373301370932022OC01075Edital Anexo24 - 01 - 2023 15 - 23 - 10
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DOCUMENTO TÉCNICO
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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
MTM5GD000270
MTM5GD000271
EQ-1.81.08.XX/600-004
DOCUMENTOS RESULTANTES
OBSERVAÇÕES
ATE 108.235
DESCRIÇÃO DA REVISÃO
Emissão do documento
CONTRATO CONTRATO
O.S. O.S.
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ÍNDICE
1 OBJETIVO ................................................................................................... 4
2 ESCOPO DO FORNECIMENTO ................................................................. 4
2.1 ELABORAÇÃO E FORNECIMENTO DE PROJETO EXECUTIVO ............................... 4
2.2 RETIRADA DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA DO SISTEMA GERAÇÃO A
DIESEL EXISTENTE ................................................................................................................ 4
2.3 FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E RETIRADA DE GRUPO GERADOR DIESEL
TEMPORÁRIO ......................................................................................................................... 5
2.4 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO A DIESEL
DEFINITIVO ............................................................................................................................. 6
2.5 REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES ................................................ 7
2.6 TREINAMENTO ............................................................................................................. 7
3 DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA ........................................................... 7
3.1 CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOR DIESEL E ALTERNADOR ................. 7
3.2 QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO DO GGD (QGGD) .................................. 14
3.3 FORNECIMENTO E SUBSTITUIÇÃO DE ELETRODUTOS, CABOS DE ENERGIA,
SINALIZAÇÃO E CONTROLE – REQUISITOS...................................................................... 31
3.4 PAINEL PARA ACOPLAMENTO DO DIESEL MÓVEL 220V (PDM-220V) ................. 33
3.5 FONTE DE ENERGIA.................................................................................................. 35
3.6 SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO CIVIL........................................................................... 35
4 REQUISITOS PARA INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES ........................ 36
4.1 ENSAIOS E INSPEÇÕES DE MATERIAIS ................................................................. 36
4.2 TESTE DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO .................................................................. 37
4.3 TESTES DE ACEITAÇÃO EM CAMPO ....................................................................... 37
5 REQUISITOS DE TREINAMENTO ............................................................ 38
6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ................................................................... 39
6.1 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ........................................................ 39
6.2 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE – “AS BUILT” .................................................. 40
6.3 ABRANGÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .................................................... 41
7 SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS - SMA ............................. 46
7.1 REQUISITOS PARA O SISTEMA DE MONITORAMENTO ........................................ 47
7.2 INTERFACE COM O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS – SMA ............ 47
7.3 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 48
8 SOFTWARES ............................................................................................ 48
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9 SOBRESSALENTES ................................................................................. 48
9.1 PARA OS MOTORES DIESEL .................................................................................... 49
9.2 PARA OS ALTERNADORES ....................................................................................... 49
9.3 PARA O QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO (QGGD) ................................... 49
9.4 PARA OS MOTORES DE ARRANQUE....................................................................... 50
9.5 PARA O ALTERNADOR CARREGADOR DE BATERIAS ........................................... 50
9.6 PARA AS BASES DE SUSTENTAÇÃO....................................................................... 50
9.7 PEÇAS SOBRESSALENTES EM GERAL ................................................................... 50
10 FORNECIMENTO DE COMPUTADOR PORTÁTIL (“NOTEBOOK”) ....... 51
11 NORMAS APLICÁVEIS ............................................................................. 52
12 QUADRO DE REVISÕES .......................................................................... 53
13 ELABORADORES/REVISORES ............................................................... 53
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1 OBJETIVO
• Substituição do Grupo Gerador Diesel (GGD) existente na sala no bloco “D” do Pátio
Jabaquara.
• Fornecimento e instalação de quadro e painel elétricos e demais acessórios
necessários para funcionamento do GGD no bloco “D” do Pátio Jabaquara.
• Implantação de Grupo Gerador Diesel Carenado para atendimento durante a
execução dos serviços.
2 ESCOPO DO FORNECIMENTO
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O Sistema Geração a Diesel existente é composto essencialmente por grupo Gerador Diesel
com Quadro de Comando, cabeamento, Tanques de Combustível e Baterias.
Figura 1 – “Lay out” da sala do GGD, com indicação dos equipamentos e infraestrutura que
compõem o Sistema de Geração a Diesel existente.
Antes do início dos serviços que irão deixar o GGD existente indisponível para uso, até a
aprovação pelo Metrô dos testes de aceitação em campo e remoção de pendências, deverá
ser transportado, fornecido, instalado e estar funcional, em caráter temporário, um Grupo
Gerador Diesel Carenado em regime de Stand by, com painel para automatismo em caso de
queda da rede elétrica (Quadro de Transferência Automática) e cabos de ligação até o painel
QPD Emergencial localizado no Bloco “D” e com no mínimo as seguintes características
técnicas:
• Grupo Gerador Diesel Carenado Supersilenciado.
• Rotação nominal de 1800 rpm.
• Tensão 220Vca trifásico.
• Frequência de 60Hz.
• Potência de 275 kVA.
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O GGD Carenado temporário deverá ser fornecido com o tanque cheio. A reposição de
combustível, quando e se necessária, será realizada pelo Metrô. Dessa forma, o motor do
GGD temporário deverá ser compatível com o tipo de diesel descrito no item 3.1.1. Para que
seja possível o reabastecimento e adicionalmente, a operação eventual pelo Metrô, a
Contratada deverá apresentar manual de operação com instruções de operação e
abastecimento do GGD temporário.
Fica a contratada responsável por solucionar eventuais problemas que venham a ocorrer
com o GGD temporário durante o período que o mesmo estiver ligado no sistema elétrico do
Metrô no menor tempo possível a fim de não haver prejuízos ao sistema elétrico do Metrô.
