetar sua autonomia e independência. O auditor externo não
deve participar das atividades que afetem a sua independência ou que impliquem
participar no processo de tomada de decisão na entidade que está sob sua auditoria.
Entende-se como controle prévio a exigência do exame do ato administrativo como condição
de sua eficácia. Por sua vez, no ordenamento jurídico pátrio, não há previsão de controle
prévio no sentido de concessão de eficácia ao ato administrativo.
Subindicador 2 Nível de
Desenvolvimento
A ESF não exerce funções de controle ex-ante. 3
• Um dos princípios adotados pela INTOSAI estabelece que: “As EFS devem utilizar normas
de trabalho e de auditoria apropriados, e um código de ética, baseados nos documentos
oficiais da INTOSAI, a Federação Internacional de Contadores ou outras entidades
reguladoras reconhecidas”.
Ficou sob a competência de cada Tribunal de Contas aderir às NAGs como instrumento de
uniformização e integração das práticas de auditoria aplicáveis ao controle externo, o que não
ocorreu no caso do TCE/MA.
Após a edição das NAGs, o IRB editou e publicou as seguintes Normas Brasileiras de Auditoria
do Setor Público – NBASP, no contexto de convergência das Normas Internacionais de
Auditoria das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI) pelos Tribunais de Contas Brasileiros:
O TCE/MA não possui seu próprio Manual de Auditoria Governamental com suas práticas
formalizadas.
A esse respeito, cabe destacar que pela Portaria TCE/MA Nº 340, de 15/03/2018, foi
constituída uma Comissão tendo por objetivo elaborar os Manuais de Fiscalização do Tribunal
de Contas do Estado do Maranhão, com fundamento nas ISSAIs, e com previsão de conclusão
dos trabalhos em 31/10/2018.
Subindicador 3 Nível de
Desenvolvimento
Existe um corpo de Normas de Auditoria Externa Governamental (NAGs) 1
vigentes e consistente com as Normas aconselhadas pela INTOSAI e as NIA.
Situação do TCE/MA:
O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão foi criado pelo Decreto Lei 134, de 30 de
dezembro de 1946, e instalado no dia 02 de janeiro de 1947. O Tribunal de Contas tem sede
na capital e jurisdição em todo o Estado.
De acordo com a Lei nº 9.936, publicada no Diário Oficial do Estado de 24/10/2013, foi
definido o novo organograma do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, como segue:
Segundo as informações que foram disponibilizadas, atualmente, são 4.721 os órgãos e
entidades jurisdicionadas ao Tribunal de Contas, assim considerados: 217 Prefeituras
Municipais; 217 Câmaras Municipais, 217 FUNDEB’s (Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação Básica); 3.787 Órgãos da Administração Direta; 97 Entidades da Administração
indireta (Fundações, Autarquias, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista), assim
como 129 Órgãos Estaduais e 57 outros órgãos da administração direta e indireta.
No âmbito do TCE/MA, a execução das atividades de controle externo está sob a direção da
Secretaria Controle Externo (SECEX), subordinada à Presidência do Tribunal.
A SECEX conta em sua estrutura com a Secretaria Adjunta de Controle Externo (SACEX), que
conta com cinco (5) Unidades Técnicas de Controle Externo (UTCEX) e uma Consultoria Técnica
em Controle Externo (COTEX) para o desempenho de suas atribuições.
A SACEX (art. 43) tem por finalidade articular e consolidar o planejamento da SECEX, bem
como disponibilizar ferramentas, métodos e técnicas aplicados ao controle externo. A SACEX
tem as seguintes competências: I - obter, sistematizar e gerir informações estratégicas para as
ações que digam respeito à sua área de atuação; II - coordenar a identificação, o
desenvolvimento, a sistematização, a normatização, a implantação, a orientação, a publicação
e a utilização de métodos e técnicas aplicáveis ao controle externo; III - propor normatização e
padronização de procedimentos afetos à prestação de contas por parte de unidades
jurisdicionadas, gestores públicos e órgãos de controle interno, bem como acompanhar o
recebimento das prestações de contas apresentadas ao Tribunal; IV - promover a
uniformização e harmonização dos procedimentos e técnicas relacionados à fiscalização; V -
implantar, conduzir e auxiliar o planejamento, a coordenação e o acompanhamento das
atividades de controle externo; VI - prestar apoio técnico e operacional aos trabalhos de
controle realizados no âmbito de suas unidades integrantes, no que tange à aplicação ou ao
desenvolvimento de métodos, técnicas e ferramentas de trabalho; VII - planejar, coordenar e
controlar as fiscalizações, inclusive orientando e supervisionando as equipes envolvidas; VIII -
disseminar as boas práticas de controle entre as unidades da SACEX; IX - gerenciar e zelar pela
atualização das bases de informação relativas à sua área de atuação; X - executar as atividades
afetas à inteligência do controle externo; XI - controlar a qualidade das atividades de controle
externo realizadas no âmbito de suas unidades integrantes; XII - reunir, organizar e consolidar
as comunicações recebidas das UTCEXs acerca de irregularidade ou ilegalidade que possam
ocasionar dano ou prejuízo à administração pública e encaminhar ao Secretário de Controle
Externo, para fins de representação; XIII - acompanhar o desempenho das unidades
subordinadas à SACEX; e XIV - desenvolver outras atividades inerentes às suas finalidades.
