Anexo VI-III - Manual Da Manutenção
Anexo VI-III - Manual Da Manutenção
Anexo VI-III - Manual Da Manutenção
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f) Suporte e Avaliação de Manutenção;
g) Serviço de Adequação, Instalação e Melhoria de equipamentos;
h) Fornecimento de materiais técnicos eventuais, sob demanda;
i) Subcontratação de serviços específicos, sob demanda;
j) Disponibilização de equipamentos e ferramentas especiais de apoio, sob demanda.
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NOTA - A execução destes serviços, incluindo-se horário e prazo, deverá ser acordada
e aprovada previamente pela CONCEDENTE;
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f) Controlar a utilização do sistema de gerenciamento da manutenção, Sistema de
Controle da Manutenção (SCOM)1 ou outro equivalente solicitado pela
CONCEDENTE;
g) Definir e adotar providências na gestão do estoque de Materiais de Consumo e
Materiais Técnicos a serem mantidos para garantir a máxima disponibilidade;
h) Elaborar instruções de serviço para as equipes executivas;
i) Elaborar rotinas de segurança no trabalho objetivando o atendimento da meta de 0
(zero) acidentes no local de trabalho;
j) Manter um arquivo organizado, com todos os documentos contratuais, instruções,
ordens e recomendações expedidas pela CONCEDENTE, registro de manutenção dos
equipamentos objeto deste Manual, de fatos relevantes operacionais, mantendo
informações atualizadas, inclusive eletronicamente.
3.1.7. Serviços de Manutenção para atendimento a chamados, 24 horas por dia:
a) Executar serviços de manutenção para atendimento a chamados, para atendimento às
necessidades de manutenção, referentes aos equipamentos objeto deste Manual;
b) O tempo para atendimento a chamados de manutenção corretiva deverá ser de acordo
com o Regime de atendimento (urgência, emergência ou comum) definido no item 2.2
deste Manual,
c) O CONCESSIONÁRIO deverá previamente ao início dos serviços formalizar os
procedimentos para viabilização de chamados de forma a atender aos tempos de
resposta determinados;
3.1.8. Subcontratação de serviços específicos, sob demanda:
a) O CONCESSIONÁRIO, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,
poderá subcontratar serviços específicos nos termos previstos neste Manual.
b) Exemplo de serviços específicos, passíveis de subcontratação:
1. Serviços especiais: contratação do fabricante ou representante do fabricante para
execução de reparos e manutenções em equipamentos; contratação de empresa
para prestação de serviços de análise laboratorial, calibração, coleta de amostras,
jateamento, calderaria e usinagem de materiais, tratamentos químicos,
parametrização e configuração de equipamentos e sistemas e outros serviços
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Poderá ser negociado com a CONTRATADA a utilização do software de controle de manutenção utilizado pela
CONCEDENTE, mediante acerto financeiro.
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necessários.
2. Transporte especial ou eventual de equipamentos: Contratação do transporte
especial ou eventual de equipamentos, necessários à plena execução dos serviços
descritos no presente Manual.
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3.1.11. Serviços de Manutenção Corretiva Não Programada e de Manutenção para atendimento a
chamados, 24 horas por dia:
a) Os serviços de manutenção corretiva nas áreas e ativos concedidos deverão ser
identificados pelo CONCESSIONÁRIO.
b) Caso necessário, os serviços serão acionados pela CONCEDENTE e/ou pelo
supervisor de operações via rádio ou telefone, de acordo com uma rotina a ser acordada
com a CONCEDENTE.
c) Para ocorrências de maior relevância, que o impacto coloque em risco a
operacionalidade da Dependência, o CONCESSIONÁRIO deverá ter um plano de
acionamento e mobilização das suas equipes durante os horários noturnos, de finais de
semana e feriados, e encaminhá-lo formalmente à CONCEDENTE.
3.1.12. Serviços de Adequação, Instalação e Melhoria de equipamentos:
a) Estes serviços serão acionados automaticamente em função da Programação elaborada
pelo CONCESSIONÁRIO e aprovada previamente pela CONCEDENTE.
b) Todos os serviços devem ser executados em conformidade com as normas da ABNT
e conforme for estabelecido e/ou aprovado pela CONCEDENTE.
3.1.13. Suporte e Avaliação de Manutenção:
a) Estes serviços serão acionados automaticamente em função da Programação elaborada
pelo CONCESSIONÁRIO e da necessidade de acompanhamento da execução dos
serviços, sendo os serviços contínuos, conforme periodicidade aprovada previamente
pela CONCEDENTE.
3.2. Do Plano de Manutenção e Operação:
3.2.1. O CONCESSIONÁRIO deverá apresentar o Plano de Manutenção e Operação, no início da
execução dos serviços. O Plano deverá estar compatível com os horários operacionais da
Dependência e definidos para execução dos serviços;
3.2.2. No Plano de Manutenção e Operação deverão constar todos os requisitos mínimos
necessários à realização das atividades de manutenção, em conformidade com o presente
Manual. O plano de manutenção e operação deverá conter, no mínimo:
a) Relação de equipamentos sob sua responsabilidade;
b) Relação das áreas atendidas;
c) Relação de aparelhos de rádio do CONCESSIONÁRIO para comunicação, juntamente
com as licenças de utilização de frequências;
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d) Instruções de trabalho de manutenção;
e) Programação de manutenção anual para 52 (cinquenta e duas) semanas;
f) Modelo utilizado de aviso de influências;
g) Modelo de ordens de serviço.
3.2.3. O Plano de Manutenção e Operação poderá ser alterado a qualquer momento, no todo ou em
parte, desde que justificada a necessidade, pelo CONCESSIONÁRIO, sendo imprescindível
o entendimento entre as partes, considerando-se sempre a melhoria contínua dos serviços e
a racionalização dos custos, visando o aumento da confiabilidade e da otimização da
manutenção.
3.3. Horário para execução dos serviços:
3.3.1. Para a realização das manutenções deverá ser informada previamente ao supervisor do
aeroporto.
3.4. Da Rastreabilidade e Controle dos Serviços Executados:
3.4.1. Visando garantir o controle e a rastreabilidade dos serviços executados, deverão ser
observados os procedimentos abaixo:
a) Todos os serviços executados deverão ter uma Ordem de Serviço numerada,
sequencialmente, aberta no Sistema de Controle da Manutenção do
CONCESSIONÁRIO, contendo todo o detalhamento das atividades realizadas;
b) As Ordens de Serviço poderão ser impressas e juntadas ao processo de Gestão do
Contrato;
NOTA
1. O CONCESSIONÁRIO e a CONCEDENTE, ao iniciar a execução dos serviços,
deverão definir conjuntamente o melhor procedimento para a CONCEDENTE dos
serviços, decidindo pela impressão ou não das Ordens de Serviço.
2. Os custos com a impressão das Ordens de Serviço devem compor as despesas
administrativas do contrato.
c) No caso das manutenções corretivas, o responsável pela sua execução deverá efetuar
preenchimento da ordem de serviços para fins de gestão e controle;
d) O cliente solicitante ou beneficiário do serviço executado deverá atestar a execução do
serviço;
e) A Ordem de Serviço quando preenchida e assinada pelo cliente ou beneficiário do
serviço, deverá ser controlada e arquivada pelo CONCESSIONÁRIO.
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f) Deverão ser registrados nas ordens de serviço os períodos de indisponibilidade dos
equipamentos envolvidos, quando for o caso.
3.5. Dos Relatórios de Manutenção - Iniciais e Finais na Vigência do Contrato:
3.5.1. O CONCESSIONÁRIO deverá apresentar o relatório inicial, com prazo de 60 (sessenta dias)
após o início da operação do Terminal de Passageiros, contendo:
a) Plano de Manutenção e Operação, atualizado:
b) Arquivo técnico:
1. Arquivo de plantas e manuais técnicos;
2. Histórico e estado geral de conservação dos equipamentos atendidos pelo
Contrato;
3. Estado geral dos equipamentos, ferramentas e veículos de apoio à execução dos
serviços.
4. Atualização da documentação técnica.
3.6. Relatório Mensal de Manutenção
3.6.1. O controle dos serviços objeto deste Manual será feito pela CONCEDENTE por meio da
análise dos relatórios mensais da CONCESSIONÁRIO.
