Conceito de Visita de Estudo
Conceito de Visita de Estudo
Conceito de Visita de Estudo
3º Ano, Pós-laboral
Abril de 2023
Dulce Sitóe
1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.2. Metodologia......................................................................................................................3
1.3. Estrutura............................................................................................................................3
2.2. Dramatização....................................................................................................................8
2.3. Palestra..............................................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12
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1. Introdução
Os procedimentos de ensino são um ato de escolha na prática docente, a fim de melhor propiciar
a aprendizagem integral dos educandos, o que significa causar-lhes transformação. Nesse ato, se
o professor optar por uma tipologia conceitual (Coll apud Zabala, 1998), fará com que o aluno
realmente compreenda e não apenas memorize fatos, gerando uma aprendizagem significativa
para a vida além dos muros da escola, ou seja, fará com que ele aprenda a compreender.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
apoiar o trabalho científico. Para Gil (2002, p. 44), a pesquisa bibliográfica “[...] é desenvolvida
com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, o
trabalho tem como principal referencial teórico o Manual de didáctica de ciências sociais da
escolar da Universidade Pedagógica de Moçambique . Nesta senda, todo o material que foi
usado para a materialização desse trabalho esta devidamente apresentado na página refente a
referências bibliográficas
1.3. Estrutura
Para melhor ser avaliado, o presente trabalho obedece a seguinte regra de estruturação: uma
introdução, onde de modo geral é apresentado o preâmbulo do tema subdividido em subtemas
depois consta a conclusão que é a súmula feita sobre o pouco que ficou a cerca do tema abordado
e em fim encontra-se a respectiva referência bibliográfica onde estão anotadas todas fontes e
documentos consultados para realização do mesmo.
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Tendo em conta este aspecto, focalizamo-nos nas visitas de estudo para tentarmos, de alguma
forma, reverter este processo, uma vez que, conforme Monteiro (1995, p.173) afirma, as visitas
de estudo constituem instrumentos com grandes potencialidades pedagógicas. Integrados em
projectos de pesquisa e intervenção, são insubstituíveis na construção de um conhecimento
aberto ao meio: local, nacional e internacional”. As visitas de estudo2 são consideradas uma das
estratégias mais estimulantes, uma vez que a saída do espaço escolar assume um carácter
motivador para os alunos, que se empenham na sua realização. Também pela componente lúdica,
as visitas de estudo propiciam uma melhor relação aluno-professor, e devem ser entendidas como
mais do que um simples passeio. São, sem dúvida, uma oportunidade de aprendizagem que
proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade e favorece a
aquisição de conhecimentos, promovendo a interligação entre a teoria e a prática, a escola e a
realidade. Oliveira (2008, p.13), apresenta a consideração de Nespor (2000) sobre as visitas de
estudo:
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Existem três passos a serem seguidas na visita de estudo segundo o manual de ciências sociais da
UP:
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A preparação;
A realização;
A exploração/avaliação.
2.1.1. Preparação
Recomenda-se que a visita de estudo sejam realizadas for a das horas de aulas, ocupando dessa
forma um período do dia ou todo o dia.
As visitas de estudo podem ser realizadas com diversos objectivos:
Segundo o Manual de didáctica de ciências sociais (s/d, p.127) Os objectivos devem ser
definidos tendo em conta o grau de ensino; o nível etário; os interesses e possibilidades dos
alunos; o momento do processo de aprendizagem em que a visita se insere e ainda o carácter da
própria visita. Assim, em condições ideais, uma visita de estudo permitirá ao aluno atingir os
seguintes objectivos de carácter geral (conhecimentos, capacidades e valores).
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Após a definição dos objectivos, é necessário que se defina o locar da visita do estudo, mais para
atal há uma necessidade do professor conhecer o local onde vai levar os alunos, o local de estudo
deve ser aquele que vai ao encontro do que está a ser estudado, em seguida deve reunir todas as
informações possíveis sobre o assunto a ser tratado para que possa fazer uma escolha consciente
do local que está para levar os alunos.
A marcação da data é uma das etapas da preparação da visita, Uma visita de estudo está, em
princípio, integrada na planificação a médio ou longo prazo do trabalho escolar e, normalmente,
pretende-se que coincida com o momento mais adequado do estudo de determinado tema.
O outra fase da preparação é pensar nos meios matérias, ‘’ e preciso fazer um levantamento
prévio sobre os materiais e meios necessários para execução da visita. Como já havia-se
referenciado as visitas de estudo tem um caráter multidisciplinar, ao se planificar uma visita de
estudo de ciências sociais, a que se envolver outros professores de diferentes disciplinas.
Em sumula, a turma deve ser claramente informada dos objectivos e de todos os outros aspectos
da visita, devendo promover-se a participação activa dos alunos em todo o processo de
preparação.
Na preparação da vida é preciso ter em conta não só os aspectos pedagógicos mas também os
administrativos, pois existe sempre um custo nas visitas.
Para entender qual o melhor tipo de visita a realizar, deve atender-se à definição dos
objectivos pretendidos, bem como à metodologia a implementar, de forma a que esses
objectivos sejam conseguidos
Neste visita de estudo o professor é que toma as rédeas, e no caso de museus, é o guia que toma
as rédeas. O seu carácter expositivo dá aos alunos um papel passivo, fazendo com que seja
difícil mantê-los atentos e mobilizados para o que está a ser dito e mostrado. Mesmo que esta
visita tenha sido apenas para ilustrar um tema já leccionado, este tipo de visita, do ponto de vista
didáctico, tem resultados muito pobres, uma vez que ao aluno não é solicitada a sua participação.
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Este tipo de exposição deve ser temporalmente curto e não conter informação a mais, de forma a
que não haja dispersão da atenção dos alunos.
Quando se trata de uma visita de descoberta, os alunos têm um papel activo, já que
têm na sua posse um guião que os orienta, com fichas com informação, e são os próprios
alunos que desenvolvem e exploram o local a visitar. Este tipo de visita, devido ao carácter
activo que o aluno tem, é deveras motivadora. Aos professores é atribuído um papel de
acompanhamento dos alunos, embora estando sempre disponíveis para tirar dúvidas, dar
esclarecimentos, fornecer informações complementares e colocar questões pertinentes, de
forma a que os alunos se sintam estimulados a observar e a registar tudo o que acharem
interessante. Neste tipo de visitas, são favorecidos todos os tipos de comunicação entre os
participantes, sejam eles alunos, professores, guias ou outros, bem como a interligação do
trabalho ao aspecto lúdico de uma saída da escola
Conforme Oliveira (2008, p.35) refere, a última fase de uma visita de estudo, após a preparação,
organização e realização da mesma, deve corresponder a “uma pós visita onde se procede à
averiguação do cumprimento dos objectivos e das expectativas definidos (Andersonet al, 2006;
Lakin, 2006; Freitas, 2000; Allard et al, 1994)”.
Segundo o manual de didáctica de ciências sociais, (s,d, p. 135) Para muitos professores, uma
visita de estudo termina no momento em que se abandona o local visitado. Nada mais falso. É
preciso consolidar os conhecimentos adquiridos, fazer o balanço da visita e o ideal seria fazê-lo
logo depois da visita. Esse balanço é chamado de avaliação de visita, de modo que se mensure o
grau do cumprimento dos objectivos.
Como qualquer acto pedagógico, também a visita de estudo deve ser avaliada nos seus
resultados. Este processo deve ser colectivamente considerado, identificando os aspectos
negativos e positivos.
Oliveira (2008, p.34) apresenta os factores destacados por Millar et al (1999) como fundamentais
para a averiguação do grau de aprendizagem atingido com a realização da visita de estudo, onde,
entre outros, “o interesse manifestado pela questão a ser estudada, a conexão entre vários pontos
de vista, questões organizacionais, tais como a importância da tarefa a realizar para alcançar o
sucesso no desempenho escolar”, devem ser referidos.
2.2. Dramatização
A dramatização na escola tem como finalidade buscar a participação, o estimulo, convívio social,
além do crescimento cultural e da linguagem oral e corporal. Esse tipo de atividade pode ser
usada em todas as etapas do ensino e disciplinas curriculares. Na maioria dos casos geram bons e
satisfatórios resultados, desde que tenha um bom acompanhamento.
Na disciplina de ciências sociais, existem vários temas que podem ser dramatizados, como por
exemplo, a negociação entre compradores e vendedores de escravos, e a própria intervenção do
escravo no sentido repudio a tal negócio, pode ser também dramatizada a proclamação da
independência nacional, o processo de libertação de Moçambique, situação de cheias e vários
outros aspectos.
2.3. Palestra
A palestra é uma exposição dum tema ou duma experiência humana feita por uma pessoa
convidada pela instituição de formação. por exemplo, na aula de ciências sociais cujo o tema
quer se falar do inico da guerra contra a colonização, pode-se convidar o general Chipande para
trazer a sua experiência de como foi dar o primeiro tiro, para aquilo que foi o início da luta
contra a libertação do país.
Segundo o manual de didáctica de ciências sociais (s/d, p. 141) O convidado faz uma exposição
que pode ser seguida de um debate com os alunos, onde se esclarecem dúvidas, se questionam as
ideias e as experiências narradas.
Tanto a selecção da pessoa convidada como o assunto a focar, devem ser bem pensados.
Conclusão
Findo o trabalho pode-se dizer que a visita de estudo tem os seguintes benéficos:
No que tange a dramatização pode-se dizer que ela tem o benefício de poder colocar o aluno a
incorporar certo personagem e por vezes a suas emoções, isso faz com que o aluno entre com
emoções num determinado tema.
No que tange a palestra, pode-se dizer que é benéfica e de extrema importância, pois por vezes
permite conhecermos detalhes que o convidado conta que não estão nos livros ou outros escritos,
principalmente quando se trata de um convidado que esteve presente na hora dos factos, como se
referenciou no texto.
Bibliografia