Geografia de Mocambique
Geografia de Mocambique
Geografia de Mocambique
Critérios de Avaliação
Fábio José Carlos Fernando
3º ano
Conclusão 2,0
Assinatura do docente:
Folha de Feedback……………………………………………………………………………………..
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Índice
1. Introdução................................................................................................................. 5
3. Conclusao ............................................................................................................... 11
4. Referências ............................................................................................................. 12
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1. Introdução
Em Moçambique a Agricultura é praticada por populações das zonas rurais, sendo
essencialmente familiar é constituída por pequenas explorações. Este sector concentra cerca de
99% das unidades agrícolas e ocupa mais de 95% da área cultivada do país. A população vive
principalmente de actividades agro-silvo-pecuárias de pequena escala, com uma
heterogeneidade de actividades económicas de geração de rendimentos dentro das famílias.
Dentro das diferentes actividades a produção de alimentos para o consumo constitui a base
principal da estrutura produtiva do sector familiar. O país possui um grande potencial para o
médio e longos prazos desenvolver uma agricultura que assegura um crescimento sustentável.
Neste trabalho abordar-se-á sobre a relação Homem e a Agricultura correspondente ao
período de 2021-2022
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar a relação entre o homem e a agricultura corresponde ao período 2021-
2022.
1.1.2. Específicos
Identificar e conceituar o tipo de agricultura predominante em Moçambique;
Caracterizar a agricultura praticada pelos moçambicanos;
Caracterizar a população e a produção agrícola 2020-2021.
1.2.Metodologia
De acordo com PAUL, (1976), "A metodologia é o corpo de regras e procedimentos
estabelecidos para realizar uma pesquisa; científica deriva de ciência, a qual compreende o
conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado
domínio do saber".
Os métodos usados para a elaboração deste trabalho foram: Consultas em fontes
Bibliográficas e Pesquisas pela Internet cujos autores estão devidamente referenciados na
última página do trabalho.
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Uma dispersão geográfica das zonas de produção de acordo com as zonas agro-
ecológicas definidas, o que constitui um factor importante na definição de estratégias
diferenciadas;
Baixos volumes de produção por individuo, o que requer uma função de acumulação
que pode ser aproveitada através das associações de produtores
2.2.2. Caracterização da População
BUAINAIM e ROMEIRO (2000), afirmam que a agricultura familiar desenvolve, em
geral, sistemas complexos de produção, combinando várias culturas, criações animais e
transformações primárias, tanto para o consumo da família como para o mercado. Baseados em
amplo estudo sobre sistemas de produção familiar, afirmam que os produtores familiares
apresentam freqüentemente as seguintes características:
a) “Diversificação”: Quanto maior a diversificação dos sistemas, menores os riscos a que
os produtores se expõem, sendo que os autores verificaram essa diversificação na maior
parte dos estabelecimentos familiares estudados
b) “A Estratégia de Investimento Progressivo”: A maior parte das estratégias de
“acumulação” e de aumento de produtividade dos agricultores familiares está baseada
em pequenos volumes de capital, que podem ser acumulados de forma progressiva
(cabeças de gado acumulados ao longo dos anos, equipamentos de irrigação adquiridos
progressivamente, máquinas e implementos usados, etc).
c) “A Combinação de Subsistemas Intensivos e Extensivos”: Os produtores familiares
adotam em geral sistemas que conjugam atividades intensivas em trabalho e terra, com
atividades mais extensivas. Quanto maior a disponibilidade de área, maior a
participação de sistemas extensivos (cana, pecuária de corte, citricultura). Nestes casos,
a prioridade do produtor é introduzir sistemas que garantam uma boa produtividade do
trabalho, mesmo que com baixa rentabilidade por unidade de área. Ao contrário, quanto
menor a disponibilidade de área, maior a importância relativa dos cultivos altamente
exigentes em mão-de-obra e altamente intensivos no uso do solo (horticultura irrigada
e fruticultura). Nessa situação, a estratégia é gerar a maior renda possível por ha, mesmo
que a produtividade do trabalho das produções não seja das mais elevadas.
d) “Uma Grande Capacidade de Adaptação” Os agricultores familiares tem grande
capacidade de adaptação a ambientes em rápida transformação, seja devido à crise de
produtos tradicionais, emergência de novos mercados e ou mudanças mais gerais da
situação econômica do país. Outra característica cada vez mais presente na agricultura
familiar brasileira é a ”pluriatividade”.
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3. Conclusao
Terminado o trabalho, conclui que a relacao homem e a agriculcura demostra que o
sector agrário no País é constituído essencialmente pelo sector familiar. É um sector
heterogéneo, que pratica uma diversidade de actividades agro-silvo-pecuárias; emprega mais
de 80% da população que pratica uma agricultura de subsistência caracterizada pela fraca
utilização de tecnologias modernas. Estes factos enfatizam a necessidade de que a estratégia de
desenvolvimento tenha em conta o crescimento económico e a segurança alimentar.
Mais de 70% da população vivem em áreas rurais, metade da população está na faixa
etária de 15- 35 anos e a maioria é do sexo feminino. A participação activa de mulheres e
homens no desenvolvimento agrário de Moçambique é portanto, fundamental para um
desenvolvimento sustentável, efectivo e baseado na igualdade de direitos e deveres. Quanto ao
Género e a produção na agricultura familiar, a divisão sexual do trabalho reafirma a condição
da mulher de ajudante e responsável pelos serviços domésticos enquanto ao homem cabe o
papel de chefe da família. Um dos pontos principais dessa relação desigual e assimétrica é a
compreensão das relações sociais de gênero, que no mundo rural, representa a precarização do
trabalho da mulher agricultora.
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4. Referências
BITTENCOURT, G. A., & BIANCHINI, V. (1996). Agricultura familiar na região sul
do Brasil . Consultoria UTF/036-FAO/INCRA.
BUAINAIM, A. M., & ROMEIRO, A. (2000.). A agricultura familiar no Brasil:
agricultura familiar e sistemas de produção. (p. 62p.). Projeto: UTF/BRA/051/BRA.
SCHNEIDER, S. (1999). Agricultura familiar e pluriatividade. Tese (Doutorado em
Sociologia) (p. 470p). Porto Alegre: UFRGS.
SITOE, T. A. (2005). Agricultura Familiar em Moçambique Estratégias de
Desenvolvimento Sustentável. Maputo.