3.6.2. O CONCESSIONÁRIO deverá apresentar, até o dia 05 (cinco) de cada mês ou no dia útil
subsequente, um relatório das atividades realizadas do primeiro ao último dia do mês de
referência, devidamente protocolizado junto à CONCEDENTE, contendo:
a) Parte Técnica:
1. Serviços preventivos executados;
2. Serviços preditivos executados;
3. Serviços corretivos executados;
4. Serviços em andamento;
5. Serviços a executar nos próximos períodos;
6. Serviços preventivos reprogramados;
7. Resumos das ordens de serviços executadas;
8. Estudos e levantamentos realizados;
9. Relatório de pequenas melhorias executadas e programadas, se houver;
10. Avaliações do estado operacional dos equipamentos e sistemas, se houver;
11. Relatórios de alerta, contendo as situações de risco e equipamentos
indisponíveis;
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12. Relação de materiais necessários à execução das intervenções corretivas
programadas, se houver;
b) Dados Estatísticos e Análise Crítica dos Resultados:
1. Relatório de indisponibilidade de equipamentos com apresentação das
justificativas de não atendimento e planos de ação de correção;
2. Relatório de falhas de equipamentos;
3. Relatórios de não conformidades.
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Dependência. Os custos com o credenciamento são de responsabilidade com
CONCESSIONÁRIO.
4.2.4. Será aplicada a norma da CONCEDENTE referente aos “Procedimentos Gerais Aplicáveis
à Área de Movimento das Dependências”, acrescida das Instruções de Aviação Civil IAC
107-1006.
4.2.5. A CONCEDENTE, a seu critério e sem assumir ônus por sua indenização de qualquer
espécie perante o CONCESSIONÁRIO, poderá exigir a imediata retirada do local de
prestação dos serviços de quaisquer dos profissionais do CONCESSIONÁRIO.
4.2.6. Os profissionais do CONCESSIONÁRIO na execução dos serviços deverão atender aos
seguintes requisitos básicos:
a) Possuir vínculo profissional ou por intermédio de instrumento contratual com o
CONCESSIONÁRIO;
b) Ter idade mínima de 18 anos;
c) Não possuir antecedentes criminais;
d) Não possuir dependência química de bebidas alcoólicas ou de substâncias
consideradas ilegais, com ressalva para os casos de uso de drogas por receita médica,
desde que não afetem adversamente o desempenho das atividades;
e) Ter grau de escolaridade de nível compatível com a função a ser desempenhada,
compatível com a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO;
f) Ter princípios de urbanidade, apresentando-se sempre com uniforme completo e limpo
e com o respectivo credenciamento aeroportuário de forma ostensiva;
g) Possuir capacitação técnica e profissional adequada ao desempenho das atividades e
estar regular quanto ao conselho de classe;
h) Utilizar os materiais e os equipamentos de forma adequada;
i) Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e de uso coletivo, adequadamente;
j) Cumprir com as Normas, Regulamentações Internas e orientações operacionais e de
segurança emanadas pela Administração da CONCEDENTE;
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5.1. O CONCESSIONÁRIO deve possuir em seu quadro de profissionais, ou por intermédio de
empresa Contratada, Engenheiros(s) devidamente registrados no CREA, com conhecimento,
experiência e responsabilidade compatíveis com os serviços previstos no presente Manual.
5.2. Os Engenheiros indicados serão os Responsáveis Técnicos pelos serviços realizados e
profissionais aplicados, devendo responder pelas questões técnicas, administrativas,
contratuais e legais referentes aos serviços e a segurança do trabalho.
5.2.1. O CONCESSIONÁRIO deverá apresentar o Engenheiro Responsável Técnico por meio de
uma correspondência formal encaminhada à CONCEDENTE, contendo cópia de seu registro
no CREA e experiência profissional.
5.2.2. O CONCESSIONÁRIO deverá emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
quando ocorrerem às seguintes situações:
a) Iniciar a prestação dos serviços contratados;
b) For realizado Termo Aditivo ao Contrato;
c) For substituído o Engenheiro Responsável Técnico.