A SACEX, dirigida pelo Secretário Adjunto de Controle Externo, conta com a seguinte estrutura
para o desempenho de suas atribuições:
I - Cinco Unidades Técnicas de Controle Externo (UTCEX1 a UTCEX5); e
II - Uma Consultoria Técnica em Controle Externo (COTEX)
Conforme o disposto nos artigos 44 e 45, as Unidades Técnicas de Controle Externo (UTCEXs)
têm por finalidade oferecer subsídio técnico para o julgamento das contas e apreciação dos
demais processos relativos às unidades jurisdicionadas ao Tribunal, bem como realizar
trabalhos de fiscalização dentro de suas áreas específicas de atuação, com as seguintes
competências: I - planejar, organizar, coordenar e supervisionar atividades e projetos
desenvolvidos em seu âmbito de atuação, bem como acompanhar os resultados obtidos; II -
orientar o desdobramento de diretrizes, acompanhar as ações desenvolvidas e o alcance das
metas e avaliar o resultado obtido no âmbito de sua área de atuação; III - examinar e instruir
processos de controle externo e outros relativos a órgãos ou entidades vinculados à área de
atuação da secretaria; IV - sanear os processos sob sua responsabilidade, por meio de
inspeção ou diligência, conforme delegação de competência do Relator; V - designar equipes
setoriais de fiscalização, bem como expedir ordens de serviço para o início das fiscalizações
determinadas por Relator ou pelo Tribunal; VI - emitir alertas e comunicações às unidades
jurisdicionadas ao Tribunal, por delegação de competência do Relator; VII - fiscalizar as
unidades jurisdicionadas ao Tribunal, bem como outras determinadas por autoridade
competente, mediante a realização de acompanhamento, levantamento, inspeção e auditorias
de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional; VIII - comunicar ao
Secretário Adjunto de Controle Externo, para fins de representação, quando tomar
conhecimento de irregularidade ou ilegalidade que possa ocasionar dano ou prejuízo à
administração pública; IX - realizar fiscalizações solicitadas extraordinariamente pelos
Relatores; e X - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade. Parágrafo único. Cada
UTCEX é dirigida por um Gestor de Unidade Técnica de Controle Externo.
As UTCEXs são as unidades técnicas responsáveis pela instrução processual e pela atividade
direta de fiscalização, exercendo papel fundamental no exercício do controle externo.
Conforme informação apresentada, o TCE/MA conta atualmente com 105 Auditores Estaduais
de Controle Externo, lotados nas UTCEX, com formação acadêmica, entre outras áreas, em
Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Administração, Direito, Engenharia Civil, Elétrica,
etc., assim como 19 Técnicos (nível Médio).
Subindicador 4 Nível de
Desenvolvimento
A esse respeito, cabe destacar que pela Portaria TCE/MA Nº 340, de 15/03/2018, foi
constituída uma Comissão tendo por objetivo elaborar os Manuais de Fiscalização do Tribunal
de Contas do Estado do Maranhão, com prazo de conclusão dos trabalhos previsto para
31/10/2018.
Os relatórios elaborados pelos auditores das UTCEX passam, inicialmente, pela revisão do
supervisor dos respectivos núcleos, e, posteriormente, pelos Gestores de Unidade, para
finalmente serem submetidos à consideração dos respectivos Conselheiros. Depois, são
digitalizados e inseridos no Sistema de Controle de Processos -SCP.