Nota: Durante a realização dos serviços previstos nesta especificação, a Contratada deverá
montar uma estratégia, em conjunto com o Metrô, para que o Pátio de Manutenção do
Jabaquara fique o menor tempo possível sem ter um sistema de geração de energia
emergencial.
Deve ser fornecido e instalado Sistema de Geração de Energia Elétrica a Diesel com Quadro
de Comando e Sinalização (QGGD) e Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V) no bloco
“D” do Pátio Jabaquara.
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2.6 TREINAMENTO
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3.1.1.1 Lubrificação
Caso o Motor seja superalimentado, deverá haver um circuito de pré lubrificação, onde os
mancais do superalimentador serão lubrificados pelo próprio Motor; além disso, deverá ter,
preferencialmente, um dispositivo que retenha uma quantidade suficiente de óleo nos
mancais do superalimentador, que permita a partida do Motor sem causar danos às partes
girantes e assumir a carga de acordo com o comando enviado pelo Quadro de Comando e
Sinalização do Gerador Diesel (QGGD).
O Motor deverá possuir uma espera, do tipo T, para conexão de um manômetro padrão no
circuito de óleo lubrificante, a fim de permitir a aferição dos pressostatos nele instalados.
A espera deverá possuir um Registro de Agulha de 1/8” NPT com rosca de saída para tubo
de 1/4”, com tampo recartilhado.
O cárter será dotado de um sistema para drenagem do óleo por ação da gravidade, provido
de registro do tipo gaveta e bujão sextavado.
O registro ficará preso a uma chapa de ferro afixada a uma das sustentações do Motor e
abaixo do fundo do cárter. A ligação entre o registro e o cárter será executada com mangote
flexível revestido com malha de aço inoxidável, para temperatura mínima de trabalho de 150º
C.
O Motor Diesel deverá ser dotado de dispositivo que permita a parada manual sem que seja
alterada a regulagem da rotação nominal.
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A partida do Motor será sempre efetuada por meio de motor de arranque elétrico de corrente
contínua.
A parada do Motor será efetuada através de dispositivo que não altere a regulagem da
rotação nominal.
Deve estar contemplada proteção tanto contra as pressões excessivas do óleo no sistema
de lubrificação, quanto contra baixas pressões. Devem também ser implementados o
sistema de controle contra temperaturas excessivas do motor e os demais sistemas de
proteção necessários para garantir o seu funcionamento dentro das condições e parâmetros
previstos em projeto.
O motor deve possuir radiador à água, do tipo selado, montado junto ao motor. A circulação
de água será forçada por bomba centrífuga acionada pelo próprio motor. Deve estar incluído
tanque de expansão no sistema.
Deverão ser instalados 3 tanques em polietileno (ou similar) interligados e verticais, de 250
litros cada. Deve-se prever a possibilidade de remoção de tanque para limpeza (ou outra
atuação), mantendo os outros tanques operacionais, ou seja, permitindo a utilização do GGD
mesmo com tanque a menos no sistema. Os tanques deverão ter formato que permita fácil
limpeza interna.
Os tanques deverão ser fisicamente separados dos demais componentes do GGD e deverão
ser fornecidos com todos os suportes e elementos de fixação necessários. Deverão possuir
dispositivo de vigia de nível e sistema de boia, que enviará os seguintes sinais:
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O ponto de alimentação de combustível será a uma altura adequada para que se evite a
entrada de água e resíduos no Motor Diesel.
Deverá ser prevista válvula no ponto mais baixo de cada tanque para drenagem da água e
dos resíduos acumulados. Deverá também ser previsto respiro por meio de tubo de aço preto
para compensação da variação de pressão interna, que terá ponto de saída na área externa
da sala do GGD, a uma altura de no mínimo 2,5 metros do piso da sala.
Cada tanque terá um ponto para abastecimento manual de Ø 2" NPT, com tampa rosqueada.
Será utilizada a bacia de contenção existente, a qual deverá ser submetida pela Contratada,
aos processos de impermeabilização e passivação, com produtos adequados.
O fundo dos tanques deve ficar a uma altura mínima de 0,6m do piso (conf. IT 25 do Corpo
de Bombeiros).
Toda a tubulação de combustível entre os tanques e o motor deve ser construída em Aço
Carbono Preto Schedule 40, observada a pintura correspondente ao líquido combustível
conduzido, e instalada em canaletas impermeabilizadas recobertas por chapas metálicas
com acabamento antiderrapante. Os tubos devem ser sem costura e a tubulação deve ser
dimensionada conforme indicado pelo fabricante do motor. Deve ser instalado registro na
linha de alimentação.
Para as conexões do motor devem ser utilizadas mangueiras flexíveis certificadas para
absorver o movimento e a vibração do Conjunto Motor e Alternador, apoiadas corretamente
para evitar quebras por vibração e incluir válvulas para permitir o isolamento dos
componentes do sistema para reparos sem a necessidade de se drenar todo o sistema.
O sistema de exaustão dos gases de combustão do motor deve ser constituído de coletor de
descarga, tubo flexível para isolamento de vibrações e dilatações, silencioso tipo hospitalar
e catalisador.
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A tubulação de escape deve ser em tubo de aço inoxidável ferrítico estabilizado (AISI 409)
Schedule 40.
Tubulação de escape deve ter o diâmetro igual ou maior do que o diâmetro nominal da saída
de escape do motor, de forma que a contrapressão de escape não exceda a contrapressão
permitida especificada pelo fabricante do motor.
A tubulação de escape e o silencioso devem ser fixados na sala do GGD por suportes
termicamente isolados e não inflamáveis.
