Experimento 05 - Princípio de Arquimedes PDF
Experimento 05 - Princípio de Arquimedes PDF
Experimento 05 - Princípio de Arquimedes PDF
CARAÚBAS / RN
22/03/2022
1. Objetivos
2. Introdução
O princípio de Arquimedes pode ser representado como uma resposta dada por um
fluido em razão da presença de um corpo submerso nele. Por meio deste princípio, pode-se
calcular a força de empuxo (força que torna um corpo mais leve quando mergulhado
totalmente ou parcialmente em um fluido). A força de empuxo (E) é vertical e ascendente,
conforme ilustrado na figura 1.
Figura 1
A força de empuxo irá ocorrer pois a pressão exercida sobre um líquido aumenta com
a profundidade. Dessa forma, a pressão exercida na parte inferior do corpo mergulhado e que
aponta para cima, será sempre maior que a força a ela contrária, conforme ilustrado na figura
abaixo.
Figura 2
Para verificar essa situação, considere-se o cilindro de altura “h” e de área “A”
ilustrado na figura 2. Considerando que o cilindro esteja submerso em um fluido de densidade
𝑟𝑓 , onde o fluido exerce uma pressão 𝑃1 = 𝑟𝑔ℎ1 sendo aplicada na parte superior do cilindro.
A força exercida por essa pressão na parte superior do cilindro é 𝐹1 = 𝑃1 𝐴 = 𝑟𝑓 𝑔ℎ1 𝐴 e
direcionada para baixo. De forma análoga, o fluido também exercerá uma força direcionada
para cima na base do cilindro dada por 𝐹2 = 𝑃2 𝐴 = 𝑟𝑓 𝑔ℎ2 𝐴, a famosa força de empuxo (E).
Diante disso, a força de empuxo será:
𝐸 = 𝐹2 − 𝐹1 = ρ𝑓 𝑔𝐴(ℎ2 − ℎ1 ) = ρ𝑓 𝐴𝑔ℎ = ρ𝑓 𝑔𝑉
3. Metodologia
A figura 3 ilustra o equipamento que foi utilizado durante a realização deste experimento.
4. Resultados e discussão
𝑃ê𝑚𝑏𝑜𝑙𝑜 = 𝑚ê𝑚𝑏𝑜𝑙𝑜 ∗ 𝑔
Tabela 1
Assim que o êmbolo se encontra totalmente submerso, efetua-se uma nova leitura e
verifica-se que o seu peso passou a ser 𝑃𝐷2 = 0,42𝑁. Essa situação ocorre em decorrência da
força de empuxo (E) supracitada. Em seguida, com o auxílio de uma seringa sem agulha,
encheu-se por completo o recipiente cilíndrico com água e notou-se que, em uma nova leitura,
o dinamômetro registrou uma força peso igual a 𝑃𝐷 3 = 0,84 𝑁. Ou seja, a força peso voltou a
ser a mesma calculada em um primeiro momento (𝑃𝐷 3 = 𝑃𝐷1 ).
Por fim, com todos esses dados calculados, pode-se encontrar alguns valores, como
por exemplo, o valor do empuxo quando o êmbolo esteve submerso por completo no fluido.
Dessa forma, tem-se:
𝑃𝐷2 = 𝑃𝐷1 + 𝐸
𝐸 = 𝑃𝐷1 − 𝑃𝐷2
Agora, calcula-se o valor da força de empuxo (E) quando o recipiente cilíndrico esteve
cheio. Logo, tem-se:
𝑃𝐷3 = 𝑃𝐷2 + 𝐸
𝐸 = 𝑃𝐷2 − 𝑃𝐷3
Nessa outra situação, pode-se notar que a força de empuxo (E) foi negativa e, em
interação com a força peso (negativa), fez com que, em uma nova leitura realizada no
dinamômetro, o peso do êmbolo + recipiente cilíndrico aumentasse e retornasse ao valor
obtido na primeira leitura (𝑃𝐷 3 = 𝑃𝐷1 ).
Pode-se calcular também o volume de água deslocado pelo êmbolo quando submerso
por completo (utilizando a densidade da água igual a 1 𝑔/𝑐𝑚3 ).
𝐸 = 𝜌𝑓 𝑔𝑉𝑓
Tendo 𝐸 = 𝑃 e 𝑃 = 𝑚 ∗ 𝑔, tem-se:
𝑚 ∗ 𝑔 = 𝜌𝑓 𝑔𝑉𝑓
𝑚∗𝑔
= 𝜌𝑓 𝑉𝑓
𝑔
5. Conclusão
Com a realização desta prática, conseguiu-se observar todas as ações que a força de
empuxo (E) exerce sobre um corpo mergulhado em um fluido e, além disso, foi possível de
calcular o valor dessa força em diversas situações e analisá-la matematicamente.
6. Referências Bibliográficas
Sears & Zemanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição,
Person, 2008.
David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física – vol. 2 (Gravitação,
Ondas e Termodinâmica), 9ª. Edição (2011) Editora LTC.