Resultado do Diagnóstico: As auditorias são realizadas com base no Plano Anual de Auditoria
do TCE/MA, aprovado pelo Plenário na última sessão do ano anterior, na qual, também são
sorteados os municípios que cada conselheiro ficará responsável no ano subsequente. O
Cronograma Anual de Auditoria de cada UTCEX é elaborado com base na Matriz de Risco
preparado pelo Núcleo de Informações Estratégicas – NIE. A Matriz de Risco é uma ferramenta
que identifica e estabelece pesos aos potenciais riscos e impactos que podem afetar os órgãos
jurisdicionados e seus resultados, tendo como parâmetros, a materialidade, a probabilidade e
a relevância e oportunidade. No entanto, para fins de construir as trilhas de auditoria para a
preparação da Matriz de Risco por parte da NIE e, por consequência, otimizar as fiscalizações
do TCE/MA, é necessário viabilizar os convênios/termos de cooperação com o Governo
Estadual para permitir o acesso assim como a obtenção de informações do banco de dados
das Secretarias e Autarquias, por exemplo, SIAFEM, SIAGEM, SEFAZ, etc. A grande maioria das
UTCEX utiliza os seus próprios check-lists. Com a normatização dos Manual de Auditoria do
TCE/MA, espera-se que sejam estabelecidos padrões, procedimentos e práticas a serem
seguidas na realização de auditorias/fiscalizações de maneira a garantir um nível adequado de
padronização e consistência metodológica no processo auditorial e qualidade no exercício de
controle externo, em conformidade com as normas internacionais de auditoria. O TCE/MA
não dispõe de um sistema informatizado de auditoria, que vise assegurar de forma
sistematizada a aderência aos procedimentos, métodos e técnicas, das fases de planejamento,
execução e relatório, garantindo desse modo que o processo de fiscalização/auditoria seja
realizado com rigor metodológico, em atendimento as normas internacionais de auditoria.
Processos verificados: UTCEX 1: Proc. 9367/2012 - Auditoria Operacional da Área de
Transporte do Município de São Luís e Proc. 7905/2014 - Auditoria Operacional com finalidade
de avaliar a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida às escolas
públicas da rede estadual de ensino; UTCEX 4: Proc. 1050/2017 - Aposentadoria por Idade e
Tempo de Contribuição da funcionária Maria Madalena Neres Leites Carvalho, cargo Agente de
Serviços Gerais, lotada na Secretaria Municipal de Educação de Vitória do Mearim e Proc.
11736/2015 - Programa de Fiscalização de ente municipal por meio do instrumento de
fiscalização de auditoria, Prefeitura Municipal de Formosa da Serra Negra; UTCEX 5: Proc.
6839/2017 - Programa de Fiscalização de ente municipal, Prefeitura de Estreito, referente ao
Transporte Escolar; e Proc. 9920/2017 - Programa de Fiscalização de ente municipal por meio
do instrumento de fiscalização de auditoria, Prefeitura de Porto Franco.
Subindicador 5 Nível de Desenvolvimento
FUNDAMENTO: Capacitação
• Competência Profissional. O julgamento profissional está estreitamente ligado à
capacidade e esta última resulta da combinação entre capacitação e experiência. Possuir a
capacidade e competências adequadas habilita o profissional a efetuar seu julgamento
profissional de maneira sólida. Executar uma auditoria que cumpra com as normas
internacionais implica que a equipe de auditores deve ser competente e possuir em seu
conjunto os conhecimentos técnicos apropriados e as habilidades e experiência suficientes
para a aplicação de tais conhecimentos. As normas de auditoria da INTOSAI estabelecem
que: “O pessoal das EFS deve possuir os níveis acadêmicos exigidos e ter experiência de
forma a executar o trabalho de maneira apropriada. As EFS devem estabelecer e revisar
regularmente os requisitos mínimos de formação exigidos para a contratação dos
auditores”. As avaliações de desempenho proveem informação sobre as competências de
cada funcionário, assim como sobre os objetivos e metas que devem atingir. Cada auditor
é responsável pelo seu crescimento profissional e cumprir com os requisitos de
capacitação contínua estabelecida para seu cargo.
A Escola não possui personalidade jurídica própria, nem rubrica e plano interno destacado no
orçamento do TCE/MA. Tampouco previsão para uso do FUNTEC (Fundo do TCE/MA aplicado
sobre multas, taxas, emolumentos aplicados sobre irregularidades).
A atual área dos equipamentos pedagógicos da ESCEX conta com um auditório, dois
laboratórios, uma sala de grupos de trabalho, Biblioteca, uma sala de coordenação e uma sala
de reuniões, totalizando 614,4 m2 de área disponível. Com a inauguração do novo anexo,
serão agregados a essa estrutura: um mini auditório, duas salas de aula, um novo laboratório,
sala de videoconferência, sala de produção de EaD; Sala de Coffee-break; Sala de professores,
nova sala de reuniões, nova biblioteca, perfazendo 955,95 m2 agregados a estrutura antiga.
No total, ao final de 2018, os aparelhos pedagógicos da ESCEX somarão 1570,35m2 de área
disponível.
A Escola priorizou parcerias estratégicas com entidades locais / regionais ao longo dos últimos
4 anos. Destacam-se como principais parcerias da ESCEX: o SEBRAE-MA; a Universidade
Estadual - UEMA; a Rede Nacional de Escolas de Contas (EDUCONTAS); OAB-MA, ESMAN
(Escola do TJ-MA); CASP on-line, Conselho regional de Contabilidade – CRC, Secretaria do
Tesouro Nacional – STN, Tribunal de Contas da União - TCU e Fundação Dom Cabral.
