TCC - Tamires Saldanha de Souza
TCC - Tamires Saldanha de Souza
TCC - Tamires Saldanha de Souza
Lorena, 2021.
TAMIRES SALDANHA DE SOUZA
Lorena, 2021
1
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
2
ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE A VERSÃO FINAL DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO DA ALUNA TAMIRES SALDANHA DE SOUZA,
ORIENTADA PELO PROFESSOR ELISSON ROMANEL.
_________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR
3
DEDICATÓRIA
4
AGRADECIMENTOS
À minha família, mãe, pai, irmãos, tios, tias e avós, pela educação, carinho,
apoio, esforço e compreensão durante minha trajetória acadêmica e toda minha vida.
5
“[...] O pensamento é a força criadora, irmão
O amanhã é ilusório
Porque ainda não existe
O hoje é real
É a realidade que você pode interferir
As oportunidades de mudança
'Tá no presente
Não espere o futuro mudar sua vida
Porque o futuro será a consequência do
presente
Parasita hoje
Um coitado amanhã
Corrida hoje
Vitória amanhã
Nunca esqueça disso, irmão [...]”
(Racionais MC’s)1
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The follow research addressed the Brazilian contribution to the increase and reduction
of greenhouse gases emission (GEE); to reduce the rate of global warming and to
restore the environmental (through agroecological practices, focusing on Cerrado
Biome). For the transition process the main Brazilian biotechnologies in sustainable
production systems were explored as a way to identify the best approaches for an agro
ecological transition of the Brazilian agrarian system. In addition, a survey of
unsustainable practices of modern agriculture and the means to reverse the
consequences generated was carried out (also through biotechnology). Thus, it was
proposed the systematization of sustainability through the emergy methodology and
the analysis of externalities so that it is possible to deal with all dimensions of
sustainability in a concise way, making the entire analysis holistic. In conclusion the
agroindustry value stream must be redesigned in order to increase the adaptability,
resist to climate change events and achieve 2030 Agenda Goals - based on ecology
and sustainability concepts. Therefore, to measure the level of sustainability of human
activities, the emergy methodology and external analysis should be applied.
8
LISTA DE SIGLAS
9
MATOPIBA Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia
MEC Ministério da Educação
MFV Mapa do fluxo de valor
MMA Ministério do Meio Ambiente
MO Matéria orgânica
N Recurso não renovável da Natureza
ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
OMG Organismos Geneticamente Modificados
ONU Organização das Nações Unidas
PDCA Plan, do, check, act
PGM Plantas Geneticamente Modificadas
Qp Energia potencial em um produto
R Recurso renovável da Natureza
Ren Renovabilidade
RPD Recuperação de pastagens degradadas
RR® Roundup Ready®
S Serviços
SAFs Sistemas agroflorestais
SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
SPD Sistema de plantio direto
Tr Transformidade
TDA Tratamento de dejetos animais
USD, US$ Dólar americano
USP Universidade de São Paulo
Y Emergia total utilizada (∑ 𝑅, 𝑁, 𝑀, 𝑆)
YR Emergia renovável
WWF World Wide Fund for Nature
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................13
1.1 Objetivo geral.....................................................................................................19
1.2 Objetivo específico............................................................................................19
2 METODOLOGIA.....................................................................................................20
3 REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................22
3.1 Bioma Cerrado, características geográficas, solo e flora..............................22
3.4 Agroecologia......................................................................................................39
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................55
4.1 Contribuições da biotecnologia.......................................................................55
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................73
6 REFERÊNCIAS......................................................................................................78
ANEXOS....................................................................................................................88
11
Ecologia é um termo derivado do grego,
οικολογία (oikologia), formada a partir da
junção das palavras oikos e logia, que
significam, respectivamente, casa, mordia, lar
e estudo, reflexão, razão, lógica. Do mesmo
modo, economia, do grego, οικονοµία
(oikonomía) é formada pelas palavras oikos e
nomos, que significa administração,
organização, distribuição, portanto,
administração da casa.2
12
1 INTRODUÇÃO
Os principais GEE gerados pela agropecuária são os gases metano (CH 4),
carbônico (CO2) e o óxido nitroso (N2O),4,10 provenientes das fezes do gado, dos
alagados de arroz, do uso de fertilizantes químicos e da queima e decomposição de
biomassa,2 sendo absorvidos pela Ecosfera (Figura 3).