A tubulação de escape deve ser instalada a pelo menos 250mm distante de construções ou
componentes inflamáveis, sendo que caso passe através de paredes ou teto devem ser
usados ilhós específicos para tal fim e realizar a vedação da passagem da tubulação para
evitar a entrada de animais e/ou água de chuva.
Um coletor de condensação e um bujão para dreno devem ser colocados em pontos onde a
tubulação se eleva verticalmente.
A saída do escape será na vertical, pelo teto da sala, provida de proteção contra chuva e
invasão de animais.
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Nota: A Contratada deve sempre utilizar as normas e legislação mais atuais na ocasião do
fornecimento.
A união entre as partes rotativas, volante do motor e o eixo do Alternador deve ser feita por
meio de acoplamento do tipo monobloco dotado de luva elástica, dimensionada para
absorver o torque máximo do motor, somado às solicitações transitórias devidas à partida e
parada do motor, à aplicação instantânea de carga máxima e à ocorrência de curto-circuito.
O Conjunto Motor Diesel e Alternador deve ser montado sobre coxins em base metálica, a
ser fornecida pela Contratada.
A base deve ser construída com perfis laminados de aço, com duas longarinas em perfilados
“I” ou “U” ou chapa dobrada em perfil “U”, e tubos transversais (ou similares estruturais),
conforme a necessidade da montagem e para solidez da estrutura.
Os tubos transversais da base devem ficar a uma altura livre sobre o piso, de tal forma que
permitam passar uma bandeja coletora de óleo (fornecida com a base), que deve cobrir toda
a projeção do motor no piso. Esta bandeja deve ser dividida em módulos encaixáveis.
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3.1.5 Aterramento
A base metálica deverá dispor de 2 terminais para conexão de cabo de 95mm², localizados
ao lado da caixa de ligações, para ligação do aterramento. O Alternador, o motor Diesel e o
radiador deverão ser aterrados independentemente da base metálica por meio de cabos de
95mm² dotados de terminais adequados.
A partida do Grupo Gerador será efetuada mediante um motor de corrente contínua de 24Vcc
e potência suficiente, alimentado a partir de um sistema de baterias apropriado para partida
de motores.
Conjunto de baterias de partida, baseado em tensão de 24Vcc, deve ser composto por 2
monoblocos de 12Vcc da linha automotiva conectados em série, do tipo chumbo ácidas com
capacidade definida no mínimo de 200Ah e do tipo livres de manutenção.
Os terminais dos cabos de ligação e interligação das baterias de partida devem ser providos
de dispositivo de proteção elétrica (proteção mecânica) para evitar o risco de curto circuito
acidental entre terminais durante a manutenção.
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Nota: Sob as estantes de instalação das baterias de partida devem ser instaladas bandejas
de contenção de vazamento de eletrólito. Tais bandejas devem possibilitar a contenção de
todo o volume de eletrólito utilizado nas baterias, acrescido de pelo menos 10%.
O GGD deverá ter um painel de instrumentos que deverá estar equipado com voltímetro para
a medição da tensão gerada, tacômetro, termômetro e manômetro de óleo. Nele também
estão instalados um voltímetro e um amperímetro de controle do alternador para carregar as
baterias.
O quadro deve ser do tipo autoportante instalado em separado da unidade Motor Diesel e
Alternador, com acesso à cablagem pela parte inferior do quadro.
O quadro deve ser totalmente fechado, com o uso de prensa cabos para passagem de cabos.
É desejável que o quadro possua acesso tanto pela parte frontal como pela parte posterior.
Tais acessos devem se dar através de portas com dobradiças e providas de fechaduras com
fecho rápido e guarnições em borracha sintética. Na hipótese de uso de um quadro
encostado na parede, o acesso ao seu interior pode ser apenas pela porta frontal desde que
haja espaço físico adequado para abertura das portas e realização de qualquer serviço
internamente ao quadro.
As portas do quadro devem possuir travas que possibilitem mantê-las abertas, assim como
possuir tranca com chave para restringir o acesso interno ao painel.
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Devem ser previstas aberturas para ventilação, preferencialmente forçada, com entrada de
ar na parte inferior do gabinete, com filtro removível para limpeza e saída de ar na parte
superior do gabinete.
A base do quadro deve ser provida de perfis "U", com furos adequados para os chumbadores
de fixação.
O quadro deve ter grau de proteção IP-55 ou superior, conforme a norma NBR IEC 60529.
As estruturas metálicas devem ser construídas com perfis de aço de 2,66mm (12 MSG) e
fechadas com chapas de aço de, no mínimo, 2mm (14 MSG) de espessura, assim como as
paredes divisórias de cada compartimento adjacente. As chapas de aço utilizadas nas portas
devem ter espessura de, no mínimo, 2mm (14 MSG).
Todas as estruturas metálicas do quadro devem ser interligadas com uma barra de cobre de
no mínimo 100mm², provida de terminais de aterramento adequados para cabos de cobre
nu de seção de até 95mm².
As portas do quadro devem ser aterradas por meio de cordoalhas ligadas à estrutura fixa.
A preparação, tratamento e pintura das peças metálicas deverão atender às condições gerais
indicadas:
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Contra umidade, devem ser incluídos aquecedores com ventilação forçada, alimentados em
220Vca, em quantidade e potência suficientes para evitar condensação de ar, com
respectivos dispositivos de isolamento e de proteção e termostato e/ou umidostato de
controle.
Sinalizadores com mais de um aspecto de cor, devem possuir placa de identificação das
respectivas correspondências.
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Devem ser previstos blocos terminais e todos os acessórios necessários para fixação de
cabos de força e controle previstos para o quadro, devendo, ainda, ser considerada reserva
superior a 15% (quinze por cento) na quantidade desses blocos. Os blocos terminais devem
ser claramente identificados. Não devem ser ligados mais do que um terminal em cada ponto
de ligação do borne.