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6.1.2. O fornecimento e a reposição dos uniformes e equipamentos de proteção individual são de
exclusiva responsabilidade do CONCESSIONÁRIO. Deverá ser disponibilizado em
quantidade suficiente, de boa qualidade e em perfeito estado de conservação;
6.1.3. Os uniformes e equipamentos de proteção devem ser substituídos periodicamente ou quando
se encontrarem fora dos padrões de apresentação pessoal ou de segurança, conforme
exigidos pela CONCEDENTE e/ou legislação vigente;
6.2. Do Equipamento de Comunicação
6.2.1. O CONCESSIONÁRIO se responsabilizará pela disponibilização de todos os equipamentos
de comunicação a serem utilizados pelos profissionais, efetuando a operação em
conformidade com as orientações da CONCEDENTE.
6.2.2. Os equipamentos de radiocomunicação a serem utilizados na prestação do serviço deverão
ser compatíveis com o sistema de radiocomunicação instalado na dependência, e estar
homologados e ter licença de funcionamento emitida pela ANATEL.
6.2.5. A CONCEDENTE fornecerá carta de anuência de compartilhamento de rede de
comunicação contendo as frequências de operação (transmissão - TX e recepção - RX), para
ser apresentada junto a Anatel para obtenção de Licença.
6.3. Dos equipamentos de sinalização, utensílios e instrumentos de medição e ensaio e
ferramentas de apoio à manutenção:
6.3.1. Os insumos deverão ser disponibilizados de forma a atender as condições estabelecidas pela
CONCEDENTE, buscando suprir as necessidades dos profissionais que executarão os
serviços, em quantidade e qualidade, devendo ser substituídos de forma imediata, caso
venham a sofrer qualquer avaria;
6.3.2. Para realização dos serviços o CONCESSIONÁRIO deverá dispor durante a vigência do
CONTRATO de equipamentos, instrumentos de medição, ferramentas e demais recursos
necessários.
6.3.3. Os equipamentos, instrumentos de medição e ensaio, ferramentas e demais recursos de apoio
à manutenção deverão ser compatíveis com cada categoria profissional, de modo a garantir
a adequada execução de quaisquer serviços.
6.3.4. É de responsabilidade do CONCESSIONÁRIO todas as despesas de manutenção, operação
e calibração dos equipamentos, instrumentos de medição e ensaio e ferramentas de apoio à
manutenção colocados à sua disposição.
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6.3.5. O CONCESSIONÁRIO é responsável pela disponibilização e manutenção de todos os
equipamentos de sinalização, utensílios, instrumentos de medição e ensaio e ferramentas
necessárias à execução dos serviços sob sua responsabilidade, devendo executar a revisão
e/ou complementação da lista de insumos necessários à execução das atividades de
manutenção programadas.
NOTA - A disponibilização ou aplicação de qualquer equipamento de sinalização deve ser
precedida de aprovação prévia da CONCEDENTE, de forma a se adequar a
programação visual da CONCEDENTE e dos padrões estabelecidos pela área de
manutenção, sob pena de sua imediata retirada ou substituição, às expensas
exclusivas da CONCESSIONÁRIO.
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6.5.3. A validade do certificado pode ter sua periodicidade reavaliada em razão de
eventos/ocorrências com os instrumentos, alterações da legislação vigente, orientação do
fabricante ou conforme orientações da CONCEDENTE, necessárias a plena realização dos
serviços contratados.
6.5.4. A calibração deverá ser feita por empresa especializada, pertencente à RBC (Rede Brasileira
de Calibração) ou seu respectivo fabricante, quando não for possível ou disponível na região,
que obrigatoriamente emitirá um “Certificado de Calibração”, com a apresentação de
certificado à CONCEDENTE, para cada instrumento, listando as correções que necessitam
ser consideradas para os valores indicados pelo instrumento, juntamente com uma estimativa
da incerteza da calibração e outras informações julgadas pertinentes.
NOTA - Diante de impossibilidade de calibrar determinado instrumento, esse deverá ser
imediatamente substituído por outro que possua certificado de calibração válido.