14
Figura 3 – Distribuição de gases liberados na Ecosfera.
Fonte: FRIEDLINGSTEIN, P. et al. Global carbon budget, 2019 apud PIVETTA, 2020.10
O gráfico de evolução das emissões de GEE por setor no Brasil (Figura 4),
mostra uma queda significativa das emissões entre 2010 e 2011. 9 Segundo o
Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Cerrado é o segundo Bioma brasileiro em
emissões de GEE proveniente de desmatamento, depois da Amazônia. O Plano de
Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado foi lançado em 2010, cinco anos
após o plano para a Amazônia; também foi instituído o Projeto de Monitoramento do
Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélites (PMDBBS).12 Estas políticas
podem ter sido determinantes para a súbita redução nas emissões por “mudanças no
uso da terra”.
15
Comparando os gráficos das Figuras 2 e 4, observa-se que o perfil das
emissões de GEE brasileiras difere da mundial, com a agricultura liderando com 35%
das emissões gasosas do país e com o setor energético em segundo lugar, surgindo
a necessidade de entender o que faz com que a agricultura brasileira esteja em tal
posição. No geral, a emissão per capita do Brasil é próxima da mundial; entretanto o
setor agrícola apresenta uma lacuna quando comparado à média mundial (Figura 5).9
Esta lacuna pode ser uma oportunidade de investimento sustentável para o Brasil,
através dos créditos de carbono*.
Figura 4 – Evolução das emissões de GEE por setor no Brasil de 2000 a 2018.
_______________________
*Créditos de carbono: de acordo com o Artigo 12 do Protocolo de Quioto, cada tonelada de CO2e que
deixar de ser emitida ou for retirada da Atmosfera por um país em desenvolvimento, poderá ser
negociada no mercado mundial de créditos de carbono.7
16
Figura 5 – Evolução das emissões de GEE per capita pela agricultura no Brasil
e no mundo de 2000 a 2018.
18
conservação de ecossistemas, é necessário realizar a transição agroecológica dos
meios de produção e reproduzi-lo em escala industrial. Como estratégia de
investigação das oportunidades para uma transição ecológica, o Bioma Cerrado foi
adotado como objeto de estudo, principalmente por seu potencial agrícola e sua
função no equilíbrio ecossistêmico brasileiro, conforme prioriza a Agenda 21.25
19
2 METODOLOGIA
Etapa 8: De forma geral, a busca por literaturas pertinentes foi realizada nas
plataformas digitais do Governo brasileiro e de organizações não governamentais,
sobretudo os relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU); bases de dados
da Web of Science, Scopus e Google Acadêmico; diretamente nas revistas Science e
Nature e no acervo digital da Universidade de São Paulo (USP).
21
3 REVISÃO DA LITERATURA
Bioma, palavra derivada do grego bio = vida e oma = sufixo que pressupõe
generalização (grupo, conjunto), deve ser entendido como a unidade biótica
de maior extensão geográfica, compreendendo várias comunidades em
diferentes estágios de evolução, porém denominada de acordo com o tipo de
vegetação dominante. Assim, na configuração do Mapa de Biomas do Brasil,
o conceito leva ao entendimento de que um bioma: a) Constitui um conjunto
de tipos de vegetação, identificável em escala regional, com suas flora e
fauna associadas; b) É definido pelas condições físicas predominantes, sejam
climáticas, litológicas, geomorfológicas, pedológicas, assim como uma
história evolutiva compartilhada; e c) É dotado de diversidade biológica
singular. (IBGE, 2019, p. 149)27
22
há porções savânicas dentro da Amazônia que não pertencem ao Cerrado, são
consideradas áreas de transição entre os Biomas.28
23
plantada com soja.29 Segundo o censo agropecuário de 2017 realizado pelo IBGE a
explicação se encontra nas condições favoráveis ao plantio da commodity.
_____________________
24
A análise da composição e estrutura bacteriana se deu em áreas nativas
(Reserva Ecológica do IBGE), áreas com invasão por gramíneas exóticas (Melinis
minutiflora) e nativas (Echinolaena) e em áreas convertidas a pastagem e plantio de
arbóreas (Paracatu, Minas Gerais). Os resultados indicaram alterações induzidas pela
adição de nutrientes, pela invasão biológica em áreas nativas, pela conversão em
pastagem e manejo e pela sazonalidade das chuvas.34
25
à seca e ao fogo, apresentam estrutura e funcionalidades que minimizam a perda de
água por evaporação (xenomórficas).27
26
3.2 A expansão da soja e a Revolução Verde
Grande parte desta prosperidade ocorreu no Bioma Cerrado, que até meados
de 1960 tinha a economia baseada na agropecuária de subsistência, suportada pelas
pastagens nativas, desde a Era colonial. Naquela época, havia um paradigma que foi
desmantelado com a Revolução Verde. Os solos ácidos, profundos e de baixa
fertilidade, foram considerados por muito tempo, improdutivos, “somente árvores e
arbustos tortuosos poderiam sobreviver nesse tipo de solo com baixa aptidão
agrícola”. Ao superar essas dificuldades, o Cerrado se tornou o principal produtor de
27
grãos do país, destacando a soja, o milho, o algodão e o café; além dos grãos, é um
grande produtor de carne bovina e cana-de-açúcar. 28
Fonte: Dr. Plínio Itamar de Souza (apud Edson Sano, 2019). Dados não publicados.28
28
Tabela 1 – Dados do estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Área plantada
Safra Cultura Aumento (%)
(mi ha)
2000/2001 a 2013/2014 Soja, milho, algodão 9,33 para 17,4 87%
2000/2001 a 2013/2014 Soja 7,5 para 15,7 108%
2013/2014 Soja 16 NA*
*Não se aplica.
Fonte: Agrosatélite, 2015 (apud Edson Sano, 2019). Adaptado.28
29
Essas implicações comprometeram as relações ecológicas em diversos
ecossistemas, fragilizando sua estabilidade, resiliência e adaptabilidade. 44
__________________
*Os correntões são ligados às grandes máquinas de tração que atravessam a floresta derrubando as
arvores à frente.11
30
Figura 10 – Contas econômicas: uso da terra nos Biomas brasileiros Região
MATOPIBA 2000 e 2018.
32
agrícolas no Cerrado, o saldo de mudanças de áreas naturais (Figura 12) fornecido
pelo IBGE, aponta significativa redução deste indicador.48 Contudo, é o segundo
bioma com o maior número de espécies “criticamente em perigo” (Figura 13).29
De acordo com Caio Belandi, editor da Agência IBGE Notícias, os dados das
Contas de Ecossistemas “o Uso da Terra nos Biomas Brasileiros (2000-2018)”,
divulgados em setembro de 2020 (Figuras 8 e 9), apontam uma perda da cobertura
natural de 269,8 mil km² para a Amazônia e 152,7 mil km² para o Cerrado. Todos os
biomas tiveram saldo negativo, as coberturas florestais e campestres, por exemplo,
foram substituídas principalmente por áreas de pastagem com manejo, de 248,8 mil
km² em 2000 para 426,6 mil km² em 2018.48
33
Figura 13 – Estado da flora terrestre em 2014.
Para Ralph W. F. Hardy (1985 p.99, apud José S. Silva, 1990, p.5),49
“biotecnologia é a tecnologia que torna possível o uso de sistemas biológicos como
um produto, como um processo ou como um serviço”. Esta definição serve de subsídio
para compreender a engenharia de sistemas biológicos e sua amplitude. A respeito
da biologia, Eugene P. Odum (2001)50 considera as seguintes divisões (Figura 14):
34
Figura 14 – O “bolo em camadas” da biologia, ilustrando as divisões básicas
(horizontais) e taxonômicas (verticais).
De acordo com a figura, as divisões da biologia são tão diversas quanto suas
divisões taxonômicas. Alguns exemplos de sistemas biológicos são dados por Odum
(2001)50 (Figura 15).
35
resistência a herbicidas, a doenças e pragas, como a soja e o milho Roundup Ready®
(RR®) e o milho e o algodão Bt.41,51
37
transgênicos aprovados de 1998 a 2019, 17 foram de soja, 52 de milho, 22 de algodão,
cinco de cana-de-açúcar, um de feijão e um de eucalipto.61
38
juntamente com as que já estavam operando antes de 2015, no final de 2019
totalizavam 80 biofábricas, indicando que mais da metade delas existem há
menos de 5 anos. O registro de novos produtos biológicos, por sua vez,
cresceu de apenas 3, em 2011 para 106, em 2018. (DALL’AGNOL,
NOGUEIRA, 2020, p. da web).64
3.4 Agroecologia
_____________________
*Contracultura: mentalidade dos que rejeitam e questionam valores e práticas da cultura dominante
da qual fazem parte.
39
Assim, para compreensão da agroecologia, adotou-se a seguinte definição de
ecologia fornecida por Eugene P. Odum (2001):50
40
e sustentação da agroecologia; por fim, a dimensão ética é o compromisso com todos
os princípios e orienta as demais dimensões, influenciando-as diretamente.71
Fonte: Caporal e Costabeber, 2004,71 adaptado por Reiniger, Wizniewsky e Kaufmann, 2017.69
44
Figura 18 – Hierarquia energética de transformação de energia com
retroalimentação e caminhos de reciclagem omitidos.
(a) fluxo de energia em teia; (b) cadeia de transformação de energia formada pela agregação da teia;
(c) gráfico de fluxos de energia em cada estágio na hierarquia e (d) transformações solares para cada
nível na hierarquia.
Fonte: Miguel Bacic, Enrique Ortega, José Gusman-Ferraz e Ana Beatriz dos Santos, 2020,
adaptado.75
Onde:
R = R1+R2 (9)
48
S = serviço da economia: forças sociais de origem local, regional, nacional ou
internacional, ou gastos para cuidar do impacto sobre o meio ambiente (valores pouco
quantificados);
M = materiais da economia;
Com a proximidade dos prazos das metas internacionais (do Acordo de Paris,
2015), o Agropensa junto da EMBRAPA (2018), lançaram a “VISÃO 2030 O Futuro da
Agricultura Brasileira”,15 que explora as “sete megatendências” em decorrência do
crescimento econômico e populacional e da maior longevidade (Figura 20).
49
Fonte: Agropensa, 2018.15
50
crescente preocupação com sustentabilidade e bem-estar animal; maior
demanda por praticidade e saudabilidade; aumento do consumo de produtos
orgânicos; crescimento de mercados especializados e de nichos.
51
Tabela 2 – Resumo dos resultados do plano de operacionalização de Plano
ABC.
Meta Resultado
Ações do Plano ABC Mitigação em g CO2 eq
(mi de ha) (mi de ha)
O documento produzido prevê ainda, propostas para uma nova fase do Plano
ABC 2021-2030, mencionando a intensificação das práticas de sistemas de produção
orgânico, agroflorestal, integrados e regenerativos; incentivo à polinização em culturas
de grão, frutas e outras; recomposição vegetal nativa; uso de insumos biológicos e
manejo integrado de pragas; adoção de culturas de diversificação e cobertura do solo
e adubação verde. Além das práticas ABC, constam estratégias para o monitoramento
do programa; assistência técnica e extensão rural; regionalização e governança
Federal e Estadual; promover a agropecuária de baixo carbono; financiamento e
integração de instituições e organizações.65
52
Figura 21 – Sistemas de produção integrada.
Fonte: EMBRAPA.84
53
Figura 22 – Número de produtores orgânicos cadastrados no Ministério da
Agricultura.
Fonte: MAPA, 2019 apud Débora Brito, Coordenação geral de Comunicação do MAPA, 2019. 88
54
4 DISCUSSÃO
Área de
Tecnologia Valor agregado à produção
conhecimento
a) Saberes empíricos; a) Controle alternativo de pragas
1 - Cultural (repelentes naturais); misturas nutritivas
com rochas minerais;
a) Bioprocessos; a) Desenvolvimento de bioprodutos
(bioinsumos, bioenergia); eficiência
nutricional e energética;
b) Biorremediação; b) Benefício indireto, combate à
poluição, conservação dos serviços e
recursos do solo, da água e dos
minerais;
c) Melhoramento genético; c) Produtividade, qualidade nutricional,
fármacos;
d) Indicadores biológicos; d) Qualidade, biossegurança, eficiência,
2 - Biologia e sustentabilidade, gerenciamento e
Ecologia tomada de decisão;
e) Integração de bioprocessos e) Redução de input e custo;
(bioprodução on farm); valorização dos processos ecológicos;
55
Área de
Tecnologia Valor agregado à produção
conhecimento
a) Opções de microrganismos
a) Bioprocessos; eficientes; FBN; coinoculação; fixação
de GEE no solo e nas plantas;
d) Adaptabilidade, resiliência,
d) Transição ecológica; sustentabilidade e conservação dos
serviços e recursos do solo;
4 - Engenharia
c) Melhoria contínua, produtividade,
c) Otimização;
eficiência;
d) Automação; d) Eficiência;
56
a) solos;
57
praticamente estéreis e com baixa quantidade de nutrientes, como é o caso do
Cerrado.28 Segundo os autores do artigo:
______________________
*A suberina é uma cera sintetizada pelas células do súber das plantas vasculares com crescimento
secundário. A suberização (ou suberificação) é a impregnação da parede celular com suberina ou
deposição de lamelas de suberina cobrindo a parede das raízes.