A série histórica da ESCEX apresenta em sua maior parte uma demanda maior de treinamento
do que fora ofertado ao longo dos anos. Entretanto, os esforços destinados aos fiscalizados no
TCE/MA ocupam a maior parte dos esforços nos anos de 2015, 2016 e 2017.
O TCE/MA não tem definida uma carga horária anual mínima de educação continuada
obrigatória para os Auditores/Técnicos em Controle Externo que atuam no âmbito das UTCEX.
A exigência de educação continuada é prerrogativa básica instituída em todas as normas de
auditoria para o desenvolvimento da capacidade técnica e aumento da qualidade dos
trabalhos. As NAGs (3704.1) estabelecem que como, um mínimo, 80 horas anuais de
capacitação.
Em 2017, o TCE/MA aprovou o Plano Anual de Capacitação (PAC). A estimativa total do PAC foi
de R$ 1,236,900.00, cobrindo ações destinadas aos três públicos da Escola (Servidores Públicos,
Sociedade / controladores sociais e Servidores), do qual, as ações destinadas à capacitação dos
servidores atingem R$ 1.056.200,00 (85% do orçamento do plano). Desses esforços destacam-
se 23 cursos com professores contratados externos, 1 seminário e 16 cursos promovidos pelos
próprios técnicos do TCE/MA, totalizando 40 ações de treinamento destinados aos técnicos do
TCE/MA, quase totalidade em 2018.
Subindicador 6 Nível de
Desenvolvimento
Estão previstos mecanismo de capacitação e atualização para a 1
formação permanente dos Auditores Externos.
ID 7: “O Organismo de Controle Externo e seus técnicos têm acesso irrestrito, com a segurança
necessária, às informações que estão arquivadas nas bases de dados e seus originais, de
forma a agilizar seu trabalho e focalizar no que é pertinente”.
• Um dos princípios reconhecidos pelas EFS, como requisito essencial para poder dar um
cumprimento adequado às responsabilidades de fiscalização pública que por lei foi
designado, estabelece que as EFS devam contar com o poder de ter acesso oportuno,
ilimitado, direto e livre a toda documentação da entidade auditada, consideradas
necessárias para realizar sua auditoria.
Para fins de articulação de apoio a ações de fiscalização e para formação de rede de controle
da gestão pública foram firmados os seguintes convênios/acordos de cooperação técnica com:
• Convênio nº 1/2016 entre TCE e Junta Comercial – JUCEMA para liberação de acesso à base
de dados e visualização do cadastro de empresas registradas;
• Acordo de Cooperação Técnica da Rede de Controle (TCE, TCU, CGU, CGE, MPC, MPE, CEF,
PF);
• Termo de Cooperação TCE e Secretaria de Transparência e Controle para acesso aos dados
informatizados do SUPREMA (sistema de tomadas de contas especiais);
• Acordo de Cooperação Técnica entre TCEs, Atricon e IRB para criação da Rede Nacional de
Informações Estratégicas para o Controle Externo;
Além disso: HOD - Contrato SERPRO; SIAFEM - Sistema Integrado de Administração Financeira
para Estados; SISPCA - Sistema Informatizado de Planejamento, Coordenação e Avaliação;
SEFAZ/NET; DANFOP; SISCEI; DIEF - sistemas da SECRETÁRIA DA FAZENDA.
Em regra, os auditores têm acesso aos sistemas desenvolvidos pelo próprio TCE/MA:
Resultado do Diagnóstico: Os auditores do TCE/MA têm acesso irrestrito para fins de consulta,
obtenção e manuseio de informações, documentos ou locais, independentemente da natureza
das transações e operações examinadas, independentemente dos responsáveis pela gestão de
bens e recursos públicos.
Subindicador 7 Nível de
Desenvolvimento
O Organismo de Controle Externo e seus técnicos têm acesso 3
irrestrito, com a segurança necessária, às informações que estão
arquivadas nas bases de dados e seus originais, de forma a
agilizar seu trabalho e focalizar no que é pertinente.
ID 8: “Dispõem de um sistema de controle de qualidade que assegura razoavelmente que seus
resultados se baseiam em evidência suficiente e competente da gestão pública
examinada”.
O Tribunal entende que essa sistemática, de dupla revisão, evita falhas de auditoria e garante
a confiabilidade do relatório.
Subindicador 8 Nível de
Desenvolvimento
Dispõem de um sistema de controle de qualidade que assegura 1
razoavelmente que seus resultados se baseiam em evidência
suficiente e competente da gestão pública examinada.