Os cabos das ligações internas do quadro devem, em cada extremidade, ser claramente
identificados com anilhas plásticas ou luvas com as mesmas designações dos bornes
terminais. Estes cabos devem correr em canaletas especialmente previstas para este fim e
que não devem conter simultaneamente cabos de força e de comando.
A fiação de controle deve ser executada com cabos de cobre trançados, com seção não
inferior a:
a) 1,0mm² para interligação de controladores lógicos programáveis (CLP).
b) 1,5mm² para interligação de componentes em geral.
c) 4,0mm² para os circuitos no secundário de transformadores de corrente (TC).
d) 6,0mm² para os circuitos de energia (alimentação).
Os cabos instalados no quadro devem ser identificados por meio de cores como indicado:
a) cabos de comando em corrente contínua – azul escuro.
b) cabos de comando em corrente alternada – amarelo.
c) cabos de energia em corrente contínua ou em Corrente Alternada – preto.
d) Cabos de potencial Neutro – azul claro.
e) Cabos de potencial Terra (PE) – verde.
Se utilizados, barramentos devem ser construídos com barras de cobre eletrolítico têmpera
meio-duro, de secção retangular para baixa tensão e ser adequadamente fixados para
resistir aos esforços eletromecânicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas.
Os barramentos devem ser previstos para uma corrente permanente com máxima elevação
de 30°C sobre uma temperatura ambiente interior de 40°C. As junções devem ser prateadas,
bem como as junções das extremidades previstas para acoplamento de outros painéis ou
outros conectores (cabos).
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Os cabos de Controle devem ser flexíveis e ter isolação para tensões até 750V, em composto
termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halogenado, antichama, autoextinguível
e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.
Os cabos de Controle Blindados devem ser flexíveis, blindados com Fita de poliéster
aluminizada aplicada helicoidalmente com sobreposição e ter camada de isolação e
cobertura em termoplástico isento de chumbo para tensões de até 1kV, antichama e
autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos – conforme
normas NBR 7289 e NBR NM 280.
Os cabos de energia para alimentação principal devem ser classe 5 e ter isolação para
tensões de até 1Kv, isolação em material termofixo HEPR, cobertura em composto
termoplástico não halogenado autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases
tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.
O quadro deve conter em seu interior pelo menos uma lâmpada LED, compacta ou não, com
fluxo luminoso não inferior a 1.400lm, instalada na parte superior de cada acesso ao painel
(frontal e parte posterior), controlada por uma chave fim de curso localizada na parte interna
da respectiva porta. A alimentação dessa lâmpada deve possuir proteções
(surto/instantâneo) independentes das proteções dos circuitos de comando do QGGD.
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3.2.5 O quadro deve conter em seu interior as seguintes tomadas de força de serviço:
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c) Chave Seletora Rotativa; montagem frontal por 4 furos; grau de proteção frontal IP66;
unidades de contatos com capacidade de comutação mínima 20A/600V; com Placa
(espelho) com gravação das opções de seleção; punho “F” em baquelite, tamanho S0;
comutador seletor sem posição "0".
3.2.8.1 Devem ser instalados seguintes componentes visíveis na parte externa do quadro:
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Os sinaleiros devem ser iluminados por LED com cores compatíveis com cada função, de
modo a permitir uma boa visualização do conjunto, garantindo uma reprodução fiel das cores.
Os sinaleiros devem possuir corpo metálico e aro cromado; para fixação em painel com furo
de Ø22,5mm; grau de proteção frontal IP66; com cabeçotes coloridos e com características
que permitam o máximo aproveitamento da luminosidade dos LED.
Admite-se que parte das sinalizações relacionadas façam parte da Unidade de Supervisão
de Corrente Alternada (USCA), respeitado o código de cores apresentado. A definição do
que pode ou não ser suprido pela USCA é sujeita à aprovação quando do detalhamento do
projeto.
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Os sinalizadores sonoros devem possuir corpo metálico para fixação em painel, aro cromado
e cabeçotes na cor preta.
Deve a USCA ser fornecida completa, com todos os acessórios; equipamentos; peças
sobressalentes; “software” e respectivas licenças para carga e descarga de programação,
parametrização e customização; cabos de comunicação; ferramentas e aparelhos especiais
para manutenção, e materiais especificados no presente item, bem como os não
expressamente especificados, mas necessários ao seu perfeito funcionamento e
manutenção.
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O circuito 220Vca fornecido pela rede elétrica e utilizado para alimentação dos circuitos do
desumidificador do painel, das resistências de preaquecimento do bloco do motor e das
Tomadas Auxiliares, deve ser protegido por Disjuntor tipo Caixa Moldada, dotado de
Disparador Termomagnético e proteção eletrônica para sobrecorrente e instantâneo; Tensão
de Operação 600Vca; Capacidade de interrupção compatível com a capacidade do painel,
com Acionamento Rotativo Externo.
O circuito 220Vca trifásico fornecido pela rede elétrica deve ser protegido por dispositivo de
proteção contra Corrente Diferencial Residual (DR).
Os circuitos de comando em 24Vcc devem ser protegidos contra sobrecarga e curto circuito
por disjuntores termomagnéticos bipolares tipo Quicklag.
Os circuitos de alimentação dos motores de carregamento das molas dos disjuntores abertos
devem ser protegidos por disjuntor motor.
Todos os dispositivos de segurança devem atender às normas NR-10, NBR IEC 60947, NBR
IEC 60898 e demais normas pertinentes.
