ARTIGO 1 Politica Retorica e Imaginacao
ARTIGO 1 Politica Retorica e Imaginacao
ARTIGO 1 Politica Retorica e Imaginacao
1-251 maio/2006
MISSÃO
VALORES
Respeito
Comprometimento
Transparência
Responsabilidade social
CIÊNCIA & CONHECIMENTO
Publicação semestral da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e do Faculdade de
Educação Tecnológica Estácio de Sá de Belo Horizonte.
Ano 2, n. 6, novembro de 2005
Diretor Geral Conselho Editorial
Antônio Jorge Fernandes
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Carlos Henrique Diniz
Diretor Acadêmico Cláudio Gontijo
José Otávio Aguiar
Rúbio de Andrade Luciana de Oliveira
Luciano Oliveira Martim Júnior
Luiz Carlos Sizenando Silva
Diretor Administrativo-Financeiro Maria Lúcia Ferreira
Estevão Rocha Fiúza Mauro Santos Ferreira
Paulo Eduardo Rocha Brant
Paulo Vitor de Lara Resende
Coordenadores de Curso Rúbio Andrade
Adriano Mendonça Joaquim;
Consultores neste número
Rita de Cássia Prates Guimarães; Carlos Carlos Magno Ribeiro, Daniel Sellos Durante, Fátima
Henrique Vasconcellos Diniz; André Everton Aurélia Barbosa Baracho Macaroun, Hila Bernadete
Silva Rodrigues, José Alfredo Baracho Júnior, José
de Freitas; Isabel Montandon Soares; José Antônio do Amaral, José Pereira da Silva Júnior,
Alfredo Baracho Júnior; Letícia Alves Lins; Lauro Wanderley Meller, Luciana de Oliveira, Maria
Lúcia Ferreira, Paulo Emílio Silva Vaz, Rita de Cássia
Luiz Carlos Sizenando Silva; Margarida Prates Guimarães, Rita de Cássia Ribeiro, Roberta
Maria Drummond Câmara; Carlos Alberto Oliveira de Carvalho, Rodrigo Fonseca e Rodrigues e
Rosana de Figueiredo Ângelo Alves.
Santos; Matilde Meire Miranda Cadete; Paulo
Emílio Silva Vaz; Paulo Antônio Peixoto Normalização e Ficha Catalográfica
Queiroga; Rita de Cássia Ribeiro. Cláudia Tenaglia Mariani Souza
Paula Souza da Silva
Tiragem
1.000 exemplares
ISSN 1806-194X
Semestral
Apresentação
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira ............................................................................................7
Editorial.............................................................................................................................................9
ARTIGOS
Espaços Heterogêneos: um olhar sobre Guimarães Rosa e a era JK
Roniere Menezes ....................................................................................................................11
Lineamentos Teóricos do Conceito de Prova no Processo Penal
Bruno César Gonçalves da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Política, Retórica e Imaginação Social em Tucídides - Ensaio sobre o controle do imaginário
por meio das figuras retóricas no Diálogo de Melos
Daniel Barbosa dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Provas ilicitamente obtidas e o Juízo de Adequabilidade à luz do caso concreto
Luciana das Graças dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
O Turismo Mundial, Evolução e Estratégias: o caso de Portugal
António Jorge Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Um Universo Musical bem Bachiano: Diversidade Cultural e Diálogos Musicais nas Bachianas
Brasileiras de Heitor Villa-Lobos (1930-1945)
Loque Arcanjo Jr. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
O Homem e o Meio Natural nas Minas Gerais durante o Período Colonial
Leandro Pena Catão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
A Imagem do Profissional de RH no Interior da Empresa
Ivan Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
As Raízes do Futebol na Capital Mineira
Marilita Aparecida Arantes Rodrigues . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Sistematização da Constituição do Estado de Minas Gerais: pesquisa realizada com apoio do
Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte
Fátima Aurélia Baracho Macaroun, Denise de Carvalho Falcão,
Leonardo Goulart Pimenta e alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
Prevalência de Verminoses Gastrintestinais em crianças do Município de Catuji - MG
Zenon Rodríguez Batista e Bráulio R.G. M. Couto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
Diagnóstico da Oferta de Serviços de Lazer nos Hotéis da região Central de
Belo Horizonte - MG
Hilton Fabiano Boaventura Serejo, Daniel Braga Hübner e José Otávio Aguiar . . . . . . . . . 227
APRESENTAÇÃO
Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, no cumprimento de sua missão de promover
Acostumados com a leitura da Revista Ciência e Conhecimento, pela variedade dos temas
analisados com profundidade científica e colocados à discussão pelos seus autores, os caros
leitores, cujo nível intelectual é um privilégio de poucos, vão verificar que esta nova edição traz
valiosas contribuições ao desenvolvimento dos estudos e pesquisas na área das ciências
sociais aplicadas.
