5197-Texto Do Artigo-29895-28994-10-20220906
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https://doi.org/10.24220/2318-0919v19e2022a5197
RESUMO ABSTRACT
A cidade de Maceió, capital de Alagoas, tem sido The city of Maceió, the capital of Alagoas, has been
palco de um êxodo intraurbano em meio à pandemia the scene of an intra-urban exodus amid the pandemic
do novo coronavírus. A atividade de mineração de of the new coronavirus. Rock salt mining, which has
sal-gema, por mais de quarenta anos, levou à deses- been going on for more than forty years, has led to the
tabilização do solo, provocando rachaduras em imó- destabilization of the soil, causing cracks in buildings
veis e vias localizados nas superfícies dos poços de and roads located on the surfaces of the extraction
extração, que foram evidenciadas a partir de 2018, wells, which were evidenced from 2018 on, requiring
demandando a desocupação de pelo menos qua- the eviction of at least four neighborhoods. The
tro bairros. O processo de remoção foi iniciado em evacuation process started in January 2020 and has
janeiro de 2020 e teve continuidade, apesar da crise continued despite the health crisis generated by the
sanitária gerada pelo novo coronavírus, de modo que new coronavirus, so that there are more than 57,000
se tem mais de 57 mil refugiados ambientais diante environmental refugees in the face of a complex
de um contexto complexo de riscos, sejam eles: context of risk, namely: geological-geotechnical,
geológico-geotécnico, de contaminação pelo novo contamination by the new virus, and/or social, when
vírus, e/ou social, quando se agudizam as situações situations of vulnerability worsen. This article aims
de vulnerabilidade. Este artigo objetiva discutir os to discuss the territorial impact of mining in the city
impactos territoriais da mineração na cidade de of Maceió and especially on the affected population.
Maceió e, sobretudo, na população atingida. Para To this end, press surveys were made, published
tanto, foram feitos levantamentos de notícias, con- reports and official documents were consulted, and
sulta aos relatórios divulgados, documentos oficiais, interviews with relocated families were conducted.
e entrevistas com as famílias realocadas. Com isso, With this, profound changes are identified in the
identificam-se profundas modificações na dinâmica territorial dynamics of the city, which are not yet fully
territorial da cidade, ainda não percebidas na sua perceived due to the decrease in the circulation of
totalidade em face à diminuição de circulação de people during the pandemic, as well as great pressure
pessoas durante a pandemia, bem como a grande on the real estate market and the State due to the
pressão sobre o mercado imobiliário e o Estado em sudden increase in the search for new homes; however,
razão do aumento repentino pela busca de novas it is the environmental refugees and the population
moradias. Entretanto, são os refugiados ambientais in the immediate surroundings who live with the
e a população do entorno imediato que convivem accumulation of risks.
com o acúmulo de riscos.
PALAVRAS-CHAVE: Êxodo intraurbano. Maceió-AL. Mineradora. KEYWORDS: Intra-urban exodus. Maceió-AL. Mining Company.
Pandemia. Risco geológico-geotécnico. Pandemic. Geological-geotechnical risk.
INTRODUÇÃO
MAIS DE 57 mil pessoas estão premidas pela desocupação imediata de seus
lares em Maceió, Alagoas. O fato se deve a um processo de subsidência do solo,
oriundo da desestabilização do terreno, em virtude da atividade de extração de
sal-gema pela Braskem — empresa química e petroquímica de atuação global,
criada em 2002 a partir da integração de outras seis empresas, incluindo a
Trikem, antiga Salgema, que atua na cidade desde 1976 —, conforme apontou
relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) (BRASIL, 2019).
A subsidência do solo se refere a um movimento vertical de magnitude
elevada, sobretudo quando não se distribuem de forma uniforme, e que pode
colocar em risco as construções afetadas por tais movimentos. As causas
podem ter origem em escavações subterrâneas, no adensamento de camadas
de argilas moles, no rebaixamento do lençol freático e na dissolução de rochas
carbonáticas (POLIVANOV; BARROSO, 2011).
Polivanov e Barroso (2011) acrescentam que a dissolução de rochas car-
bonáticas ocorre em terrenos cársticos que, quando em contato com água de
pHNa relativamente baixo, formam cavernas subterrâneas, podendo colapsar
a qualquer tempo. No caso em tela, as cavidades subterrâneas, resultantes das
extrações, eram preenchidas com água. Assim, as implicações deste processo
em regiões habitadas e edificadas podem ser graduais — aparecimento de fis-
suras e rachaduras, e até grandes e repentinos desabamentos que podem criar
verdadeiras crateras e uma catástrofe que ainda não é possível se mensurar.
