SOCIOLOGIA - 5 Grupo
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SOCIOLOGIA - 5 Grupo
Resumo............................................................................................................................................1
Introdução........................................................................................................................................2
Objectivo..........................................................................................................................................3
Identidade - conceito………………………………………………………………………………5
Ser social………………………………………….……………………………………………….5
Conclusão......................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................14
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RESUMO
Este texto pretende analisar a relação presente entre a noção de individuo como ser social a partir
das contribuições de Marx e Engels e algumas outras referencias que dedicaram seu tempo para
estudar o tema. Foi feita a revisão de obras como: a ideologia alemã e manuscritos económico
filosóficos contendo, nelas, conceitos fundamentais para entender a sociedade. Foi amplificado a
pesquisa usando também de manuais como a construção social da realidade, O objectivo do texto
é aprofundar-se na construção histórica do conceito de indivíduo enquanto ser social.
INTRODUÇÃO
O texto discute a construção do indivíduo como ser social a partir das contribuições de Marx e
Engels. Foram utilizadas as obras Manuscritos económicas filosóficas de Marx, A ideologia
alemã: teses sobre Feuerbach, elaborada por Marx e Engels e A construção social da realidade.
Pensar a relação entre indivíduo e ser social remete a uma relação complexa e, para ser
apreendida, necessita de um aprofundamento em algumas temáticas. Na sociedade capitalista, a
imagem do individuo é recorrente, aparecendo como autónomo, independente e livre. Essa
aparência apresenta contradições no que se refere à realidade social, mediada por relações
visíveis e também ocultas. A ideia do ser social como individual é um princípio sustentado pela
sociedade burguesa que toma o ser social como indivíduo. Porém, é uma construção falsa que
não corresponde à realidade. A construção dessa forma de sociabilidade é histórica e não natural.
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OBJECTIVO
Geral
Neste trabalho temos como objectivo de falar a cerca da identidade do indivíduo social,
conceitua-la.
Especifico
Descrever os pontos de vista dos defendidos pelos autores a cerca do que seria a
identidade do indivíduo social;
Descrever as características da identidade do indivíduo social;
Falar dos processos cognitivos da identidade social
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IDENTIDADE – CONCEITO
Pode ser definida como conjunto de característica que define quem uma pessoa é , incluindo sua
personalidade, valores, crenças interesses e historia de vida. E uma construção social e
psicológica que pode ser influenciada por factores como cultura, educação, experiencias de vida
e as relações interpessoais.
Ela pode ser vista como um processo contínuo de formação e transformação, e pode ser expressa
de diversas formas incluindo por meio de traços físicos, escolhas de estilo de vida, preferências
culturais, orientação sexual, género, raça, etnia, religião entre outros aspectos que fazem parte da
constituição de uma pessoa como indivíduo único e singular.
SER SOCIAL
É um organismo que possui uma natureza social e que, portanto, vive em sociedade com os
outros indivíduos da mesma espécie. Seres humanos, por exemplo são considerados seres
sociais, pois tem a necessidade natural de interagir e se comunicar com outros seres humanos.
Essa necessidade e tão forte que os seres humanos desenvolveram varias formas de organização
social, como famílias, comunidades, sociedade e culturas que ajudam a satisfazer suas
necessidades sociais e alcançar seus objectivos colectivos.
A capacidade de ser social é, portanto, uma característica fundamental dos seres humanos e é
considerada uma das principais razoes para o seu sucesso como espécie.
estruturas que constituem o ser social e, esse não é possível sem que ocorram certas mediações.
Existe uma forma específica ao qual o ser humano está subordinado, o trabalho estranhado do
sistema capitalista.
O conjunto de elementos que designa a existência humana representada pela arte, filosofia,
ciência, cultura e trabalho estão relacionados aos meios de produção. Essa relação é conformada
no âmbito das necessidades. Marx e Engels consideram que o ser humano se diferencia dos
animais porque ele produz os seus meios de vida. De forma mediada constroem, também, a vida
material. A produção dos meios de vida se diferencia em cada período histórico a depender das
condições de cada momento. O modo de vida deve refletir a forma como a vida se expressa, o
que eles são vai depender do que produzem e como produzem.
A produção da vida está estreitamente relacionada com outras estruturas sociais. Isso vai
definir como os indivíduos são determinados, “como agem, como produzem materialmente,
como trabalham, portanto, em determinados limites, premissas e condições materiais que não
dependem de sua vontade”. Significa que as ideias, pensamentos, a ciência e outras reproduções
também não fogem a essa realidade, mas, partem dela e são influenciadas pelo seu tempo.
Entender a concepção de história em Marx é muito importante para compreender o ser
social. O modo de vida é considerado uma relação histórica, já um aglomerado de
acontecimentos lineares e sequenciais não caracterizam a história. Conforme Marx e Engels, a
história humana deve ser tomada a partir da existência de seres humanos. A sociedade é
apresentada como um produto histórico, o que existe imediatamente permanece em decorrência
de outras gerações que deixaram um legado.