Outra característica desta edição reside na variedade dos temas abordados, tais como a análise
dos caminhos percorridos por Guimarães Rosa e Juscelino Kubitschek, o conceito de prova no
processo penal, a retórica de Tucídides, a obtenção de provas por meios ilícitos, a evolução do
turismo mundial, o diálogo musical nas bachianas de Vila Lobos, o meio natural do homem na
Minas Colonial, a imagem do profissional de RH na empresa, raízes do futebol em Minas,
pesquisa sobre a sistematização da Constituição do Estado de Minas Gerais, estudo de
incidência de verminoses no interior e, finalmente, o diagnóstico da oferta de serviços e lazer
nos hotéis de BH.
Escusado seria ressaltar o aspecto fundamental da orientação editorial da Revista, qual seja a
total e completa liberdade que o autor ou autores das colaborações sempre têm para
manifestar livremente seu pensamento, analisar os temas colocados à discussão e apresentar
conclusões.
Em nome da direção da Faculdade, apresentamos aos autores os nossos aplausos por mais
esta contribuição ao desenvolvimento dos estudos e pesquisas nesta área específica de grande
importância para a evolução do conhecimento humano.
Conselho Editorial
Roniere Menezes*
REFERÊNCIAS
BENJAMIM, Walter. A tarefa do tradutor. BARCK, Karlheinz (trad.). Rio
de Janeiro: UERJ, 1992.
BENJAMIM, Walter. Desempacotando minha biblioteca. Rua de mão única
– obras escolhidas II. Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
BENJAMIM, Walter. Sobre o conceito da História. Rua de mão única - obras
escolhidas, v. 1. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BOJUNGA, Cláudio. JK, o artista do impossível. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.
BORGES, Jorge Luís. Obras completas (4 volumes). Rio de Janeiro: Globo,
1999.
DERRIDA, Jacques. Torres de Babel. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
FANTINI, Marli. Guimarães Rosa: fronteiras, margens, passagens. Cotia, SP:
Ateliê Editorial; São Paulo: Editora SENAC, 2003.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Trad. Salma Tannus. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
GORELIK, Adrián. “O moderno em debate: cidade, modernidade,
modernização”. In: MELO MIRANDA, Wander (Org.). Narrativas da
modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
MACIEL, Maria Esther. A memória das coisas: ensaios de literatura, cinema
e artes plásticas. Rio de Janeiro: Lamparina, 2004.
MORAES, Vinícius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2004.
ROSA, João Guimarães. Noites do sertão. 8ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Nova
Fronteira, 1984.
1. COLOCAÇÃO DO PROBLEMA
REFERÊNCIAS
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bibliográfica. In: MANZINI, Vicenzo. Tratado de derecho procesal penal. Trad.
Santiago Sentís Melendo e Mariano Ayerra Redín. Buenos Aires: El Foro,
1996, v. I.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). In:
Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2004.
CORDERO, Franco. Procedimento penal. Trad. Jorge Guerrero. Santa Fé de
Bogotá: Temis, 2000, v. II.
DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito processual penal. Coimbra: Coimbra, 2004,
v. I.
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atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
FREGADOLLI, Luciana. O direito à intimidade e a prova ilícita. Belo
Horizonte: Del Rey, 1998.
GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel; CINTRA,
Antônio Carlos de Araújo. Teoria geral do processo. 19ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.
HADDAD, Carlos Henrique Borlido. O interrogatório no processo penal. Belo
Horizonte: Del Rey, 2000.
LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria geral do processo – Primeiros estudos. 5. ed.,
rev. e ampl. São Paulo: Thomson-IOB, 2004.
2
Ver: BACZKO, op. cit.
1 – COLOCAÇÃO DO PROBLEMA
Quando o tema é provas obtidas por meios ilícitos, a
discussão se torna bastante polêmica. A doutrina está
longe de chegar a um consenso; nos tribunais, apesar
de algumas teorias virem ganhando força na atualidade,
a questão ainda gera controvérsias. *
Acadêmica do Curso de
Direito da Faculdade
Estácio de Sá de Belo
Horizonte.
6
BARBOSA MOREIRA,
Pois bem, ao tomarmos o referido acórdão à análise,
José Carlos. A Constituição nos deparamos com três indagações que julgamos
e as provas ilicitamente
obtidas, in: Temas de Direito merecer um trabalho cuidadoso (tal sua relevância que
Processual, 6ª série. São
Paulo: Editora Saraiva,
figuraram como objeto de apreciação do Supremo
1997, pág. 109. Tribunal Federal), e, por isso, buscaremos melhor
7
Não descartamos a esclarecê-las tendo por base cada uma das três
importância ou o mérito
das demais correntes exis-
correntes a que nos referimos alhures.
tentes, contudo considera-
mos estas três como que
merecem nossa reflexão, São essas as indagações:
dado, sobretudo, o fato de
que conseguem condensar
bem toda a amplitude do
problema. Para quem se
Em que medida deve ser levada em conta a natureza da
interesse por buscar outras infração para se sustentar a aceitação de provas obtidas
correntes, indicamos a
pesquisa sobre a teoria dos ilicitamente para fins de fundamentar a condenação do
"fruits of the poisonous
tree", a qual, apesar de
acusado? Qual o tratamento adequado da questão em
guardar algumas seme- relação aos acusados por crimes de alta reprovação
lhanças com a segunda
corrente que aqui apresen- social, ou seja, quando se tem em vista a prática de
tamos, possui alguns ele-
mentos que merecem ser
uma conduta tida como de extrema gravidade?
estudados. Para esta cor-
rente tanto as provas ile-
gítimas quanto as ilícitas Tendo em vista este primeiro problema, como fica a
ofendem ao Direito, se
considerado como um todo
questão do princípio da não culpabilidade (ou
sistemático, por isso não princípio da inocência)?
merecem ser acatadas no
processo, nem as que delas
derivam (teoria dos frutos
da árvore envenenada). Que tipo de tratamento deve ser dispensado ao
Teoria de origem norte-
americana que vem
interlocutor insciente, na hipótese de gravações
ganhando espaço no Brasil, telefônicas (não autorizadas) realizadas por um dos
inclusive nos tribunais
superiores a exemplo do interlocutores?
STF - HC 76.641-SP, HC
74.116-SP (e outros).
A esse respeito, indicamos a
5 – AS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS E
O INTERLOCUTOR INSCIENTE
22
Nesse sentido foi também O tratamento não será diverso se a gravação for feita
o voto do Ministro Moreira
Alves in HC 74.678-1/SP:
por terceiro. Nesse caso, já entendeu o STF que “a
"seria uma aberração consi- prova obtida mediante a escuta gravada por terceiro de
derar como violação do
direito à privacidade a gra-
conversa telefônica alheia é considerada ilícita em
vação pela própria vítima, relação ao interlocutor insciente da intromissão
ou por ela autorizada, de
atos criminosos, como
indevida, não importando o conteúdo do diálogo
diálogo com seqüestradores, assim captado” (HC 80949/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
estelionatários e todo tipo
de achacadores. No caso, os
Pertence, DJ 14.12.2001).
impetrantes esquecem que a
conduta do réu apresentou,
antes de tudo, uma intro-
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS: NOSSA
missão ilícita na vida privada PROPOSTA – O JUÍZO DE ADEQUABILIDADE
do ofendido, esta sim mere-
cedora de tutela. Quem se
dispõe a enviar correspon- A necessidade de se atentar para as complexidades do
dência ou telefonar para problema é uma exigência a ser levada em conta, uma
outrem, ameaçando-o ou
extorquindo-o, não pode vez que a interpretação do Direito, por mais aberta que
pretender abrigar-se em
uma obrigação de reserva
seja essa tarefa, se deve concretizar em perfeita
por parte do destinatário, o coerência com o paradigma democrático do Estado de
que significa o absurdo de Direito vigente na atualidade.
qualificar como confidencial
a missiva ou a conversa".