O Disjuntor deve ser tripolar do tipo aberto e seco e deve ser montado no compartimento do
QGGD. O disjuntor deve ser projetado, construído e ensaiado conforme normas aplicáveis
da ABNT ou Normas ANSI-C.37.13, ANSI-C.37.16 e IEC 60947.
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O Disjuntor deve ser do tipo extraível, montado em uma gaveta que possibilite sua
movimentação para qualquer uma das posições: "Inserido", "Teste" e "Extraído". Deve
suportar vibrações em qualquer condição de funcionamento e carga.
O acesso aos contatos principais, tanto para manutenção como para eventuais reparos, deve
ser facilitado. A câmara de extinção deve ser dotada de dispositivos eficazes para rápida
desionização e extinção de arco.
O Disjuntor deve ser dotado de um dispositivo para sinalização de Extraído, Posição de Teste
e Inserido interno ao disjuntor, garantindo, assim, a confiabilidade na sinalização e
intertravamentos necessários.
O Disjuntor deve ser operado por mecanismo à mola (manobra à energia acumulada), sendo
previsto o carregamento da mola automaticamente, por meio de motor elétrico, e
manualmente mediante alavanca ou manivela.
O Disjuntor deve obedecer aos requisitos das Normas ABNT aplicáveis ou ANSI-C.37.13,
ANSI-C.37.16 e IEC 60947 e às características aqui especificadas:
a) Tensão nominal: 750V.
b) Frequência nominal: 60Hz.
c) Corrente nominal: Compatível com a capacidade do gerador, respeitando o mínimo
de 1000A.
d) Tensão de alimentação de comando (motor de carregamento e bobinas): 24Vcc.
O Disjuntor deve se movimentar suavemente para qualquer das posições selecionadas, ser
dotado de dispositivo de auto alinhamento e auto acoplamento e possuírem um dispositivo
de acoplamento final através de manivela ou alavanca.
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O disjuntor deve possuir contatos auxiliares em número suficiente para sinalização local e à
distância e para atender ao sistema de intertravamento a ser proposto, além de contatos
auxiliares reservas. A capacidade de condução dos contatos deve ser compatível com as
correntes dos equipamentos a eles associados.
A faixa de tensão admissível na saída para o consumidor deve ser compatível para carga
profunda de um conjunto de baterias chumbo ácidas com tensão nominal de 24Vcc e
capacidade suficiente para atender ao regime de partidas sem recarga disposto na presente
especificação.
Devem ser previstas as seguintes sinalizações remotas (GGD ligado, falha leve e falha
grave), baseadas em contato seco, que devem ser enviadas para o painel QCI Portaria
Comando e Sinalização da Iluminação Externa, localizado no Bloco “N” do pátio Jabaquara:
a) GGD ligado.
b) Falha Leve, sempre que ocorrer qualquer dos seguintes eventos:
• Baixo nível de combustível.
• Nível de água de arrefecimento.
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• Falha no preaquecimento.
• Fusível do circuito de preaquecimento interrompido.
• Subtensão no Carregador Estático de Baterias.
• Sobretensão no Carregador Estático de Baterias.
c) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “Automático” e ocorrer
qualquer dos seguintes eventos:
• Partida do GGD falhar.
• Tensão do GGD anormal.
• Pressão anormal do óleo lubrificante.
• Alta temperatura da água de arrefecimento.
• Disjuntor Principal Proteção atuada.
• Disjuntor Principal em posição de teste.
• Disjuntor Principal Extraído.
• Sobrevelocidade.
• Frequência do GGD anormal.
• Sobrecarga no GGD.
• Acionamento do botão de “Emergência” localizado no QGGD.
d) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “Desligado”.
e) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “GGD Móvel” e ocorrer
qualquer dos seguintes eventos:
• O GGD Móvel não estiver conectado.
• O GGD Móvel estiver conectado, mas não estiver em comando Automático.
• Qualquer falha no GGD Móvel.
O QGGD deve controlar, por meio de uma chave seletora, o funcionamento do Sistema de
Geração a Diesel em quatro modos operacionais: Automático, Manual, Desligado e GGD
Móvel.
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•
Deve ser possível programar a duração do teste em período de 1 a 30min o
tempo de funcionamento do GGD após a partida ser efetivada. Passado o
tempo ajustado, é disparada a sequência de parada automática do GGD.
• Para antecipar o ciclo de parada automática do GGD, deve bastar acionar o
botão "Desligar Teste do GGD" ou retirar Chave Seletora de Modo Operacional
do Modo Automático.
• Quando da operação do GGD em TESTE, deve ser possível inibir as indicações
referentes à sua operação.
• Quando da operação do grupo em TESTE, a conexão do GGD à carga deve
ser inibida.
• Durante a execução da rotina de TESTE, o QGGD deve continuar monitorando
a Tensão de Rede Elétrica nos barramentos do QGD de modo que, caso seja
identificada uma anormalidade nesta tensão, a rotina de TESTE deve ser
interrompida sem que seja dado início ao ciclo de parada automática do GGD.
Nesta situação, o Sistema de Geração a Diesel deve assumir a carga
normalmente.
l) Em Modo Automático, a sequência de partida do GGD deve ser bloqueada caso o
Disjuntor do GGD Móvel esteja conectado e não esteja aberto.
m) Em Modo Automático, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.
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a) Com a Chave Seletora de Modo Operacional na posição GGD Móvel, o GGD deve
ser considerado fora de operação, devendo, portanto, qualquer sequência de
partida deste GGD ser bloqueada.
b) Neste modo Operacional, o acionamento do Sistema de Geração a Diesel, quer seja
por monitoramento da Tensão de Rede Elétrica dos barramentos do QGD ou por
comando manual, deve ser tratado exclusivamente no Quadro de Comando e
Sinalização instalado no GGD Móvel.
c) Neste modo Operacional, devem ser observados os requisitos definidos no item
3.2.16 (QGGD – Requisitos para Conexão do QGGD com o GGD Móvel) da
presente especificação para a conexão do GGD do Pátio Jabaquara ao GGD móvel
feita a partir do Painel Diesel Móvel 220V (PDM-220V).
d) Em Modo GGD Móvel, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.
