Desafio 05
Desafio 05
Desafio 05
que nada mais são do que palavras de grafia e/ou sonoridade similar, porém com
significados totalmente diferentes.
PT ES ES PT
Os ditongos
Como vemos, o quadro vocálico do português é muito mais rico que o do espanhol,
o que ajuda a explicar a propalada maior dificuldade que têm os falantes do
espanhol em compreender o português falado, o que ocorre em menor grau na
direção inversa.
O quadro consonantal
A realização fonética dos fonemas consonantais coincide em grande parte nas duas
línguas. Apontaremos apenas alguns dos fonemas que mais se afastam:
a) Fonema [b].
Não existe em espanhol o fonema [v] do português. Este fonema representa-se
graficamente por b ou v. A permanência da diferença gráfica obedece apenas a
critérios etimológicos.
Este fonema em espanhol tem pronúncia africada [tf] diferente da do fonema fricativo
palatal surdo [f] do português, que pode ser representado graficamente pelo mesmo
dígrafo: Esp. muchacho [mu'tfatfo], chino ['tfino]. Port. chave ['favi], xarope [fa'ropi].
Fonema fricativo palatal sonoro. Não existe no espanhol.: hoje ['oši], mágico
['mašiku], jaca ['šaka]
Em português existem o fonema sibilante fricativo surdo [s] e o sonoro [z]: passo
['pasu], maço ['masu] (surdo); casa ['kaza], zebra ['zebra] (sonoro).
Os fonemas fricativos palatais, surdo [f] chapa ['fapa] e sonoro [š] jato ['šatu], não
ocorrem no espanhol.
f) Fonema [θ]
O fonema fricativo surdo dental [θ] do espanhol: ciento ['θiento], moza ['moθa], não
existe em português. Sua pronúncia assemelha-se ao do th do inglês em think,
three. Nas zonas em que se pratica o seseo, este fonema realiza-se como [s].
O fonema [x] consonantal fricativo velar surdo não existe no português: caja ['kaxa],
gitano [xi'tano], cojo ['koxo], gente ['xente]. A pronúncia deste fonema assemelha-se
à do h aspirado do inglês em house, horse.
a) Fonema [f]:
b) Sufixo –ellu:
Este sufixo latino deu em português –elo, -ela e em espanhol –illo, -illa: castellu >
castelo, castillo; cutellu > cutelo, cuchillo; martellu > martelo, martillo; *capella >
capela, capilla; sella > sela, silla.
c) Grupos ct e ult.
Estes grupos evoluíram para it em português e para ch em espanhol: factu > feito,
hecho; lacte > leite, leche; nocte > noite, noche; multu > muito, mucho.
Já vimos que o espanhol ditongou o e e o tônicos do latim vulgar: dente > diente;
porta > puerta, porém essa ditongação não ocorreu antes de consoante palatal:
oculu > oclo > ojo; nocte > noche; tegula > tegla > teja. (olho, noite, telha).
e) Grupo –mb-: