A Selva de Ferreira de Castro

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A Selva é um romance escrito por Ferreira de Castro 

Foi publicado pela primeira vez em 1930

 A Selva é uma obra baseada na experiência pessoal do escritor

 O protagonista da história Alberto é um jovem que por ser


monárquico é expulso do seu país após a implantação da república e
foge para Belém do Pará, interrompendo os seus estudos.
 Alberto é acolhido pelo irmão de sua mãe, o Tio Macedo.
Após o seu protegido ter ficado sem emprego dois meses
consecutivos, devido às variações no valor do preço da borracha,
Macedo, não querendo assumir o fardo de sustentar o sobrinho,
propôs-lhe que fosse com Balbino, um capataz de Juca Cristão, o
manda-chuva da borracha, para um seringal na selva amazónica.
 O protagonista aceita a sugestão do tio e parte à procura de riqueza. 
 Chegado ao seringal, depois de uma viagem em condições
precárias, num porão fétido de um barco fluvial, em terceira classe,
Alberto depara-se com uma beleza deslumbrante da selva de
seringueiras, onde a sobrevivência de cada espécie obrigava a que
fossem delineados esquemas como, por exemplo, o parasitismo e a
entreajuda. 
 Cedo o jovem monárquico se apercebe que no seringal não será
tratado com privilégio e que o trabalho manual de extração do látex,
a que será inicialmente forçado a fazer, exige mais prática do que
parece de início.
 Também tomará consciência de que os perigos na selva equatorial 2
não se restringem somente a feras, plantas venenosas ou pestes,
mas também às tribos índias locais que ameaçam constantemente e
tiram a vida dos trabalhadores.
 A relação dos desbravadores do seringal com as comunidades
índias, que habitam aquelas áreas, não é pacífica e há um constante
choque de valores entre os colonizadores e os colonizados, atingindo
extremos de violência.
 Quando Alberto passa de seringueiro a gerente da loja de
racionamento, apercebe-se o quanto a vida dos trabalhadores está a
ser vigarizada pelo patrão e estabelece-se uma transformação do
personagem em relação às suas convicções.
 Nesta altura, um apelo de Firmino à ajuda de uma fuga é aceite pelo
protagonista.
 O término desta fuga está na repreensão desmoderada dos foragidos
que são presos e agredidos às ordens do patrão. Esta maneira de
castigar os fugitivos lembra, a um estimado empregado de Juca
Cristão, o período indescritível de escravatura que viveu, culminando
a história, na morte do “dono do seringal”.

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