A parada emergencial do GGD, na hipótese de ocorrer qualquer incidente que exija sua
desconexão total e imediata, deve poder ser disparada por meio de um botão de Emergência
localizado no QGGD e especialmente previsto para esse fim. Tal função deve estar
disponível em qualquer um dos modos de operação do grupo, tendo idênticos resultados em
qualquer caso.
Deve ser prevista lógica de desligamento e bloqueio do GGD sempre que ocorrer algum dos
seguintes eventos:
a) Tensão do GGD anormal.
b) Pressão do óleo lubrificante anormal.
c) Alta temperatura da água de arrefecimento.
d) Disjuntor Principal com proteção atuada.
e) Sobrevelocidade no motor do GGD.
f) Frequência do GGD anormal.
g) Sobrecarga no GGD.
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Para a conexão do QGGD ao GGD móvel feita a partir de um painel externo (Painel Diesel
Móvel 220V – PDM-220V), devem ser observados os seguintes requisitos:
Deve ser considerado que, em função do GGD móvel utilizado, nem todas as funções e
sinais indicados no item anterior serão efetivamente utilizados.
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Os cabos de Controle devem ser flexíveis e ter isolação para tensões até 750V, em composto
termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halogenado, antichama, autoextinguível
e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.
Os cabos de controle blindados devem ser flexíveis, blindados com fita de poliéster
aluminizada aplicada helicoidalmente com sobreposição e ter camada de isolação e
cobertura em termoplástico isento de chumbo para tensões de até 1kV, antichama e
autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos – conforme
normas NBR 7289 e NBR NM 280.
Os cabos de energia para alimentação principal devem ser classe 5 e ter isolação para
tensões de até 1Kv, isolação em material termofixo HEPR, cobertura em composto
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Os cabos de controle e potência entre o QGGD e PDM-220V deverão ser instalados através
dos bandejamentos existentes e eletrodutos a instalar conforme projeto executivo. Os
eletrodutos serão expostos e devem ser fixados por braçadeiras tipo unha com berço, ambos
em alumínio, espaçados em no máximo 1,5m.
Deve ser feita a identificação dos eletrodutos e de cabos lançados em bandejamentos a cada
3m, sendo os eletrodutos identificados com tinta vermelha e os cabos em bandejamento
através de etiquetas.
Toda passagem de cabos entre porões, galerias de cabos, pisos, paredes entre salas e nas
entradas do quadro, painel e outros equipamentos devem ser fechadas com materiais para
proteção passiva corta-fogo com característica ablativa ou intumescente, atendendo às
normas NBR 6479 e NBR 10636 e aos seguintes requisitos:
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O Gabinete do Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V) deve ser elaborado em atenção
aos requisitos específicos descritos neste item e aos requisitos construtivos compatíveis e
pertinentes apresentados em relação ao QGGD (item 3.2 desta especificação).
O PDM-220V deve ter construção adequada para instalação abrigada e ser completamente
fechado em todos os lados por chapa metálica. Deve ser do tipo para fixação em parede,
com porta frontal. Os componentes internos devem ser montados em chassis ou placas de
montagem fixadas na parte traseira do painel.
As interligações dos cabos até o QGGD devem ser posicionadas pela parte superior do
painel e os cabos que ligam o GGD móvel ao painel pela parte inferior. Dessa forma, devem
ser previstas, em ambas as partes, chapas de aço dotadas de guarnições de borracha
sintética, presas à estrutura por meio de parafusos, de modo a permitir sua retirada na obra,
para a execução dos furos necessários para a conexão de eletrodutos.
Não deve ser previsto nenhum tipo de automatismo, bloqueio ou intertravamento neste
painel, ficando os requisitos relativos à segurança e não paralelismo entre o GGD Móvel e o
da GGD do Pátio Jabaquara implementados no QGGD.
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Para cada componente do GGD indicado a seguir, devem ser apresentados certificados dos
ensaios de tipo realizados em laboratórios qualificados, sobre um protótipo de idênticas
características, segundo as normas especificadas para os ensaios de tipo de cada material.
a) Alternador.
b) Motor diesel.
c) Quadro de Comando e Sinalização do Grupo Gerador Diesel.
d) Disjuntor Principal.
No Motor Diesel do fornecimento, devem ser efetuados os Ensaios de Rotina prescritos pelas
Normas SAE J1349, DIN 6271, ISO 3046 ou BS 5514.
No Quadro do fornecimento, devem ser efetuados os ensaios de rotina prescritos nas normas
ANSI/IEEE C37.20 e NBR IEC 60439; deve-se realizar exame visual para verificação do
esmero de fabricação, qualidade das chapas metálicas, revestimento de proteção contra
corrosão, pintura, colocação e fixação dos elementos componentes etc., e ensaio mecânico
de operação para verificar o seu funcionamento normal.
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Nesta fase inicial, toda a cablagem deve ser verificada de acordo com as tabelas de
correspondência “de-para” e passar por testes de continuidade, isolação e tensão aplicada.
Os resultados dessa fase inicial, na forma de relatório, devem ser submetidos à análise, cuja
aprovação vincula o início do Teste de Aceitação em Campo das instalações ou de suas
partes.