Isso posto, pequenas fissuras começaram a ser observadas em alguns
imóveis e vias locais a partir de 2010, sem identificação da causa. No entanto,
em 2018, após fortes chuvas seguidas no mês de fevereiro, em março, por um
abalo sísmico sentido pelos moradores locais, que chegou a medir 2,4 pontos
na escala Richter, a situação se agravou. As fissuras tornaram-se rachaduras
e inúmeras crateras surgiram nas ruas do bairro do Pinheiro. Enquanto se
iniciavam as investigações para apontar as causas, os bairros vizinhos come-
çaram a registrar problemas semelhantes: Mutange, Bebedouro e Bom Parto
(GUSTAVO; RODRIGUES, 2019). Mais recentemente, imóveis no limite com
mais um bairro, o Farol, foram incluídos.
A decisão pela total realocação dos moradores das áreas afetadas, no
menor tempo possível, veio em dezembro de 2019, após Termo de Acordo
firmado entre Ministério Público Estadual e Federal, Defensoria Pública
Estadual e Federal e Braskem, sem maior envolvimento dos atingidos, tra-
zendo, anexo, mapa da área de risco com setorização de danos e linhas de
ação prioritárias, elaborado pela Defesa Civil Municipal, Defesa Civil do Brasil
e pelo CPRM. Naquele momento, 4.500 imóveis haviam sido recomendados à
desocupação, porém, houve a continuidade permanente do monitoramento da
situação em toda área identificada como de risco, que totalizava 242 hectares.
Assim, atualmente, após esse acompanhamento e agravamento da situação
Aquelas pessoas que foram forçadas a deixar seu habitat tradicional, tem-
porária ou permanentemente, por causa de uma perturbação ambiental
acentuada (natural e/ou desencadeada por pessoas) que comprometeu
sua existência e/ou afetou seriamente a qualidade de vida. Por ‘ruptura
ambiental’ nesta definição entende-se qualquer alteração física, química
e/ou biológica no ecossistema (ou base de recursos) que a tornam, tem-
porária ou permanentemente inadequada para sustentar a vida humana
(EL-HINNAWI, 1985, p. 4).
torial, com visível e maior prejuízo aos mais vulneráveis, que já viviam em outras
situações de insegurança, por exemplo, o risco de deslizamento no Mutange,
região de encosta ou de alagamento, no Bom Parto, localizado nas proximida-
des da margem da Lagoa Mundaú, por isso propensa às inundações periódicas.
Assim, debate-se que essas populações passaram a viver entre riscos
— sejam eles, riscos ambientais (geológico-geotécnicos), riscos sociais e, mais
recentemente, riscos sanitários decorrentes da pandemia —, ora acumulando-
-os, ora tendo que tomar decisões em que se assume um risco a fim de evitar
outro, ora vendo as decisões serem tomadas.
O risco geológico-geotécnico está atrelado, segundo Carvalho et al.
(2020), à probabilidade de ocorrência do processo destrutivo multiplicada pela
consequência social ou econômica advinda desse processo envolve também o
cálculo da probabilidade do evento ocorrer, o que permite classificar, de acordo
com critérios definidos pelo extinto Ministério das Cidades e Instituto de Pes-
quisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) (BRASIL, 2007), em: (a) baixo:
quando não há indícios e que, mantidas as condições existentes, não se espera
nenhum evento destrutivo; (b) médio: em que há evidências de instabilidade
em processo inicial de desenvolvimento; (c) alto: em que o processo de insta-
bilização está em pleno desenvolvimento e mantidas as condições existentes é
possível a ocorrência de eventos destrutivos em períodos de chuvas intensas; e
(d) muito alto: é a condição mais crítica, processo de instabilização em avançado
estágio de desenvolvimento.
No caso abordado de subsidência de bairros, para o mapeamento da
área de risco, trabalhou-se com dois níveis de criticidade, onde na área mais
crítica — que corresponde ao risco alto —, foi recomendada a realocação ime-
diata, enquanto na outra, menos crítica, risco médio, foi indicado inicialmente o
monitoramento e possível realocação futura. Em dezembro de 2020, passou a
ser recomendada a realocação também da área de monitoramento, em virtude
do risco de dano futuro, enquanto estudos no entorno continuam aconte-
cendo, o que demonstrava ainda um grande caráter de indefinição da extensão
espacial do problema.
Como pode se observar, em virtude do avanço dos efeitos, todas as
medidas de redução de risco previstas em ocorrências de risco geotécnico, lista-
das por Carvalho et al. (2020), estão sendo adotadas na conjuntura em estudo:
pação, que chegou a ser suspenso em março, foi retomado em junho, mesmo
ainda com o alto risco de contaminação pela Covid-19, frente ao risco à vida em
decorrência dos eventos destrutivos oriundos da contínua subsidência do solo.