ID 9: “Dispõem de base de dados nas quais mantêm integras as informações que lhes servem de
base para formular seus relatórios e os próprios relatórios e outros produtos de seu
trabalho”.
À SUTEC compete (Art. 6, Resolução TCE/MA nº 281, de 30/08/2017, que dispõe sobre a
Política de Segurança da Informação do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, para
utilização dos recursos tecnológicos e sistemas desta Egrégia Corte de Contas): I- gerir a
infraestrutura necessária para prover com segurança os serviços disponíveis nas redes
internas, bem como o acesso às redes externas, desenvolvendo as ações necessárias para o
cumprimento deste ato; II - gerir os sistemas e os recursos de tecnologia da informação; III -
ser responsável por sistemas por ela desenvolvidos; IV - controlar o uso, a instalação, a
configuração e a manutenção dos recursos. computacionais referidos nesta resolução; V -
permitir a manutenção de equipamentos por preposto de empresa responsável por serviço
técnico ou, especificamente, assistência técnica autorizada em garantia, quando for o caso; VI
- monitorar o acesso às páginas de internet, por perfil de usuário, e gerar relatórios de acesso
com as URLs e o tráfego de rede gerado. Em caso de violação ou tentativa de violação dos
recursos de internet ou das normas estabelecidas nesta Resolução, a Supervisão de Redes e
Segurança da Informação (SURED) deverá adotar providências imediatas para a sua
localização e identificação, comunicando, de imediato, ao Superintendente de TI todos os
fatos ocorridos para as providências cabíveis. VII - monitorar as filas de impressão e conteúdo
dos arquivos que foram impressos, por perfil de usuário, e gerar relatórios de impressão com
a quantidade de páginas impressas com custo de impressão. Em caso de violação ou tentativa
de violação dos recursos das regras de impressão ou das normas estabelecidas nesta política,
a Supervisão de Suporte e Atendimento (SUSAT) deverá adotar providências imediatas para a
sua localização, identificação e comunicação ao Superintendente de TI todos os fatos
ocorridos e providências adotadas; VIII - deve acompanhar as movimentações e/ou retiradas
internas e externas de equipamentos de informática, onde somente poderão ser realizadas
após o devido registro por e-mail direcionados à central de serviços, sendo aprovadas essas
retiradas, devem ser executadas, com o apoio da Coordenadoria de Gestão Patrimonial
(COPAT), quando for o caso, ou por terceiros acompanhados e autorizados; IX - fornecer,
mediante solicitação, a identificação de usuário e senha de acesso inicial destinadas ao acesso
à rede de computadores deste Tribunal; X - implantar políticas para criação, renovação,
bloqueio e expiração de senhas, com o intuito de aumentar o nível de segurança da rede
corporativa; XI - divulgar, treinar e auxiliar as chefias imediatas e usuários, no sentido de pôr
em prática e fazer cumprir a política de segurança, bem como adequar os recursos
computacionais do Tribunal a suas normas; XII - administrar os recursos computacionais
envolvidos, definir a ferramenta cliente de e-mail a ser utilizada e os limites de utilização das
caixas postais de cada usuário, bem como velar pelo espaço de armazenamento; XIII -
estabelecer os limites de utilização do correio eletrônico, o tamanho máximo da caixa postal
e das mensagens enviadas ou recebidas, e dos tipos permitidos de arquivos anexados às
mensagens, bem como a determinação da quantidade de destinatários. XIV - rastrear ou
varrer o conteúdo das mensagens, de forma automática, por softwares especiais, a fim de
verificar se os seus conteúdos estão de acordo com o disposto nesta política; XV - executar
cópias de segurança (backup) somente dos arquivos de trabalho que constam das unidades
de armazenamento da rede e em bancos de dados ora homologados. XVI - restringir o espaço
disponível para o usuário nas unidades de armazenamento de rede, considerando as
limitações dos recursos de informática e as atividades desenvolvidas pelo usuário.
Educação
Programa/ação Objetivo da AOP Proc. nº
Formação Avaliar a efetividade da ação de formação continuada de professores 9157/2008
Continuada de do ensino fundamental na melhoria do planejamento e da prática
Professores didático-pedagógicos em sala de aula e na escola, assim como a
adequação dos procedimentos e sistemas de controle interno sobre a
elaboração, aprovação, prestação de contas e monitoramento dos
projetos contratados.
Auditoria A auditoria coordenada do Ensino Médio tem como objetivo avaliar a 6010/2013
Coordenada do gestão escolar e apoio da SEDUC/MA no desenvolvimento do ensino
Ensino Médio médio, observando, ainda, a qualidade e suficiência da infraestrutura,
com vista à universalização dessa categoria de ensino. Decisão nº
629/2017.