23
Op. Cit. Pag. 131.
1. O TURISMO EM PORTUGAL
4. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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2000.
COOPER, C., FLETCHER, J., WANHILL, S., GILBERT, D. &
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2002.
COSTA, C.M.M. O papel e a posição do sector privado na construção de uma nova
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Seminário Aep, Portugal, 2000.
GOELDNER, Charles R., RITCHIE, J.R., BRENT & MCINTOSH,
Robert W. Turismo: princípios, práticas e filosofias, 8ª edição. São Paulo: Editora
Bookman, 2000.
IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. São Paulo: Pioneira
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LICKOR, Leonard, J. & Jenkins, Carson L. Introdução ao Turismo. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 2000.
MOLINA, Sérgio. O Pós-turismo. São Paulo: Editora Aleph, 2003.
OLIVEIRA, Fernando F. Novas Estratégias para o Turismo e Lazer. Novas
Estratégias para o Turismo, Seminário Aep, Portugal, 2000.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO, Introdução ao Turismo, São
Paulo: Editora ROCA, 2001.
PEARCE, Douglas G. & Butler, Richard W. (orgs). Desenvolvimento em
turismo: temas contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2002.
SWARBROOKE, John. Turismo sustentável: meio ambiente e economia. Vol 2.
São Paulo: Edit. Aleph, 2000.
SWARBROOKE, John & Horner, S. O comportamento do consumidor em
turismo. São Paulo: Edit. Aleph, 2000.
THEOBALD, William F. (organizador) Turismo Global, 2ª edição. São
Paulo: Editora Senac.
YÁZIGI, Eduardo Abdo. Turismo uma esperança condicional. São Paulo:
Global, 1999.
8
Idem
10
Biblioteca MVL/Rio de
Janeiro - 76.147
5
BOXER, Charles R. A
Era um expediente do homem colonial e das Idade de Ouro do Brasil. p. 63.
populações indígenas antes da chegada dos europeus a 6
Idem. p. 107.
estas terras, o hábito de procurar na natureza selvagem
7
BOXER, Charles R. p. 71-
72. ANTONIL, André João.
p. 164-168 e 181-186.
9
Idem. p. 56.
20
Idem. p. 115.
32
Idem, p. 39-41.
35
AHU. Cx. 124 doc. 19.
39
Idem. p. 55.
42
Idem. p. 55.
50
DEAN, Warren. Op. cit.,
p. 140-141; PÁDUA, José
Augusto, Op. cit., p. 91.
Ivan Moreira*
REVISÃO LITERÁRIA
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos indicam que, embora as
empresas pesquisadas possuam modelos de Gestão de
RH atualizados com o cenário econômico atual, os
profissionais de RH dessas empresas ainda necessitam
de ajustes “finos” na forma como desenvolvem seus
trabalhos.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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Paulo: Editora Gente, 2002
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humanos nas organizações. São Paulo: Atlas, 2002.
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Brasília: Sebrae, 1994.
FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de
pessoas – FLEURY, Maria Tereza. As pessoas na organização. São Paulo:
Editora Gente, 2002.
GIL, A. de L. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
SILVA, A. T. Administração e controle. São Paulo: Atlas, 1997
TONELLI, Maria José. Desenvolvimento histórico do RH no Brasil e no mundo;
URICH, David. Os campeões de recursos humanos – São Paulo – Futura -
2003
Abstract: The article approaches the roots of the football in the city
of Belo Horizonte. With the objective of analyzing the sport's
implantation process in the capital of the state, it tries to rescue those
responsible for that process, the awakened interests, its first players,
the first clubs and championships and its acceptance in the city's
society.
