Resumo - 652545 Gustavo Scatolino Da Silva - 231931935 Direito Administrativo Legislacao Geral 1651169269
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DOS PRINCÍPIOS
Obs.: Essa lista de princípios é exemplificativa. Nessa lei há outros princípios previstos, até
mesmo implícitos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei 9.784/99 – Processo Administrativo – Princípios
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Obs.: Ato administrativo não é Bombril, não serve para “mil e uma utilidades”.
O ato administrativo é criado pela lei, e esta irá determinar a finalidade do ato.
Por exemplo, a remoção do servidor público não serve como forma de punição (Lei
8.112). Caso o servidor seja removido em razão de punição, esse ato estará eivado de vício
de finalidade.
10m
IV – atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
Obs.: Divulgação oficial dos atos – publicação, que decorre do princípio da publicidade;
publicação é a divulgação oficial. A publicidade vai além da publicação, consiste na
divulgação em geral, no portal da transparência, na voz do Brasil, na internet etc;
VIII – Observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
ANOTAÇÕES
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei 9.784/99 – Processo Administrativo – Princípios
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Obs.: Princípio do formalismo – esse formalismo deve ser “moderado”, também tido como “prin-
cípio do informalismo” (o ato não deve ser totalmente informal). Os atos devem ser prati-
cados de maneira formal e simples. O gestor não deve ser encarcerado pela burocracia.
O ato deve ser executado de forma simples e informal, mas deve ser por escrito, em ver-
náculo (português), com data, hora e local (art. 26).
15m
O relatório final do PAD não pode ser escrito em latim, por exemplo.
Determinado delegado de polícia formalizou o inquérito policial em forma de versos. A
corregedoria o repreendeu por fugir do padrão. Tecnicamente, o delegado não estava equi-
vocado. Não havia impedimento para esse ato do delegado.
Por exemplo, não há lei que determine a forma do parecer dos órgãos públicos. O pare-
cer é um ato administrativo. Existe uma certa liberdade de escrita do parecer, desde que haja
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.
X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção
de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e
nas situações de litígio;
Obs.: Alegação final – a lei 8.112 não prevê alegações finais no PAD. Assim, não pode ha-
ver a inserção dessa fase nesse procedimento.
Fases do PAD: instauração, instrução, relatório final e decisão. A defesa deve trazer os
argumentos antes do relatório final da comissão. Não há previsão da fase de alegações finais.
Não cabe anulação de PAD por inadmissão de alegações finais. O STJ afirma que a lei
8112 optou por não inserir essa fase no PAD, trata-se de um silêncio eloquente.
No entanto, nos demais processos administrativos que não tiverem lei própria e aplica-
rem a lei 9784, é garantido o direito à apresentação das alegações finais.
20m
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino da Silva.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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