Acessibilidade nas Esta auditoria realizada na Secretaria de Estado de Educação do 7905/2014
Escolas Públicas Maranhão(SEDUC/MA) tem como objetivo verificar as condições de
Estaduais de Ensino acessibilidade nas Escolas Públicas de Ensino Médio da Região da
Médio Grande Ilha, compreendendo os municípios de São Luís, São José de
Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, na forma do art. 13, §1º, da IN nº
01, de 23 de abril de 1999. Decisão Nº 538/2017, em
23/08/2017(disponibilizado em: 29/08/2017)
Meio Ambiente
Atividade de Avaliar se a atividade de Licenciamento Ambiental desenvolvida pela 6965/2011
Licenciamento SEMA está contribuindo para a redução de impactos ambientais
Ambiental negativos e a preservação do meio ambiente.
Auditoria Avaliar se existem as condições normativas, institucionais, e 6236/2013
Coordenada do operacionais necessárias para que as Unidades de Conservação
Bioma Amazônia localizadas no Bioma Amazônia atinjam os objetivos para os quais
foram criadas, identificando gargalos e oportunidades de melhoria,
bem como boas práticas que contribuam para o aperfeiçoamento da
gestão dessas áreas protegidas.
Saneamento
Implantação de Avaliar se a Ação Implantação de Sistemas Simplificados está 7891/2010
Sistemas contribuindo para a universalização do abastecimento de água,
Simplificados mediante a distribuição equitativa de SSAA na zona rural, com vistas a
fortalecer o acesso da população aos serviços de saneamento básico e
a outros benefícios sustentáveis.
Saúde
Estratégia Saúde da Avaliar o desempenho da Estratégia Saúde da Família no Estado. 4784/2009
Família
Programa Leite Avaliar se a ação está estruturada de forma a garantir a acessibilidade, 10350/201
Especial a eficiência e equidade no atendimento e tratamento de crianças com 0
intolerância e/ou alergia alimentar, contribuindo com a melhoria das
suas condições de saúde e qualidade de vida.
Segurança Pública
Governança de Validar e atualizar as informações prestadas pela Secretaria de 11458/201
Segurança Pública Segurança Pública do Estado do Maranhão – SSP/MA, no questionário 4
de “Levantamento de Governança de Segurança Pública”, aplicado
pelo Tribunal de Contas da União em 2013, cuja finalidade é conhecer
e avaliar as condições de governança e de gestão da Secretaria
Nacional de Segurança Pública (SENASP) e das Organizações de
Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal, quanto à
capacidade e habilidade para implementar a Política Nacional de
Segurança Pública.
Transporte Público
Sistema de Avaliar se a quantidade e qualidade dos equipamentos e mobiliário 9367/2012
Transporte Público urbano de transporte atendem a seus usuários de forma satisfatória.
Coletivo de São Luís
Além desses trabalhos, existem outros que estão em execução/aguardando julgamento, tais
como: Saúde: Gestão dos Hospitais Socorrão I e II, coordenada com TCU (execução);
Planejamento Desenvolvimento e Gestão: RPPS – IPAM e RPPS – FEPA (aguardando
julgamento); Levantamento PPA Municipal (execução); Sistema Prisional: Sistema Prisional
(relatório preliminar)
Ademais, de acordo com prerrogativa indicada no Art. 143, da Lei Orgânica, o Tribunal, para o
exercício de sua competência institucional, poderá, na forma estabelecida no regimento
interno, requisitar aos órgãos e entidades estaduais ou municipais, sem quaisquer ônus, a
prestação de serviços técnicos especializados, a serem executados por prazo previamente
fixado.
Subindicador 10 Nível de
Desenvolvimento
Dispõem de áreas/divisões/unidades especializadas dedicadas à 3
prestação de serviços de asseguração e trabalhos relacionados às
auditorias enfocadas às seguintes áreas: Desempenho, Sistemas
Integrados de Informação, Meio Ambiente, etc.
ID 11: “A EFS dispõe de um nível gerencial para garantir que os processos decisórios e os
mecanismos de controle operem de forma econômica, eficiente e eficaz, promovendo assim
uma boa governança interna (por exemplo, elabora-se um plano estratégico e planos
operacionais alinhados com tal plano; conta-se com estratégias de comunicação interna;
dispõem-se e faz cumprir um código de ética)”.
• Cada EFS deve contar com um código de ética que estabeleça os valores e princípios que
devem orientar e reger a atuação dos seus funcionários. A EFS deve se assegurar de que
seus funcionários conheçam e atuem de acordo com os valores e princípios adotados no
código de ética da EFS. Em razão de sua função e responsabilidades, as EFS e seus
funcionários devem cumprir com rigorosos padrões de ética que forneçam à sociedade
civil, entes auditados e poderes legislativo e/ou executivo, segurança, confiança e
credibilidade sobre suas atuações.
