Projeto Ciência em Sala de Aula
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➔ Pesquisa inicial
Além de piorarem a qualidade do ar, as emissões de dióxido de carbono (CO2) que lançamos
na atmosfera também têm impacto na saúde dos oceanos.
Em primeiro lugar, devemos saber bem alguns conceitos relacionados com a química.
A água pode ser de três tipos: ácida (se o pH for inferior a sete); neutra (se o pH for equivalente a
sete); ou alcalina (se o pH for superior a sete). Ou seja, quanto menor for o nível de pH na água, que se mede
numa escala de 0 a 14, mais ácida será. A superfície dos oceanos, no seu conjunto, tem um pH que varia entre
8,0 e 8,3.
Os organismos marinhos desenvolveram-se e evoluíram num ambiente com estas cifras de pH,
estando assim adaptados a esse ecossistema.
Caso isso não acontecesse, a presença de CO2 na atmosfera seria de cerca de 30% superior, o que
provocaria mais mudanças climáticas.
Deste modo, a resolução desse problema está unida de forma indissolúvel à redução de emissões e
somente pode ser abordada de maneira global, o que dificulta a procura de soluções e a tomada de decisões.
Se nos basearmos nas explicações dadas anteriormente, podemos afirmar que a principal
causa da acidificação dos oceanos é o CO2 libertado na atmosfera.
Mais precisamente, os níveis de CO2 na atmosfera passaram de 250 a 400 partes por milhão
(ppm) durante os últimos séculos e, como consequência, o pH da água oceânica superficial diminuiu
aproximadamente 0,1%.
O dado pode parecer insignificante, mas representa um aumento de 30 % na acidez dos
oceanos em comparação com a época pré-industrial.
➔ Consequências
| Na vida marinha
Os corais, que são como refúgios para um quarto das espécies marinhas, são muito
sensíveis à acidificação.
| Na vida humana