STJ - 2302 - 12.4tbalm.l1s1
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23/04/23, 17:35 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça
Pediu que:
- fosse considerado resolvido o contrato promessa celebrado entre o
autor e a ré, por causa não imputável ao autor;
- fosse a ré condenada a devolver ao autor as quantias recebidas a título
de sinal e reforços do mesmo, que ascendiam a €44.000, acrescidas de
juros à taxa Euribor a três meses acrescida de um ponto percentual,
contados desde as datas dos respetivos pagamentos até 21 de
Novembro de 2011, que se liquidaram em € 3.150 ;
- e a pagar juros de mora à taxa legal sobre a quantia de € 47.150,
contabilizados desde 22 de Novembro de 2011, até integral pagamento.
Alegou
em resumo, que
- no dia 29 de agosto de 2009, celebrou com a ré um contrato-
promessa de compra e venda de um imóvel, que identifica, carecendo
de um financiamento bancário para a aquisição do mesmo, o que era
do conhecimento da ré;
- ficou dele a constar uma cláusula no contrato em que se previa a
devolução do sinal ao autor em caso de não cumprimento do contrato
por causa que não lhe fosse imputável;
- o autor entregou à ré, a título de sinal, a quantia de 44.000,00 €;
- o empréstimo veio a ser recusado;
- comunicou tal facto à ré, requerendo a devolução das quantias pagas,
o que esta não fez.
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Contestando
e também em resumo, a ré alegou que
- procedeu à resolução do contrato promessa de compra e venda
através de notificação judicial avulsa, tendo feito seu o valor pago a
título de sinal;
- de qualquer modo, a não concessão do empréstimo bancário ao autor
não derivou de qualquer ato da sua responsabilidade.
As questões
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Os factos
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Vejamos, então.
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Postas estas noções, parece não pode haver dúvidas que no caso
concreto em apreço a referida cláusula consubstancia uma condição
resolutiva do contrato.
Ora, está provado, conforme já foi aludido, que o autor, para proceder
ao pagamento do remanescente do preço acordado, necessitaria de um
financiamento bancário e que tal facto era do conhecimento da ré.
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Ora, a este respeito, está provado que os dois Bancos a que o autor
solicitou o empréstimo bancário recusaram a concessão do mesmo, por
entenderem que o autor não reunia as condições necessárias para o
efeito - cfr. ponto 7 dos facros provados.
A decisão
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João Trindade
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