No Mapa Estratégico de 2012 – 2016, foram delineados 18 objetivos Estratégicos para serem
alcançados no período, quais sejam:
• PERSPECTIVA DA SOCIEDADE
• Contribuir para a efetividade das Políticas Públicas;
02 – Estimular o controle social;
03 – Ampliar o acesso da Sociedade ao TCE;
• PERSPECTIVA DO CLIENTE
04 – Contribuir para o aperfeiçoamento da gestão pública;
05 – Ampliar o acesso dos Jurisdicionados (informação, conhecimento);
06 – Aperfeiçoar as relações com os órgãos da Rede de Controle;
• PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS
07 – Ampliar os serviços de orientação aos jurisdicionados para o aperfeiçoamento da gestão
pública;
08 – Fortalecer a imagem do TCE;
09 – Aprimorar a gestão da comunicação interna e externa;
10 – Aperfeiçoar a gestão operacional das atividades finalísticas;
11 – Buscar a excelência da fiscalização;
12 – Ampliar a transparência das ações do TCE e as informações dos Jurisdicionados;
18 – Fortalecer o Ministério Público de Contas;
• PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO
13 – Implementar Modelo de gestão de pessoas por competências;
14 – Implementar a gestão do conhecimento;
• PERSPECTIVA DOS RECURSOS ESTRATÉGICOS
15 – Aprimorar o modelo de Gestão;
16 – Aprimorar a Gestão de TI;
17 – Aperfeiçoar o ambiente de trabalho.
• Nesse sentido, o Tribunal optou por substituir a metodologia adotada inicialmente para
construção dos planos gerenciais por uma metodologia que utiliza o Marco de Medição
de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) como referência para a
implementação de ações da visão gerencial, mantendo o compromisso com o alcance dos
objetivos estratégicos estabelecidos no PE.
ID 12: “A EFS dispõe de suficientes recursos materiais e tecnológicos para assegurar a provisão dos
ativos, a tecnologia e os serviços de apoio necessários para dar suporte aos processos
chaves de auditoria”.
• As EFS devem contar com unidades de apoio aos trabalhos como, por exemplo, suporte
das áreas de sistemas, secretaria e publicação de relatórios.
Situação do TCE/MA: O TCE/MA possui sede própria. O Tribunal dispõe de uma estrutura
organizacional voltada para atender os interesses do controle externo, bem como uma
equipe de apoio administrativo para a manutenção destas ações.
Subindicador 12 Nível de
Desenvolvimento
A EFS dispõe de suficientes recursos materiais e tecnológicos para 3
assegurar a provisão dos ativos, a tecnologia e os serviços de apoio
necessários para dar suporte aos processos chaves de auditoria.
ID 13: “A EFS tem desenhada uma estratégia de comunicação e de divulgação dos resultados de
suas ações com a sociedade civil assim como com os usuários de seus serviços e outros
sócios estratégicos (por exemplo: Outras EFS, doadores, meios de comunicação, corpo
legislativo, entidades auditadas, instituições acadêmicas, etc.)”.
O Portal do Tribunal utiliza-se dos avanços tecnológicos para inovar na aproximação entre as
ações do Tribunal e a sociedade, possibilitando a esta o exercício da responsabilidade e
controle social.
Estão sendo implementadas ações para melhorar a percepção que as partes interessadas
têm do TCE/MA, a começar pelo próprio layout do site, que foi modernizado, assim como
ações diretamente voltadas aos jurisdicionados e à sociedade, a exemplo dos “Sessão
Plenário”, onde a sociedade pode assistir a sessão do plenário ao vivo, do “Portal da
transparência”, que é dedicado a oferecer dados oficiais da Administração Pública para
consulta/informação ao cidadão, e o “Portal Contas na Mão”, o qual permite o
acompanhamento das finanças, investimentos e aplicações do dinheiro público em todo o
Estado.
Subindicador 13 Nível de
Desenvolvimento
A EFS tem desenhada uma estratégia de comunicação e de 3
divulgação dos resultados de suas ações com a sociedade civil
assim como com os usuários de seus serviços e outros sócios
estratégicos (por exemplo: Outras EFS, doadores, meios de
comunicação, corpo legislativo, entidades auditadas, instituições
acadêmicas, etc.)
ID 14: “A EFS conta com mecanismos que lhe permitem definir os resultados que se espera cumprir,
e medi-los mediante indicadores de qualidade e impacto”.
• A EFS tenha reconhecido que, como um princípio para a supervisão adequada, deveria ter
mecanismos eficazes para monitorar as recomendações do SAI. Este trabalho fornece
informações relevantes para determinar o impacto que foi gerado nas entidades, como
resultado do trabalho de auditoria realizado pela EFS.