6.5.5. Os custos de calibração e emissão de certificado são de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIO.
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7.7. Responsabilizar-se legal, administrativa, civil e criminalmente, pela ordeira execução do
serviço contratado, inclusive por todos os atos e omissões que seus profissionais cometerem
nas áreas da CONCEDENTE, indenizando a parte prejudicada, se for o caso;
7.8. Orientar todos os seus profissionais a manter sigilo, sob pena de responsabilidade civil, penal
e administrativa, sobre todo e qualquer assunto de interesse da CONCEDENTE ou de
terceiros de que tomar conhecimento em razão da execução dos serviços definidos neste
Manual;
7.9. Exercer fiscalização periódica e sistemática sobre os profissionais que estejam sob sua
exclusiva responsabilidade, aplicados na execução dos serviços, objetivando:
a) Manter permanente contato com a CONCEDENTE, solucionando os problemas que
eventualmente surgirem;
b) Observar a execução dos serviços nos horários previstos para sua realização;
c) Treinar e orientar seu pessoal, não permitindo a presença no local de execução dos
serviços de profissionais não qualificados para aquele fim;
d) Fiscalizar a limpeza em suas áreas de trabalho;
e) Informar a CONCEDENTE, de imediato, quaisquer irregularidades observadas nas
áreas de serviço, para adoção das providências que se fizerem necessárias;
f) Manter seus profissionais uniformizados e devidamente identificados.
7.10. Credenciar todos os profissionais a serem aplicados na execução dos serviços, observando:
7.10.1. O Credenciamento Aeroportuário será efetuado pela CONCEDENTE, mediante solicitação
formal do CONCESSIONÁRIO, anexando cópias autenticadas dos documentos solicitados
pelo setor competente da Dependência, de acordo com a legislação vigente.
7.10.2. O CONCESSIONÁRIO deverá manter o controle do vencimento do Cartão de Identificação
Aeroportuário (crachá) e solicitar à CONCEDENTE com antecedência de, no mínimo, 10
(dez) dias úteis a renovação dos mesmos.
7.10.3. O CONCESSIONÁRIO é responsável pela devolução dos Cartões de Identificação
Aeroportuários vencidos e dos profissionais que não mais prestarão serviços na
Dependência.
7.10.4. Os custos do credenciamento dos profissionais são de responsabilidade do
CONCESSIONÁRIO, conforme valores unitários do credenciamento definido pela
CONCEDENTE.
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7.10.5. O CONCESSIONÁRIO deverá providenciar o credenciamento dos profissionais antes do
início dos serviços.
7.10.6. Será vedado o acesso ao local de trabalho dos profissionais do CONCESSIONÁRIO que se
apresentarem para execução de suas atividades sem portar seu Cartão de Identificação
Aeroportuário, mesmo estando devidamente uniformizados.
7.10.7. Nos casos de extravio ou perda do Cartão de Identificação Aeroportuário, o
CONCESSIONÁRIO deverá encaminhar à CONCEDENTE solicitação formal de emissão
de novo cartão, juntando Boletim de Registro de Ocorrência Policial ou Declaração
registrada em cartório, tratando do extravio ou perda. O prazo para regularização será de até
02 (dois) dias úteis.
7.11. O CONCESSIONÁRIO deverá manter todas as áreas e equipamentos sob sua
responsabilidade em condições normais de funcionamento, executando todos os serviços de
manutenção preventiva, corretiva e preditiva necessários a permitir a operação contínua e
ininterrupta, sem alterar as características técnicas dos mesmos como também das
instalações.
7.12. Assegurar que a execução dos serviços seja feita de maneira segura em relação aos
profissionais, usuários de Dependência e terceiros, tomando as precauções necessárias
(avisos, interdição de áreas, etc.).
7.13. Usar placas indicativas de situação de perigo, alta tensão, equipamentos em manutenção ou
outras indicações, tudo de boa qualidade e compatível com o ambiente público da
Dependência, de modo que os serviços possam ser executados com a maior segurança
possível.
7.14. Remover entulhos e materiais de acordo com a orientação da CONCEDENTE,
desobstruindo e limpando as áreas de intervenção, com o auxílio de carrinhos apropriados,
para facilitar o transporte de material e ferramental.
7.15. Cumprir integralmente o que prescreve a legislação em vigor relacionada com segurança,
higiene, medicina do trabalho e meio ambiente.
7.16. Permitir ampla e total acesso as suas instalações, bem como nos locais onde são executados
os serviços contratados.