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5 REQUISITOS DE TREINAMENTO
Para o treinamento presencial para Operação do Sistema de Geração a Diesel, deve ser
previsto um número mínimo de 6 (seis) treinandos. Tal contingente pode ser separado em
turmas de até 3 (três) treinandos nos módulos práticos.
A carga horária para cada treinando no treinamento presencial para operação do Sistema de
Geração a Diesel não deve inferior à 8h, somadas as fases teórica e prática.
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Para esse treinamento para Manutenção em Campo, deve ser previsto um número mínimo
de 6 (seis) treinandos. Tal contingente deve ser separado em turmas de até 3 (três)
treinandos nos módulos práticos.
A carga horária para cada treinando no treinamento presencial para Manutenção em campo
do Sistema de Geração a Diesel não deve inferior à 24h, somadas as fases teórica e prática.
6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
6.1.2 Toda a documentação técnica deve ser elaborada de acordo com os padrões e
formulários eletrônicos fornecidos pelo Metrô.
6.1.3 A primeira emissão de todos os documentos será identificada como Revisão 1. Esta
indicação de revisão progredirá numericamente durante todo o andamento da
implantação das obras, sempre que for feita qualquer alteração de conteúdo ou forma.
6.1.4 Toda documentação técnica para análise deverá ser fornecida através de arquivos
eletrônicos editáveis (“dwg” e “docx”), entregue por mídia eletrônica (CD, DVD ou pen
drive) de acordo com o procedimento e padrão a ser fornecido pelo Metrô.
6.1.5 Após a documentação técnica ter sido aprovada pelo Metrô, a Contratada deverá
enviá-la da seguinte forma:
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Devem ser elaborados de maneira que se permita compreender com clareza todos os
detalhes do projeto, contendo, portanto, quando aplicável, plantas baixas, cortes, detalhes,
diagramas de ligação, lista de materiais, entre outros.
Todos os desenhos devem ser executados em escala 1:1 no MODEL e sem o formato.
Os desenhos deverão ter o formato no PAPER SPACE, tendo seu conteúdo capturado no
MODEL através de VIEWS PORTS, com as escalas normatizadas mais adequadas.
6.2.1 Após a execução das obras, devem ser incorporadas aos documentos as
modificações ocorridas durante os trabalhos de montagem e instalação, garantindo,
assim, que a documentação final irá refletir aquilo que efetivamente estará implantado
no campo. Esta providência vale para toda a documentação de projeto de fabricação e
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6.2.3 Os originais aprovados devem ser fornecidos conforme indicado no item 6.1.5.
6.2.4 A Contratada será responsável por quaisquer diferenças, erros ou omissões nos
desenhos ou outras informações que vier a fornecer, quer tenham sido ou não esses
desenhos ou informações aprovadas pelo Metrô.
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Deverão ser fornecidas as árvores de defeitos, com vistas a facilitar a pesquisa, quando a
complexidade exigir, bem com fornecer a relação de prováveis causas, em função dos
defeitos característicos que possam ser apresentados pelo GGD.
Deverá ser descrita a sequência adequada dos passos para a execução das atividades de
remoção e instalação dos equipamentos e componentes, apresentando ilustrações em vista
explodidas, incluindo a especificação de ferramentas, equipamentos e materiais necessários
em cada passo.
Deverá ser descrita a sequência adequada dos passos para a execução das atividades de
desmontagem dos equipamentos em seus componentes e das respectivas montagens,
apresentando ilustrações em vista explodida. Deverão ser apresentadas, ainda, as
especificações de instrumentos, ferramentas, dispositivos e materiais utilizados em cada
passo, condições de ajustes e lubrificação, quando for o caso.
Deverão ser fornecidas informações necessárias para as atividades que por características
próprias não se enquadram nos demais tipos de procedimentos, tais como métodos
genéricos para detecção de defeitos ou específicos para reparos e lubrificação.
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Deverão ser fornecidos os processos e periodicidades para limpeza, bem como os produtos
(marcas) recomendados com sua respectiva diluição.
Deverá ser descrita a sequência de ações a serem realizadas sobre os diversos comandos
que permitam acionar e operar os instrumentos ou equipamentos de suporte à manutenção.
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Deverá ser descrito o GGD com suas características principais, caracterizando seu
funcionamento, incluindo a apresentação de diagramas de blocos ou sistema equivalente.
Cada equipamento deverá ser tratado de forma independente, com a descrição detalhada
do funcionamento, especificação e/ou características técnicas de cada módulo ou
subsistema.
Deverão ser descritas as principais falhas que possam ocorrer, a pesquisa de suas causas,
bem como estabelecidas as alternativas de operação em segurança com falha e estratégias
operacionais recomendadas.
Deverão ser incluídos no manual os cuidados que deverão ser tomados pelos usuários no
sentido de otimizar a utilização dos equipamentos, minimizar a probabilidade de danos e
maximizar sua vida útil.
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Deve-se:
a) Justificar as características técnicas, os quantitativos, e o dimensionamento dos
barramentos; das estruturas; dos suportes; dos postes de comando; dos serviços
auxiliares; da cablagem; das taxas de ocupação de leitos, de canaletas e de
eletrodutos.
b) Apresentar estudo relativo à análise da seletividade dos dispositivos de proteção.
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Todos os recursos dos equipamentos que implementem algum tipo de redundância devem
possuir indicação de alarme disponibilizada ao SMA.
As informações brutas que possuírem alta taxa de captura (acima de 1 valor por segundo),
como, por exemplo, leituras de sensores de vibração e de corrente elétrica ou outras, devem
ser pré-processadas internamente aos equipamentos e uma informação consolidada deve
ser disponibilizada ao SMA.
Os endereços IP dos equipamentos dos sistemas controlados serão definidos pelo Metrô.