“A história não é mais do que a sucessão das diferentes gerações, cada uma delas
explorando os materiais, os capitais e as forças produtivas que lhes foram transmitidas
pelas gerações precedentes; por este motivo, cada geração continua, por um lado, o modo
de actividade que lhe foi transmitido mas em circunstâncias radicalmente transformadas
e, por outro, modifica as antigas circunstâncias dedicando-se a uma actividade
radicalmente diferente”
Ela é desenvolvida a partir das condições objectivas reais e presentes, isto é, o pensamento dos
seus não determina o seu modo de viver, pelo contrário, a produção da vida que definirá
inclusive a consciência humana. Para ter condições de fazer história, Marx e Engels (1984)
acreditam que a sociedade precisa ter condições de vida possíveis, poder se alimentar, habitar e
produzir o que for necessário para compor a vida material. A produção do modo de vida é um ato
histórico, natural e social. Ao criar sua forma de sobrevivência, garantindo necessidades básicas,
os homens criam novas necessidades. O desenvolvimento histórico levou o homem a se
organizar em famílias e em sociedade.
Existe uma tentativa de colocar questões históricas como naturais. O ser social é histórico e
tratar sua emergência como natural significa contestar a história. Coisas e pessoas se constituem
na história em relações sociais, não surgem naturalmente, uma vez que são especialmente
humanas. O indivíduo é histórico e social, não apenas porque ele nasceu em determinado
momento, mas, porque nele contém a história da materialidade das relações sociais.
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desse modelo social. Conforme Marx e Engels (1984), separar os trabalhadores é a intenção,
pois, trabalhadores desorganizados dificilmente vão ter apropriação da sua realidade.
FRAGMENTAÇÃO
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As identidades sociais são fragmentadas na medida em que não podem ser definidas, levando em
consideração apenas uma de suas características. Exemplo: uma pessoa pobre não é só pobre,
mas também homem ou mulher, heterossexual ou homossexual, preta ou branca, jovem ou
velha... Uma mesma pessoa possui múltiplas identidades, de acordo com seu género, raça, idade,
Classe social, estado civil, sexualidade, etc
CONTRADITÓRIAS
Identidades sociais também são contraditórias por possuírem diversas identidades sociais que
podem entrar em contradição. Exemplo: pessoa frequentar a igreja católica e um terreiro de
macumba, ser casado com uma mulher e ter sexo casual com outros homens, etc.
FLUXO
A identidade cultural, por sua vez, é um dos componentes da identidade social. Diferentes
identidades culturais de diferentes culturas são absorvidas por um indivíduo e tornam-se partes
de suas identidades sociais. As identidades culturais, também são múltiplas, fragmentadas,
contraditórias e fluidas.
A teoria da identidade social especifica três processos mentais pelos quais os indivíduos passam
para fazer classificações dentro/fora do grupo.
CATEGORIZAÇÃO SOCIAL ,
É o processo pelo qual organizamos os indivíduos em grupos sociais para compreender nosso
mundo social. Esse processo nos permite definir as pessoas, incluindo nós mesmos, com base
nos grupos aos quais pertencemos. Tendemos a definir as pessoas com base em suas categorias
sociais com mais frequência do que em suas características individuais. A categorização social
geralmente resulta em uma ênfase nas semelhanças de pessoas no mesmo grupo e nas diferenças
entre pessoas em grupos separados. Pode-se pertencer a uma variedade de categorias sociais,
mas diferentes categorias serão mais ou menos importantes dependendo das circunstâncias
sociais. Por exemplo, uma pessoa pode se definir como um executivo de negócios, um amante
dos animais e uma tia dedicada, mas essas identidades só surgirão se forem relevantes para a
situação social.
IDENTIFICAÇÃO SOCIAL ,
É o processo de identificação como membro do grupo. A identificação social com um grupo leva
os indivíduos a se comportarem da maneira que acreditam que os membros desse grupo
deveriam se comportar. Por exemplo, se um indivíduo se define como ambientalista, ele pode
tentar conservar a água, reciclar sempre que possível e marchar em comícios pela
conscientização sobre as mudanças climáticas. Por meio desse processo, as pessoas tornam-se
emocionalmente envolvidas em seus membros do grupo. Consequentemente, sua auto-estima é
impactada pelo status de seus grupos.
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COMPARAÇÃO SOCIAL ,
É o processo pelo qual as pessoas comparam seu grupo com outros grupos em termos de
prestígio e posição social. A fim de manter a auto-estima, deve-se perceber seu in-group como
tendo uma posição social mais elevada do que um out-group. Por exemplo, uma estrela de
cinema pode se julgar favoravelmente em comparação com uma estrela de reality show. No
entanto, ele pode se ver como tendo uma posição social mais baixa em comparação com um
famoso actor shakespeariano de formação clássica. É importante lembrar que um membro do
grupo não se compara a qualquer outro grupo – a comparação deve ser pertinente à situação.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS