Hanseniase Tuberculose e Hepatites Virais Aulas Atualizadas
Hanseniase Tuberculose e Hepatites Virais Aulas Atualizadas
Hanseniase Tuberculose e Hepatites Virais Aulas Atualizadas
Hanseníase, Tuberculose
e Hepatites Virais
Dicas de Estudo
• Baixe o Plano de Estudo para o seu concurso ou residência no Curso Completo, e
finalize todos os assuntos de todas as disciplinas, conforme edital.
• Foco total nos Tratados de Enfermagem e do SUS, bem como nos livros básicos.
• Resolva o maior número possível de questões dos concursos anteriores nas mentorias,
com destaque para as bancas Vunesp, AOCP, CEBRASPE, UFF, FGV, IBFC, Fundatec etc.
• Aumente o ritmo de estudo e conclua o maior número possível de assuntos antes do
edital.
• Procure um espaço confortável, silencioso, com boa iluminação e sem distrações.
• Só comece a resolver as questões, depois de silenciar o celular, desligar a televisão e
deixar os problemas de lado. Respire fundo, e foque nos seus estudos. Sem
concentração não tem memorização!
• Para manter a concentração, faça pequenas pausas de até 15 minutos a cada 50
minutos estudados. Se funcionar para você, faça pausas de até 5 minutos a cada 25
minutos de estudo.
• Resolva as questões antes da aula. Isso faz com que o seu cérebro trabalhe e busque os
conhecimentos já memorizados, facilitando o processo de aprendizagem. Na
sequência, assista às videoaulas, leia os comentários das questões nos livros, elabore
os seus resumos e anotações.
• Anote todas as dúvidas geradas ao longo da resolução das questões para serem
sanadas durante a aula de correção.
• Assuma o papel de "professor", pois quando você estuda a matéria com o intuito de
transmiti-la, o nível de retenção do conteúdo é muito maior. Explique o assunto para
você mesmo/a, grave áudios, vale até mesmo treinar na frente do espelho.
• Procure estudar todos os dias até a data da sua prova.
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Lista de Questões - Hanseníase
1. (Prefeitura de Goiânia-GO/UFG/2022) A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa,
causada pelo Mycobacterium leprae que possui alta infectividade e baixa patogenicidade. Isso
significa que o agente etiológico dessa patologia é capaz de infectar
a) pequeno número de indivíduos e causar a doença em pequena quantidade de pessoas.
b) grande número de indivíduos, embora poucos adoeçam.
c) pequeno número de indivíduos, embora muitos adoeçam.
d) grande número de indivíduos e causar a doença em elevada quantidade de pessoas.
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( ) Mais frequentemente, manifesta-se por uma placa, totalmente anestésica ou por placa com
bordas elevadas, bem delimitadas e centro claro. Com menor frequência, pode se apresentar como
um único nervo espessado com perda total de sensibilidade no seu território de inervação.
( ) A lesão de pele geralmente é única, mais clara do que a pele ao redor, não é elevada, apresenta
bordas mal delimitadas, é seca. Há perda da sensibilidade térmica e/ou dolorosa, mas a tátil
geralmente é preservada.
( ) É a forma mais contagiosa da doença. O paciente não apresenta manchas visíveis; a pele
apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada, cujos poros apresentam-se dilatados, poupando
geralmente o couro cabeludo, as axilas e o meio da coluna lombar.
( ) Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou esbranquiçadas,
com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia ou por múltiplas lesões bem delimitadas,
semelhantes à lesão tuberculóide, porém a borda externa é esmaecida. Há perda parcial a total da
sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas.
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.
a) 1, 3, 2, 4. b) 4, 2, 3, 1. c) 3, 4, 2, 1. d) 3, 1, 2, 4. e) 2, 1, 4, 3.
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( ) Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com menor evidência dos sulcos,
limites imprecisos, acompanhando-se, às vezes, de eritema discreto. Pela vitropressão, surge fundo
de cor café com leite.
( ) Nódulo: lesão sólida, circunscrita, elevada ou não, de 1 a 3 cm de tamanho. É processo patológico
que localiza-se na epiderme, derme e/ou hipoderme.
( ) Placa: é lesão que se estende em superfície por vários centímetros. Pode ser somente constituir
aglomerado de placas.
A sequência CORRETA de cima para baixo é?
a) F, F, V, V. b) V, F, V, F. c) V, F, F, V. d) F, V, V, F. e) V, V, F, F.
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c) As formas multibacilares da hanseníase incluem a Hanseníase dimorfa e virchowiana.
d) A hanseníase indeterminada pode se apresentar na forma paucibacilar ou multibacilar.
e) A hanseníase tuberculóide é classificada como paucibacilar.
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12. (Residência SMS-SP/IADES/2023) Os principais desafios para o controle da hanseníase são a
dificuldade para vigilância dos contatos, a transmissão do bacilo e o conhecimento limitado acerca da
transmissão. No que se refere à hanseníase, assinale a alternativa correta.
a) O teste de monofilamento é utilizado para avaliação da sensibilidade, no qual a cor verde
corresponde a 0,2 g, ou seja, equivale à sensibilidade diminuída na mão e normal no pé.
b) A hanseníase pode ser transmitida por relações sexuais, bem como de forma congênita.
c) O tratamento é realizado por meio da poliquimioterapia. Um paciente adulto classificado como
paucibacilar deverá fazer uso de 12 cartelas com rifampicina, dapsona e clofazimina.
d) O Mycobacterium leprae é um bacilo em forma de bastonete, álcool-ácido resistente e gram-
negativo.
e) A hanseníase é uma doença que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas
também pode se manifestar nos olhos, nos testículos, nos gânglios e em Outros órgãos.
14. (Prefeitura de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Com relação à avaliação dos danos em
nervos periféricos associados à hanseníase, para avaliação do nervo mediano, o local/a técnica
indicado(a) é:
a) Pés sobre o chão, palpação na metade ao terço anterior da linha imaginária entre inserção do
tendão calcanear e o maléolo medial.
b) Região do punho sob tendões flexores, percussão para avaliar a dor.
c) Braço em flexão, palpação na goteira epitroclear seguindo trajeto do nervo superior até 6 cm.
d) Nenhuma das alternativas.
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15. (Prefeitura de Cambé-PR/Instituto UniFil/2019) A Hanseníase é considerada uma doença crônica
e infectocontagiosa, a qual acomete principalmente os nervos superficiais da pele e nervos
periféricos, a avaliação dos nervos para avaliar possíveis alterações, o qual não exclui a necessidade
do exame laboratorial. Com relação ao exame clínico, assinale a alternativa correta.
a) Nervo trigêmeo pode ser avaliado através da elevação da sobrancelha, mímica e
abertura/fechamento dos olhos.
b) Nervo mediano localiza-se na região do punho, quando comprometido pela Hanseníase pode levar
a atrofia tenar.
c) Nervo tibial pode ser localizado na região posterior do joelho, quando comprometido pela
Hanseníase pode causar anestesia dos espaços metatarsianos.
d) Nervo facial pode ser avaliado pela sensibilidade térmica e tátil, as consequências da Hanseníase
são perda da sensibilidade e espessamento do nervo.
e) Nervo ulnar pode ser localizado na região da inserção do músculo deltoide, se comprometido faz
com que o indivíduo tenha a mão em garra.
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18. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Durante o exame físico de um paciente com hanseníase, o
enfermeiro verificou a perda de sensibilidade na mão direita. Nesse caso, qual é o grau de
incapacidade que o paciente está apresentando?
a) Grau 0. b) Grau 1. c) Grau 2. d) Grau 3. e) Grau 4.
20. (Residência CESUPA/2023) A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente
etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-positivo,
que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann.
FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico] – Brasília: Ministério
da Saúde, 2017.
Paciente procura a unidade de saúde com relatando que há 03 meses surgiram manchas de coloração
acastanhada com bordas definidas, formato irregular, perda de pelos no leito das manchas e
formigamento em MMSS e espessamento de nervos. Foi realizado o teste de dermatoneurológico no
qual foram identificadas perdas de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa em 7 manchas.
Sobre o diagnóstico e tratamento da hanseníase, no caso apresentado, podemos afirmar que:
a) O paciente foi diagnosticado, para fins de tratamento, com uma forma multibacilar da hanseníase,
pois apresentou mais de 5 lesões. O tratamento terá duração de 12 meses com uma
poliquimioterapia composta por rifampicina, dapsona e clofazimina.
b) O paciente foi diagnosticado, para fins de tratamento, com uma forma paucubacilar da hanseníase,
pois apresentou mais de 5 lesões. O tratamento terá duração de 06 meses com uma
poliquimioterapia composta por rifampicina e dapsona.
c) O paciente foi diagnosticado, para fins de tratamento, com uma forma multibacilar da hanseníase,
pois apresentou mais de 5 lesões. O tratamento terá duração de 06 meses com uma
poliquimioterapia composta por rifampicina e clofazimina.
d) O paciente foi diagnosticado, para fins de tratamento, com uma forma multibacilar da hanseníase,
pois apresentou mais de 5 lesões. O tratamento terá duração de 12 meses com uma
poliquimioterapia composta por rifampicina, etambutol e pirazinamida.
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22. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2021) No esquema Paucibacilar (PB) do tratamento da
Hanseníase, considera-se uma pessoa de alta por cura aquela que completa o esquema de
tratamento poliquimioterápico (PQT) em qual prazo?
a) 18 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em até 24 meses, mais a clorpromazina
autoadministrada e a clofazimina autoadministrada e supervisionada.
b) 15 doses mensais supervisionadas de dapsona, em até 18 meses, mais a sulfona autoadministrada
e a rifampicina autoadministrada e supervisionada.
c) 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em até 9 meses, mais a sulfona autoadministrada.
d) 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em até 15 meses, mais a sulfona
autoadministrada e a clindamicina autoadministrada e supervisionada.
23. (Residência UEPA/2023) O caderno de atenção básica 33 aponta que a criança que é alimentada
somente com leite materno até os 6 meses de vida apresenta menor morbidade, no entanto há
situações que contraindicam o aleitamento materno. Sobre este tema é correto afirmar que:
a) Doença de Chagas na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente a
contraindicação da amamentação é permanente.
b) em caso de mãe com hanseníase, por se tratar de doença cuja transmissão depende de contato
prolongado da criança com a mãe sem tratamento e considerando-se que a primeira dose de
rifampicina é suficiente para que a mãe não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e
iniciar o tratamento da mãe.
c) infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama a contraindicação da
amamentação é permanente.
d) mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 a contraindicação da amamentação é temporária.
e) em casos de mãe com tuberculose recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas
não amamentem e restrinjam o contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial
por meio das gotículas do trato respiratório.
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25. (UNIFAP/EBSERH/IBFC/2022) Sobre vacinar contatos prolongados de portadores de hanseníase
com a BCG, assinale a alternativa correta.
a) A partir de 1 (um) ano de idade, sem cicatriz, deve-se administrar 1 (uma) dose.
b) A partir de 1 (um) ano de idade, vacinados com 1 (uma) dose, não administrar outra dose de BCG.
c) A partir de 1 (um) ano de idade, vacinados com 2 (duas) doses, administrar outra dose de BCG,
com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a dose anterior.
d) A partir dos 10 (dez) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo
que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
e) A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV devem ser vacinadas, mesmo que
sintomáticas e apresente sinais de imunodeficiência.
26. (Residência UPE/2020) Hanseníase é infecção granulomatosa crônica, causada pelo bacilo
Mycobacterium leprae. Os profissionais de saúde têm um importante papel no diagnóstico, no
controle e na prevenção dessa patologia. Sobre ela, é CORRETO afirmar que:
a) o diagnóstico de um caso de hanseníase é essencialmente laboratorial. Se a baciloscopia tiver
resultado positivo, define-se o caso como multibacilar ou paucibacilar.
b) a hanseníase apresenta um curto período de incubação que pode variar de dois dias a uma
semana.
c) a principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a mais provável via de entrada deste no
organismo são as vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe) por meio de um contato mínimo
e rápido, o que torna o contato social mais importante que o contato domiciliar para as intervenções
de controle e prevenção da doença.
d) a Reação Hansênica Tipo 1 ou Reação Reversa caracteriza-se pelo aparecimento de novas lesões
dermatológicas (manchas ou placas), infiltrações, alterações de cor e edema nas lesões antigas, com
ou sem espessamento e dor de nervos periféricos (neurite).
e) na hanseníase paucibacilar, logo no início da doença, o paciente apresenta um comprometimento
sistêmico com alterações importantes, como febre, mialgias, náuseas, dor articular.
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28. (Prefeitura de Estância Velha-RS/FUNDATEC/2020) No diagnóstico das reações hansênicas (tipos
1 e 2), ou estados reacionais, há alterações do sistema imunológico que se exteriorizam como
manifestações inflamatórias agudas e subagudas, podendo ocorrer em qualquer paciente, porém são
mais frequentes nos pacientes multibacilares. Frente à suspeita de reação hansênica, recomenda-se,
EXCETO:
a) Confirmar o diagnóstico de hanseníase e sua classificação operacional.
b) Diferenciar o tipo de reação hansênica.
c) Iniciar o tratamento medicamentoso para evitar o alastramento das lesões.
d) Investigar fatores predisponentes (infecções, infestações, distúrbios hormonais, fatores emocionais
e outros).
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3. (Prefeitura de Barra dos Coqueiros-SE/CESPE/2021) De acordo com as recomendações do Ministério
da Saúde para o controle da tuberculose no Brasil, assinale a opção correta.
a) O acompanhamento clínico de crianças com tuberculose deve ser feito com frequência maior do que o
de adultos.
b) O serviço de saúde deve responsabilizar-se pela adesão ao tratamento quando o paciente recusa o
tratamento diretamente observado (TDO).
c) Profissionais de enfermagem, por terem maior exposição laboral ao agente causador da tuberculose,
devem ser imunizados com a vacina BCG.
d) A internação compulsória deve ser empregada como alternativa para contornar deficiências da rede de
atenção ou eventual despreparo das equipes envolvidas.
e) Para fins de notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), considera-se
tratamento diretamente observado (TDO) aquele executado apenas por profissionais de enfermagem.
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7. (Residência Multiprofissional em Saúde/CESUPA/2022) Quando uma pessoa saudável é exposta
ao bacilo da TB, tem 30% de chance de infectar-se, dependendo do grau de exposição, da
infectividade do caso índice, e de fatores imunológicos individuais. As pessoas infectadas, em geral,
permanecem saudáveis por muitos anos, com imunidade parcial ao bacilo. Essa condição é conhecida
como infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). A OMS estima que um quarto da
população mundial tenha ILTB. Esses indivíduos não apresentam nenhum sintoma e não transmitem a
doença, mas são reconhecidos por testes que detectam a imunidade contra o bacilo.
Diante do exposto, analise as questões abaixo em relação à ILTB.
I - A prova tuberculínica (PT) é utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o diagnóstico
de tuberculose ativa em crianças.
II - Em paciente em Seguimento de ILTB, a realização das provas de função hepática pode ser
necessária, após avaliação médica, quando identificado alto risco de hepatotoxicidade, como no caso
de alcoolistas, uso de outros medicamentos hepatóxicos ou com infecção crônica por hepatite A.
III - Em paciente em Seguimento de ILTB, não se recomenda repetir o tratamento da ILTB em pessoas
que já se trataram para TB ou que já fizeram o curso completo de tratamento da ILTB, a não ser
quando for identificada nova exposição de risco, como no caso das Pacientes Vivendo com HIV em
contato com caso fonte bacilífero.
IV - Todas os medicamentos deverão ser administrados em tomada única, preferencialmente em
jejum (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã).
Desta forma, estão corretas:
a) As alternativas I e II.
b) As alternativas II e III.
c) As alternativas II e IV.
d) As alternativas I, III e IV.
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9. (Prefeitura de Cambé-PR/Instituto UniFil/2021) A maioria dos pacientes completa o tratamento
de tuberculose sem qualquer reação adversa relevante. No entanto, existem alguns casos em que as
reações adversas determinam alterações definitivas no esquema terapêutico. Associe os efeitos
adversos aos prováveis medicamentos relacionados e assinale a alternativa com a sequência correta.
I - Neurite óptica.
II - Suor/urina de coloração avermelhada.
III - Hiperuricemia sem sintomas.
IV - Psicose.
2. (Residência UPF/2023) As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus
hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Têm
distribuição em todo o território brasileiro, variando conforme características regionais e do agente
etiológico, sendo um agravo de notificação compulsória. Sobre as hepatites virais, é correto afirmar
que:
I. As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral, relacionadas principalmente às
condições de saneamento básico, higiene pessoal e qualidade da água e dos alimentos.
II. As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical),
pelo esperma e por secreção vaginal (via sexual).
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III. A imunidade para a hepatite D pode ser conferida indiretamente pela vacina contra a hepatite B,
para indivíduos sem infeção por hepatite B.
IV. A vacina contra a hepatite B induz a formação do HBsAg isoladamente, favorecendo a imunidade.
Está correto o que se afirma em:
a) III e IV, apenas. c) I e IV, apenas. e) I, II e III, apenas.
b) II, apenas. d) I, II, III e IV.
3. (Prefeitura de Bela Vista de Minas-MG/FCM/2021) Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que
se afirma sobre hepatites virais.
( ) A hepatite A é transmitida de forma fecal-oral e a hepatite B, de forma sexual.
( ) As pessoas que contraírem a hepatite A estão livres de contrair outras hepatites virais.
( ) A hepatite D apenas é contraída por aquelas pessoas infectadas pelo vírus da hepatite B.
( ) A hepatite A pode ser transmitida por líquidos orgânicos, como o sêmen e a secreção vaginal.
( ) A transmissão da hepatite B pode ocorrer por meio do compartilhamento de seringas e agulhas
contaminadas, colocação de piercing, procedimentos de tatuagem e manicure/pedicure com
materiais não esterilizados.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a) V, V, F, V, F. b) F, F, V, F, V. c) F, V, F, V, F. d) V, F, V, F, V.
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( ) O sangue é o veículo de transmissão mais importante, mas outros fluidos também podem
transmitir o HBV, como sêmen e saliva.
( ) A forma mais eficaz de transmissão do vírus da hepatite C (HCV) ocorre por meio da exposição
percutânea repetida, ou mediante grandes volumes de sangue infectado.
( ) A transmissão sexual do HBV é menos frequente do que a transmissão da infecção pelo HCV,
ocorrendo em pessoas com múltiplas parcerias sexuais e que têm relações sem uso de preservativo.
( ) A história natural do HCV é marcada pela evolução silenciosa. Muitas vezes, a doença é
diagnosticada décadas após a infecção, e os sinais e sintomas são comuns às demais doenças
parenquimatosas crônicas do fígado, manifestando-se apenas em fases mais avançadas da doença.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – V – F – V.
b) V – F – F – V – V.
c) F – V – V – F – F.
d) V – F – V – V – F.
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8. (HNMD/MARINHA/2016) Após recebimento das doses da vacina anti-hepatite, o profissional de
saúde deverá realizar teste sorológico para saber se ocorreu a soro conversão. Um profissional de
saúde sem infecção por vírus da hepatite B e com resposta vacinal contra a hepatite B deverá
apresentar HbsAg
a) positivo e Anti-HBc negativo. d) positivo e Anti-HBs negativo.
b) positivo e Anti-HBs positivo. e) positivo e Anti-HBc positivo.
c) negativo e Anti-HBs positivo.
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12. (Residência UERJ/CEPUERJ/2023) De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Profilaxia Pós-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV e Hepatites Virais (2021), considere as
informações a seguir:
• Pessoa fonte: sorologia HBsAg (antígeno de superfície do vírus da hepatite B) reagente.
• Pessoa exposta: exame Anti-HBs (anticorpos contra hepatite B) não reagente, após a 1ª série de 3
doses da vacina contra hepatite B.
Nesse caso, a recomendação de profilaxia contra a hepatite B para o profissional de saúde exposto ao
material biológico é:
a) aplicar imunoglobulina contra hepatite B e, após 2 meses, refazer exame de Anti-HBs.
b) aplicar imunoglobulina contra hepatite B e 1ª dose da segunda série vacinal para hepatite B.
c) iniciar a segunda série vacinal para hepatite B e, após 2 meses, refazer exame de Anti-HBs.
d) iniciar a segunda série vacinal para hepatite B e, após 2 meses, aplicar imunoglobulina contra
hepatite B.
13. (Residência CESUPA/2023) Usuário de 32 anos procura a unidade de saúde para a consulta com o
enfermeiro do local. Ele relata que há 05 dias começou a evoluir com fraqueza, mal-estar geral, febre
e presença de “ínguas na virilha” e que no 3º dia, após o início do quadro febril, surgiu uma lesão
avermelhada e indolor em região de glande de pênis e outra na língua.
Ao ser questionado sobre atividade sexual, ele informou que manteve relação sem preservativos há 2
semanas e nega histórico de (IST)s. Verificou-se o quadro vacinal e observou-se que o mesmo não
possui nenhum registro para a vacina contra a hepatite B.
Diante da situação relatada pelo usuário, podemos destacar que uma das ações do enfermeiro, será
de:
a) Solicitar exames laboratoriais: VDRL e FTA-ABS e iniciar o tratamento imediatamente após a coleta
sanguínea.
b) Realizar testes rápidos disponibilizados pelo Ministério da Saúde nos serviços de saúde do SUS para
HIV, hepatites B e C e VDRL (para a detecção da sífilis).
c) Orientar a imunização contra a hepatite B e realizar orientações acerca da prevenção das IST’s, com
destaque para a sífilis.
d) Iniciar tratamento com antibioticoterapia via oral, pois, pela investigação clínica, trata-se de uma
possível infecção bacteriana.
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Hanseníase
PROFESSORA DAIANE MEDEIROS
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Hanseníase - manifestações clínicas
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Para melhor compreensão, vamos observar algumas imagens disponíveis no Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase com demonstrações de cada uma das formas da hanseníase
(BRASIL, 2022).
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Hanseníase - diagnóstico e classificação operacional
* A baciloscopia, sempre que disponível, deve ser realizada. Observe que o resultado negativo da baciloscopia
não exclui o
diagnóstico da referida doença.
** O Guia de Vigilância em Saúde - 5ª edição (BRASIL, 2021, p. 444) descreve esse tipo de diagnóstico
complementar.
Os pacientes que não apresentam lesões visíveis na pele e podem ter lesões apenas nos
nervos (hanseníase neural pura) necessitam de avaliação especializada e devem ser encaminhados
para investigação em unidades de atenção especializada, principalmente para o diagnóstico
diferencial em relação a outras neuropatias periféricas (BRASIL, 2021, p. 444; 2022, p. 32-33).
Fonte: BRASIL, 2021; 2022.
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Exame dermatoneurológico (teste de sensibilidade)
Vejamos como se dá a realização de cada um dos testes (BRASIL, 2017):
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Teste de sensibilidade dolorosa
Vejamos a descrição dos nervos, das técnicas de palpação, das funções e das consequências dos
danos causados pela hanseníase (BRASIL, 2017):
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Fonte: EAD Hanseníase UNA-SUS apud Brasil (2017), p.19.
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Fonte: BRASIL, 2022.
Tratamento
NOTA: É importante destacar que o Ministério da Saúde padronizou, por meio da Nota Técnica nº
4/2020, o esquema único de tratamento da hanseníase PB e MB (rifampicina, clofazimina e
dapsona), desde setembro de 2020. Nesse sentido, as medicações e as respectivas doses são as
mesmas para o tratamento dessa doença nas duas formas operacionais. A única diferença é o tempo
do tratamento entre elas: PB (6 meses) e MB (12 meses).
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Vejamos outras observações, sobre o tratamento da hanseníase (BRASIL, 2020):
A duração do tratamento para pessoas classificadas como PB é de 6 doses, supervisionadas em até 9
meses; e para as MB é de 12 doses, supervisionadas em até 18 meses. Antes de receber alta por cura,
os pacientes PB e MB deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica
simplificada e ao grau de incapacidade física, respectivamente na 6ª e na 12ª dose.
Os esquemas alternativos para o tratamento de hanseníase incluem o uso de ofloxacina e
minociclina. Essas medicações são contraindicadas para gestantes. Em relação às mulheres em
idade reprodutiva, deve-se atentar para o fato de que a rifampicina pode interagir com
anticoncepcionais orais, diminuindo a ação deste. Então, deve-se orientar outras medidas de
planejamento familiar.
O tratamento de hanseníase para crianças apresenta algumas especificidades:
• para as com menos de 30 kg, a dose varia conforme o peso;
• em crianças com peso de 30 a 50 kg, deve-se seguir o esquema descrito anteriormente;
• já para crianças com mais de 50 kg, deve-se utilizar o mesmo tratamento dos adultos.
Observe, abaixo, a avaliação da cicatriz vacinal de BCG em contatos intradomiciliares para menores e
maiores de 1 ano:
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Reações hansênicas ou estados reacionais
• Principais causas de lesões dos nervos e incapacidades;
• Mais frequentes nos casos MB;
• Podem acontecer antes, durante ou depois da PQT;
• A boa condição de saúde bucal reduz o risco de reação hansênica.
*O Guia de Vigilância em Saúde - 5ª edição (BRASIL, 2021, p. 442) descreve esse novo tipo de reação hansênica.
Fonte: BRASIL, 2021.
Para melhor compreensão, vamos observar algumas imagens disponíveis no Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase com demonstrações dos tipos de reações (BRASIL, 2022).
FIGURA: Reação hansênica Tipo 1 (ou Reação Reversa – RR). Fonte: BRASIL, 2022.
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FIGURA: Reação hansênica Tipo 2 (ou Eritema Nodoso Hansênico – ENH).
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Tuberculose
PROFESSORA DAIANE MEDEIROS
Também são importantes a oferta da vacina BCG, que previne as formas mais graves em crianças, a
implementação da identificação e do tratamento da infecção latente da tuberculose, além das
medidas de controle de infecção por aerossóis em serviços de saúde.
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Definição diagnóstica para TB
Amostras de escarro
Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e
não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, tampouco a que contém
somente saliva.
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Teste rápido molecular para TB (TRM-TB)
O TRM-TB é indicado nas seguintes situações (BRASIL, 2019):
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Algoritmo diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em
adultos e adolescentes baseado no TRM-TB (BRASIL, 2019).
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Algoritmo diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em
adultos e adolescentes de populações com maior vulnerabilidade
baseado no TRM-T (BRASIL, 2019).
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Busca ativa
Tratamento - Tuberculose
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Hepatites Virais
PROFESSORA DAIANE MEDEIROS
As hepatites virais são doenças de distribuição universal, causadas por diferentes vírus
hepatotrópicos, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais
distintas, de acordo com o agente etiológico.
Hepatite aguda
Manifestações
Clínicas
Hepatite crônica
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Vejamos as características da hepatite crônica (BRASIL, 2022):
Hepatite crônica:
É importante destacar que pessoas com infecção crônica pelo HBV, sem
manifestações clínicas e com replicação viral baixa ou ausente, são consideradas
portadores assintomáticos, podendo ainda transmitir o vírus.
NOTA! Todos os cinco tipos de hepatites virais podem causar hepatite fulminante.
Complicações
Os casos crônicos das hepatites virais B, C e D podem evoluir com o desenvolvimento de
fibrose, cirrose hepática e suas complicações. As pessoas com hepatites virais crônicas
também têm risco aumentado para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.
FONTE: BRASIL, 2022.
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Diagnóstico
O diagnóstico das hepatites virais deve ocorrer com base na história clínica e epidemiológica
da pessoa suspeita de infecção, mediante a pesquisa inicial dos marcadores sorológicos e
virológicos. O diagnóstico inclui a realização de (BRASIL, 2018):
exames laboratoriais
testes rápidos
(específicos e inespecíficos)
Hepatite A
Anti-HAV IgM - a presença desse marcador define o diagnóstico de hepatite aguda A. É
detectado a partir do 2º dia do início dos sintomas da doença e começa a declinar após a 2ª
semana, desaparecendo após 3 meses.
Anti-HAV IgG - esse marcador está presente na fase de convalescença e persiste
indefinidamente, proporcionando imunidade específica ao vírus. É um importante marcador
epidemiológico por demonstrar a prevalência de contato com o HAV em determinada
população. Também está presente no indivíduo vacinado contra hepatite A.
Anti-HAV Total - anticorpos contra o vírus da hepatite A das classes IgM e IgG
simultaneamente.
HAV-RNA - é o material genético do vírus.
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Hepatite B
HBsAg (antígeno de superfície do HBV): pode ser detectado por meio de testes rápidos ou
laboratoriais. É um dos primeiros marcadores da infecção, detectável em torno de 30 a 45 dias
após a infecção, e pode permanecer detectável por até 120 dias nos casos de hepatite aguda. Ao
persistir além de 6 meses, caracteriza a infecção crônica.
Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do capsídeo do HBV): é um marcador
de infecção recente, geralmente surge 30 dias após o aparecimento do HBsAg e é encontrado no
soro até 32 semanas após a infecção.
Anti-HBc Total: anticorpos contra o vírus da hepatite B das classes IgM e IgG simultaneamente.
Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV): quando presente nos títulos
adequados (pelo menos 10 UI/ml), esse marcador confere imunidade ao HBV. O seu surgimento,
normalmente, está associado ao desaparecimento do HBsAg, funcionando como um indicador
de cura e imunidade. Está presente isoladamente em pessoas que tomaram a vacina contra o
HBV.
HBV-DNA (DNA do HBV): é o material genético do vírus. Sua quantificação corresponde à
carga viral circulante no indivíduo. Por ser um indicador direto da presença do vírus, pode
ser usado como teste complementar no diagnóstico da infecção pelo HBV. Também é usado
no acompanhamento do tratamento da infecção.
HBeAg: antígeno da partícula “e” do vírus da hepatite B (pode indicar replicação viral alta).
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Vejamos a interpretação detalhada (BRASIL, 2022):
*Em alguns casos de hepatite B curada, o anti-HBs não é detectado, por estar
em baixos títulos, e não é necessário vacinar.
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SITUAÇÃO VACINAL PESSOA-FONTE
E SOROLOGIA DO
PROFISSIONAL DE HBSAG REAGENTE HBSAG NÃO REAGENTE HBSAG DESCONHECIDO
SAÚDE EXPOSTO
Testar o(a) profissional de Testar o(a) profissional de
Testar o(a) profissional de
saúde saúde
saúde
Se resposta vacinal Se resposta vacinal
Se resposta vacinal
adequada: nenhuma medida adequada: nenhuma medida
adequada: nenhuma medida
específica específica
Com resposta vacinal específica
desconhecida
Se resposta vacinal Se resposta vacinal
Se resposta vacinal
inadequada: fazer segunda inadequada: fazer segunda
inadequada: IGHAHB + 1ª
série de vacinação ou série de vacinação(a) ou
dose da vacina hepatite B ou
nenhuma medida específica nenhuma medida específica
IGHAHB (2x) se dois
se dois esquemas vacinais se dois esquemas vacinais
esquemas vacinais prévios
prévios prévios FONTE: BRASIL, 2021.
(a)O uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado em caso de
pessoa-fonte com alto risco para infecção pelo HBV, como: usuários de drogas injetáveis;
pacientes em programas de diálise; contatos domiciliares e sexuais de pessoas HBsAg
reagentes; pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo; heterossexuais com vários
parceiros e relações sexuais desprotegidas; história prévia de IST; pacientes provenientes de
áreas geográficas de alta endemicidade para hepatite B; pacientes provenientes de prisões e
de instituições de atendimento a pacientes com deficiência mental.
(b)IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B, com intervalo de
um mês entre as doses. Essa opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram duas séries
de três doses da vacina, mas não apresentaram resposta vacinal, ou que tenham alergia grave
à vacina.
FONTE: BRASIL, 2021.
Hepatite C
Anti-HCV (anticorpo contra o HCV): é o marcador que indica contato prévio com o vírus. É
detectado na infecção aguda ou crônica e no paciente curado, não diferenciando, portanto,
a fase da doença. Após a infecção, esse marcador demora de 8 a 12 semanas para ser
detectado, mantendo-se reagente indefinidamente.
HCV-RNA (RNA do HCV): é o material genético viral, utilizado para comprovar a presença do
vírus. Pode ser detectado entre 1 e 2 semanas após a infecção. Quando não detectado, pode
indicar a cura ou a resposta sustentada ao tratamento*.
*Quando o primeiro resultado desse teste for não detectado, pode ser necessária a indicação
da repetição do teste após três a seis meses, como preconizado no Manual Técnico para o
Diagnóstico das Hepatites Virais (BRASIL, 2018).
FONTE: BRASIL, 2022.
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NOTA! De acordo com a Nota Técnica nº 369/2020-CGAHV/DCCI/SVS/MS, a solicitação dos
exames para diagnóstico das hepatites B e C pode ser realizada pelos enfermeiros(as), o que
facilita o processo e reduz o tempo para que a pessoa seja avaliada quanto à necessidade de
tratamento, assim como a definição do nível de atenção em que receberá o cuidado e outras
condutas (BRASIL, 2020; 2022).
Hepatite D
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Tratamento
Não há tratamento específico para as formas agudas, apenas sintomático para náuseas,
vômitos e prurido, exceto para as hepatites C e B aguda grave, que segue o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para HBV (BRASIL, 2017). Como norma geral, recomenda-se
repouso relativo até a normalização das aminotransferases. A única restrição dietética está
relacionada à ingestão de álcool (BRASIL, 2019; BRASIL, 2017).
Periodicidade de notificação
Doença ou agravo
MS SES SMS
Hepatites Virais Semanal
*Todos os casos confirmados e surtos devem ser notificados e registrados no SINAN.
Fonte: BRASIL, 2023. (Portaria GM/MS nº 217, de 01 de março de 2023).
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