Portanto, este artigo parte do entendimento de que há cerca de 57 mil
refugiados ambientais na cidade de Maceió, em plena pandemia, encarando os
vários riscos a que estão então expostos. E tem por objetivo discutir os impac-
tos territoriais da atividade de mineração de sal-gema na cidade de Maceió,
sobretudo na vida das pessoas atingidas diretamente, e as alternativas possí-
veis para essas pessoas forçadas a deixarem seus imóveis.
Para tanto, recorreu-se à pesquisa exploratória, com revisão de literatura
acerca da implantação e primeiros impactos da mineradora na cidade, consulta
aos relatórios e documentos oficiais sobre causas da subsidência do solo e
o consequente afundamento de bairros, levantamento das notícias sobre as
ocorrências de rachaduras em imóveis e vias, desde 2010. Mas, principalmente,
a partir de 2018, quando houve o tremor evidenciando a gravidade do pro-
blema e intensificando as rachaduras, bem como entrevistas — entre os meses
de dezembro de 2019 a março de 2020 —, com moradores dos quatro bairros
que já foram retirados de casa.
Por envolver atividades de pesquisa com seres humanos, o estudo foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, tendo sido aprovado sob CAAE
nº15500619.7.0000.5013. Os participantes foram, inicialmente, contatados
a partir do movimento SOS Pinheiro, do qual tínhamos declaração de anuência
de realização da pesquisa. A eles foram apresentados os aspectos relevantes do
estudo, incluindo riscos e benefícios, assim como foi garantido o sigilo e direito
a não responder qualquer uma das perguntas quando houvesse desconforto
ou mesmo o direito de interromper sua participação, por meio do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que foi disponibilizado em duas vias.
FIGURA 1 - Imagem
aérea da Indústria Quí-
mica Braskem, Unidade
Maceió.
Fonte: Jornal de Ala-
goas, 2018. Domínio
Público. https://www.
jornaldealagoas.com.br/
economia/2018/06/16/
991-maior-industria-
-de-al-braskem-sera-
-vendida-para-grupo-
-holandes. Acesso em: 30
nov. 2020.
FIGURA 3 – Mapa de
Abairramento e vias
arteriais de Maceió com
a localização dos bairros
em subsidência.
Fonte: Adaptado por
Leandro Marques (2020),
com base em cartográfica
SEDET (2016).
FIGURA 4 – Evolução do
Mapa de Setorização
de Danos e de Linha de
Ações Prioritárias.
Fonte: Adaptado por
Leandro Marques (2021),
com base em Defesa Civil
Municipal e do Brasil,
CPRM (2019, 2020).
Pelos dados divulgados pela mineradora, tem-se que até o mês de outu-
bro de 2021, 13.986 famílias foram retiradas da área de risco, desse total,
cerca de 10.400 propostas de compensação financeira foram apresentadas,
e 7.673 famílias receberam o valor ofertado delas. O cenário nos bairros se
assemelha a um pós-guerra e às cidades fantasmas, com as edificações em
progressivo desmonte (Figura 5).
FIGURA 6 – Fotografias
das fachadas dos imóveis
atingidos.
Fonte: Acervo pessoal
dos autores (2020).
Com isso, os moradores podem optar por uma unidade nesses conjuntos
ou pela compensação pré-fixada no valor de R$1.500 para adquirir outro imó-
vel, ou ainda negociar diretamente com a empresa (BRASKEM, 2021). Assim,
famílias mais precariamente territorializadas e que já haviam produzido alguma
estrutura de sobrevivência na sua área, citando Moretti (2015), verão esta se
alterar dramaticamente no processo de realocação. Nesse sentido, volta-se a
Haesbaert (2007) quando salienta que são entre os subalternizados, ou seja, os
que já vivenciam precários territórios, que aparecem as formas mais vigorosas
de apego a identidades territoriais. Possivelmente, as vantagens locacionais
justificavam a moradia naquela localidade e essas dinâmicas tiveram que ser
redefinidas, e até então sem nenhuma política de direcionamento de para onde
a cidade pode e deve se expandir.
Em entrevista realizada com seis moradores que tiveram que deixar o
Mutange e o Bom Parto, sendo quatro do primeiro bairro citado e dois do
segundo, identificou-se que dois deles haviam sido compensados5, ambos do
Mutange. Eles ainda estavam procurando novo imóvel para comprar e preten-
diam permanecer nos bairros que passaram a morar desde suas respectivas
remoções: Petrópolis, mais próximo da localidade anterior, e Santos Dumont,
já mais distante, mas com melhores opções de serviços, se comparado ao Rio
Novo, bairro em que estavam sendo oferecidas unidades do MCMV.