XVIII
8
Sua primeira diretoria foi O Minas Gerais de 19 de outubro noticiou a criação de
formada por Francisco
Tiburcio de Oliveira, presi-
um outro clube, o Mineiro Foot-Ball Club (MINAS
dente; Otávio Viana Martins, GERAIS, 1904c, p.7).9 Nesse período, foi criado
secretário; Álvaro Magalhães
Mascarenhas, tesoureiro;
também o Athletico Mineiro Foot-ball Club, que não é o
Francisco Mascarenhas, atual. Victor Serpa, no seu papel de grande educador e
Francisco Rebelo de Paula
Horta e Raul Cruz, comissão
divulgador do futebol na cidade, era também
de sindicância. Os estatutos presidente do Athletico, que posteriormente viria a se
foram organizados por
Francisco Mascarenhas,
chamar Viserpa-foot-ball-club (A EPOCHA, 1905a, p.2).
Pedro Queiroga e Antônio A primeira partida entre esses novos clubes foi
José da Cunha.
realizada entre as equipes do Plínio e do Athletico, no dia
9
Sua diretoria foi assim
constituída: Nicanor
17 de outubro, “resultando o magnífico match num
Noronha; 1o secretário, empate de 0 a 0, o que demonstra o mérito das duas
Mario Linhares; 2o Ricardo
Martins Penna e tesoureiro,
Américo M. Costa.
REFERÊNCIAS
A EPOCHA. Bello Horizonte, 4 set. 1904a, p. 2.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 4 set. 1904b, Fagulhas, p. 2.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 30 out. 1904c, Fagulhas p. 2.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 18 dez. 1904d, p. 1.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 22 jan. 1905a, p. 2.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 29 jan. 1905b, p. 1-2.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 26 fev. 1905c, p. 3.
A EPOCHA. Bello Horizonte, 1 out. 1905d, p. 1.
A FOLHA. Bello Horizonte, 15 jan.1905, p. 4.
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n.22, 1994. (Dossiê Futebol)
ESTADO DE MINAS. Bello Horizonte, 01 jan. 1906a, p. 4.
ESTADO DE MINAS. Bello Horizonte, 22 abr. 1906b, Registro, p. 1.
Professores pesquisadores
Fátima Aurélia Baracho Macaroun**
Denise de Carvalho Falcão***
Leonardo Goulart Pimenta****
Alunos
Alan Silva Faria
José Eustáquio Pimenta dos Santos
Jussara de Freitas Leite Baron
Luciana das Graças dos Santos
Mestre em Teoria do
****
Direito-Professor da Facul-
dade Estácio de Sá de BH
Zenon Rodríguez-Batista**
Bráulio R.G. M. Couto***
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
REFERÊNCIA
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Endereço para correspon- Horizonte, Independente, 2000.
dência: Laboratório de QUIHUI-COSTA, L; VALENCIA, M.E.; CROMPTON, D.W.T.;
Parasitologia, FESBH. Av. PHILLIPS, S.; HAGAN, P.; DIAZ-CARVALHO, S.P.; TRIANA, T.A.
Francisco Sales, 23 – Bairro
Floresta – Belo Hori- Prevalence and intensity of intestinal parasitic infections in relation to
zonte/MG – CEP 30.150- nutritional status in Mexican school children. Trans R Soc Trop Med Hyg, V,
220. Tel.: (31) 3279-7700. 98, p., 653-659, 2004.
Endereço eletrônico:
[email protected]
3
Doutor em História pela
UFMG.
7
SAINT-HILAIRE,
Daí a utilidade da pesquisa realizada, cujos dados e
Auguste de. Viagem às análises apresentamos a seguir.
Províncias do Rio de janeiro e de
Minas Gerais. Belo
Horizonte: Itatiaia, 1989.
TABELA 1
Tempo de existência do Hotel.
8
CASTORIADIS, Corné-
lius. A criação e o social
histórico. In:
CASTORIADIS, Cornélius.
As encruzilhadas do labirinto: os
domínios do homem. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1989.
TABELA 3
TABELA 4
TABELA 6
TABELA 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consultas on-line:
Se a fonte for INTERNET, é obrigatório escrever:
Disponível em:<http//www....>. Acesso em: número do dia,
mês abreviado e ano com quatro dígitos. Se a fonte for e-mail,
tem de constar: mensagem recebida por [email protected]
em 14 nov. 2002.