Economia

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Nome de Estudante; Yolanda João Cumba

Maxixe, Março 2023


Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Curso de Licenciatura em Administração Pública
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Trabalho do Módulo de noções de economia , a


ser entregue ao Departamento de Ciências
Sociais e Humanas, Curso de Licenciatura Em
Administração Pública, como teste.

Nome de Estudante: Yolanda João Cumba

Maxixe, Março de 2023


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Índice
Objectivo .................................................................................................................................... 4

Objectivo geral ........................................................................................................................... 4

Objectivo específico ................................................................................................................... 4

Relação entre valor e escassez .................................................................................................... 5

Valor das coisas .......................................................................................................................... 5

Valor médio ................................................................................................................................ 6

Equilíbrio de mercado ................................................................................................................ 7

Conclusão ................................................................................................................................... 9

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 10


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Introdução

O presente trabalho de pesquisa surge no âmbito da cadeira nocoes de economia e tem como
equilíbrio do mercado de arroz em situação de excesso e escassez Em termos de mercado, as
acções possíveis de implementar reduzem-se à realização de compras e de vendas e as coisas
reduzem-se a bens e serviços. No entanto, o conceito de acção e de coisa são mais gerais e
não se reduzem às transacções efectuadas no mercado. Por exemplo, mesmo as decisões
quanto a casar, a ter filhos, a escolher um clube de futebol do“coração”, adoptar um partido
político, ter um amigo ou um animal de estimação,

Objectivo

Objectivo geral

 Compreender a situação do equilíbrio do mercado de arroz em situação de excesso e


escassez

Objectivo específico

 Contextualizar os conceitos básicos


 Explicar como ocorre a situação do equilíbrio do mercado
 Características do funcionamento da gestão de execesso e escassez
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Relação entre valor e escassez

A teoria económica tem por base dois conceitos fundamentais que vamos explicar neste
ponto: primeiro, que as pessoas atribuem valor às coisas e segundo, que as pessoas realizam
acções que, em tendência, maximizam o valor total das coisas que consomem ou possuem.

Em termos de mercado, as acções possíveis de implementar reduzem-se à realização de


compras e de vendas e as coisas reduzem-se a bens e serviços. No entanto, o conceito de
acção e de coisa são mais gerais e não se reduzem às transacções efectuadas no mercado. Por
exemplo, mesmo as decisões quanto a casar, a ter filhos, a escolher um clube de futebol
do“coração”, adoptar um partido político, ter um amigo ou um animal de estimação, etc.,
sãoacções/escolhas que o indivíduo faz sobre coisas, serviços ou pessoas que têm por
objectivo consciente ou inconsciente maximizar o valor das “coisas” consumidas ou fruídas

Valor das coisas

Cada indivíduo tem necessidades que quando satisfeitas lhe permitem viver numa situação de
conforto, numa situação de bem-estar. As necessidades, na sua maioria, são satisfeitas com
mercadorias ou serviços (mas a amizade, o companheirismo, o amor, alealdade, etc. das
outras pessoas para com o indivíduo também aumentam o seu bem-estar).

O valor atribuído às coisas deriva exactamente da sua capacidade em satisfazer essas


necessidades, aumentando o bem-estar. Se uma coisa não satisfaz nenhuma necessidade,
então não terá valor. Se, pelo contrário, uma coisa evita certa necessidade de ser satisfeita,
então terá um valor negativo.

De entre as coisas com valor, o indivíduo não se preocupa com as que estão disponíveis em
quantidades ilimitadas. Claro que as coisas muito abundantes podem ter muito valor, bastando
pensar, por exemplo, no ar ou na água do mar.

Resumindo, numa perspectiva utilitarista centrada no indivíduo, o valor das coisas resulta de
uma avaliação subjectiva da capacidade de uma coisa satisfazer as necessidades de um
indivíduo.

Assim sendo, as coisas não têm valor em absoluto, em separado das pessoas e das
circunstâncias, tendo a mesma coisa diferentes valores para pessoas e situações diferentes.
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Levanta-se aqui a dúvida e a discussão se a Natureza tem valor por si, separada do Homem,
ou se a sua protecção tem em vista uma futura fruição pelo Homem, por exemplo, pela
descoberta de novos medicamentos a partir das espécies das florestas tropicais ou se asua
destruição pode induzir alterações climáticas que diminuam a habitabilidade da Terrapara o
Homem.

Sendo que o indivíduo tem disponível a quantidade m de um determinado bem escasso i, em


termos matemáticos podemos condensar na função V(m)i o valor que o indivíduo atribui a
possuir/consumir a quantidade m da coisa i. Consideremos que o valor tem como unidades os
“vales”.

Estamos mais habituados a pensar que o valor das coisas é positivo mas, como já referi, o
valor também pode ser negativo quando evita a satisfação de uma necessidade ou induz
desconforto e diminuição do bem-estar. Um exemplo de coisa com valor negativo é o lixo.
Sendo que as coisas com valor positivo, boas, se denominam por bens, podemos denominar as
coisas com valor negativo, más, por males.

Como nota não directamente relacionada com a discussão sobre o valor das coisas mas
importante, quando num estudo teórico se convenciona que todos os agentes económicos são
idênticos (têm a mesma função valor e o mesmo objectivo), dizemos que estamos numa
situação de simetria.

Valor médio

A economia no geral trata da afectação das coisas com valor e disponíveis em quantidade
limitada, os recursos escassos.

Em termos tipológicos, são considerados na teoria económica quatro grande classes de


recursos escassos:

Recursos naturais – solo agrícola, água, variedades de sementes, paisagens, ar puro, recursos
pesqueiros, animais selvagens, etc.