Os demais entrevistados do Mutange e Bom Parto ainda aguardavam
a compensação, estavam morando em casa de herdeiros no bairro da Santa
Lúcia, recorreram a outro imóvel próprio, ou utilizando-se do auxílio aluguel,
morando em bairros como Santa Lúcia e Santa Amélia. O entrevistado que
está em casa de herdeiro, citou o descontentamento com a situação, embora
tenha afirmado: “Eu já queria sair de lá viu, não era uma moradia muito boa não, a
barreira sempre fazia medo mesmo”. Ele aponta que a casa em que reside tem-
porariamente não é só dele e diz que vai procurar casa “[...] onde o dinheiro der
para pagar sabe, só não queria muito longe, porque dependo de ônibus, eu trabalho
na construção civil, pedreiro”, ficando explícito, assim, o fator locacional.
Dentre os entrevistados que se mudaram para outro imóvel próprio,
salienta-se a perda de fonte de renda. Uma das entrevistadas afirmou que
havia financiado com a expectativa de sair da casa da mãe e destacou que a
família ficou bastante preocupada, pois “além de moradia, o nosso imóvel era
uma fonte de renda” uma vez que uma parte era alugada para uma serralharia.
Assim, o auxílio aluguel recebido tem sido utilizado para cobrir o valor do alu-
guel que perderam. A outra entrevistada, por sua vez, pontuou que se mudou,
junto com a família, para uma casa própria, que anteriormente estava alugada,
consistindo em uma fonte de renda da família.
Também foram realizadas quatro entrevistas com ex-moradores do
bairro do Bebedouro — bairro em que muitos imóveis passaram a ter a reco-
mendação de realocação imediata a partir da versão 3 do mapa —, e todos ainda
aguardavam a compensação, passando a morar de aluguel ou de favor em casa
AGRADECIMENTOS
À Prof. Dra Regina Lins, da Universidade Federal de Alagoas, por lançar luz às
ideias iniciais e incentivar a redação deste artigo. E aos alunos Inara Mendonça,
José Gabriel Oliveira, Kleyton Oliveira e Leandro Ferreira, da mesma instituição,
pela colaboração com a pesquisa empírica.
NOTAS
1. Em 1995 houve uma mudança da administração, rebatizando, em 1996, a petroquímica
como Trikem. Em 2002, depois da fusão da Trikem com outras empresas do setor, foi criada a
Braskem, que manteve a operação em Alagoas (BRASKEM, 2021).
2. Os poços verticais estão diretamente localizados abaixo da superfície perfurada, já os
direcionais podem sofrer um desvio de até 300 m do ponto de início da perfuração, sendo que
o sal-gema costuma se encontrar entre 900 e 1200 m de profundidade da superfície terrestre
(FLORÊNCIO, 2001).
3. Contra a mineração na área urbana, foi, inclusive, perseguido por suas ideias ambientais, vistas
como antiprogressistas (Ver Programa Ricardo Mota Entrevista, TV Pajuçara. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=CVQmZ3oB61Q. Acesso em: 24 nov. 2020).
4. A média estabelecida pela Defesa Civil do Brasil para o auxílio moradia é de, aproximadamente,
R$450,00. No entanto, considerando o perfil socioeconômico da população atingida, foi
solicitado o ajuste para o valor de R$1 mil por família (GOVERNO..., 2018).
5. Salienta-se que um deles recebeu valor maior como compensação financeira, pois tinha um
ponto comercial alugado no térreo, mas ainda assim, o preocupa a perda da fonte de renda
mensal que o imóvel anterior proporcionava.
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COLABORADORES
C. G. SANTOS contribuiu na concepção e estruturação do artigo, na fundamentação teórica, análise
e interpretação das pesquisas científicas, das entrevistas e mapeamento. M. M. ALCIDES contribuiu
com a revisão da estrutura e da fundamentação teórica, análise e interpretação de dados obtidos
em visitas de campo, informações históricas e registros fotográficos.
RECEBIDO EM
7/12/2020
REAPRESENTADO EM
COMO CITAR ESTE ARTIGO/HOW TO CITE THIS ARTICLE
12/1/2022 SANTOS, C. G.; ALCIDES, M. M. Entre riscos: o futuro dos refugiados ambientais atingidos
APROVADO EM pela mineração de sal-gema. Oculum Ensaios, v. 19, e225197, 2022. https://doi.
9/2/2022 org/10.24220/2318-0919v192022a5197