**Metagenômica é a análise genômica de um determinado ambiente (exemplo: solo, água, ar).
58
a) bioinsumos e produção integrada;
Quanto à produção agrícola integrada, a EMBRAPA afirma que “os sistemas
ILPF podem ser adaptados para pequenas, médias e grandes propriedades, em todos
os biomas brasileiros”,84 o que torna o sistema ideal para reprodutibilidade na
transição ecológica. Ademais, a ideia de integração de diferentes produções pode ser
extrapolada para a produção on farm de bioinsumos, reduzindo a necessidade de
insumos externos e diversificando a produção. Este modelo valoriza a
agrobiodiversidade e pode ser um aliado na preservação ambiental ao incorporar
espécies nativas para compor a agrobiodiversidade local, tornando o sistema mais
resiliente.
59
tão numerosas quanto a especificidade dos casos. Portando, um estudo de caso deve
ser conduzido para uma tomada de decisão agroecológica, de modo a causar o menor
distúrbio possível no agroecossistema. Por tanto, entende-se que a variedade de
opções tecnológicas é importante para garantir a acessibilidade dos produtores rurais
às biossoluções.
_____________________
60
apresentar patogenicidade. Portanto, os microrganismos neutros e simbiontes
possuem mecanismos de infecção semelhante aos patogênicos, requerendo o
entendimento dos processos de expressão e regulação destes genes nas relações
endofíticas. Tal compreensão gera aplicabilidade no estímulo da produção de
fitormônios (e outros bioinsumos) por bactérias endofíticas.
61
Tabela 4 - Análise de riscos a mamíferos.
Situação Solução
Baixo rigor asséptico em ambientes Equipamentos mínimos para manter
de produção; assepsia do local: autoclave,
infravermelho e ambientes estéreis;
Fonte: Álvaro Salles, diretor executivo do Instituto Mato-Grossence do Algodão (IMA), 2021,
adaptado.63
c) transgênicos;
Atualmente, a agroecologia e as monoculturas transgênicas podem parecer,
num primeiro momento, imiscíveis; apesar desta impressão, a concepção de que
monoculturas transgênicas não são (e não podem ser) agrosustentáveis, não pode
ser verdadeira. Esta construção engessa o desenvolvimento da sustentabilidade em
63
sistema de monoculturas transgênicas. A biotecnologia de OGMs potencializa a
capacidade de produção de alimentos, fármacos e biocombustível, permitindo a
humanidade enfrentar o desafio de prover o bem-estar às mais de 9 bilhões de
pessoas em 2050, de forma sustentável.14
64
daninhas resistentes ao glifosato, além de contaminar solos, corpos d’água e a
biodiversidade. Portanto, entende-se que a biotecnologia empregada na soja RR® a
tornou prejudicial, não por ser transgênica, mas porque projeto desta semente não foi
ecologicamente planejado. Ademais, fica evidente a necessidade da diversidade
genética nos agrossistemas para a sanidade das plantas. Desta forma, tem-se que o
plantio de soja transgênica deve ser priorizado em projetos de transição
agroecológica.
65
Espera-se que, com a incorporação de práticas ecológicas em sistemas de
monoculturas transgênicas de soja RR®, o produtor rural reconheça a viabilidade
econômica da soja convencional e opte por mudar a escolha das sementes e por
realizar a transição agroecológica.
66
Figura 24 – Diagrama simplificado de um sistema de produção rural.
Fonte: Miguel Bacic, Enrique Ortega, José Gusman-Ferraz e Ana Beatriz dos Santos, 2020,
adaptado.75
67
Figura 25 – Diagrama de fluxos agregados de um sistema rural.
Fonte: Miguel Bacic, Enrique Ortega, José Gusman-Ferraz e Ana Beatriz dos Santos, 2020,
adaptado.75
68
Tabela 5 – Principais indicadores considerados na análise de sustentabilidade
dos sistemas de sojicultura.
69
Desta forma, sugere-se que os diagramas acima (Figuras 21 e 22) sejam
utilizados como modelo para mapear o atual fluxo de valor e projetar o fluxo futuro em
propriedades rurais em transição ecológica. Ademais, um estudo sobre as implicações
energéticas do século XXI na transição agroecológica mostrou a necessidade de uma
abordagem que priorize o acesso aos recursos locais e incorpore análises de
intensidade de energia na governança do uso da terra.97
Próximos passos:
70
A sugestão de próximos passos é um esboço inicial para considerações mais
detalhadas, retiradas de estudos não considerados neste trabalho. Desta forma, obras
como as de Gliessman, Odum e Ortega, são a base para se definir modelos
sustentáveis. Ao definir as condições de espaço e tempo e os limites do
agroecossistema, é possível maximizar a sustentabilidade agrícola, em qualquer local
e período. Esta mesma otimização pode ser realizada em sistemas maiores e outros
subsistemas para atingir a sustentabilidade em todas as seis dimensões descritas por
Capora e Costabeber (2004).71
71
Figura 26 – Pulsos de consumo frenético e lenta produção de recursos.
72
5 CONLUSÃO
73
constituindo uma poderosa ferramenta para promoção do desenvolvimento rural
sustentável, com o potencial de reequilibrar o carbono atmosférico, tornando-se um
elemento-chave na redução da aceleração das mudanças climáticas. Portanto, o
agricultor do século XXI tem duas missões principais: a) garantir a segurança
alimentar e a sustentabilidade do planeta, contribuindo com ações locais; b) contribuir
com o controle do balanço de GEE.
74
Entretanto, as imposições para o desenvolvimento sustentável condicionam a
uma abordagem ampla e complexa, constituindo uma dificuldade para tratar o todo.
Desta forma, faz-se necessário tratá-lo por partes, mantendo-se a visão holística.
Assim, para a dimensão ecológica (ambiental) do desenvolvimento sustentável deve
se basear nas considerações levantadas pela ONU meio ambiente no Brasil (2019)
(Figura 27).15
75
Para atingir o objetivo de produzir 40% de alimentos para humanidade até 2050
e promover a adaptabilidade às mudanças climáticas, a agricultura brasileira deve ser
redesenhada sob os preceitos da agroecologia (portanto, da sustentabilidade) e fazer
uso das inovações tecnológicas desenvolvidas através das informações presentes na
própria Natureza. Entretanto, deve-se considerar a limitação dos recursos e os
mecanismos de autorregulação do sistema,76 o que significa admitir que, apesar os
esforços mundiais, não será possível suportar o aumento exponencial da população.
É preciso reconhecer, através da história da humanidade e da agricultura, que os
pulsos de consumo que ocorreram durante os milênios, promoveram fome, mazelas
sociais, enfermidades e outros mecanismos de controle populacional, 26 que por sua
vez, assemelham-se ao episódio da pandemia pela Covid-19.
76
a) verificar como recuperar a capacidade de planejamento e gestão, local
e regional e, como fixar pessoas no meio rural;
b) estudar como preservar os ecossistemas e os serviços ecossistêmicos;
c) desenhar e implantar sistemas integrados agrícolas, pecuários e
florestais com autossuficiência alimentar, energética e em recursos
renováveis;
d) estudar os meios para desenvolver uma cultura que se apoie nos
recursos e valores locais de forma a recuperar a resiliência natural e
social, descentralizando serviços públicos (saúde, educação etc.) para
empoderar as localidades;
e) estudar como introduzir o Global Reporting Initiative nas atividades
agrícolas;
f) estudar os sistemas industriais para que evidenciem seu grau de
sustentabilidade mostrando suas interações com a biosfera e os
ecossistemas;
g) estudar como calcular o grau de sustentabilidade de uma atividade
observando a cadeia produtiva completa, desde a extração de insumos
básicos até a devolução dos recursos utilizados, em boas condições, ao
meio ambiente. (CAVALETT E ORTEGA, 2009, apud Bacic, et al., 2020,
p. 30)75
77
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10 PIVETTA, M. Amazônia, agora, é fonte de CO2. Revista Fapesp, edição 287, p.
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e-fonte-de-co2/>. Acesso em: 13 abr. 2021.
11 SER tão velho Cerrado. Direção: André D’Elia. Produção: Cinedelia. Roteiro: André
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ANEXO A
88
ANEXO B
89