7.17. Participar em apresentação das atividades, sistemas, subsistemas e equipamentos, oferecido
pela CONCEDENTE, visando:
a) Inspeções e verificações;
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b) Diagnóstico sobre defeitos;
c) Execução de manutenções programadas ou não;
d) Operação do Sistema de Controle de Manutenção (SCOM);
7.18. Cumprir programa de treinamentos do pessoal do CONCESSIONÁRIO para capacitação
nas atividades a que se propõem, atualizações em novas técnicas de execução de tarefas,
atualização na operação de novos equipamentos, reciclagens, entre outros necessários ao
perfeito atendimento às necessidades da CONCEDENTE.
7.19. Manter atualizada e em bom estado cópias dos desenhos e projetos de todos os equipamentos
e agregar à documentação existente as alterações e melhorias executadas.
7.20. Empregar, na execução dos serviços, materiais novos, de primeira mão e qualidade, bem
como observar rigorosamente as especificações aprovadas pela CONCEDENTE,
obedecendo às normas da CONCEDENTE, às Normas Técnicas, e na ausência de normas
específicas da ABNT, às normas internacionais indicadas pela CONCEDENTE.
7.21. Supervisionar o pessoal envolvido na execução dos serviços.
7.22. Disponibilizar no local onde os serviços serão realizados, número suficiente de pessoal
técnico especializado, de ferramental e de equipamentos auxiliares, a fim de proporcionar a
execução dos trabalhos nas periodicidades e no nível de qualidade exigido.
7.23. Atender às orientações da CICE – Comissão Interna de Conservação de Energia.
a) O Responsável Técnico ou preposto do CONCESSIONÁRIO devem participar das
reuniões da Comissão Interna de Conservação de Energia - CICE quando for
convocado.
7.24. Registrar nas Ordens de Serviço dos equipamentos atendidos todas as informações inerentes
a execução dos serviços, tais como materiais, ferramentas, serviços contratados e realizados,
homens-hora de manutenção e horas trabalhadas, visando à correta composição dos
históricos dos mesmos;
7.25. Assumir responsabilidade legal, administrativa e técnica pela correta execução dos serviços
e pela qualidade dos mesmos.
7.26. Fornecer a CONCEDENTE os dados técnicos de seu interesse e todos os elementos e
informações necessárias, quando solicitados.
7.27. Atender prontamente às orientações emitidas pela CONCEDENTE, no tocante aos
procedimentos de controle, operação e/ou administração.
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7.28. No que diz respeito à Segurança Operacional, além das cláusulas já previstas neste Manual
o CONCESSIONÁRIO deve:
7.28.1. Possuir o curso Familiarização em Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional -
SGSO, para todos os profissionais a serem aplicados na execução dos serviços, antes de
iniciar a prestação de serviço, o qual é ministrado exclusivamente pela CONCEDENTE.
a. A periodicidade de realização e/ou validade do treinamento será indicada pela
CONCEDENTE.
b. Caso a CONCESSIONÁRIO possua profissionais que prestem serviço em mais de um
Aeroporto, será obrigatória a participação dos mesmos em todas as atividades
pertinentes a Segurança Operacional para cada localidade.
7.28.2. Além do disposto no subitem precedente, os profissionais do CONCESSIONÁRIO,
credenciados para execução dos serviços, deverão participar de quaisquer treinamentos,
palestras ou outra atividade indicada pela CONCEDENTE, relacionada com a Segurança
Operacional;
9.1. O CONCESSIONÁRIO terá total responsabilidade sobre seus resultados, devendo agir de
forma proativa para garantir a produtividade e confiabilidade desejadas e,
consequentemente, a qualidade dos serviços prestados, sem ônus adicionais para a
CONCEDENTE;
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9.2. O CONCESSIONÁRIO deverá atentar ao disposto no § segundo do Capítulo VI –
Considerações Finais, do Código de Ética da CONCEDENTE, disponibilizado no sítio do
na internet, no endereço: http://www.CONCEDENTE.gov.br que dispõe: "Equipara-se a
empregado da CONCEDENTE, para efeitos deste Código de Ética Empresarial, os
terceirizados, os estagiários e todos aqueles que embora transitoriamente, com ou sem
renumeração, exercem atividades sediada no âmbito do de forma contínua e habitual."
9.3. O Contrato a ser firmado não enseja relação empregatícia entre a CONCEDENTE e o pessoal
designado pela CONCESSIONÁRIO para a prestação dos serviços descritos neste Manual.
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