• Com este propósito as EFSs devem contar com procedimentos internos de seguimento
que lhes permitam verificar se as entidades auditadas tenham implementado suas
observações ou recomendações, remetendo um relatório sobre o resultado deste
seguimento ao poder legislativo e a entidade auditada para sua consideração.
Situação do TCE/MA: O TCE/MA conta com um plano estratégico com ações definidas
Em função das diretrizes definidas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do
Brasil - ATRICON e em consonância com o Marco de Medição de Desempenho -Qualidade
Agilidade dos Tribunais de Contas, desenvolvidos a partir da metodologia SAI-PMF, o
Tribunal de Contas reconhece a necessidade de implementar mecanismos eficazes para
monitoramento das recomendações e tem feito através da implantação das boas práticas
elencadas no MMD-QATC. Uma das boas práticas, que é destaque na avaliação do TCE/MA, é
justamente a relativa às Auditorias Operacionais ou de Resultados.
A auditoria operacional realizada pelo TCE/MA visa a avaliar a gestão de órgãos ou entidades
integrantes da Administração Pública municipal ou estadual, bem como o desenvolvimento
de programas, projetos ou atividades governamentais em ambas as esferas, quanto aos
aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade, visando a aperfeiçoar a gestão
pública e a fomentar o controle social.
Merece ser destacado os trabalhos realizados pela UTCEX 2 sobre a análise prévia dos editais
de licitação antes da efetivação do certame (adjudicação de contrato a vencedor), da
realização de inspeções, do exame de prestações e tomadas de contas, contratos e outros
atos consumados. Em qualquer hipótese, o Tribunal pode exigir correções – ação imediata
por meio de medida cautelar - quando verificadas irregularidades ou impropriedades, e
aplicar sanções quando não forem sanadas. No entanto, não é prática mensurar em termos
financeiros os impactos de sua atuação como resultados do Tribunal, em cada processo.
Resultado do Diagnóstico: O TCE/MA conta com um plano estratégico com ações definidas,
mas não possui um sistema de seguimento que lhe permita a avaliação de impacto dos
resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal como um todo. O TCE/MA não tem
uma rotina estruturada para monitorar a implementação das recomendações oriundas das
fiscalizações, assim como sobre a análise prévia dos editais de licitação realizadas pela UTCEX
2, onde os impactos de sua atuação não são mensurados em termos financeiros em cada
processo. Existem impactos que não são reportados por serem de difíceis mensurações, ou
seja, em termos de benefício para a imagem/representatividade do Tribunal.
Subindicador 14 Nível de
Desenvolvimento
Este capítulo objetiva dar uma visão geral, portanto não pretende dar um tratamento exaustivo ao
assunto tão amplo, porém propicia uma base para promoção de alinhamento de ações e organização
dos fluxos internos e externos, assim como a melhoria continua dos processos no contexto da
modernização e fortalecimento do TCE/MA:
• O TCE/MA trabalhará com o Banco como parceiro no processo de modernização para atingir o
nível de excelência na execução dos trabalhos de auditoria.
• O TCE/MA deverá normatizar os procedimentos internos para trâmite específico dos relatórios
referentes às auditorias externas dos projetos parcialmente financiados com recursos do BID,
com vistas ao cumprimento do prazo de entrega desses relatórios de auditoria ao Órgão Executor
do Projeto, conforme estabelecido nos Termos de Referência de Auditoria (TdR) a ser elaborado
pelo Órgão Executor do Projeto, com aprovação do Banco.
• O Banco promoverá evento de capacitação aos auditores designados para proceder à auditoria
do(s) Projetos/Programas. sobre Auditoria, Demonstrações Financeiras e Desembolsos, em data
a ser agendada entre as partes (Banco e o Tribunal). Assim como, promoverá evento de
capacitação sobre as Políticas de Aquisição, em data a ser agendada por parte de Especialista em
Aquisições do Banco.
• Tecnologia da Informação - SUTEC: (i) Conceber o Plano Diretor de Informática (PDI); e (ii)
Promover a divulgação/disseminação aos servidores do TCE/MA sobre a Política de Segurança
da Informação (PSI), aprovada pela Resolução TCE/MA nº 281, de 30/08/2017.
• Núcleo de Informações Estratégicas - NIE: Para fins possibilitar maior coleta de informaçoes
para a construção de trilhas de auditoria visando a preparação da Matriz de Risco, e, por
consequência, otimizar as fiscalizações do TCE/MA, no contexto de ações de controle externo,
viabilizar os convênios/termos de cooperação com o Governo Estadual para permitir o acesso
assim como a obtenção de informações do banco de dados das Secretarias e Autarquias, por
exemplo, SIAFEM, SIAGEM, SEFAZ, etc.