Recursos humanos –o trabalho fornecido pelos trabalhadores e pode ser

indiferenciado, especializado, escolarizado, etc.

Recursos de capital – Máquinas, edifícios, estradas, barragens, solo, portos, etc.


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Também podemos falar de capital humano como o stock de conhecimento dos trabalhadores
que faz aumentar a sua produtividade, que apesar de ser um recurso humano obriga a aplicar

recursos para ser aumentado.

Recursos de empreendedorismo – Ideias de negócios, de novos produtos, de formas de criar


mais riqueza, etc. Apesar de ser realizada por homens, separa-se do capital humano pela sua
grande importância no desenvolvimento e crescimento económico.

Sendo que a quantidade m é limitada, podemos calcular o valor médio da coisa por unidade
(por litro, kg, metro, hora, etc.).

Em termos matemáticos, sendo n a quantidade disponível do bem (e.g. litros) a que eu atribui
o valor V(m) “vales”, o valor médio unitário de cada litro de coisa, Vméd(m), vem dado por:
m V m Vméd m ( )( ) = vales por litro (1)

A primeira questão que se quer saber é como varia o valor médio unitário da coisa com a
quantidade disponível.

Vou agora apresentar uma situação ilustrativa de uma “economia elementar” cujo
manipulação algébrica servirá de base à exposição dos conceitos microeconómicos desta
disciplina.

Vamos supor que estou a almoçar num restaurante e a sobremesa são 10 maçãs. Eu dou o
valor de 100 “vales” a essa sobremesa. Quer isto dizer que esta sobremesa vai satisfazer uma
necessidade minha, aumentando o meu bem-estar. A atribuição de 100 é um número relativo
que posteriormente será explicado e que não tem importância em absoluto (ver a diferença
entre utilidade cardinal e ordinal). Então, o valor médio unitário das maçãs quando eu tenho
10 maçãs é de 10 “vales” por maçã.

Equilíbrio de mercado

É um ponto único, no qual a quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente


igual à quantidade que os produtores desejam vender.

Quando ocorre excesso de oferta, os vendedores acumularão estoques não planejados e terão
que diminuir seus preços, concorrendo pelos consumidores. No caso de excesso de demanda,
os consumidores estarão dispostos a pagar mais pelos produtos escassos.
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Consumidores e empresa, sem qualquer interferência do governo, tendem a encontrar


sozinhos uma posição de equilíbrio, mediante o mecanismo de preços, ou seja, da lei da oferta
e da procura.

Exemplo:

1.Se uma empresa produz calças e camisas, e o preço das calças sobe para R$ 60,00, a
empresa passará a produzir mais calças e menos camisas, pois poderá lucrar mais com as
calças. Muitos tomarão a mesma decisão, e isso aumentará a quantidade de calças ofertadas
no mercado.

A empresa produz somente saias, mas com o aumento do preço das calças, ela prefere deixar
de produzir as saias e entrar no mercado de calças, assim, passará a produzir calças, o que
levará a um aumento da oferta de calças no mercado.

Quando, em um mercado qualquer, há excesso de oferta, a tendência é ocorrer uma queda no


preço do produto.

É a lei da oferta e procura. Muito produto para pouco comprador ocasiona uma concorrência,
por parte dos produtores, em busca dos consumidores.

Com isso, alguns produtores passarão a ofertar o produto a um preço menor, isso fará com
que mais consumidores estejam dispostos a adquirir a mercadoria àquele preço, e esse
processo continua até atingir um preço de equilíbrio. Conforme o preço da mercadoria vai
caindo (ponto azul), a quantidade ofertada também vai diminuindo (ponto vermelho)
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Conclusão

Apos a realização do trabalho de pesquisa constatei que que as pessoas atribuem valor às
coisas e segundo, que as pessoas realizam acções que, em tendência, maximizam o valor total
das coisas que consomem ou possuem.

Em termos de mercado, as acções possíveis de implementar reduzem-se à realização de


compras e de vendas e as coisas reduzem-se a bens e serviços. No entanto, o conceito de
acção e de coisa são mais gerais e não se reduzem às transacções efectuadas no mercado. Por
exemplo, mesmo as decisões quanto a casar, a ter filhos, a escolher um clube de futebol
do“coração”, adoptar um partido político, ter um amigo ou um animal de estimação, etc.,
sãoacções/escolhas que o indivíduo faz sobre coisas, serviços ou pessoas que têm por
objectivo consciente ou inconsciente maximizar o valor das “coisas” consumidas ou fruídas
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Referências bibliográficas

ALMEIDA, A. M. de. A Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPM e a atuação da


Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB no período após a abertura comercial:
mudança institucional e novos instrumentos. 2014. 206 f. Tese (Doutorado em Ciências, Área
de Concentração: Economia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,
Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2014.

ARAÚJO, P. F. C.; e SCHUH, G. E. Desenvolvimento econômico e agricultura. In: BARROS


et al. Fundamentos de Economia Agrícola FEALQ, Piracicaba, julho de1988, p. 227-277.

BACHA, C. J. C. Economia e política agrícola no Brasil 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 248 p.

BACHA, C. J. C.; e CALDARELLI, C. E. Avaliação do desempenho dos novos instrumentos


de política de garantia de preços agrícolas de 2004 a 2007. In: CONGRESSO DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA
RURAL, 46., 2008, Rio Branco. Anais... Rio Branco: SOBER, 2008. Disponível em:
<Disponível em: http://www.sober.org.br/palestra/9/409.pdf >. Acesso em: 13 mai. 201

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