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O Dilema Das Redes

O documentário revela como as redes sociais, embora promovam conexão, manipulam os usuários através de algoritmos para prender sua atenção e lucrar com publicidade. Os dados coletados sobre preferências dos usuários permitem prever o que eles gostarão de ver, criando um vício e influenciando opiniões a nível de sociedade.

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O documentário revela como as redes sociais, embora promovam conexão, manipulam os usuários através de algoritmos para prender sua atenção e lucrar com publicidade. Os dados coletados sobre preferências dos usuários permitem prever o que eles gostarão de ver, criando um vício e influenciando opiniões a nível de sociedade.

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ETE Jurandir Bezerra Lins

Aluno: Demetrios Boaz


Data: 22-03-23
Turma: 2º DS-B
Professora: Fabiana Santos
Componente Curricular: Mídias na Educação

O Dilema das Redes


O documentário que envolve especialistas no assunto (vindos do
Vale do Silício e que trabalham ou trabalhavam em grandes empresas desse
tipo de mercado como o Google e Facebook) revela a sutil mas nociva
realidade que as tecnologias digitais atuais nos ofereceram: a manipulação
pelos meios de comunicação.
Logo no início os entrevistados apresentam uma boa visão a respeito
das mídias atuais: são importantes ferramentas de conexão entre pessoas de
diferentes situações, lugares e até mesmo tempo (por conta do fuso horário
e possibilidade de duração de um único diálogo com elas). As redes sociais
promovem maior eficiência em processos como transações monetárias ou
simples comunicação entre familiares, são o ápice da globalização;
entretanto “nada grandioso entra nas vidas dos mortais sem uma maldição”,
disse Sófocles.
Com referência na frase, expõem o “outro lado da moeda”: a
silenciosa transformação da sociedade pelos algoritmos. Retrata-se como
catástrofe apocalíptica uma futura ascensão da inteligência artificial (IA) na
humanidade, enquanto ela já exerce grande influência hoje em dia sobre
nós a partir de serviços “gratuitos”, nos quais “se você não está pagando
pelo produto, você é o produto”, como disse o especialista Tristan Harris
no documentário.
O novo tipo de mercado, o capitalismo de vigilância, “negocia o
futuro de humanos em escala”, direcionando a sua atenção para aquilo que
deseja. Embora aparentemente grátis, essas plataformas utilizam
publicidades para lucrar, então o seu objetivo é atrair e prender a atenção
do usuário para que o ganho dos anunciantes dos produtos apresentados
seja garantido.
Para tanto, faz-se jus ao tipo de capitalismo: as preferências e
aversões do indivíduo são testadas, analisadas e coletadas, a fim de
estabelecer um caráter pré-definido seu e praticamente prever quais
postagens ele preferirá e a quais propagandas ficará mais atento e por mais
tempo. Destarte é provocado o vício no usuário, visto que a própria
realidade das informações apresentadas é personalizada de acordo com a
sua vontade: um mundo virtual em que as opiniões e interesses da pessoa
são os protagonistas.
Contudo, ainda que atreladas à personalidade do influenciável ser
humano, ainda têm grande capacidade de incutir alguma ideologia em
massa populacional: redes sociais são capazes de modificar resultados de
eleições presidenciais. É inegável o poder que essas “ferramentas” possuem
sobre a sociedade.

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