Caberá à Contratada, preencher os formulários existentes com as informações de seu
sistema e apresentar a arquitetura do sistema ao Metrô, para então receber os endereços
IP.
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Os protocolos utilizados nas interfaces com estes Sistemas deverão ser abertos,
padronizados por órgãos normatizadores, amplamente utilizados no mercado e permitir total
interoperabilidade entre sistemas, independentemente da plataforma de desenvolvimento e
execução.
8 SOFTWARES
O Fornecedor deverá fornecer todo o “software” aplicativo utilizado nos sistemas e nas
interfaces. Esse fornecimento deverá abranger o programa de operação, manutenção e
testes, em última versão, depurado de erros e devidamente testados, e suas cópias com
última versão gravadas em “pen drive” para ser disponibilizadas ao Metrô. Deverão ser
fornecidos “softwares” de teste para avaliação dos principais parâmetros de funcionamento
do GGD.
Todos os “softwares” deverão ter uma série de parâmetros configuráveis. A relação destes
parâmetros deverá ser discutida e aprovada na fase de projeto. No caso de parâmetros ou
rotinas que afetem a segurança ou sejam afetos a propriedade intelectual do fornecedor e
que não possam ser configuráveis ou alterados, a Contratada deverá executar, após o fim
do período de garantia contratual, um número mínimo de três revisões/otimizações por
sistema (ou “software”), sem ônus para o Metrô.
9 SOBRESSALENTES
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A relação deverá constar das quantidades, nome do fabricante, código da peça e número do
desenho de cada item. A quantidade e tipos de peça deverão ser coerentes com a vida útil
do item e com o plano de manutenção estabelecido.
9.1.2 Molas de cada tipo; juntas de cada tipo; acoplamento; bicos injetores; jogos de
rolamentos de cada tipo; termostatos do circuito de arrefecimento; termômetros do
circuito de lubrificação; pressostatos do circuito de lubrificação; tampas para
radiadores; jogos de peças sobressalentes para bombas de alimentação; jogos de
peças sobressalentes para bombas de injeção; jogos de retentores; jogos de anéis de
segurança de cada tipo; jogos de parafusos, porcas, arruelas e segurança e jogos de
tubos de injeção. Elementos do filtro de combustível com juntas; elementos do filtro de
lubrificação com juntas; elementos do filtro de ar e jogo de correias em "V".
9.2.1 Bobinas para o estator; bobinas para o rotor; bobinas amortecedoras; terminais para
cabos de cada tipo; excitatrizes completas.
9.3.3 Circuitos reguladores de tensão do gerador (220 Vca), completo, com respectivo
circuito impresso;
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9.4.1 Motores de arranque completos; rotores; rolamentos de cada tipo e bobinas para o
estator.
Deverão também ser relacionadas todas as outras peças sobressalentes que o fornecedor
julgar necessárias para 1.500 h de operação.
Deverá ainda ser fornecida uma relação dos equipamentos, dispositivos e ferramentas
consideradas especiais, tais como gigas de teste, etc, tanto para uso em campo como para
laboratório.
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O computador portátil não pode ser de uma linha descontinuada ou com mais de 12 meses
de lançamento no mercado.
O integrador deve ter largo renome no mercado brasileiro, bem como possuir rede de
assistência técnica no Brasil.
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Os computadores portáteis devem ser fornecidos com “mouse” sem fio e maleta/mochila
para transporte.
11 NORMAS APLICÁVEIS
• Normas gerais Brasileiras: ABNT: NBR 6396; NBR 5117; NBR 5410; NBR 6808; NBR
6146; NBR 5361; NBR 7821; NB 270; NB 98; TB 54; NB 95; NBR 7731; NB 101; NBR 7027;
NBR 6855; NBR 6856; NBR IEC 60529/2005; NBR IEC 60439.
• Normas gerais Estrangeiras: DIN 2440; DIN 6271; BS 5514; ISO 2530; ISO 3046; SAE
Jl349; ANSI C-37.20; ANSI C-57.13; ANSI C-37.13; ANSI C-37.16; ANSI C-34.2; ASA C-
SO.10; IEC 157-1; ANSI 450; IEC 60623; IEC 60896-1.
• Normas referentes ao comportamento ao fogo:
• Quanto à autoextinguibilidade da chama, propagação do fogo e densidade ótica
específica de fumaça:
• Norma da Federal Aviation Administration (FAA) - Code of Federal Regulations - Título
14 - Parte 25.853 - Apêndice F, inclusive Parte VI e Parte VII;
• Norma ASTM F814 - Appendix F do referido Título 14, Parte 25;
• Norma da Federal Railroad Administration (FRA) - Code of Federal Regulations - Título
49 - Capítulo II - Parte 238.603 - Apêndice B;
• Coluna A2 da Norma NF F 16-101; Norma NF F 16-101;
• Norma ANSI / UL 94;
• Norma ISO 6722;
• Norma IEC 61034-1-2;
• Norma ASTM E162;
• Norma ASTM E 662;
• Norma da Urban Mass Transportation Administration (UMTA): “Recommended Fire
Safety for Rail Transit Materials Selection” - Tabela 1;
• Quanto à toxicidade dos gases de combustão:
• Norma Boeing BSS 7239;
• Norma Francesa NF F 16-101;
• Norma Bombardier SMP 800-C;
• Norma IEC 60754-2;
• Norma CEI 20-37.
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12 QUADRO DE REVISÕES
13 ELABORADORES/REVISORES
Jean Marco
GESTÃO
Rodrigues Fini JEAN MARCO Assinado de forma
digital por JEAN
RODRIGUES MARCO RODRIGUES
RE 12417-0 FINI:08514932 FINI:08514932896
Dados: 2022.02.25
896 12:37:24 -03'00'
ÁREA MTT/EPL
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